Flashback escrita por hey_stella_
Notas iniciais do capítulo
Kiseu = Um beijo?
Não demorei tanto, né?
Bem, acho que ficou curtinho, mas porque eu queria que acabasse no 'meio' do capitulo, pra deixar vocês mais curiosos keke
Espero que gostem~
*Baboo: Idiota.
25 de Dezembro de 2011 - 14:39. Praça, Seoul - Coréia do Sul.
– Quantos anos você tinha quando perdeu esse anel?
– Três, eu acho.
Leeteuk riu baixo.
– E você acha que ainda consegue encontrar?
– É meio impossível... né? - Taeyeon abaixou a cabeça triste.
– Onde você perdeu?
– No parque, o Seoul Florest.
– Vamos lá, vou te ajudar a procurar.
– Mesmo?
– Taeyeon perguntou com esperança.
– Sim, vou dar o meu máximo para encontra-lo. – Leeteuk sorriu novamente confortando Taeyeon.
Leeteuk levantou, olhou para a Taeyeon e perguntou:
– Você está melhor agora?
– Estou. - Taeyeon levantou. - Vamos para casa comer?
– Pra minha ou pra sua?
– Pra minha, jantamos na sua casa! Assim tenho uma desculpa pra ficar bastante tempo com você hoje!
– Claro, Tae. Ficarei feliz em jantar com você hoje.
Os dois caminharam devagar até a casa de Taeyeon, sem falar mais nada pelo resto do caminho.
25 de Dezembro de 2011 - 14:48. Rua Banporo, Seoul - Coréia do Sul.
– É estranho, né? - Leeteuk quebrou o silêncio.
– O que é estranho?
– Temos tanto o que conversar em alguns momentos, mas em outros, ficamos em silêncio.
– Talvez seja porque hoje é o primeiro dia em que estamos juntos, de verdade.
– Pela internet eu não sentia minhas mãos suar e meu coração bater tão forte quando falava com você.
– E você se sente assim agora?
– Sim. - Leeteuk respondeu com um tanto de vergonha.
Taeyeon sorriu disfarçadamente, não queria mostrar para Leeteuk que tinha ficado extremamente contente com o que tinha escutado dele.
Taeyeon abriu o portão, fez sinal para que Leeteuk entrasse primeiro, então os dois foram para a cozinha da casa.
– Vamos cozinhar juntos? - Taeyeon propôs.
– Seria ótimo.
Taeyeon pegou os materiais necessários para que pudessem cozinhar, e os dois começaram a fazer uma certa bagunça na cozinha enquanto preparavam o seu almoço.
Quando Taeyeon estava ligando o fogão, Leeteuk se posicionou atras dela e passou um de seus braços pela sua cintura. Taeyeon rapidamente empurrou Leeteuk, com medo.
– Ai, Tae! - Leeteuk reclamou. - Não precisava ser tão violenta.
– Não, Teuk. É só que, estou com medo de algum terremoto ou vento estranho nos machucar de novo.
– Isso não vai mais acontecer! Foram só conhecidência as outras vezes.
– Quer ver?
Leeteuk sorriu e respondeu:
– Sim.
Taeyeon foi em sua direção, segurou o pescoço de Leeteuk e imediatamente o beijou. Nada aconteceu. Taeyeon rompeu o selinho, estranhando.
Leeteuk demorou a abrir os olhos, quando os abriu, olhou para Taeyeon e ambos sorriram, sem entender seus próprios sentimentos.
Alguns segundos se passaram, Taeyeon e Leeteuk sentiram o chão estremecer um pouco.
– EU SABIA! - Taeyeon disse entusiasmada, feliz por estar certa.
O chão começou a tremer com mais força, e mais força, a cada segundo. De repente, o chão se abriu á alguns metros dos dois, formando um buraco um tanto grande na cozinha.
– Mas, mas.... O que...? - Taeyeon dizia inconformada.
Leeteuk não sabia se respondia Taeyeon com alguma mentira, para conforta-la novamente, só conseguia encarar o buraco no chão da cozinha, tentando formar em sua cabeça, alguma lógica para aquilo tudo.
Leeteuk colocou as mãos em sua cabeça, puxando seus próprios cabelos com força.
– Isso só pode ser algum tipo de macumba! Precisamos nos livrar disso, Tae! Vem! - Leeteuk segurou a mão de Taeyeon e a levou para fora da casa, sem nenhuma explicação.
– Teuk! Teuk! Espera. - Taeyeon fez Leeteuk parar de andar.
– O que foi?
– Para onde nós vamos?
– Para a igreja!
– Igreja?
– Sim!
– Ei, Garoto, não sei se você percebeu, mas se abriu um buraco gigante no meio da minha cozinha depois de nos beijarmos! Tem certeza que essa é a hora de ir pra igreja?
– Garoto? Garoto? Não sei se você já percebeu também mas eu devo ser uns 20 centímetros mais alto que você! Não deveria me chamar assim sabendo que eu tenho mesma idade que a sua!
– Para de reclamar da forma que eu te chamo, que bobagem!
– E outra, é justamente pelo buraco enorme que está na sua cozinha que eu estou te levando para a igreja!
– Pra quê?
– Isso deve ser macumba, mal olhado, inveja, sei lá. Mas nada disso acontece por acaso!
Taeyeon encarou Leeteuk com um olhar de reprovação.
– Isso ainda não explica o por que estamos indo para a igreja!
– Você não tem religião não, é? Não tem Deus no coração?
Taeyeon olhou para baixo.
– Eu não frequento a igreja, mas... Ei, quem é você pra me julgar? Algum anjo? E sim, eu tenho Deus no coração!
– Não precisa ficar irritada!
– Baboo*!
– Precisamos procurar ajuda, essas coisas estão piorando a cada vez que nos tocamos. Não sabemos o que pode acontecer da próxima vez!
– Você encontra ajuda na igreja?
– Sim, e tudo sempre se resolve.
– Tá então vamos...
Taeyeon se colocou na frente de Leeteuk para caminharem.
– Ah, e Tae... - Leeteuk a chamou, fazendo-a virar para traz.
– O que foi, Teuk?
– Sobre o beijo... foi a melhor coisa que já me aconteceu.
Taeyeon sorriu como resposta, mas sentia em seu coração, que aquilo também foi a melhor coisa que já lhe aconteceu.
Leeteuk se pôs ao lado de Taeyeon, segurou sua mão, e seguiram para a igreja, apenas refletindo sobre o beijo.
25 de Dezembro de 2011, 15:58, Igreja, Seoul - Coréia do Sul.
Leeteuk entrou primeiro, se ajoelhou na porta da igreja, fez o sinal da cruz e esperou que Taeyeon fizesse o mesmo, mas esta apenas entrou descuidadosamente no local observando a aparência desse.
– Ya! - Leeteuk falou um tanto revoltado.
– Mas... o que foi dessa vez, Leeteuk?
– Me diz, quando vai á casa de alguém, apenas entra sem nem ao menos cumprimenta-la ou pedir licença?
– Não... eu sou educada.
– Não parece ser!
– Por que está me dizendo isso?
– Agora mesmo, você entrou na casa de Deus sem ao menos mostrar um pouco de respeito.
– Mas... Como eu vou cumprimenta-lo, Teuk?
– O sinal da cruz, uma genuflexão ou uma simples referência já mostra respeito.
– Ah, me desculpe então...
Taeyeon saiu da igreja, entrou de novo, fez reverência á cruz e voltou para o lado de Leeteuk.
– Satisfeito?
– Agora sim. - Leeteuk sorriu e voltou a segurar a mão de Taeyeon.
Foram até o altar, Leeteuk ajoelhou e fez sinal para que Taeyeon fizesse o mesmo, então Leeteuk disse:
– Agora que estamos perto de Deus, podemos pedir sua proteção, para que essas coisas estranhas que estão acontecendo não nos faça mal algum.
– Podíamos fazer isso em casa mesmo, sabia?
– Mas podemos aproveitar a ocasião e agradecer por mais um ano de vida. Afinal, hoje é o nosso aniversário e foi ele quem nos concedeu tudo isso!
– Ele quem?
– O Pai!
– Que Pai?
– Sua tonta! O Pai! - Leeteuk apontou para o céu, fazendo Taeyeon entender que era sobre Deus que Leeteuk estava falando.
– Tudo bem, Teuk, vamos rezar então.
Os dois abaixaram a cabeça e começaram a rezar em suas cabeças para que só eles mesmos pudessem ouvir.
''Senhor, sei que não sou tão ligada á você ou á igreja, mas quero pedir para que proteja esse rapaz mararavilhoso que você colocou em minha vida. Por favor, não deixe que essas coisas anormais que estão acontecendo o faça mal. Hoje, percebi que a vida não é feita só de tristezas, pois ele me ensinou a sorrir, e quando ele me beijou... senti vontade de sobreviver apenas para viver ao seu lado...''
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