Snuff - Dramione escrita por Lívia Black


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey, people! Eu sei que vocês me odeiam e que eu demorei muito, mas não pude evitar. Tive simulado a semana inteira. Mas enfim, consegui escrever isso. Não ficou 'aquela' coisa. Tipo, os caps vão ganhar um caráter um tanto dramático daqui pra frente..Quer dizer, é o gênero, mas isso pode mud...OPS, é melhor eu parar de falar aqui, haha. Quero que amem, odeiem, gostem, mas principalmente que deixem reviews. Aaahh, btw, obrigada pelos do último capítulo. Não tive tempo de responder, mas eu os li e amei de paixão *-*
Continuem assim!
Beijos, Lily.



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Capítulo 4. - Last Letter.

Deliver me into my fate -
If I'm alone I cannot hate
I don't deserve to have you...
My smile was taken long ago
If I can change I hope I never know

Às vezes nosso orgulho se apega tanto a uma máscara que ele a recolhe antes mesmo que ela pense em desabar. E foi isso que fez Draco Malfoy cultivar uma expressão neutra, quando tudo que sua alma queria era derrubar lágrimas até o abismo.

Aquela era uma espécie tão diferente de dor. Pior. Inquietantemente pior. Muito mais excruciante e enlouquecedora do que as outras tantas dores que ele já havia sentido. E reduzia seu orgulho a cinzas humilhantemente inúteis.

Mas seu orgulho não perdia uma batalha. Nunca.

Afastou-se, um ou dois metros, imponentemente, e nunca detestou tanto a comiseração quando enxergou um mínimo rastro dela na expressão de Hermione.

-Tsc, tsc, tsc...Que pena, Granger. Porque eu não me arrependo de você. –Ele a enxergou entreabrir os lábios, e levar a mão a eles, e por um momento não conseguiu decifrá-la como sempre fazia. Os olhos dela faiscavam, mas do quê? ...De alguma coisa que ele iria destruir. Isso, com certeza. - Sexo é bom, sob todos os aspectos. Mas nem posso descrever o quanto lamento. Por você, óbvio. Afinal, miseráveis vadias de sangue-sujo a gente acha por aí em qualquer esquina. Caras como eu, bem...aí são outros quinhentos. –Ele abriu um sorriso tão, tão canalha e prepotente que até mesmo um espelho se intimidaria.

-Eu...Eu não sou uma vadia miserável, Malfoy.

-Ah, claro que você não é, Granger! –Ele riu com a hesitação dela em negar, mesmo sabendo, bem no fundo, que estava agindo como um babaca, como sempre fazia quando o feriam de qualquer maneira que fosse, e não havia graça nenhuma naquilo. -Vadias miseráveis são mais gostosas e menos sujas que você. Você é uma vadia miserável e sangue-ruim, tsc. Não é a toa que vai se casar com um pobretão ridículo como o Weasley.

-Eu não sou uma vadia miserável de sangue-ruim, Malfoy! –Ela exclamou, acrescentando, provavelmente ofendida demais para que pudesse hesitar. - E não ouse insultar o Ronald, seu imbecil!! Ele é bem mais do que você jamais chegou a ser nessa sua vida de merda! Não é a toa que você vai se casar com aquela magrela fútil e ignorante. Você nunca me mereceu.

Sim, ele estava a um passo de concordar com ela. Mas seu orgulho jamais se permitiria levar tal tapa.

-Ah, me poupe, Granger. É claro que nunca te mereci. Eu mereço algo bem melhor que uma vadia de sangue-ruim. Seria humilhante demais casar, ou sequer namorar com você. Sabe o que você significa pra mim? –Ele ficou dividido entre amar ou odiar a expressão dela, que não conseguia disfarçar totalmente que estava fazendo-a mal. –Nada. Apenas sexo fácil.  

-O QUÊ?! –Ela avançou para ele, prestes a lhe dar um tapa, mas conseguiu se conter no último segundo, fechando os olhos e respirando com intensidade. Abriu-os em um golpe só. - SEU ESTÚPIDO! VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR ASSIM COMIGO!

-VÁ EMBORA DA MINHA CASA, GRANGER. VOCÊ ESTÁ INFECTANDO DEMAIS O AR QUE EU RESPIRO. SUMA. DESAPAREÇA.  –Ele praticamente cuspiu as palavras nela.

Hermione sorriu, como se achasse pela primeira vez graça em algum fato daquela noite. 

-COM TODO O PRAZER DO MUNDO!!  

-EU TE ODEIO, GRANGER! E VOU TE ODIAR PRA SEMPRE. ESPERO QUE SEJA MUITO FELI...

Mas não deu tempo de Draco Malfoy completar a frase. Hermione Granger já havia desaparatado.

Sim, ela já havia. Suas palavras foram engolidas pelo ar, como se ela nunca tivesse estado ali.

E no fundo, era como se fosse exatamente isso. Só restara ele, o silêncio e uma dose amarga de uísque naquela noite. Naquela sala fria e luxuosa. Ele nunca teve tanta consciência de que o luxo  não valia nada. Nada daquilo valia qualquer coisa.  

E era como seu destino sempre havia ditado para ser.

Ele estava sozinho, e sozinho não podia odiar, e muito menos sorrir.

Não devia ser uma surpresa. Ele sempre esteve sozinho.

E se tivesse um jeito das coisas terem sido diferentes aquela noite...Ele esperava nunca ter de descobrir.

x-x

Os olhos de Hermione Granger transbordavam quando finalmente conseguiu aparatar de volta para seu modesto, mas confortável, apartamento em Londres.

E ela odiava com as profundezas de sua alma senti-los assim.

As lágrimas que haviam começado a correr por suas bochechas eram como uma prova concreta de sua fraqueza múltipla. Eram a encarnação de uma vergonha que ela gostaria de cultivar para sempre dentro de suas covas. Mas tudo havia desmoronado assim que deu sua primeira respiração fora da mansão Malfoy. Elas começaram a escorrer incessantemente. Não adiantava ela passar os dedos pelas pálpebras inchadas e murmurar si mesma : pare, não vale a pena. Não por isso.

Ela simplesmente não conseguia retê-las na córnea.

E não importava que ela estivesse sozinha. Sua própria consciência, além das paredes, conseguia observar e rir de sua decadência. E isso já era mais do que suficiente para ter vontade de se liquefazer e atravessar o chão até o ponto mais cêntrico da terra.

Hermione Granger encostou suas costas esguias na parede de sua sala de estar, e foi deslizando com seu corpo para baixo, até alcançar o chão. Sentiu o frio do piso contra sua pele, mas foi quase que uma dor anestésica.

Pois ela não entendia, mas nada conseguia doer mais do que aquilo. Nenhuma dor fora tão cruel quanto aquela. Era como se simplesmente corroesse tudo que ela era, fora e seria ao mesmo tempo. Como se tudo que ela havia construído fosse menos que nada, e como se os últimos cinco anos da sua vida estivessem escorrendo entre seus dedos como água. Ela não podia conter. Era angustiante.

“Vadia miserável de sangue-ruim”. Era como uma letra de música fixa em sua cabeça, ressoando repetidas vezes sem interrupção. Só que bem pior. A fazia querer morrer, mas ao mesmo tempo, berrar com toda entonação, esfregando na cara dele, que não fazia diferença alguma. Que se arrependia com todas as forças e que sem dúvidas, era o melhor que havia acontecido.

Quando vira a reação dele, teve certeza que estava fazendo o certo. Quando disse que se arrependia, a expressão dele não se alterou em nem um mínimo arquear de sobrancelha. Enquanto ela habitava um beco sem saída interior, refletido em sua voz e em cada gesto seu, onde cada direção que tomava parecia ser torturante e errada, Draco Malfoy sentia-se neutro, com estratégias que, se prejudicassem, prejudicariam somente a ela.

Ele realmente era indiferente a tudo que o cercava.

E Hermione Granger sentiu-se uma hipócrita por acreditar que, após a guerra, após tanto sangue arrancado de veias inocentes, após tanta destruição e mágoa, ele tivesse mudado. Observara-o atentamente naquele último ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Ele mal parecia egocêntrico como ela o conhecera inicialmente. Mal parecia se importar que todos o odiassem. Quando a encontrava em um dos corredores, Draco Malfoy sorria de alguma piada particular, e fazia eventuais comentários potencialmente irritantes, mas ela até se divertia com eles. Ela o sentia diferente do que era antes. E fora essa razão, guiada por outras confusões juvenis, que a fizera simplesmente se entregar ao que seu inconsciente dizia em sua formatura.

Ela realmente considerou, aquele tempo todo, a possibilidade de ele sentir o amor, de alguma forma, nas paredes mais profundas e impenetráveis de seu interior. Não por ela, necessariamente. Bem... na verdade por ela, sim. Era patético pensar assim, mas a esperança é algo incontrolável.

Ela pelo menos o achava capaz de ter sérios sentimentos, de se importar com alguém que não fosse ele mesmo. Mas ela fora ingênua demais com tais ideias. Ele não havia mudado. Ele não mudaria. Não havia como ele mudar. E se houvesse como ele mudar, ele não faria questão de saber. Simples assim.

Seu orgulho lhe afirmava que as coisas foram como ela gostaria que fossem. Mas suas reações, todo seu interior, e sua dor expressa de forma inevitável, provavam que não. Talvez, tudo que ela tivesse esperando era que ele demonstrasse que seu possível arrependimento (possível, porque Hermione Granger não conseguia encontrar a resposta ainda, para saber se tal arrependimento realmente existia) o havia angustiado. Esperava que ele estivesse triste de uma forma que o fizesse apenas a olhar dentro dos olhos para dizer que a amava. Que se comprometeria a converter toda a sujeira, que ela encontrava ao tomar a ciência da palavra pecado, em algo puro, sincero, e verdadeiro. Que ele também se arrependia, mas não de ter sido seu homem, e sim de nunca ter se predisposto a admitir isso.  Que por ela, largaria de sua noiva, e a faria largar de seu noivo, para que assumissem de vez aquele caso, que jamais fora só um caso. E assim os futuros cônjuges, seriam eles mesmos.

E pela primeira vez, Hermione teve uma certeza em relação à o que sentia por Draco Malfoy: se ele fizesse isso, ela não hesitaria em dizer que “sim”.

Mas esperar que ele fizesse isso, era o mesmo que acreditar em contos de fadas. Na verdade, ela poderia esperar por um milhão de anos, e mesmo assim, não teria mudado nada. Nem em uma centelha. E era por isso que doía tanto.

-Alô?

Finalmente, algo, naquela noite, fora sinônimo de reconforto para Hermione Granger. Ouvir a voz de Harry Potter através do aparelho de celular, que só eles dois adquiriram do mundo trouxa, anestesiara seu coração como dois quilos de morfina.

-Harry?

Houve uma pequena pausa do outro lado da linha.

-Hermione?! Aconteceu alguma coisa?...

Harry Potter e Hermione Granger eram amigos desde os onze anos de idade. Haviam se conhecido quando ambos estavam indo rumo à seu primeiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, num compartimento de trem, que Hermione invadiu a procura do sapo de Neville Longbottom. Fora lá que conhecera Rony Weasley também. Naquela época, ela jamais imaginaria o que ele viria ser em um futuro não tão distante assim. E desde então, eles eram amigos. Ela e Harry. Desde a primeira troca de cumprimentos. Desde o primeiro feitiço. Havia demorado algum tempo para que confiassem um no outro, mas quando aconteceu, essa confiança não se deixou perder em um único segundo de todos aqueles anos.

 E eles se conheciam tão imensamente bem, que não era preciso estarem lado a lado para Harry saber que algo de ruim havia acontecido.

-Aconteceu. – Não havia porque Hermione mentir. Ela sabia que poderia contar tudo a Harry. E não haveria porque ligar para ele, se não fosse confessar com sinceridade o que sentia. – Será que você pode vir aqui no apartamento, um pouco? Se Ginny, não se importar, é claro.

Ginny Weasley, era bem ciumenta em relação a Harry Potter. Não gostava de ficar longe dele, nem mesmo em casos extremos. Era quase uma espécie de trauma. Porém, ao ouvir a voz de choro de Hermione Granger mais uma vez, Harry não hesitou nem um segundo antes de dizer:

-Em dois minutos estou aí.

E desligou.

[ Dois minutos depois ]

-Herms?

Harry tomara a liberdade de aparatar dentro da sala de estar do apartamento de Hermione. Sabia que ela não se importaria por isso, principalmente por ter sido ela quem o convocara. Mas quando a chamou, ninguém respondeu. Só encontrou-a segundos depois, encolhida no chão, encostada na parede, e com o rosto pálido e triste, manchado de lágrimas.

-Ah, por Merlin, Hermione, o que aconteceu?

Direcionou-se para ela, correndo, e não viu problemas em se ajoelhar no chão para ficarem da mesma altura, e para poder, sem pedir permissão, pegar sua mão, que antes tinha punhos cerrados.

A castanha oscilou um pouco antes de olhar para as íris esverdeadas do melhor amigo. De fato, ela confiava nele, e se sentia melhor na presença dele, com o toque de seus dedos, mas isso ainda não tornava as coisas fáceis de se encarar.

Teve que respirar fundo duas vezes antes de elaborar uma resposta, que fosse, no mínimo, decente.

-Fiz o que você pediu para eu fazer.

Ela declarou depois de minutos de silêncio. Harry franziu o cenho. Não tinha a menor ideia do que ela estava falando. Hermione percebeu, e tossiu antes de completar o que tinha deixado implícito na frase.

-Terminei as coisas com o Malfoy.

O moreno abriu os lábios, que ficaram secos com a repentina compreensão, e de repente, ficou tão chateado que teve vontade de desaparecer dali.

Aparentemente, Hermione estava muito mal. Ele nunca a vira tão triste – talvez só quando Rony partira, quando caçavam Horcruxes, há muito tempo atrás- e havia alguma coisa no que ela havia dito que praticamente deixava oculto que aquilo era sua culpa. O sobrenome “ Malfoy” havia lhe causado um espasmo muito ruim e confuso. Hermione não deveria em hipótese alguma estar assim por causa de alguém como Malfoy. Era contraditório.

-E toda essa sua tristeza se reflete por isso? –Harry inquiriu, pasmo, tendo dúvidas sobre o que deveria dizer ou perguntar, deixando apenas agir por seus instintos. –Espera aí, Hermione. Você amava aquele cara?

Ele observou a castanha fechar os olhos por alguns segundos, como se as palavras dele fossem alfinetes a espetando, e ao mesmo tempo aproveitando para refletir. As lágrimas dela não escorriam mais, porém era evidente a angústia em cada partícula de seu ser.

-Eu...Eu não sei, Harry.  –Hermione fungou. –Ele é só um...um idiota. Nós só temos...Tínhamos, um caso desprezível. Um erro.

-Sim. Então por que toda essa angústia de você ter finalmente colocado um ponto final nesse erro, Herms? –Harry ponderou se não estava dizendo as coisas erradas, mas no fundo suas perguntas tentavam compreender um pouco as aflições da melhor amiga. Mesmo odiando o que ela havia feito com Rony, e achando que ela devia estar soltando fogos de artíficio de alegria por ter consertado, se ela estava daquele jeito, algo estava errado. E ele detestava mais do que qualquer coisa, vê-la assim, tão triste. Secou com o polegar uma de suas bochechas.

-Também não sei, Harry. Você é o meu melhor amigo. Eu confio em você mais do que todas as pessoas no mundo. Eu lhe diria se soubesse porque estou assim agora que acabei de terminar com um canalha inútil o que nunca deveria ter começado. Mas eu simplesmente não sei!!! – Ela exclamou, inconformada consigo mesma, e encarando Harry com toda intensidade. – Nunca houve nada de romântico entre nós. Você sabe, era apenas...um erro. Uma necessidade idiota.

-Eu entendo. –Hermione não precisava se constranger e dar mais detalhes para Harry entender que, até mesmo ela, conseguira cair na rede de tentações. Era óbvio que o que tinha com quem fora um de seus piores inimigos, era somente sexo. Por mais repulsiva que lhe era a ideia, ele conseguia assimilá-la. Só havia um detalhe que não se encaixava, realmente, que era a tristeza da castanha. Não se encaixava em lugar algum daquilo. – Talvez você devesse ver Ron. Talvez essa tristeza seja culpa. Mas agora não há mais motivos para você se sentir culpada. Terminou com o Malfoy de uma vez, não é?

x-x

-Sim. –Ela sabia, com todas as fibras de seu ser, que dessa vez, não havia mais volta. Simplesmente não havia. E também, não deveria ter.

-Então. Apenas esqueça o que aconteceu antes. Daqui algumas semanas, você vai se casar com quem você realmente ama. Você fez o certo, Hermione. – Algo no interior dela berrava a palavra “Será?” para as palavras de Harry, mas ela estava sentindo-se um pouco menos pior por alguém estar dizendo que ela havia escolhido o que era certo de verdade, e isso a impedia de protestar em qualquer coisa. –Vá ver Ron. Ele está tão feliz com vocês dois. A felicidade dele parece um vírus de tão contagiante. Vá sentir essa felicidade com seu futuro marido. Isso é algo que você jamais poderia ter com o Malfoy. Apenas esqueça esse imbecil.

Do jeito que Harry falava, parecia ser tão fácil.

Hermione assentiu duas vezes com a cabeça, e abraçou, fraternalmente, de lado, o melhor amigo, encostando a cabeça no peito dele. Harry fez carinho em seus cabelos.

Ela nunca esteve tão contente por ele estar presente ali, sempre que ela precisava. Isso a fez refletir que nunca estaria sozinha, em nenhuma circunstância.

Diferente dele.

Seu interior sabia que não era assim tão simples esquecer. Cinco anos não eram tão apagáveis quando um rascunho para a borracha, e ela sabia que aquela noite entre perdas e conquistas, ficaria marcada para sempre em seu passado.

Mas era só isso que vinha a ser. Somente passado. E a partir de agora, ela estava se encaminhando para o futuro. Um futuro no qual, ela tinha certeza: não haveria motivos para se arrepender.

Duas horas mais tarde, quando Harry já partira, e ela ficara admirando as estrelas pela janela, pensando nas últimas horas do dia, esboçou o que seria sua última carta endereçada para Draco Malfoy. Tinha pouco menos de oito linhas. E era tão seca quanto um deserto.

Eu posso ser até uma vadia miserável de sangue-ruim, como você mesmo disse hoje, Malfoy. Afinal, eu cometi erros. Mas sabe qual é a melhor? Eu não me importo, pois acabo de consertá-los. Eu tenho um casamento e um marido perfeito, que me ama de verdade, pela frente. Enquanto você...Você sempre será essa merda, Malfoy. E é triste que você não consiga nem tomar consciência disso. Preste atenção, mas preste atenção mesmo, pois este é nosso último contato.

Até nunca mais.

Ass: Hermione Jean Granger.


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