A Viagem Da Peregrina escrita por Kirios Alexias


Capítulo 4
Capítulo 4




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Capitulo quatro.

A Carta.

– Mas que carta é essa? – pensou Elena, andando lentamente para a cozinha.

– O que é isso garota? – perguntou tio Leonard, apontando uma enorme colher cheia de doce de leite.

– é uma carta para mim! – respondeu Elena, amostrando a carta com um brasão muito elegante, as figuras eram fantásticas; um cavalo; águia; um dragão, um golfinho e uma grande serpente foliada a ouro. Assim que tio Leonard olhou direito para a carta, tomou um tremendo susto que fez engolir um grande pedaço de doce.

– Me de isso garota! – gritou tio Leonard, tentando pegar a carta das mãos de Elena.

– Não. É minha! – respondeu Elena, correndo para o seu quarto.

– Me de isso agora! – ordenou tio Leonard, esmurrando a porta.

Elena aproveitou a oportunidade e abriu a carta. Um grande clarão se formou e do alem surgiu uma mulher muito baixa e muito bonita.

– Good morning girl...

– Mas o que é isso e quem é a senhora? – assustou Elena, correndo para a porta.

– Mas que meleca está porcaria está em inglês!

– Quem é você? E como você chegou até aqui? – perguntou Elena, ameaçando a estranha mulher com uma vassoura nas mãos. – Fala logo, pois se não eu vou te machucar.

– Caçamba! Você nem entrou na escola de magia e já que aprender a voar? – falou a mulher, entregando uma pequena carta para Elena, que se tremia de medo.

“Srta. Martins.

“A senhorita foi inscrita e aprovada para cursa a escola mundial de magia de Hésperon. Você deverá comparecer até o dia 22/3/1994, Esperamos por você.”

– Elena o que está acontecendo dentro deste quarto? – berrou tio Leonard, atrás da porta.

– Me desculpe pelo susto, meu nome é Maria Gebbon e sou professora da Escola Mundial de Magia de Hésperon.

– E onde fica essa escola?

– Fica em Eternia, perto das águas quentes de Aguariandey. – falou Maria, amostrando um enorme folheto com o mesmo brasão da carta.

– Mas para que tudo isso?

– Elena você é uma bruxa! – falou Maria, com a maior naturalidade do mundo.

E um barulho fez com que Elena se assustasse, finalmente tio Leonard conseguiu arrombar a porta do quarto e para a sua surpresa tomou um baita de um susto assim que viu Maria.

– Saia da minha casa agora! – gritou tio Leonard, apontando para Maria.

– Tire esse seu dedo fedorento do meu rosto, seu trevoso imundo.

– ESPERA! – gritou Elena, encarando Maria.

– O que foi querida?

– Isso deve ser um engano eu não posso ser bruxa, eu não sou má, não tenho verruga no nariz e nem tenho um gato preto em casa!

– Valeu pela parte que me toca! – falou Maria, fazendo um delicado sinal de positividade com a mão.

– Me desculpe, mas isso é muito confuso!

– Olhe eu ordeno que pare com essa conversa! – gritou tio Leonard, com as suas bochechas vermelhas, estava com cara de que estava prestes a explodir.

– Cale essa boca Barretto! – gritou Maria, fazendo com que tio Leonard se sentasse na cama de Elena.

– Olhe a sua família inteira era de descendência bruxa, mas os seus pais foram assassinados por um bruxo das trevas, eu não gosto de dizer o seu nome e te dou essa dica de não o chamar pelo nome chame-o apenas de Synistro.

– foram assassinados? – perguntou Elena.

– sim!

– você mentiu me disseram que os meus pais morreram num acidente de carro na Av. Brasil.

– o que? – se assustou – um acidente matou os seus pais? – gritou Maria – que pecado que monstruosidade.

– eu tinha que dizer alguma coisa para ela – disse tio Leonard.

– esqueça, eu continuarei a contar o que realmente aconteceu...

“Numa noite muito tempestuosa, Synistro, descobriu um terrível segredo dos guardiões e tentou trair a confiança de Mangels, o senhor do tempo. Obcecado pelo poder, Synistro começou a convocar vários bruxos e seres das trevas, assim provocando um verdadeiro terror nos quatro mundos: Eternia, Aguariandey, Solaria e a Ilha Negra. Nunca nenhum bruxo ficou tão mal, quanto Synistro. Mas ele ainda queria mais, só que ele olhou para uma coisa que ele nunca teve. O poder dos elementares. Poder que só uma criança obtivera. Que é você!”

Elena se tremeu um pouco, mas ninguém conseguiu notar.

“Desprezando a vida, Synistro foi até a sua casa com vários seguidores, mas algo aconteceu. Ele havia sumido e só tinha uma pessoa viva naquela casa, que era você! Mas o que muitos se perguntam até hoje é por que ele não te matou, e por que um bruxo tão poderoso sumiu tão misteriosamente assim.”

– Mas ele morreu? – perguntou Elena, agora muito esbranquiçada.

– Em minha opinião acredito que não. Eu acho que ele ainda deve está vivo, cansado demais para continuar, esperando um momento certo para retornar...

– Então agora você já pode ir embora! – ordenou tio Leonard, levantando a mão para Maria.

– Seu trevoso fedorento! – gritou Maria, e um pequeno graveto, amarronzado surgiu em sua mão. E com um leve giro Maria fez aparecer duas orelhas de burro em tio Leonard.

– Socorro! – gritou tio Leonard, saindo correndo em direção ao espelho.

– Você vem para a escola comigo ou prefere ficar aqui? – perguntou Maria, apontando para as orelhas de tio Leonard.

Elena rapidamente pegou o seu casaco vermelho, que estava em cima da cama e segurou a mão de Maria com tanta força, que os dedos chegavam a estalar. Ela fechou os olhos, então não sentiu os seus pés mais no chão, agora ela estava parada enfrente a um hotel bem surrado e aos pedaços.

– Bom aqui é Eternia? – perguntou Elena, que sem querer soltou um pequeno riso ao ver um morador de rua entrar no hotel.

– Não. Vejo que o prof. Tyler Smallwood já vai para a escola também!

– Eu não acredito! – zombou Elena, balançando a cabeça.

Os olhos de Elena quase se explodiram quando ela entrou pela porta do hotel. O estabelecimento era gigantesco por dentro. Gaivotas de papel sobrevoavam todo hotel sem mesmo precisar se arremedas por mãos humanas. Coelhos, gatos, cachorros e muitas aves estavam espalhados por todo o estabelecimento. Varias senhoras e senhores andavam pelas escadas que dançavam em todo o hotel, iam da esquerda para direita, de cima para baixo. Em todos os sentidos.

– Bom aqui é o gabinete do prefeito! – falou Maria, apontando para uma cabine no alto do teto.

– E como agente chega lá? – perguntou Elena, completamente espantada.

– Bem só conheço um jeito voando! Mas hoje não vamos lá, hoje vamos para o centro de Pactuam a cidade dos seres mágicos.

– Maria Gebbon, é um prazer encontrá-la aqui tão cedo – disse um homem, alto e de expressão severa.

– estou levando a Srta. Martins para fazer as compras.

Ele se espantou. Foi assim com todas as pessoas que passavam pelo local e escutaram aquele nome.

– meu deus ela está viva – disse uma mulher, se aproximando de Elena, que corou.

– Maria, você sabe se o prof. Apolo já está na escola? – perguntou outro homem, se aproximando de Elena com um olhar desdenhoso (ele não encarava Elena nos olhos, parecia que nem a notara ali).

– sim prof. Marcio De Genaro. O professor Apolo já está na escola aprontando tudo.

Elena estava surpresa com aquele hotel mágico. Maria se aproximou de um gigantesco espelho e retirou um anel de seu casaquinho amarelo.

– Elena, eu quero ensinar uma coisa para você!

– o que?

– os espelhos são portais, podem ser para o passado ou para o futuro. Mas existem alguns espelhos como esses que nos leva para outros mundos.

– os da minha casa, fazem isto?

– não, pelo contrario, eles são um portal para outra dimensão. Aquela imagem que você vê no seu espelho é o seu anti eu, querendo entrar em seu mundo.

– isso é muito legal...

– se prepare Elena, pois vamos para Pactuam.


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