Secret Love escrita por grazidiasss


Capítulo 11
OLHOS DE RESACA




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 Segurei-me no pedestal ao lado da lareira, o fogo nos olhos de Damon ardia em mim enquanto suas palavras — falsas ou sinceras, isso era difícil de perceber —, eu havia escutado bem? Ele havia dito que todas as garotas qual beijara o fazia lembrar-se de mim? Damon continuou olhando-me profundamente, enquanto devagar eu senti seu rosto se inclinando em minha direção. Não resisti, apenas continuei o olhando. Então ele parou a minha frente, imóvel, o rosto relaxado e inabalável.

    Damon puxou-me pelas mãos e me levantou até que fiquei a sua altura.

    — Vamos? A chuva já se foi — ele disse, então me deu as costas e saiu andando.

    Damon tirou a moto da varanda, a chuva era fina, mas o céu escurecido ainda demostrava chuva. Sentei na moto e relaxei a medida que Damon seguia calmamente sem conversar. Na verdade não era nada fácil. Eu sentia algo por Damon, eu podia ver quando o olhava, parecia que algo que me faltava havia chegado. No entanto quando estou com Stefan... sinto como se não houvesse nada a procurar. Como se tudo estivesse ali.

    Foi exatamente o que senti quando Damon parou a moto em meio a todos. Haviam algumas pessoas que eu desconhecia, mas a maioria deveria ser só um pouco mais velhas do que eu. Todos ouviam Stefan tocar o violão ao redor de uma fogueira. Ele olhou para mim com uma raiva completamente escondida, mas foi um olhar quente, um olhar que transmitiu a mim uma bomba de fogo que se espalhou por todo meu corpo. Eu queria puxa-lo dali, beija-lo, ter ele só para mim.

    Porém Damon me segurou pelos braços e me levou até ele, Stefan parou de tocar e todos vaiaram.

    — Aqui está a mercadoria — disse, então me deu as costas e foi se juntar as outras pessoas.

    Agradeci mentalmente por Stefan o ignorar, e vir me dar um abraço.

    — Está tudo bem?

    — Sim.

    — Parece estar gripada, sua voz está...

    — Sufocada?

    — Isso...

    — Estou evitando falar desde cinco horas atrás.

    — Ele a machucou?

    — Estou bem.

    — Não parece bem, Elena.

    — Apenas... quero passar mais tempo com você. — ele sorriu e me deu leves beijinhos ao lado da boca. — leve-me para outro lugar depois daqui, por favor?

    — Seu desejo é uma ordem. — ele segurou minha mãe, quando voltamos a atenção as pessoas na fogueira era Damon quem tocava.

    — Não sabia que ele tocava.

    — É.... — Stefan sentou na areia, e me colocou entre suas pernas. — Tinhamos uma banda no passado.

     Olhei estranhamente para Stefan, eles só faltavam se engolir, como podiam ter tido uma banda juntos?

      — É uma historia complicada — disse ele.

      — Não sei quase nada sobre você.

      — Posso contar outro dia? — ele me apertou e eu assenti, era tão bom estar ali com ele que simplesmente relevei.

      Foi um tempo depois que notei Rebekah. Ela me fuzilava  com os olhos e então continuou no seu lugar, notei o quanto as pessoas pareciam agitadas.

    — Faltam uma semana para o Valentine's Festival... — sussurrou Stefan a meu ouvido enquanto escutávamos a musica da roda ao redor da fogueira — Eu.. é... Eu queria que você fosse comigo. 

    — Claro — respondi. — Sabe o que significa se formos juntos? 

    — Que estamos juntos? — Stefan riu 

    — Sim... Não parece surpreso...

    — Hmmm... e se eu disse que desde a primeira vez que a beijei sabia que seriamos eu e você?

    — Convencido! — brinquei

    — Apenas... — Stefan me deu leves beijinhos no pescoço — sei fazer uma garota feliz. 

    Suspirei. Ele estava tão certo! Por mais que tudo estivesse acontecendo rápido demais — tenho que confessar que eu estava amando a forma como as coisas seguiam — meu sentimento por Stefan já parecia concreto e permanente. E nós ficamos ali ao redor da fogueira, até que uma por uma as barracas ao redor da praia se formavam, Damon foi o ultimo a levantar, deixando apenas o violão, a fogueira, um pedaço amassado de cigarro, e sua impaciência no lugar. E eu e Stefan, observando o mar juntos, ele parecia tão firme, como se não estivesse entediado por estamos por hora sem falar nada. 

      — Quer beber algo? — assenti, ele finalmente me soltou e voltou da cabana com uma garrafa de vinho gelada. 

      — Vinho? — perguntei, Stefan sorriu.

      — Dizem que é afrodisíaco. — ergui a sobrancelha — Não! Foi apenas uma piada.  

      Ele me passou um copo, então deitamos abraçados na areia.

      Foi como com a tequila, eu não era acostumada a beber, o vinho tinha um gosto doce, porém o álcool parecia mais forte e era como se a cada gole uma vontade de por tudo para fora subisse. Relaxei quando a garrafa acabou, e Stefan parecia satisfeito, beijando ao redor da minha bochecha, me apertando contra ele, até que seu beijo ficou em sincronia perfeita com o meu, seus lábios eram delicados e o gosto do seu beijo era tão doce, que meu estomago de repente parecia um vulcão, borbulhando fogo, queimando, ardendo. 

      Stefan colocou sua perna ao meu redor, enquanto sua mão passeava pelo meu corpo, sua boca mordia minha boca e eu podia ouvir o gemido escorrendo por seus lábios. Ele me apertou com mais força, até que estávamos praticamente um dentro do outro. Stefan ardia também, eu pude ver em seus olhos, ele me queria, por inteira. Estremeci. 

      Ele seguiu me acariciando, seus lábios desceram até minha barriga mordiscando, ele olhou para meus olhos e ficou ruborizado. 

     — Tudo bem Stefan, é melhor pararmos... está... animado demais.  — ele fez cara feia e se deitou ao meu lado novamente, beijando meu pescoço e sussurrando ao meu ouvido.

    — Porque não? 

    — Olhe onde estamos Stefan — ele olhou ao redor, e ao invés de ficar desanimado, algo perverso nasceu em seus olhos. 

    — O que tem? Estamos praticamente sozinhos, todos estão dormindo, eu... prometo que você não vai se arrepender. — meu estomago queimou, literalmente, todo meu corpo ficou pipocando algo estranho. Como se ele dissesse "SIM" por si próprio. 

    — É que eu nunca... Bom... eu nunca... hmm.. rum

    — Você é virgem? — ele perguntou tão calmo, como se não tivesse importância. Corei — Não tem problema... Elena. Eu prometo que não vai doer — ele pôs um dedo nos meus lábios, e os substituiu pelos seus.  Foi um beijo ardente, e ao mesmo tempo delicado, Stefan beijou meu pescoço, e desceu para meus seios. Era tão incrível como sua linguá mexia suavemente ali, ele arrancou minha blusa, eu relaxei e não reclamei. 

     Ele deitou por cima de mim, suas pernas me prendiam ao seu redor, e pôs suavemente... meu corpo relaxou. De inicio doeu um pouco, mas foi tão leve que a dor se tornou gostosa. Os movimentos de vai e vem de Stefan eram tão sublimes, que até seus gemidos em meu ouvido foram quase esquecidos. Eu o segurei,  o virei e fiquei por cima dele. Ele revirava os olhos e gemia loucamente. 

    Stefan segurou minha cintura e me conduziu, suas mãos fortes e macias em minha cintura faziam todo meu corpo se arrepiar, era quente, eu podia sentir algo cutucando dentro de mim, e uma sensação tão maravilhosa me tomou de repente que me abracei a Stefan e o apertei, ele tirou meus cabelos dos olhos e me olhou diretamente. 

     — Eu amo tanto você. — disse, com uma certeza fixa. 


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