-Olá,Carol.-Tia Carol disse fria.

Nunca,imaginei que a veria naquelas condições. Cara de choro,sem maquiagem,sem algum tipo de expressão. Logo era que era tão feliz.. acho que não pensei que meus atos iram causar isso... e tudo isso por minha culpa.

-Olá,tia.. Guedes.-engoli  seco.

-Eu não estou aqui para te julgar,Carol...respire –ela abriu um sorriso.- eu vim aqui para te contar algumas coisas..

-Flashback-

-Mas mãe, eu nunca disse isso!

-Jéssica,volta aqui! O que está acontecendo com você?-ela bateu a porta do quarto – JÉSSICA –bati freneticamente por lá-

-SAI DAQUI AGORA!-ela gritou

Jéssica havia mudado em pouco tempo,as coisas não estavam fáceis pra ela depois do seu namoro frustrado, e vida de sexo e baladas. Nunca quis que acabasse assim a vida da minha jovem filha,que deveria estar vivendo,não se matando aos poucos. Eu sei o que tem nesse quarto,mas o que eu posso fazer?

“dinheiro, dinheiro,dinheiro” isso é tudo o que o seu empresário pensa, é tudo o que ele quer. O que queria. Jéssica está se arruinando através de drogas,talvez com a vinda das meninas as coisas mudem,ela se lembre quem é.

-pausa-

-Isso foi o início de tudo,Carol. As coisas melhoraram naquele período que vocês ficaram por aqui,da primeira vez, que conheceram os meninos,porém você conhece a Jessica, ela era fria,você sabe disso. Bom,depois daquele tempo na casa de verão ela e Niall andaram se estranhando,e ela me contou o que havia visto... e eu tenho que te perguntar,você o beijou?

As coisas foram passando rápido pela minha cabeça,em todos esses anos ela estava sendo fria comigo, falsa, terrível,perversa.  Por uma noite, em que todos estávamos bêbados, e algo que não aconteceu,até que ponto podemos chegar?

-O Niall apenas tropeçou e quase caiu em cima de mim, algo assim-eu disse lagrimando- Eu não queria que isso acontecesse.. nunca nos beijamos. Nunca.. a não ser no dia que .. você sabe.

-ela pegou no seu peito e com um suspiro de “ufa” retomou a frase-Eu sempre acreditei em você,Carol.

-Mas eu matei sua filha.-eu engoli seco.

-E eu sei disso- ela disse chorando- Porém a verdade tem que prevalecer, e a justiça também. Você está nas minhas orações, Caroline.-ela tentou sorrir-Jéssica me ligou no dia que..

-Desculpe senhora, o tempo acabou.-o carcereiro disse.

-Mas,ela ia—eu disse

-Desculpe-ele me levantou.

-O que ela disse? O QUE ELA DISSE?- gritei quando a porta se fechou.