O Lago Do Futuro escrita por Dani25962


Capítulo 5
Capítulo 5 - Hora do almoço!


Notas iniciais do capítulo

Fala meu povo! mais um cap. emocionante ai!



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Já era hora do almoço, e todos estavam famintos. O Diretor já havia chamado todos para irem até o restaurante para poderem almoçar, e que depois eles podiam se divertir e explorar o lugar o dia inteiro. Alguns já estavam comendo, outros ainda estavam na fila... Mas tinha uma pessoa que estava um pouco impaciente, ansiosa e faminta.

Magali – Mas por que essa fila não anda?!

Cascuda – Calma Magali! Nem ta demorando tanto assim!

Magali – Desculpa gente, é que eu saí tão depressa de casa que nem comi nada direito... E esse cheiro que comida ta me matando!

Titi – E não é só você...

Cascuda – Verdade! Eu também to morrendo de fome!

Denise – Gente! Precisa desse escândalo todo só por causa de comida?

Todos – Sim!

Magali – E, além disso, disseram que a comida daqui é a melhor!

Xaveco – Tomara... Por que eu to morrendo de fome...

Perto dali, Diego ajudou Mônica á voltar para o estábulo e guardar o cavalo. Logo depois começaram á caminhar e conversar.

Diego – Então... De onde você é?

Mônica – Do Limoeiro, estou aqui numa excursão.

Diego – Do Colégio Limoeiro?

Mônica – Sim, como sabe?

Diego – Eu... Escutei na recepção sobre isso.

Mônica – Ah...

Diego – Bem, como é sua primeira vez aqui, quer que eu seja seu guia?

Mônica – Meu... Guia?

Diego – É... Pra mostrar o lugar, conheço esse lugar como a palma da minha mão, e se você me permitisse, eu poderia mostrar ele pra você.

Mônica – Quero sim! Obrigada!

Diego – De nada... Bem, agora devemos estar atrasados para o almoço.

Mônica – Nossa! É mesmo, eu tinha até me esquecido.

Diego – Se me permite, posso levá-la ao restaurante?

Mônica – Claro, adoraria uma companhia.

Mônica pegou no braço de Diego e os dois foram em direção ao restaurante. Enquanto isso no restaurante, a turma já havia pegado a comida e já estavam todos sentados e se deliciando daquela comida maravilhosa. Cebola e Cascão tinham acabado de chegar, e não demorou muito para os dois pegarem seus pratos e irem se sentar com os outros.

Cascão – Oi gente!

Cascuda – Onde você tava? Fiquei te procurando um tempão!

Cebola – Esse doido aqui estava naquele morro enorme escorregando em cima de um tipo de plástico.

Cascão – Eu prefiro o termo tobogã.

Cascuda – Cas! Você ta ficando doido?! Você pode se machucar naquilo!

Cascão – Que nada! É muito massa! É como andar de skate!

Titi – Se é tão legal assim, eu vou experimentar depois.

Xaveco – Eu também vou!

Carmem – Meninos...

Marina – Bom, e falando em atividades, que tal se a gente desse uma olhada e escolhesse alguma coisa legal pra fazer?

Magali – O que, por exemplo?

Marina – Ah eu não sei, a gente podia... Fazer uma caminhada.

Magali – É... Seria bem legal conhecer as florestas que existem aqui.

Denise – Você podem até ir se arriscar no meio daquele mato, mas eu prefiro ficar aqui onde eu não possa me sujar tão facilmente.

Carmem – E nem eu! É ruim que vou arriscar meu lindo cabelinho...

Cascuda – Talvez a Mônica queira ir!

Magali – Perai, falando nisso onde ela ta?

Quim – Eu á vi indo pra um estábulo.

Cascão – Talvez, ela queira experimentar coisas novas... Como cavalgar.

Denise – Olha querido... Cavalgar eu não sei... Mas acho que ela conseguiu outro tipo de experiência...

Cebola – Como assim?

Denise olhou fixamente para trás, quando todos olharam para onde ela estava olhando, tomaram um susto enorme. Mônica estava acompanhada de um garoto que ninguém conhecia, mas o mesmo estava de braços dados com os dela, eles pegaram á comida e se sentaram em uma mesa um pouco distante da deles. Uma onda de ciúmes tomou o coração e a mente do Cebola, vê-la com outro o machucava mais que qualquer coisa. Pensou em quebrar a cara daquele sujeito no mesmo instante, queria fazê-lo se distanciar da garota que ele tanto amava e admirava, mas quando viu o sorriso e a felicidade se formar no rosto dela... Seu coração doeu, e aquela era a pior das dores que poderia sentir. Não agüentando mais ver aquela cena, saiu imediatamente daquele lugar. Enquanto isso, Mônica e Diego estavam conversando animadamente, como se fossem velhos amigos que não se viam á muito tempo.

Mônica – Hahaha! Não... Espera. Eu não agüento mais...

Diego – Perai! Também teve uma vez que ela tava vendo umas renas e ai ela falou: ‘Olha gente! Quanto cavalinho!’.

Mônica – Hahaha! Meu Deus... Ela não usa óculos não?

Diego – Ela não gosta, diz que isso a deixa velha.

Mônica – E quantos anos ela tem?

Diego – 62.

Mônica – Nossa...

Diego – Ah é! Lembrei-me de outra! Uma vez a gente tava no Japão vendo uns aquários, nesse dia a minha prima queria muito ver os ‘peixes fofinhos’, então a gente foi, quando chegamos lá, tinha um aquário enorme, onde havia alguns peixes e tubarões, quando minha avó chegou perto da gente ela falou: ‘Nossa! Quanto avião!’.

Mônica – Hahaha!

Diego – Hahaha! É... Minha avó é uma figura... Mas me fale de você, por acaso já aconteceu muitas ‘loucuras’ na sua vida?

Mônica – Bem... Digamos que sim.

Diego – Como assim?

Mônica – Quando eu era mias nova, eu era menor, mais gorduchinha, e meus dentes eram um pouco maiores... Por isso os meninos da minha rua me xingavam e me provocavam.

Diego – Nossa... Mas como você lidava com isso? Quero dizer... Você era pequena, então não sabia se defender direito né?

Mônica – Hahaha! Pelo jeito você não me conhece mesmo... Eu revidava isso com coelhadas.

Diego – Coelhadas? Tipo... Batia neles com um coelho?

Mônica – É, mas não era de verdade, eu batia neles com meu coelho de pelúcia.

Diego – E desde quando isso machuca?

Mônica – Pelo jeito... Desde que foi parar em minhas mãos.

Diego – Hahaha!

Mônica – E por eu ser muito forte, eu acabei me tornando a dona da rua.

Diego – Dona da rua?

Mônica – É... Coisa de criança, mas a gente se divertia muito, aliás... Se diverte muito.

Diego – E além dessa guerra toda, tinha uma trégua ás vezes?

Mônica – Sim, e nessas tréguas a gente se divertia muito mesmo, vivendo aventuras e inventando brincadeiras.

Diego – Mas vem cá... Pra toda guerra, sempre tem um chefe adversário certo?

Mônica – Ah, claro, o Cebola... Antigamente ele tentava me derrotar para ser o dono da rua, ou melhor... Da ‘lua’.

Diego – Olha... Eu não entendi absolutamente nada que você falou.   

Mônica – Hahaha! Pode deixar que eu explico...

Cebola ainda estava furioso, se pisasse com mais força no chão, com certeza iria fazer um buraco no mesmo... Estava andando á passos largos, até que parou para organizar seu pensamento.

Cebola – (Mas que droga! Eu ainda mato aquele cara! Seja ele quem for! Quem ele pensa que é pra ficar perto dela?!) DROGA!

Sem pensar, socou uma arvore com toda a sua força, e depois á chutou, estava tentando de qualquer jeito tirar aquela sensação de raiva. Sabia que se agredisse alguém, seria posto pra fora da Pousada, e ainda iria decepcionar a Mônica pelo comportamento infantil. Continuou socando a arvore, mas até certo ponto, teve que parar. Se socasse mais forte, com certeza iria quebrar a mão.

?????? – O que a arvore fez pra você quase derrubar ela?

Cebola – O que ela fez ou deixou de fazer, com certeza não é da sua conta...

?????? – Nossa! que grosseria.

Cebola – Quem é você? E o que quer aqui? 

?????? – Meu nome é Jullian, e eu só estava passando, mas me assustei quando ouvi seu grito.

Cebola – Jullian? Por acaso você não é um dos monitores que recebeu os estudantes do Colégio Limoeiro?

Jullian – Sou sim, e você deve ser um dos estudantes certo?

Cebola – Sim.

Jullian – Bem, vejo que esta com problemas emocionais... Talvez eu possa ajudar.

Cebola – Obrigado! Mas dispenso sua ajuda, o que eu menos quero no momento, é alguém pra ficar me consolando.

Jullian – E quem disse que eu faria isso?

Cebola – Ahn?

Jullian – Eu disse apenas que iria te ajudar, mas da minha forma, não sou uma garotinha que consola as pessoas com palavras.

Cebola – Certo... E como pretende fazer isso?

Jullian – Essa arvore não é um oponente digno...

Jullian tirou a jaqueta que vestia, ficando apenas com uma camiseta vermelha.

Jullian – Estou pronto! 

Cebola – Quer lutar comigo?

Jullian – Não, apenas quero tirar toda fúria que você esta sentindo, e acho que a única forma de fazer isso é pela força.

Cebola – Certo...

Cebola se colocou em posição, Jullian foi pra cima dele, tentou lhe dar um soco, mas Cebola foi mais rápido e desviou, chutou o estomago dele, que caiu pra trás, ele se levantou rapidamente, Cebola foi pra cima dele, mas o próprio deu uma rasteira, fazendo Cebola cair no chão, ele tentou segura-lo, mas antes, Cebola lhe deu um soco potente no rosto fazendo o mesmo bater as costas na arvore. Jullian ficou um pouco zonzo, mas logo conseguiu desviar do próximo soco de Cebola, quando o mesmo se virou pra trás, Jullian lhe deu um soco na cabeça, fazendo o mesmo sangrar. Eles iriam partir para algo mais violento, mas uma voz feminina os impediu de continuar.

Cris – Jullian! Cebola! Parem com isso!

Ela se pôs entre os dois, para não haver jeito de eles continuarem. Ela olhou aqueles dois, ambos sangrando, estavam brigando por um motivo que ela desconhecia, mas mesmo assim queria que aquela idiotice parasse.

Cris – O que deu em vocês? Por que estão brigando dessa forma?!

Jullian – Hei! Calma, não foi nada de mais, apenas estava ajudando o Cebola.

Cris – Ah, que bela forma de ajudar hein?

Cebola – Ele estava me ajudando a... Mostrar uns golpes, mas ai a coisa acabou ficando fora de controle.

Cris – Foi só isso mesmo?

Jullian – É claro priminha... Foi só uma brincadeira.

Cris – Acho bom mesmo! Se não eu teria que contar pros seus pais!

Cebola – Espera... Vocês são primos?

Jullian – Somos, mas isso é só um detalhe.

Cris – É... E foi esse detalhe que te deixou de castigo, e é melhor você não se meter em confusão de novo!

Cebola – Espera... Você ta de castigo?

Jullian – É... Mais ou menos...     

Cebola – Mas o que você fez?

Cris – Essa besta teve coragem de pegar o carro da mãe, sabendo que ela não deixou e ainda arranhou, e por isso a mãe dele o mandou trabalhar por três semanas como castigo.

Cebola – Espera... Então isso quer dizer que seu pai é dono daqui?

Jullian – Exatamente... Mas por minha sorte a Samantha quebrou a escultura do pai, mas como ela é a ‘queridinha’ dele, ela só pegou uma semana.

Cebola – Então, o castigo de vocês, é ser monitor da própria Pousada?

Cris – Sim, mas o prazo dele acaba hoje á tarde e o da Samantha amanhã.

Jullian – Ainda bem que já ta acabando, eu já tava começando a me acostumar com esse trabalho...

Cris – E vai se acostumar mais se você não parar de ficar fugindo. Bem, acho melhor a gente ir pra enfermaria e cuidar desses ferimentos.


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Notas finais do capítulo

E ai? o que acharam? me contem nos reviews!



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