O Lago Do Futuro escrita por Dani25962


Capítulo 4
Capítulo 4 - A Pousada Beija-Flor


Notas iniciais do capítulo

Fala galera! ai esta mais um cap.!



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O ônibus estacionou e quando os alunos saíram ficaram maravilhados com a visão que tiveram. Eles estavam no estacionamento, mas dali já dava pra ver um casarão enorme que deveria ser a área principal de visitas, algumas casas separadas onde deveriam estar os alojamentos, o campo de futebol, e a piscina. Dois adolescentes que deveriam já ter seus 16 ou 17 anos se aproximaram deles. A garota tinha cabelo castanho, olhos verdes, 1,68 de altura e vestia algo parecido com um uniforme do local. O garoto tinha cabelo preto, olhos castanhos, 1,80 de altura e também vestia um tipo de uniforme.

?????? – Olá pessoal! Meu nome é Samantha, e esse é meu irmão Jullian. Nós somos guias aqui na Pousada, sou meio nova nesse trabalho, mas prometo dar toda a atenção e ajuda que vocês precisarem!

Titi – (Eu sei que vou precisar de ajuda... E com essa gatinha tudo vai ficar mais interessante...).

Jullian – Bem, como minha irmã já disse, ela é nova, mas eu já faço esse trabalho á algum tempo e espero que gostem da Pousada... Bem, os alojamentos são separados, um para meninos e outro para meninas, eu vou levar vocês garotos até os seus quartos, e as meninas podem acompanhar a Sam.

Denise – (Oh God... Isso é o que eu chamo de pedaço de mau caminho...).

Samantha foi em direção ao alojamento das meninas, elas passaram por um jardim maravilhoso, com diversas flores, tiveram que subir em um caminho de pedra, agora deu para observar um pouco melhor o local... A piscina era grande, tinha um parquinho com uns balanços pra crianças, um lago lindo com um tipo de cais com caiaques amarrados ao lado, e a vista incrível das arvores e do céu azul pareciam até pintura. Elas já haviam chegado, Samantha abriu uma porta, mas antes de entrarem ela deu um pequeno aviso.

Samantha – Gente, aqui um quarto é pra duas pessoas, os seus nomes já estão nas portas, então é só entrar e se ajeitar, eu vou deixar vocês ficarem mais á vontade, se precisarem de alguma coisa eu estarei na recepção.

Logo depois as meninas foram para seus devidos quartos. O alojamento dos meninos ficava um pouco longe do das meninas, mas ficava perto do campo de futebol.

Cascão – Hei, Cebola! Aonde vai?

Cebola – Vou dar uma volta por ai, só pra conhecer o lugar, que ir também?

Cascão – Não, to de boa! Vou dormir um pouco.

Cebola – Ta bom! Tchau!

Cebola saiu do seu quarto e foi pra fora. No seu caminho observou o campo de futebol, avistou também um caminho que ia adentrando a floresta, provavelmente fariam uma caminhada ali, se afastou um pouco do local principal e começou a andar em uma estradinha de terra, logo observou uma placa dizendo: ‘Lago da Tranqüilidade’, ficou curioso então passou por uma estrada de madeira, de repente ouviu uma melodia, parecia que era um violão, a musica era tão bonita que ficou curioso pra saber quem tocava. Quando se aproximou viu um lago que era cortado por uma pequena ponte e em volta havia um jardim com um banco de cada lado, mas o que mais lhe chamou a atenção era a pessoa que estava sentada em um dos bancos com um violão na mão. Era uma garota, com os cabelos um pouco encaracolados e levemente ruivos, tinha uma pele perfeita, vestia um short e uma blusa roxa, o jeito como tocava era tão lindo que ele ficou literalmente hipnotizado. Mas seu momento foi cortado por uma voz.

?????? – Nossa! Não sabia que tinha platéia.

Quando Cebola literalmente despertou do transe, pode observar que a garota possuía olhos castanhos.

Cebola – Ahn... Desculpe, eu tava passando por aqui e acabei escutando a sua musica, se quiser que eu saia eu posso...

?????? – Não, tudo bem. Eu gosto de companhia.

Cebola sentou ao lado da garota.

Cebola – Quem é você?

?????? – Eu me chamo Cris, e você?

Cebola – Cebola.

Cris – Cebola? Hahaha! Desculpe, mas esse nome é um pouco...

Cebola – Esquisito? Tudo bem... Já estou acostumado com isso.

Cris – Combina com o cabelo...

Cebola – Com o meu... É... Devo dizer que meu cabelo não é dos melhores...

Cris – Eu gostei!

Cebola – Sério?

Cris – Claro, achei bem doido!

Cebola – E você acha que este ‘estilo doido’ combina comigo?

Cris – Bem... Pra um cara que eu não conheço bem... Até que sim.

Cebola – E pra uma garota que eu não conheço muito bem, você ta sendo uma boa critica de moda...

Cris – Hahaha... Desculpa, é que eu tenho essa mania.

Cebola – Tudo bem, mas por que você tava tocando aqui sozinha?

Cris – É que a minha prima ta de castigo.

Cebola – Castigo?

Cris – É... Ela sem querer quebrou uma escultura de Cristal do pai dela, e digamos que ela agora ta fazendo ‘serviço comunitário’. Ela é minha melhor amiga, então como ela esta ocupada no momento eu vim aqui pensar um pouco.

Cebola – E acabou sendo interrompida por um cara de cabelo ‘doido’.

Cris – Hahaha! Eu diria com muito estilo.

Cebola – Mas até que você tem razão... Aqui é um bom lugar pra pensar...

Cris – Eu sempre vinha aqui pra brincar, ficava admirada com a paisagem e os peixes, adoro os ver nadar.

Cebola – To vendo que você gosta muito de tranqüilidade...

Cris – Só ás vezes, eu também adoro conhecer lugares novos e de esportes, não sou uma pessoa tão tranqüila assim.

Cebola – Eu na verdade não gosto de TANTA tranqüilidade, gosto de jogar em sites onlines, e de viver aventuras.

Cris – Ah... Então acho que estou conhecendo uma peça rara.

Cebola – Peça rara?

Cris – Um nerd, que gosta de esportes, isso é realmente raro!

Cebola – Hahaha! É... Pode se dizer que eu sou um pouco nerd, adoro enfrentar desafios e estratégias que possam me tornar mais forte e mais inteligente.

Cris – E você é quem pra fazer isso? O Batman?

Cebola – Claro que não, sou apenas um cara que gosta de saber das coisas, e ficar preparado para os desafios da vida.

Cris – Ui! Temos um filósofo aqui!

Cebola – Nem tanto...

Cris – Aliás, Cebola, você ta aqui com seus pais?

Cebola – Não... Eu estou numa viagem, com o Colégio Limoeiro.

Cris – Ah... Então você é de lá? Eu já ouvi falar desse colégio.

Cebola – Você é de onde?

Cris – Laranjeiras.

Cebola – Hum... Também já ouvi falar.

Cris – Bem, o papo ta bom, mas eu tenho que ir. Meu tio deve estar me procurando.

Cebola – Tudo bem, até mais tarde então!

Cris – A gente se vê por ai, tchau!

Cebola – Tchau!

Perto dali Magali estava dando um passeio pelo jardim, mas sem querer esbarrou com uma pessoa que carregava alguns vasos de flores.

Magali – Ai meu Deus! Desculpa! Eu não te vi!

?????? – Tudo bem, eu também estava meio distraído.

Magali – Espera... Você é o Jullian?

Jullian – Sou, e você é...

Magali – Meu nome é Magali, eu estava junto com o grupo do Limoeiro.

Jullian – Ah sim... Bom, seja bem-vinda, agora eu preciso levar isso para outro jardim.

Magali – Espera! Será que eu posso ajudar?

Jullian – Claro. Obrigado pela ajuda.

Magali – De nada.

Jullian e Magali foram para um jardim mais próximo colocar as flores. Cascão já havia acordado, e se sentia bastante entediado, decidiu dar uma volta pelo local, quando chegou ao campo de futebol ficou olhando pra todos os lados, estava procurando uma bola, mas a única coisa que encontrou foi um morro enorme ao lado do campo, e ali tinha um tipo de apoio para poder escorregar morro a baixo. A descida era bem grande, então ele resolveu experimentar, se sentou no pedaço de plástico, pegou impulso e deslizou morro a baixo. Ele começou a ir mais rápido, não sabia se ia conseguir parar, até que uma pessoa apareceu na frente dele.

Cascão – Sai da frente!

Tarde demais, ele já havia atropelado a garota que estava passando, quando ele finalmente parou, ela saiu de cima dele.

?????? – Você ta ficando doido?!

Cascão – Foi mal! Ainda não sei controlar esse negócio!

?????? – Nossa... Que susto...

Cascão – Me desculpa mesmo! Eu não sabia como parar... E, você é...?

?????? – Meu nome é samantha, você deve ser um estudante do Limoeiro.

Cascão – Sou... Meu nome é Cascão.

Samantha – Muito prazer! Olha desculpa, mas é que eu to meio ocupada.

Cascão – Tudo bem! Depois a gente se vê.

Samantha – Ok... Tchau!

Cascão – Tchau!

Cascão ficou um tempo treinando naquele ‘esporte’ (Ele vai acabar se matando). Mônica estava curiosa para ver os cavalos, então foi até o estábulo. Lá havia vários cavalos, Marrons, Pretos, Brancos, Malhados... Ela olhou para um cavalo branco e se apaixonou por ele, olhou pra cima e conseguiu ver o nome do cavalo que estava escrito em uma placa.

Mônica – ‘Relâmpago’... Por que será que deram esse nome pra você?

??????? – Por que ele é o cavalo mais veloz que nós temos.

Mônica tomou um susto ao ouvir aquela voz, quando se virou viu um garoto que tinha aparentemente 17 anos, tinha cabelo castanho escuro, olhos verdes, 1,83 de altura e vestia uma bermuda escura e uma camisa azul.

Mônica – Ahn... Oi, eu sou a Mônica, e você?

??????? – Diego.

Mônica – Muito prazer...

Diego – Então... Interessou-se pelos cavalos daqui?

Mônica – É... Eu sempre tive vontade, mas nunca consegui montar em um.

Diego – Bom... Por que não monta agora?

Mônica – Agora? E-eu acho melhor não...

Diego – E por que não?

Mônica – Bem... É que eu tenho um pouco de medo e...

Diego – Ah... Se for só esse o problema, não precisa se preocupar, eu te ajudo.

Mônica – Sério?

Diego – Claro!

Mônica – Tudo bem...

Diego colocou Relâmpago fora do estábulo e colocou em um lugar fácil para que Mônica pudesse montar. Ela teve um pouco de dificuldade, mas conseguiu montar.

Mônica – Nossa! Aqui em cima da um pouco de medo.

Diego – Você se acostuma... Espere aqui só um minuto, eu já volto.

Diego voltou para o estábulo, e pegou um cavalo marrom, montou nele e parou ao lado de Mônica. Com ajuda de Diego, os dois começaram a andar.

Mônica – Quem é esse?

Diego – Esse aqui é o Túlio, ele é o meu cavalo.

Mônica – Ele é lindo.

Diego – Também acho...

Mônica – Mas... Você não deveria ficar no estábulo?

Diego – Não o tempo todo. Não sou funcionário, mas passo bom tempo lá.

Mônica – Você deve vir aqui muito, até tem um cavalo só seu.

Diego – Não, na verdade eu estudo nos Estados Unidos, estou aqui de férias.

Mônica – Nossa! Então aqui é como sua própria casa né?

Diego – De certa forma sim...

Mônica – Essa é a primeira vez que venho aqui.

Diego – Sério? Então... Seja bem-vinda!

Mônica – Obrigada e...

Antes dela terminar a frase, o cavalo em que estava montada correu em disparada, Diego não entendeu por que o animal agiu assim, mas depois teve uma ideia do que ele poderia ter visto pra se assustar daquela maneira. Sem pensar duas vezes ele correu em direção ao cavalo. Mônica não sabia o que fazer, apenas segurava com força na corda que estava amarrada ao cavalo, tinha medo que pudesse cair de lá a qualquer momento. Diego estava correndo á toda velocidade, tinha que alcançar ela antes que o Relâmpago chegasse á cerca mais próxima, ela poderia cair e se machucar feio se o próprio o fizesse. Mônica puxou a corda e inesperadamente o cavalo diminuiu. Não demorou pra que Diego pudesse alcançá-la.

Diego – Mônica! Você está bem?

Mônica – Sim... Mas por que ele correu desse jeito?

Diego – Bem... Onde você estava tinha um galho que parecia uma cobra, e o Relâmpago morre de medo disso.

Mônica – É... Acho que não dei muita sorte...

Diego – Quer voltar? Acho que já chega de ‘sustos’ por hoje...

Mônica – Claro...


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Notas finais do capítulo

Agora que temos personagens novos, o que será que vai acontecer? fiquem ligados!



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