Do not leave me here escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 2
No light


Notas iniciais do capítulo

Hoppee: AHHHHH! *--* VOLTAMOOS! \O/ QUE LINDO! Espero que agnt naum tenha demorado mt G_G se agnt demorou, nos perdoe. Mas acho que esse veio rapidinho *-* culpa daqueles reviews divos que vcs nos mandaram, mt obrigada :) Esperamos que gostem desse capitulo. A música dele, não se esqueçam *-*: http://www.youtube.com/watch?v=29XGlYUlqfA
Boa leitura!
Milena: Heeey amores, como estão? Aqui está um capitulo super divo da marida diva que eu quase chorei de desespero... Ainda mais com essa musica mas espero que gostem!
bjooos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/212533/chapter/2

Cato! Cato! – a voz gritante dela ecoou por sua mente, fazendo-o despertar, sobressaltado e perceber que cochilara por alguns minutos, mas não o bastante para estar descansado.

O grito dela ainda ecoava por sua mente até que ele se dera conta de que ela gritara como uma criança e aquilo fez com que seu peito se contorcesse em uma dor descomunal.

Mas então, ele se lembrara de que Clove ainda encontrava-se aninhada em seus braços, adormecida, vencida pelo cansaço e pelo sono. Ele, instintivamente, a apertou mais contra si sentindo-se melhor.

Ela estava ali, sã e salva.

O dia caíra, o céu antes azul anil, tornara-se negro e o vento gélido da noite passava pela fresta do bloqueio da caverna.

Cato voltou a encostar sua cabeça na parede tentando manter os olhos abertos, relutando contra o sono e o cansaço. Seus braços se apertaram mais contra o pequeno corpo adormecido de Clove.

Ela se mexeu lentamente e abriu os olhos, atordoada. Demorou longos segundos para que conseguisse recobrar os sentidos ainda não recuperados totalmente.

- Você está bem? – Clove se assustou ao ouvir a voz de Cato soar na escuridão da caverna, ela piscou os olhos novamente, acostumando-os ao breu.

- Acho que sim... – ela sussurrou – E você?

- É... Estou vivo – brincou ele soltando uma risada baixa e quase inaudível.

- Como... – ela tentou formar o restante da frase de forma coerente e continuou - ...como ainda pode brincar nessa situação? – ela perguntou incrédula, fazendo-o rir mais.

- É a realidade, querida – ele murmurou abaixando o tom de voz.

- A sua realidade... – ela o cortou – Você está sendo pessimista.

- Pessimista? – ele riu sarcasticamente - Me diga, Clove... Você está bem? Está realmente bem? – não havia qualquer vestígio do que antes fora um sorriso no rosto pálido de Cato.

Ela abriu a boca, prestes a lhe responder, contudo ele a cortou:

- Não, você não está! – sussurrou ele urgentemente – Você bateu a cabeça, pode ter causado algum dano sério, embora você esteja tentando mostrar que esta bem. A única coisa que estamos é vivos...

Clove voltou a fechar os olhos, as palavras dele lhe doíam tanto quanto a dor dilacerante em sua cabeça, tudo parecia novamente rodar.

- Ainda podemos ganhar – ela sussurrou tentando se concentrar na frase dita e ignorar a dor – Somos... Invencíveis.

- Éramos invencíveis – ele riu amargamente olhando para o outro lado da parede com os olhos distantes.

- Você é invencível – ela o corrigiu – Ainda pode ganhar por nós... Eu só estou aqui para atrapalhá-lo...

A dor nas palavras de Clove o acertou e ele se encolheu, olhando imediatamente para ela. Instintivamente, ele tornou a apertá-la mais contra o seu corpo, sentindo-se melhor.

- Não... – ele murmurou – Você é a minha esperança, querida – murmurou ele com um tom de deboche, embora estivesse sendo o mais sincero possível – Você é a minha última chance, se eu morrer, você ainda estará aqui para vencer por nós.

- Esse é o Cato que eu conheço... – ela se permitiu sorrir – Está sendo otimista...

Ela fechou os olhos e ele a encarou.

- Você devia dormir – ela continuou – Está há quantas horas acordado?

- 14 horas, eu acho – respondeu ele incerto – Mas é você que devia dormir, eu estou bem...

- Então você está bem? – ela brincou, rindo. Ele a acompanhou, sentindo-se aliviado por ouvi-la rir.

- Yeah... – ele sacudiu a cabeça – Acho que sim...

Ela suspirou, levantando-se de seus braços com certo esforço para finalmente, sentar-se ao lado ao seu lado, encostando suas costas contra a parede fria.

- Durma – ela comandou de forma autoritária, fazendo-o arquear as sobrancelhas e abrir o seu habitual sorriso de deboche.

- Essa é a Clove que conheço – murmurou sarcástico, repetindo as palavras da garota – Você está sendo mandona.

Clove não pôde conter a gargalhada, fazendo-o rir junto de si.

- Durma, Cato – ela repetiu com um ligeiro sorriso nos lábios. Cato, por sua vez, manteve seu sorriso de deboche, enquanto deitava-se no chão, apoiando sua cabeça nas pernas de Clove, fechando os olhos.

- Não reclame depois – murmurou ele ainda sorrindo.

Ele, depois de algum tempo, adormeceu. O silêncio voltou a pairar pela caverna e Clove se pegou observando por tempo demais o rosto de Cato. Os olhos fechados, a expressão de tranqüilidade muito diferente de quando ele estava matando algum adversário com sua espada.

“..Por que ela para mim, ainda era a inocente e indefesa garotinha das facas de há 6 anos atrás. E nesse momento, a mesma garotinha das facas está diante de mim, morrendo á cada instante em que continuo a narrar da forma mais ridícula e estúpida essa história. Essa garotinha vai morrer...”

As lágrimas inundaram os olhos de Clove quando as palavras de Cato ecoaram por sua mente, mas ao mesmo tempo, ela se permitiu sorrir. Olhou para Cato perto de si e o fitou com a visão embaçada pelas lágrimas.

Lentamente, tocou os dedos em sua bochecha e fechou os olhos.

- Obrigada... – sussurrou.

Ela estava á salva. Graças á ele.

***

Ele se moveu desconfortavelmente, sentia algo macio apoiar sua cabeça, mas soube que não era Clove.

O estrondo tão conhecido por ele o fez se levantar de forma abrupta, os sentidos e o corpo ainda entorpecidos pelo sono. Mas isso não o impediu de se movimentar de forma rápida demais para alguém que acabara de despertar.

Cato olhou para o chão, vendo que era o casaco de Clove que apoiava sua cabeça. Ele rapidamente o agarrou e saiu correndo da caverna.

A terra úmida pela chuva da noite anterior, o fez escorregar. Ele se segurou fortemente na árvore, apertando mais que o necessário o tronco, para logo sentir a madeira se despedaçar entre seus dedos.

O vento gélido frio da manhã fez com que os pêlos de seus braços se arrepiassem e um calafrio passou pela sua espinha, trazendo-lhe uma sensação ruim. Clove estava em perigo?

Respirando fundo, ele se pôs a correr. Os seus passos pesados provocavam um barulho que poderia ser ouvido á quilômetros de distância, mas ele não se importou se aquilo denunciaria sua posição.

As árvores á sua volta o confundiam, ele poderia muito bem estar correndo em círculos e então, parou, olhando para o céu.

- Clove! – ele gritou.

Um barulho se fez e imediatamente, ele retirou a espada de seu cinto ficando em alerta, olhando para todos os lados.

O canhão soara, Clove não estava em lugar algum e aquela mesma sensação ruim lhe dominava cada vez mais.

Seus pés voltaram a se mover, logo, ele estava correndo novamente. A chama da esperança, ainda não se apagara.

Ao longo do caminho, não eram apenas seus passos pesados, o único barulho que soava, seu coração batia absurdamente rápido demais, cada vez mais frenético, mais alto, parecia prestes á pular de seu peito.

- Clove! – ele tornou á gritar mais desesperadamente para o alto.

As árvores á sua volta pareciam girar, ele se sentia atordoado e perdido, mas voltou á correr. Tinha de encontrá-la.

Então, passos igualmente pesados soaram junto dos seus fazendo-o aumentar a velocidade e apertar cada vez mais a espada em sua mão.

Ficavam mais próximos. Cato ofegou, sentindo seu peito doer e arder, seu estômago se revirava cada vez mais e sua visão escurecia ligeiramente.

No mesmo momento em que ele sentia suas pernas falharem, ele sentiu outro corpo ir de impacto contra o seu. Ambos caíram ao chão, ele sentiu o peso de outro corpo sobre o seu, mas seus olhos automaticamente se fecharam enquanto ele buscava mais oxigênio e fôlego.

- Cato! – um sussurro urgente foi ouvido e ele forçou seus olhos a se abrirem. O choque contra o verde esmeralda fora instantâneo e instintivamente, ele largou a espada no chão envolvendo os braços fortemente em torno de Clove.

- Onde diabos você estava? – perguntou ele com um ar de fúria e preocupação que se fundiam tão confusamente, que para Clove, o tom de sua voz fora indecifrável.

Ela respirou fundo, levantando-se de cima dele e lhe estendendo a mão, do qual ele aceitara.

- Voltei para onde havíamos escondido nossas coisas – ela lhe jogou sua mochila.

- Eu... eu... – ele piscou os olhos com força, tudo ainda lhe parecia confuso, as palavras embaralhavam em sua mente – eu fiquei preocupado...

Clove arregalou os olhos, fitando-o em incredulidade.

- Com o que? – perguntou confusa – Estava preocupado... Comigo?

- Com quem mais seria? – perguntou ele rude passando a alça da mochila pelo braço.

Ela arqueou a sobrancelha em sua direção e permaneceu imóvel, boquiaberta. Cato abaixou os olhos ao chão, evitando olhar para ela.

- Eu pensei... – ele sacudiu a cabeça em frustração quando as palavras fugiram-lhe e continuou lentamente – Pensei que havia morrido, o canhão soou e...

- Foi a Distrito 5 – Clove o cortou – Foxface...

Cato assentiu em afirmação e respirou fundo novamente, recuperando mais um pouco de fôlego.

Clove, por sua vez, o fitou por mais alguns segundos tentando entender sua expressão indecifrável.

- Vamos – ela lhe deu as costas, recomeçando a andar mas impulsivamente, Cato segurou seu pulso, puxando-a para um abraço apertado.

Ele a apertava cada vez mais forte, com medo de que ela se desfizesse á qualquer momento e o deixasse sozinho ali, ele sentia que seria capaz de salvá-la mais uma vez se fosse preciso, que seria capaz de matar qualquer um para salvá-la e mantê-la ao seu lado.

- Você está bem, Cato? – urgh, como ele odiava aquela pergunta. Ele não estava bem, nunca estivera, talvez estivesse um pouco naquele momento, tendo-a perto demais de si.

- Estou vivo – repetiu ele as palavras da noite passada abrindo-a um sorriso mórbido e sem vida – Vamos...

Ele a soltou, afastando-se um pouco e começando a andar, guiando-a de volta para a caverna.

“I followedthe soundof your voice


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hoppee: *-* amo mt essa música gente! Bem... esperamos que tenham gostado =] ficaremos mt felizes se vcs deixassem um review com a sua opinião *-* criticas e ideias, ou nem que seja apenas um "Posta mais" *-* ficaremos felizes (pq somos carentes, bobonas com probleminhas u_u suhsauh) masok.
Beijoos *-*