Do not leave me here escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 3
You promise?


Notas iniciais do capítulo

Milena: Hola niños, como están? Ok, eu faço dois anos de curso e nem sei se falei certo, mas quem se importa? Pra que se precisa de espanhol na vida? Enfim, esqueçam o surto ali, é que eu não fui bem na minha prova de espanhol. Eu quero agradecer muito a vocês que comentaram, serio, amei cada um deles, já já eu respondo.
A diva da Hoppe fez esse banner lindo, eu to babando por ele até agora, kkk.
A musica do capitulo é Never Say Never - The Fray
http://www.kboing.com.br/the-fray/1-1018183/
Espero que gostem ^.^
Hoppe: u.u ok gente, agora eu vo conta todos os podres da Milena HOHO'! Primeiro: ela naum gostou desse cap divônico e perfeito, e pra provar, eu posso ateh passar a conversa d msn, mas acho q ia fica mt grande e.e dps eu passo, juro u_u. Segundo: ela fica se menosprezando ¬¬ é. Depois eu bato nela =D espero que gostem desse cap *-* tanto quanto eu gostei! Boa leitura.
Ps. E no proximo capitulo, mais podres da Milena u.u MWAHAHAHA'



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– Cato? - Clove chamou baixo enquanto dormia, procurando o garoto as cegas, parecia que estava sonhando.

– Aqui - ele respondeu, pegando as mãos da garota adormecida.

– Não vá - ela sussurrou minimamente, enquanto se aproximava inconscientemente dele.

– Eu não vou a lugar nenhum - ele prometeu, se repreendendo por dentro por fazer uma promessa que logo teria que ser quebrada, mas a voz frágil da garota não o havia dado qualquer escolha - Eu estarei aqui, durma.

– Você promete? – perguntou ela, sua voz tingida pelo tom de súplica. Algo tremeu de dentro de Cato, uma voz que gritava todos os tipos de chingamento para ele.

– Prometo... – sussurrou ele fechando os olhos tentando ignorar a voz gritante em sua mente que ficara mais alta no instante em que ele selara aquela promessa, do qual não seria cumprida.

Clove murmurou algo incompreensível e voltou a dormir profundamente, aliviada pela promessa feita por ele, mesmo que ela não estivesse totalmente consciente para saber se foi real ou uma alucinação pelas dores na cabeça.

– Durma querida, em breve iremos estar em casa - Cato murmurou mas para si mesmo, enquanto levantava lentamente e pegava sua espada.

Clove se mexeu desconfortável, sentindo todo aquele alivio de antes ir embora,porém não acordou mesmo assim.

***

– Cato? - chamou pelo garoto, atordoada, abrindo os olhos lentamente - Cato? - chamou novamente quando não o encontrou em lugar nenhum.

Ah não. A garota pensou, enquanto se levantava rapidamente. Ele não teria saído, teria?

– Cato! - ela pegou suas facas, as colocando em seu cinto e saiu da caverna - Cato!

A garota não acreditava que ele havia sumido, ele não havia prometido que estaria ali?

Ela andou apressada pelo perímetro perto da caverna, cada vez mais o desespero a dominava. Onde ele estava?

– Cato! - ela gritava sem se importar de denunciar sua posição, precisava encontrar o garoto rapidamente mas não sabia nem onde ele fora - Ah não - Clove percebeu, como se fosse um estalo, onde o garoto estaria e o que ele fora fazer.

Cato fora matar o garoto que quase a matara. O distrito 11, Thresh.

– Não, Cato! - ela começou a correr em direção a qual sabia que o distrito 11 se escondera, o outro lado da arena. Aquele que ninguém fora a não ser o próprio garoto, a área que os Carreristas consideravam proibida, a área de Thresh.

Clove tentava se concentrar no caminho que percorria mas seus pensamentos sempre se voltavam para a violência do garoto 11, sua cabeça doía como se fosse para confirmar. Ele poderia matar Cato, e Clove estremecia com a simples menção daquela idéia. Por que ele fora sozinho? Orgulho? Não, ela sabia que era mais que isso, ele queria se vingar por ela. Se vingar por ele ter quase a tirado dele. Não adiantaria Clove impedir.

E mesmo sabendo que não conseguiria impedir, Clove não conseguia parar de correr. Ela tinha que tentar, ele não poderia morrer, não poderia deixá-la sozinha naquela arena. Não poderia.

– Cato! Por favor! - ela gritava para o nada, como se estivesse implorando ao garoto para mudar de idéia, suas pernas estavam fraquejando, sua cabeça rodava e ela sabia que se não parasse iria desmaiar, mas não conseguia parar de correr, o desespero a impedia. Ele não podia morrer.

– Cato - chamou com a voz estrangulada, finalmente se rendendo e caindo de joelhos no chão frio, derrotada - Cuidado...

Sua cabeça latejava, sua visão estava embaçada e ela sentia que iria se desfazer a qualquer momento. Ele tinha prometido ficar com ela, ele tinha quebrado sua promessa.

Clove se arrastou para trás de uma pedra, tentando se levantar e recomeçar a correr mas era inútil, não conseguia força o suficiente para isso. Ela se sentou na pedra, as mãos tremendo e a respiração acelerada, precisava se recuperar rápido, precisava ajudá-lo.

Um barulho se fez e Clove rapidamente se pôs de pé.

O canhão soara, alguém havia morrido. Mas quem? Ela tentava não pensar que poderia ser Cato. Com força renovada pela determinação de provar a si mesma que aquela sensação ruim em seu estômago estava errada, ela recomeçou a correr.

– CATO! - ela gritava enquanto corria o mais rápido que conseguia - Cato!

Thresh não podia ter matado ele, não podia. Cato tinha que ter vencido, ele era o melhor em espadas de todos o Distrito 2, o melhor Carrerista dos Games, não seria derrotado por alguém de um distrito tão pobre como o 11, poderia? Por mais que Clove tentasse colocar que ele havia vencido, que havia matado Thresh, ela não conseguia tirar aquela dor que sentia em seu peito, ele precisava estar vivo.

– CATO! - Clove já estava na área de Thresh, os terrenos desconhecidos deveriam deixá-la temerosa, mas a única coisa que sentia no momento era desespero, um desespero tão grande que a forçava a continuar correndo, mesmo que não conseguisse sentir suas pernas e que sua cabeça rodasse.

Clove escutou passos pesados e ficou alerta, parando de correr e olhando para todos os lados, sua mão segurando o cabo de uma de suas facas. Se o Distrito 11 estivesse vivo não seria por muito tempo, ela o mataria com uma de suas facas, mirando certeiramente em seu coração.

O desespero da garota estava cada vez maior, fazendo-a querer gritar o nome de Cato, chamar pelo garoto até que ele a atendesse, sorrindo com sua espada em sua mão enquanto o aerodeslizador carregava o corpo inerte de Thresh para fora da arena. Mas se não fosse Cato, ela denunciaria sua posição, e para conseguir matar o Distrito 11 ela teria que pegá-lo de surpresa, não agüentaria lutar com ele naquelas condições.

Clove se escondeu atrás de uma pedra, olhando atentamente para a direção em que ouvia os passos. Seu coração estava apertado, ela sentia que o que visse ali poderia acabar com ele mais rápido que ela poderia jogar a faca em direção ao inimigo. Cato não poderia estar morto. O garotinho das espadas não poderia estar morto. Eles eram invencíveis, não eram?

– CATO! - Clove gritou correndo em direção ao garoto assim que viu que era ele que estava lá. Ele havia matado Thresh, ele conseguira. Cato estava vivo. - Por que você fez isso? Você poderia ter morrido!

Clove começou a ficar irritada, mas se sentia aliviada por vê-lo ali, sorrindo debochadamente enquanto a garota esbravejava.

– Quando o canhão soou, eu...

– Pensou que eu tinha morrido? - Cato a cortou, levantando a sobrancelha para a garota - Isso te lembra alguma coisa?

– Eu... - Clove não sabia o que falar, atordoada demais para conseguir responder ao deboche do menino, a garota apenas riu, gargalhou para falar a verdade. Era cômica a situação, acontecera o mesmo no dia anterior, ela não tinha parado para pensar naquilo.

Cato a acompanhou, puxando-a para um abraço enquanto ria.

– Nós ainda somos invencíveis - Cato ecoou o pensamento da garota e a soltou.

Pela primeira vez, Clove se permitiu analisar o estado do garoto. Ele estava um pouco machucado. Havia um corte superficial em seu braço direito, mas em seu rosto havia um talho mais profundo, que jorrava sangue.

– Vamos, precisamos limpar isso - Clove sugeriu.

– Vamos ao acampamento do 11, lá tem um riacho e algumas coisas que podem ajudar - o garoto não esperou resposta, voltando para o lugar de onde viera.

Clove o seguiu, sua respiração já estava normalizada, mas sua cabeça ainda latejava absurdamente, o que a confundia um pouco.

Quando eles chegaram ao lugar, Clove foi em direção ao lago, pegou um pedaço de pano que estava jogado e o molhou no pequeno riacho, tirando o sangue que cobria o rosto do garoto. Ela estava completamente concentrada naquela tarefa, pois sabia que se parasse de fazer aquilo, a dor na cabeça voltaria mais forte ainda, agora que a adrenalina havia ido embora.

Ela não podia fazer mais do que limpar o machucado, já que não possuía nenhum remédio, de modo que logo terminou sua tarefa, e a dor a invadiu de uma forma que a fez cambalear.

– Você está bem? - Clato perguntou preocupado, enquanto segurava a garota para que ela não caísse.

– Estou - Clove respondeu automaticamente, fechando os olhos.

– O que há Clove? - Cato elevou o tom de voz e parecia confuso.

– Minha cabeça - Clove murmurou baixo, pressionando a mão em suas têmporas - Dói.

Cato pegou a garota no colo e a colocou em um pedaço plano de terra, ela parecia atordoada demais para se importar.

– Calma, vai passar - Cato estava preocupado, olhando impotente a garota que gemia de dor no chão.

Ele se virou para o céu e murmurou um por favor, com os lábios, torcendo que algum patrocinador pudesse mandar algo que ajudasse a garota.

Um pára-quedas apareceu em sua visão, pousando perto do riacho. O garoto levantou rápido e abriu a pequena caixa. Dentro dela havia apenas um pequeno comprimido vermelho, tão pequeno que não parecia que iria resolver alguma coisa já que a garota já estava murmurando palavras incompreensíveis enquanto pressionava a cabeça.

– Toma - Cato colocou o comprimido na boca da garota, torcendo para que fosse suficiente.

Clove engoliu o pequeno comprimido com dificuldade, a dor estava pior do que quando fora atingida, ela só não entendia o porquê.

– Não vá embora - Cato murmurou enquanto puxava a garota para si. Ela não poderia deixá-lo ali, sozinho.

– Eu não vou - Clove murmurou com dificuldade, sua voz se estendendo em um gemido involuntário - Nós ainda iremos ganhar.

Ela fechou os olhos por um segundo, a dor passava gradativamente e a sensação de entorpecimento a dominava.

– A garotinha das facas não pode deixar o garotinho das espadas sozinho - Clove riu fracamente.

– Durma um pouco - Cato murmurou - Eu te acordo se acontecer alguma coisa.


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Notas finais do capítulo

Milena: Reviews fazem autoras carentes muito felizes sabiam?
Haha, bjoos ♥
Hoppee: ela merece neah gente? *-* mt obrigada pelos reviews do cap anterior, nos fizeram mt feliz :) vamos respondê-los agorinha mesmo! \\o/
beijoos ♥