Inuyasha: O Mistério De Inuichi 2 escrita por Mira Pevas


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Eu pensei, pensei, abri o Nyah, fechei, fui escrever, escrevi, fui beber água, pensei, pensei, pensei e decidir uma coisa:
OOOOOIIII, MINNA-SAN!
Tudo bem? Não, isso não é uma miragem. Sou eu postando sexta-feira (20/04/12)! Eu estou revolts hoje, mas eu queria alegrar meu pessoal.
Okay, bora ler que é melhor (não gosto muito do rumo que tomou esse capítulo).
Boa leitura.
almirapevas =)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/212521/chapter/8

08


          A-zu-mi... Você está bem? Perguntou alguém.

Eu estava confusa, meus olhos relutaram em abrir. Minha cabeça latejava, meu corpo doía. O que aconteceu?

A-zu-mi... Você está bem? Repetiu.

Não tinha como eu responder, minha mente não processava nada, minha garganta estava fechada, tudo em mim parecia dolorido. O que aconteceu?

Azumi... Ouvi aquela voz grossa e gentil perto de mim. Essa voz me lembrava à cor vermelho, por algum motivo.

A confusão parou e comecei a lembrar dos fatos. Os fatos nus e crus que ocorreram. Minha cabeça parou de latejar e meu corpo relaxou e assim abri os olhos.

Pisquei milhares de vezes e olhei para ele.

- Azumi, você acordou. – disse ele aliviado.

Sua mão começou a acariciar a minha mão direita. Ele me olhava com um sorriso terno e relaxante.

- Agora só tenho que ter uma prova que você está bem. – disse ele se aproximando, ele tocou em meu rosto.

Corei e pensei na primeira palavra que o fazia parar.

- Hentai! – gritei.

Hino foi puxando pelo rosário para o lado oposto, batendo no chão de costas.

Sentei-me na cama e me despreguicei, olhei para os lados e percebi que não tinha ninguém, só eu e ele. Eu e ele...

- Aliás, o que você faz aqui? – perguntei enquanto ele se recuperava do choque.

- Eu estava cuidando de você esse tempo todo, porque me senti culpado em não ajudá-la. – disse ele cabisbaixo.

É verdade, Hino estava num sono profundo. Ele não fez nada para me ajudar e assim ele me ajudou a recuperar.

Sorri e baguncei o cabelo dele.

- Ei, para com isso, okay? – eu disse calma.

Ele arrumou os cabelos castanhos e me olhou com aqueles olhos escarlates.

- Azumi-sama, me desculpe. Eu fui incapaz de protegê-la. – disse tirando os olhos de mim.

- Não se preocupe, eu posso fazer algo para você. – eu disse sorrindo.

- Tudo? – perguntou malicioso.

- Hentai. – eu disse e o rosário agiu.

E lá estava um Hino machucado pelo poder do rosário. Ele se recuperou e massageou as têmporas.

- Algum problema? – perguntei.

- É que... – ele hesitou e disse algo que eu não queria saber.

.

.

.

.

        - Cadê Sesshoumaru? – eu disse friamente.

- Bem, Azumi... – não o deixei terminar.

Saí da cabana com um semblante frio e irritado. Todos os moradores e amigos me olharam assustados e envergonhados.

Deviam está pensando: Hino contou para ela, agora já era.

Avistei Inuyasha, que parecia se esconder, e fui até ele.

- Inuyasha, me diz uma coisa – comecei. – Cadê Sesshoumaru? – perguntei irritada.

- Ér... Bem... – ele hesitou nervoso e me olhando.

Tentei sentir a energia dele. O que foi uma coisa boa, pois ele estava por perto. Sesshoumaru não era tão forte quando estava abalado. E eu sou mais forte quando estou com raiva.

- Não é preciso. Já o achei. – eu disse seguindo em direção à floresta.

- Azumi-chan, não vai nem colocar uma roupa? – gritou Kagome.

Roupa? Olhei para meu corpo e percebi que estava com uma calcinha e uma faixa que cobria todo o meu tronco e tórax.

Suspirei irritada e voltei para a cabana, elegantemente com a vergonha na cara. Vi Hino, e se preparou para o que vinha.

- Hentai. – eu disse furiosa e o expulsei da cabana.

Vesti o quimono preto, que antes era de Inuichi, calmamente. Saí da cabana ainda com vergonha e segui na direção que vinha o cheiro de Sesshoumaru.

***

            Não demorou muito para avistar um ser de cabelos prateados, deitado ao pé de uma árvore. Ele não sentiu minha energia.

Fiquei encarando aquele anjo por longos segundos, com raiva e ao mesmo tempo com carinho. Como eu ainda podia estar apaixonada por ele? Depois do que ele fez. Por que esse amor não acabava? Esse sofrimento.

Tudo o que eu queria agora era matar Sesshoumaru, mas meu coração me impedia de fazer isso. Impedia-me de fazer coisas ruins com Sesshoumaru, pois eu...

Uma lágrima escorreu por meu rosto. Limpei a lágrima graciosamente e funguei, pondo-me a chorar. Chorar por uma coisa que não era correspondida (ou era?). Chorar por uma coisa que tinha acabado que não teria mais volta.

Limpei as lágrimas e aceitei que aquela dor me assolasse. Aquela dor que nunca será curada. Uma dor que demorará a cicatrizar.

Sorri ao ver que o anjo ainda dormia profundamente. Afastei-me lentamente daquele lugar onde descansava alguém que eu nunca mais teria.

Tropecei num tronco e fui lentamente caindo naquela terra úmida, sentido a dor do meu corpo... Mas não aconteceu. O anjo me segurou pela cintura e estava me ajudando a ficar de pé.

Ele me olhava intensamente com aquele mar amarelo, seu rosto não tinha nenhuma expressão de surpresa ou animação. Era um semblante frio e indecifrável. Uma coisa que nunca vi em seu rosto.

Ele segurou meu queixo e aproximou meu rosto ao seu. Só que um alarme me fez acordar e o empurrei com raiva. Ele não me soltou e caiu no chão comigo.

Fiquei em cima dele, olhando em seus olhos, com a respiração rápida e com o rosto corado.

- Nunca mais Sesshoumaru. – eu repeti para ele uma coisa que disse há dias.

- Meu senso está falhando em relação a você. – disse ele no jeito frio de ser.

- Senso? Eu consigo te procurar a quilômetros luz e você nem consegui me encontrar a milímetros? – franzi minha sobrancelha com raiva. Eu estava com raiva!

- Acho que esses dias que ficamos separados, fortaleceram mais minha fraqueza. – disse numa voz rouca.  

Sua fraqueza? Isso foi como um soco em meu estomago.

- Sempre me esqueço que sou eu seu pronto fraco. – murmurei.

- Azumi, quero que você seja minha. Para sempre. – disse ele olhando em meus olhos.

Ele nos trocou de posições. Ele ficou em cima de mim, me olhando profundamente, enquanto eu estava corada e envergonhada.

- Azumi, por favor. Perdoe-me. – disse lentamente.

Chequei se era ele mesmo, a energia, o cheiro, as katanas. E sim, era o Sesshoumaru, filho do grande Inu no Taisho, o príncipe das trevas. O inu-daiyoukai, que tinha um ototo hanyou. Era o Sesshoumaru.

Como eu podia dizer sim, se ele me feriu internamente? Se ele feriu o ego, o respeito que eu tinha por ele?

- Eu não te entendo Sesshoumaru. – eu disse.

- Como assim?

- Você diz que me ama e vai embora.

- Eu estava tentando te proteger.

- Proteger? Você quase me deixou morrer. Você não confiou em Jaken. Você... – ele me calou dando o mais belo e suave beijo que já tivemos.

Aqueles lábios frios tocavam suavemente nos meus. Sua língua dançava lentamente com a minha. Nossa respiração se sincronizava naquele doce momento. Naquele momento de dizer: eu te amo você pertence a mim. Ou que sentia falta.

Paramos de nos beijar para respirar, mal respirei e ele já me atacava mais uma vez. Seus lábios estavam com sede dos meus.

Segurei seu rosto e ele parou de me beijar. Nossos olhos se encontraram e arfávamos. O ar estava em falta nos nossos pulmões.

- Um dia, vou fazer-te minha. – murmurou.

Não entendi muito que ele quis dizer, mas algo me surpreendeu naquele Sesshoumaru: o arrependimento de não ter confiado em ninguém.

- Sesshoumaru... – eu disse lentamente. – Você realmente se arrepende? – perguntei.

- Sim, com toda a minha vida. – respondeu-me um Sesshoumaru carinhoso.

Sorri e selei nossos lábios. Aquilo estava ficando cada vez mais interessante. Agora eu conhecia todos os pontos fracos de Sesshoumaru. Agora eu tinha que me esforçar para não feri-lo mais e não ferir a mim.

O ar nos faltou mais uma vez e nos olhamos ofegantes.

- Azumi... – disse ele roçando seu nariz ao meu. – quero que você seja minha mulher um dia. – disse algo que eu nunca imaginaria.

Corei e arregalei os olhos.

- Ér... Sesshoumaru... – eu disse nervosa.

- O quê? – seus olhos se fixaram aos meus.

- Você não acha isso meio...

- Rápido demais? – questionou.

- Bem...

Ele riu e saiu de cima de mim. Sesshoumaru riu... A coisa tá feia para meu lado. Sentei-me e olhei para ele, que estava sentado ao meu lado.

- Entenda um dia você vai ser minha. E eu quero que cumpramos essa promessa. – disse ele olhando para mim.

- Você quer que eu me case com você? – perguntei corando mais ainda.

- Sim, Azumi, mas depois que tudo isso acabar. Quando você estiver livre dos problemas, livre de toda a loucura que Inuichi colocou. Eu quero você comigo para sempre. – respondeu com o olhar sereno.

Toquei em sua testa para ver sua temperatura.

- Tem certeza que você está bem? – agora era minha vez de perguntar aquilo.

Ele segurou meu pulso, olhando com aquele olhar gélido e segurou meu queixo com a outra, puxando-me para si. Ele colou nossos lábios, em um beijo carinhoso e suave. Sua língua pediu passagem e aceitei.

Por que essa sensação de Sesshoumaru estar enlouquecendo? O que houve com aquele Sesshoumaru frio e rude? Fui eu? Eu sou a culpada? Por quê?

Ele parou de me beijar e olhou-me nos olhos.

- Azumi, você é a culpada por tudo isso. – começou ele.

- O quê? – perguntei assustada.

- Você é culpada por ter quebrado o gelo no meu coração. Por descobrir quem eu sou de verdade. Azumi... – ele hesitou. – Eu te amo.

Arregalei os olhos e corei, mas não de vergonha, por Sesshoumaru estar confessando seu amor por mim. Uma coisa que eu achava difícil de acontecer, mas eu quebrei aquele gelo. Aquela coisa que ele sempre escondia.

- Se-Sesshoumaru. – eu disse abalada.

- Algum problema? – disse triste.

- Iie. – respondi. – Eu estou... Feliz. – eu disse com um sorriso puro.

Ele sorriu um pouco e me puxou para mais um longo beijo.

Sim, isso é uma reconciliação. Uma bela de uma reconciliação, onde eu pretendia matá-lo e não amá-lo mais ainda. Sesshoumaru realmente mexe com meus sentimentos, o que eu não gosto, mas ao mesmo tempo ele consegue encaixá-los de uma forma que nem eu consigo. Numa forma que eu me machuco e ele conserta o que ele fez.

A dor que ele faz em mim, ele cura. As cicatrizes que ele faz desaparecem. Não importa o ódio que eu sinto por ele... Eu ainda vou continuar a amá-lo. Para sempre.

Ele parou de me beijar e olhou para os lados.

- Melhor você ir. – disse.

Sorri e assenti.

- Até mais, Sesshoumaru-sama. – eu disse educadamente.

- Até mais, Azumi-chan. – disse me dando mais um beijo e me livrando do aperto em meu pulso.

Sorri e corri de volta para o vilarejo.  

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews?
Minna-san, vamos conversar sério. Eu estou achando o Sesshoumaru muito pau no cu com a Azumi nesses últimos capítulos. E tipo (spoiler detected), vai ter um capítulo super fofo entre a Azumi e o Hino, e sim, eu já definir quem a Azumi deve ficar (ou não, se ela não morrer até o fim - o que eu ainda estou planejando).
Quem acha que o Sesshoumaru tá estranho: vote 1./ Quem acha que a Azumi está sendo muito idiota: vote 2./ Quem acha que a Azumi deve morrer no final: vote 3./ Quem acha que a Azumi deve ficar com o Hino: vote 4./ Quem acha que a Azumi deve ficar com o Sesshoumaru, mesmo sabendo que ele prometeu para ela que ia ser sua mulher: vota 5.
Sai de graça, é só deixar um review com seu voto. EU QUERO TODO MUNDO VOTANDO NESSA BAGAÇA! TÁ OKAY? Não deixemd e votar! A votação se encerrarar no capítulo 11. E a votação sobre os capítulos se encerrou. Bem, como só teve um voto e eu já tinha concordado com o Inuyasha e os outros: vai ser 18 capítulos + epílogo.(se você quiser ler minha opinião sobre isso, continue e estrague sua vida) Assim fica melhor. Tipo, os três últimos capitulos só de pancadaria e SANGUE... Ops... Merda! Droga! Não que eu quisesse dizer isso, mas não é! Tá bom! Esqueçam a última parte! (eu disse)
Bem, eu falo demais nas notas finais não sei porque. Acho que eu gosto de saber a opinião de vocês e "meio que" estou conversando com vocês. Então...
Ja ne, minna-san. Até segunda-feira, se minha mãe não pegar o notebook.
almirapevas =3
Ps.: Falei muito spoiler hoje, estejam preparados, muahahahahahaha. *risada do mal, okay u.u*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Inuyasha: O Mistério De Inuichi 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.