Inuyasha: O Mistério De Inuichi 2 escrita por Mira Pevas


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna-san
Capítulo super tenso, okay!
Boa leitura
almirapevas =)



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15

- Você tem que se afastar – disse com uma voz grossa.

- Dooshite? – perguntou assustado.

- Porque você não é a pessoa certa.

- Mas...

- Nem um “mas”, você não tem o futuro com aquela pessoa – disse rudemente.

- Mas eu a amo! – gritou irritado.

- Mas esse amor não está no futuro dela! – retrucou, chateada.

Ele abaixou a cabeça e fitou a grama. Queria tanto matar aquele ser que estava o irritando dizendo sobre o futuro da pessoa que tanto ama.

***

       - Sakura-hime-sama, Azumi está indo bem, né? – disse Ikko observando Azumi, que treinava os ataques da Tasseiga com Inuyasha.

- Sim, Azumi daqui a pouco vai se tornar forte. – Sakura disse sorrindo.

Azumi realmente estava forte. Ela conseguiria derrotar aquela youkai que roubara seu Chi e Tamashii.

- Temos que achá-la. – Ikko disse após ler o pensamento de Sakura.

- Sim temos. – afirmou. – Foi por isso que mandamos aqueles três trabalharem.

Ikko deu uma risadinha e voltou sua atenção a Azumi.

- Sinto que algo de ruim acontecerá a um de nós. – disse Sakura de repente.

Ikko arregalou os olhos e olhou para Sakura perplexo.

- Sakura-hime-sama... – sua voz falhou.

Quando Sakura dizia algo desse tipo, todos têm que ficar em alerta. Um futuro podia mudar só por causa de uma mosca que está nos atrapalhando enquanto comemos.

Ikko sabia que não era brincadeira, ele tem todo o direito de ficar preocupado e assustado. E algo aconteceria de ruim para alguém, mas quem? Quem estaria com o futuro corrompido? Quem morreria?

- Sakura-hime-sama, quem é? – perguntou Ikko com a voz tremula.

- Não sei direito quem é só senti um dos futuros mudarem. – respondeu olhando fixamente para Azumi.

Seria Azumi? Pensou Ikko, já que Sakura a olhava.

Não Ikko. Respondeu Sakura.

Ikko olhou para Sakura.

Não era Azumi? Mas quem seria? Sim, todos sabiam que Azumi era a primeira suspeita de um futuro corrompido, mas não era. Era outra pessoa, que estava perto deles e eles não estavam nem vendo quem era.

Droga! Pensou Ikko irritado.

Sim, Ikko, é uma droga, mas temos que ter paciência. Disse ela.

- O que temos que ter paciência? – perguntou Hino se intrometendo.

- Nada, moleque. – disse Sakura rudemente.

Hino rolou os olhos e viu Azumi lutando com Inuyasha.

- Quero saber como ela conseguiu aperfeiçoar essa técnica em apenas um só ataque. – comentou Hino.

- Verdade. – disse Sakura. – Sesshoumaru começou com um formato de lua crescente e depois pra lua cheia. Então, quando Inuyasha juntou o poder das duas katanas, ele conseguiu aperfeiçoar mais ainda com as lâminas. Azumi, logo no primeiro ataque, ela conseguiu o poder das lâminas de primeira. – comentou com a voz baixa.

- O que mais me intriga é saber que a Tasseiga é assim. – falou Ikko. – Tenho medo que algo aconteça com a Tasseiga. Eu sinto que vai acontecer algo.

- Até você Ikko. – disse Hino com a voz tremula.

- Você também, moleque?

- Sim. – respondeu Hino.

- Acho que todos estão sentindo isso. – disse Sayuri aparecendo com Monka ao seu lado.

- Sayuri-sama... – os três disseram surpresos.

- Sim, eu sinto – começou Sayuri. – Não há como perceber que está tudo normal aqui, vai haver algo.

- Aliás, Setsu e Ichiu conseguiram a Pérola do Destino. – disse Hino com a mão estendida para Sakura, com uma Pérola meio roxa.

- Tem certeza? Essa não é a Pérola do Destino. – disse Sakura encarando a pequena pérola.

- Setsu disse que estava com um youkai altamente corrompido. – a voz de Hino estava séria.

- Então nossos destinos estão corrompidos? – perguntou Monka para Sayuri.

- Sim, Monka-chan.

Sayuri pegou a pequena pérola em suas mãos e tentou torná-la pura, onde falhou.

- Está muito corrompida. – disse ela, analisando detalhadamente a pérola. – O destino de alguém está corrompido por algo, mas... – ela cerrou um pouco os olhos – O estranho é saber que não é o destino de Azumi. É de alguém que já passou por algo difícil. – sua voz não passava de um murmúrio, parecia que estava falando consigo, mas como Sakura, Hino e Ikko lêem mentes e Monka tem uma boa audição, eles ouviram o que ela estava dizendo. Claro e perfeitamente.

- O chato é isso. – comentou Hino, apoiando o cotovelo em sua coxa e depois apoiando sua cabeça na mão. – Não é o destino de Azumi que está em jogo. Se fosse, até entenderíamos, mas como não é. O que podemos fazer? – perguntou um tanto chateado.

- Nada – respondeu Sakura. Todos a olharam surpresos. – Não podemos fazer nada, senão vamos mudar o futuro de alguém de novo.

- Sakura está certa. – concordou Sayuri. – Temos que esperar até acontecer.

- Hai. – todos responderam.

Quem era essa pessoa que estava com o destino corrompido?

***

       Setsu estava encarando Teito, que conversava com uma mulher – buscando informações sobre a Aneue de Azumi-hime-sama. Setsu não agüentava estar no mesmo lugar que Teito. Era enjoativo e sentia uma enorme vontade de sair dali.

Não que ele odiasse Teito – o que era obvio –, mas ele não agüentava o poder que ele usava para “pedir informações” a uma mulher.

Ele suspirou e vasculhou o pequeno vilarejo. Há poucos dias, o vilarejo vizinho fora atacado por youkais e esse vilarejo serviu para recrutar os habitantes que tinham sobrevivido e aquela mulher era um dos.

Setsu pousou seu olhar em Ichiu, que brincava com Akira e uma borboleta azul.

Estranho saber que aquela borboleta tem uma cor muito pura. Pensou desconfiado.

Segundo Sayuri, Ichiu era o centro das atenções das almas de pessoas que morreram e retornaram como animais, e Setsu era o irmão morto que já passou pelo Submundo e era aquele que descobria quais almas eram.

Sim, é estranho, mas, por um descuido da mãe deles, os dois se tornaram desse jeito. E era estranho ver Ichiu tão interessado em uma borboleta com uma cor azul tão pura.

Borboletas... A desconfiança aumentava em Setsu.

- Arigato gozaimassu. – disse Teito gentilmente e beijou a mão da mulher com quem estava conversando.

Setsu tirou sua atenção do pequeno irmão e redirecionou-a a Teito.

- Então?

- Então que ela estava mentindo para mim sobre umas coisas. – disse Teito chateado.

- Uau, uma mulher mentiu para você. – disse Setsu sarcasticamente.

Teito olhou friamente para Setsu, mas deixou de lado.

- A energia que ela sentiu naquele dia era sombria, que chegava a doer nos ossos. – comentou Teito.

- Parecida com a de...

- Sim. – completou Teito. – Eu pude sentir seu desespero na hora, então descobrir uma coisa que estava no fundo de sua mente.

- O quê? – perguntou curioso.

- Foi no mesmo dia em que Azumi foi atacada pela mulher oni. – respondeu.

- A que tinha a pérola falsa?

- Sim, essa mesma.

Setsu franziu os olhos e voltou seu olhar para Ichiu, que segurava a borboleta azul em suas mãos, Akira estava um pouco afastado e com os pelos arrepiados.

- Estranho saber que Inuichi amava borboletas quando era pequena. – disse Teito se recordando da pequena garota de cabelos prateados correndo atrás de várias borboletas.

- Antes de ela deixar Akira e seguir com Sesshoumaru, né? – disse Setsu em duvida.

- Sim. – conformou Teito. – É tão estranho pensar que uma garotinha pura se transformou em um misto de aura sombria.

- Você a conhecia desde pequena, certo?

- Na verdade, eu, Sakura, Monka, o pai de Ikko e Hino. Nós nos conhecemos quando o pai dela chamou todos os lideres youkais naquela época. – respondeu com a voz meio grossa.

- Entendo.

A conversa parou ali. Ficou silêncio por longos segundos, até Setsu perceber a aura da borboleta.

Era tão familiar aquela aura da pequena borboleta azul que Ichiu estava admirando e Akira recusando.

Borboletas... Inuichi... Pensou Setsu pausadamente.

Aquelas informações foram como um estalo na cabeça deles.

- Será que aquela borboleta é...

- Sim, Setsu-kun, eu tenho certeza que é. – conformou Teito.

Setsu cerrou os olhos, irritado.

- Isso significa que ela estava nos vigiando o tempo todo. – disse Teito monotonamente.

- Desconfio disso.

- Acho que ela está informada do quanto Azumi está forte e sobre as Pérolas que ela tem.

- E se ela está com a Megume?

- Provavelmente. – respondeu Teito. – Megume, aneue de Azumi-hime-sama, pode estar sabendo de tudo, apenas com o sino das borboletas.

Setsu franziu mais uma vez o cenho.

- Vamos, Ichiu! – chamou o irmão.

- Posso levar essa borboleta? – pediu ao seu aniki quando chegou perto dele.

- Não – Setsu viu os olhos de seu irmão se encher de lágrimas, logo arranjou uma mentira: - Azumi-chan não gosta de borboletas.

 - Não? – perguntou o mais novo surpreso, depois olhou para a borboleta que estava em sua mão. – Desculpa borboletinha, mas eu faço isso pela Azumi-chan. – disse libertando a borboleta, que voou para algum lugar dentro da floresta.

- Vamos Akira. – disse Teito.

Akira se transformou e os três montaram nela e seguiram para o vilarejo. Já era a segunda vez naquele dia que eles iam para o vilarejo, em questão de horas.

***

       - Vocês acham isso? – perguntou Inuyasha assustado.

- É muita coincidência aquele vilarejo ser atacado no mesmo dia que aquela mulher oni atacou Azumi. – disse Ikko com a mão no queixo.

- Verdade. – Hino assentiu.

- Mas e se for verdade? – disse Azumi assustada. – Ela já sabe que eu consegui libertar a Meidou Zangetsuha.

- Mas e se ela não conseguisse entrar no vilarejo. – questionou Miroku.

- Como assim? – perguntou Kaede.

- Bem, ela queria vir com Ichiu, está na cara que as borboletas não estão conseguindo mais entrar no vilarejo. – explicou.

- Eu já havia notado isso. – comentou Shippou.

- Verdade. – disse Sakura. – Não sinto muitos animais por perto.

- Será que foi a Meidou Zangetsuha? – sugeriu Sango.

- Pode ser – respondeu Miroku.

- Acho que a Meidou assustou os animais.

- Ou podem ter ido pro Submundo. – disse Monka complementando o comentário de Kagome.

- Será? – perguntou Azumi fitando o chão.

Hino olhou para ela ternamente. Ele sabia que isso estava sendo uma facada em suas costas, mas era verdade. Tudo era fato. A vilã sempre foi Inuichi e agora ela arranjou uma parceira.

- E se... – disse Teito de repente. – E se Megume já soubesse de tudo? (n/a: para entender, voltem para a primeira temporada capítulo 24, aí sim vocês entenderão o que eu quis dizer no começo do capítulo.)

- Como assim, Teito-kun? – perguntou Sayuri.

- Se ela já soubesse que Inuichi se apossou do corpo de Azumi. – disse Teito atônito. – E se ela tivesse armado para Naraku.

- Como naquele dia que fomos visitar o tumulo de Inuichi? – Sango continuou a linha de raciocínio. (n/a: capítulos 06, 07 e 08 da primeira temporada).

- E Naraku acabou aparecendo. – continuou Kagome.

- Mas e se Megume o despertou e Inuichi quisesse seu poder? – disse Sakura como se tivesse uma ideia.

- Mesmo morta essa vagabunda quer poder. – disse Azumi enojada.

- Vagabunda... – disse Sesshoumaru ao longe.

Todos olharam para Sesshoumaru, que estava acompanhado de Jaken e Toutousai. Sesshoumaru tinha aquele ar frio depois de ter ouvido de sua futura mulher que sua irmã era uma vagabunda. Ele não podia o contrário, pois era verdade. Mas não queria ouvir isso de sua mulher.

- Toutousai. – todos disseram surpresos ao ver o velho youkai ao lado de Sesshoumaru.

- Ele tem uma coisa que vocês querem. – disse Jaken.

- Hai. – disse ele procurando algo em sua bolsa improvisada. Ele pegou e segurou em sua mão. – Setsu me pediu ajuda para encontrar as Pérolas e eu consegui as três últimas. – disse ele estendendo as três pérolas.

Azumi se levantou abruptamente, antes que Sayuri ou qualquer um pegasse. Ela pegou as pérolas que estavam na mão do velho youkai e as analisou.

- Nenhuma impureza ou ponto. – comentou.

- Quais são? – perguntou Monka.

- Amor, Coração e Voz. – respondeu Azumi, mas com duvida.

- Por quê? – perguntou Sakura ao perceber o tom de voz de Azumi.

- Sayuri, alguma vez na vida a Inuichi derramou sangue na pérola do Chi? – perguntou Azumi.

- Que eu me lembre – falou Sayuri pensando – sim, nos dias de lua nova.

- A tamashii é amor? – continuou Azumi.

- Dependendo da situação, por que me perguntas isso? – Sayuri chegara ao sei limite de desconfiança.

A vagabunda está querendo lutar comigo... Mas sem alma? Pensou Azumi sarcasticamente.

- Azumi-sama! – disse Ikko surpreso.

Shh! Só os quatro sabem. Pensou ela, pois não queria que ninguém soubesse.

Teito, Ikko, Hino e Sakura assentiram.

- Nada não, Sayuri-sama. Acho que só foi por perguntar mesmo. – Azumi ainda admirava a Pérola do Amor.

Depois de admirá-la por um bom tempo, Azumi uniu as três pérolas em sua pulseira. Sim, só faltava Chi e Tamashii. Ela só não colocara o Destino junto com as outras, pois tinha medo que as outras se corrompessem.

- Ah, aliás, tenho outro presente. – disse Toutousai.

- Não é meu aniversário. – disse Azumi irônica.

- Você vai gostar do que eu fiz pra você, Azumi-sama.

Azumi ficou olhado para o velho youkai tirando uma espada da bolsa improvisada. Ela tinha uma aparência boa e estranhamente ligada com a tamashii de Azumi.

- Bem, foi meio difícil conseguir ossos para essa espada, mas... – disse ele estendendo a espada para Azumi. – Caso você precise, essa é sua. Só sua.

Azumi franziu o cenho e pegou a katana. Logo sua alma pulsou, junto com as pérolas que tinha no pulso. A espada era literalmente feita de ossos e alma de alguém... Mas quem?

- Bem, Sesshoumaru insistiu para eu fazer uma espada para você. Aqui está! Uma espada feita com os ossos de Azumi-hime-sama e para dar o toque final, só faltava você tocá-la para estar totalmente ligada a espada. – explicou calmamente.

Uma espada totalmente ligada? Pensou Azumi analisando a katana.

- Ela pode ser uma katana normal, mas ligada com as Pérolas, ela se torna uma arma muito útil em uma luta. – disse ele.

- Uma katana ligada com a alma da dona. Que ideia brilhante Toutousai. – disse Hino ironicamente. – Mas e se a katana quebrar? – perguntou.

Toutousai coçou o queixo e fechou os olhos.

- Não vai acontecer nada, pois a katana é ligada com as pérolas, as pérolas naturais são ligadas com a alma do usuário. O que isso quer dizer que não vai afetar absolutamente nada. Só se a Tamashii, que é uma das pérolas não estiver na pulseira que não é o caso. – respondeu ele.

- Ninguém contou a ele? – Sayuri disse atônita.

- Não. – todos responderam.

- Tanto faz. – disse Azumi com um sorrisinho malicioso. – Contanto que eu consiga matar alguém, está ótimo. – disse ela pouco preocupada.

- Azumi-chan! A Tamashii está com Megume! – Kagome disse desesperada.

- Kagome-chan, tudo tem sua hora e momento certo. – Azumi disse com uma voz grossa e fria.

- Sakura-sama?! – Kagome chamou reforços.

- Não se preocupe Kagome-sama. Azumi tem tudo planejado. – a voz de Sakura saiu gentil e pacifica.

- Toutousai – Miroku chamou a atenção de todos –, o que você quis dizer com “as pérolas naturais”? E segundo, por que está dando uma katana nova para Azumi se ela já tem a Tasseiga?

- Bem... – Toutousai hesitou olhando para Sayuri, que entendeu perfeitamente o que ele quis dizer e fazer. – A Tasseiga tem que ser destruída e as pérolas têm que voltar para sua forma natural.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews?
Sim, suspense e tals, agora aguentem, pois eu fiz merda e minha mãe me botou de castigo (só porque eu não fui pro curso ¬¬). Então já sabe, mas agora é sério. O chato é que eu passo o dia todo fora principalmente segunda quarta e sexta, pois eu tenho natação a noite e terça e quita brocha, porque minha mãe chega umas seis e pouco da tarde. Sabado e Domingo também brocham. Mas vou fazer o possivel para atualizar a fic, okay?
Ja ne, minna-san! (eu só faço merda na vida, êeeeeh)
almirapevas =3



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