Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 32
Memórias


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA A DEMORA SERIO MESMO. Enfim. Penúltimo capítulo pessoinhas. Sim eu vou fazer uma segunda temporada. Não precisa ler se quiser. Ninguém é obrigado pessoinhas. CURTAM AÍ, E O CAPÍTULO TA MUITO CHATO. Beijos.



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Estado de choque. Era como eu havia ficado depois daquela notícia. Eu que mastigava um pedaço de pizza engasguei, e fiquei por um bom tempo tossindo tentando me desintalar. Não sei bem se aquela notícia havia me deixado mais feliz, ou mais preocupada com ela, e com o que poderia ocorrer dentro daquela "prisão".

Depois de alguns segundos tossindo irritantemente, consegui voltar ao estado normal. Tomei uns goles do meu refrigerante, e perguntei. Minha garganta ardia pelo catchup em excesso e levemente apimentado.


–Como assim, ela está viva?

–Eu ainda não cheguei a perguntar a Hades como isso ocorreu, mas creio que você e Nico serão os primeiros a serem comunicados. - Ele se recompôs e voltou a falar. - Por enquanto, é apenas isso que deve ser informado. Portanto todos podem prosseguir para a fogueira.

Um sorriso insistia em aparecer em meu rosto. Olhei para Nico e sua reação era a mesma que a minha.

Depois de cerca de 2 minutos eu terminei de comer. E tentei decidir entre ir para a fogueira, ou minha delociosa cama quentinha. Decidi tentar a fogueira. As vezes poderia ocorrer algo interessante. Um barraco seria legal para matar a saudade da época que eu acreditava que tinha uma vida normal.

Levantei da mesa e não precisei chamar nem Ana, Nico, ou Thalia. Eles brotaram no meu lado. Realmente aquilo assustava. Não faço idéia de como eles conseguiam ser tão silenciosos. Tirando Ana, que era tão delicada como um elefante. Caminhamos preguiçosamente até o anfiteatro. O lugar que me trazia a memória horrível dessa tarde de hoje. Estremeci com as lembranças. Tentei espantá-las, mas a coisa não sumia, e insistia em se repetir, e repetir. Ana percebeu meu medo, e me encorajou.


–Fica tranquila. Nada vai acontecer. Estaremos aqui te protegendo. - Aquelas palavras pareceram me confortar. Esbocei um sorriso.

–Tudo bem. Vamos lá. - Murmurei para mim mesma.


Chegamos lá, sentei na penúltima fileira entre Ana e Nico, com Thalia em cima, na última fileira. Um filho de Apolo e outro de Hermes cantavam uma música divertida que parecia ser na base do improviso. Ri com as frases sem sentido e bobas. Ai eu notei que a idéia deles era exatamente essa. Acabar com o clima horrível. Devo admitir que aquilo me fez tirar as nuvens pesadas e escuras do céu, e ver o céu lindo que estava naquela noite. No fim, todos aplaudiram o filho de Apolo e o de Hermes.

Quase fui obrigada a descer até o palco e cantar, eles tiveram dó, e também Nico falou que eu cantava mal até demais e eles desistiram. A noite continuou assim. Todos que desciam até lá tinham o objetivo de nos animar. A concha soou, e todos murmuraram desanimados para ir dormir, mas não protestaram. Todos pareciam bem cansados.

Me levantei tomada pela preguiça e fui para os chalés seguida pela minha amiga, minha irmã, e meu namorado. Me despedi de Nico na frente do chalé de Hades e continuei o caminho com Ana e Thalia.


–Vai dormir aonde Thalia? - Puxei um assunto.

–Com as caçadoras. Porque a pergunta?

–Nada. Apenas procurando algum assunto.


O silêncio voltou. Nos despedimos, e cada uma foi para o seu chalé.

Cheguei no meu coloquei um pijama, escovei os dentes e fui dormir. Dormi rapidamente.

As memórias do dia de hoje, vieram em forma de sonhos. A última coisa que se passou em meus 'sonhos', não foi uma memória do dia de hoje. E sim um lembrete. A última coisa que eu vi foi o garoto de cabelos vermelhos. O espião.

Acordei com baba espalhada por todo o meu travesseiro e rosto. Milagrosamente não acordei com algo, e sim naturalmente. Como deveria ter ocorrido durante as férias inteiras. Olhei o relógio. Eram 9:30 da manhã.

Me arrastei até o banheiro. Tomei um banho, fiz minha higiene diária, e coloquei um vestido azul. Simplesmente prendi um laço no cabelo, e sai.


–Que milagre você de vestido. - Meu coração foi parar na garganta.

–Não faz isso de novo Di Angelo. - Reclamei.

–Bom dia. - Ele me beijou.

–Bom dia. - Murmurei de volta.

–O que vai fazer hoje? - Ele perguntou com sua cara séria de sempre.

–Preciso falar com Quíron. Eu sei a vaga descrição do nosso traidor.


O acampamento não estava tão ruim quanto ontem. O clima estava mais leve. Mesmo sabendo que hoje queimariam as mortalhas. Thalia para variar estava com as caçadoras, Ana provavelmente estava dormindo.


–Quer falar com Quíron agora, ou depois? - Ele perguntou.

–Agora. Depois eu quero ir para a arena, ou a linha de tiro com arco.


Caminhamos preguiçosamente até a Casa Grande. No caminho encontramos pessoas planejando a caça a bandeira. Eu sabia o que era. Sempre gostei do jogo na versão mortal. A versão do acampamento parecia um tanto que perigosa.

Chegamos na Casa Grande rapidamente.


–Olá criança. - Quíron falou com seu tom de voz habitual.


O que mais me irritava era ele ficar me chamando de criança, como se eu tivesse apenas 6 anos de idade. Ele estava em sua forma de cadeirante. E eu não vi o Sr.D.


–Você precisa parar de chamar todo mundo de criança Quíron. Isso é irritante. - Reclamei.

–Vejo que voltou ao seu humor habitual. - Ele parecia envergonhado. - Porque está aqui?

–Queria apenas contar que tenho vagas descrições do nosso traidor.

–Como assim? - Contei meu sonho á ele.


A única coisa que ele respondeu, foi apenas um "Vamos ficar de olho caso vermos alguem parecido com sua descrição". Perdi a vontade de ir para a arena, ou a linha de tiro com arco. Me sentei em um degrau na entrada da Casa Grande.


–O que foi? Você tá bem? - Ele me entupiu de perguntas.

–Eu to bem. Só não quero mais ir para a arena ou a linha de tiro.

–O que você quer fazer então?

–Dormir... Comer...

–Você não tem preguiça de que? - Ele sorriu e sentou do meu lado.

–Sei lá. Eu quero ir, mas não quero andar. Me carrega? - Estendi os braços pra ele e fiz muchocho. - Por favor. Se você me carregar eu vou pra arena com você.

–Tá bom. - Ele cedeu.


Eu subi em suas costas, e ele começou a andar.


–Vai cavalo. - Ri.

–Cala a boca Giovanna. Eu to fazendo o favor de te carregar, e você ainda me chama de cavalo? - Ri mais um pouco. Não sei se meus risos eram de vergonha ou alegria.

–Desculpa então, cavalinho.

–Chega. Eu vou te descer. - Ele ameaçou abaixando.

–Não por favor continua. Não quero andar. - Grudei nele. Ele levantou e continuou.


Chegamos a arena depois de um bom tempo. Tudo o que eu falava, ele ameaçava me descer. Estava no horário de treino do chalé de Apolo. Certas horas fico feliz em saber que eu não tenho um horário.

Percy estava ajudando a treiná-los. Eu vi um rosto naquela quase multidão, e o panico voltou. Dylan estava lá. Minha percepção e o meu raciocínio para certas coisas era incrivelmente lento. Essa era uma das coisas. E vocês devem estar pensando, "ele apenas beijou você". Pra mim não foi um beijo simples. Foi um beijo á força. É uma situação completamente diferente.

Nico percebeu o medo estampado no meu rosto, e viu para o que eu estava olhando. Ele rosnou e olhou feio para Dylan. Dylan sorria. Seu rosto ainda mantinha leves marcas da briga de ontem, e ele estava afastado dos outros. Acho que eles não gostaram de sua atitude ontem.

Percy nos viu, e veio na nossa direção. Ele parecia preocupado comigo pelo seu tom de voz. Eu ainda estranhava tantas pessoas me dando atenção. Sempre fui ignorada.


–Bom dia. - Falamos os três juntos.

–Olha Giovanna e Nico, ele está aqui. Vão querer ficar aqui mesmo? - Ambos olharam para mim.

–Eu acho que vou ficar aqui. - Falei. Pensando em maneiras de matar o filho de Apolo e esconder o corpo sem que ninguém perceba. - Mas mantenha-o longe de mim. Se eu chegar perto dele, é capaz de eu tentar matá-lo. E eu não quero ser expulsa do acampamento.


Percy andou devolta ao grupo. E Nico me olhou com uma cara estranha.


–Fica perto de mim. Ok? - Ele perguntou preocupado.

–Ok. - Respondi insegura. Não sabia se tinha tomado a decisão corrreta, mas segui em frente.


Servimos de modelos para os outros. Percy mandava nós fazermos as coisas, e nós fazíamos para mostra-los. Não cheguei nem á um metro de distância de Dylan. O que me deixou levemente aliviada, e segura.

No fim da manhã, eu me arrastava de tanto cansaço. Estava morrendo de sono, sentindo falta de internet e do meu celular em mãos, e minha barriga roncava como um dinossauro em plena fase adulta morrendo de fome.

O dia correu, de um jeito que poderia ser chamado de tranquilo no acampamento. Nada ocorreu.

A noite as pessoas foram aos montes para o pavilhão. Como ocorria naturalmente, nós fizemos nossas oferendas, jantamos, e fomos para a fogueira onde seria a queima das mortalhas.

A queima ocorreu por ordem dos chalés. O silêncio era extremantente irritante, e o clima não parecia fazer nada de bom pros outros. Fui embora para o meu chalé, sem nem mesmo me despedir. Tinha me esquecido de que minha irmã ia embora naquela noite. Mas não precisei me preocupar. Porque segundos depois de eu me tocar, ela apareceu no chalé.

Nos despedimos, com ela dizendo coisas como "se algo acontecer, vire uma caçadora comigo, ok?". E aí ela foi embora. Me joguei na cama e dormi rapidamente pela exaustão.


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Notas finais do capítulo

Me digam nos reviews, o que estão achando da fanfic?



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