Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 33
Último dia


Notas iniciais do capítulo

bom leitores, é isso. meu ultimo capítulo. MAS EU VOU VOLTAR PRA IRRITAR VOCÊS NA 2 TEMPORADA. ENTÃO LEIAM AÍ E VEJAM O PRÓXIMO CAPÍTULO COM O LINK BEIJOSSSSSS VEJO VOCÊS LÁ EMBAIXO



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A semana se passou, e aquele era meu último dia no acampamento. Acordei extremamente sonolenta devido ao horário em que eu havia dormido. Fiquei até tarde na praia com Ana. Não havíamos visto o "garoto dos cabelos vermelhos" nenhuma vez.


Levantei com uma cara melancólica, e me vesti. Parecia ser bem cedo. Um bilhete avisando do horário de saída e se eu fosse ficar deveria avisar Quíron ou o Sr.D, estava em cima da minha cômoda, e parecia me encarar. Me pressionando a fazer rapidamente a escolha. Não sei se queria ir embora do acampamento e voltar apenas nas próximas férias, ou se deveria ficar o ano todo. Mas por fim, acabei decidindo em ir pra casa, e voltar apenas o verão seguinte.


Levantei e fiz o de sempre.


Sai da caixa enorme de mármore, mais comumente chamada de chalé, ao mesmo tempo de Ana. Ela estava com olheiras, e com o cabelo mal preso.


–Bom dia. - Ela falou feliz, contrastando com a aparencia dela. Ela veio na minha direção.

–Bom dia. Está feliz porque...? - Perguntei fazendo gestos com a mão.

–Porque finalmente vou sair desse lugar. Adeus sol e suor, olá garotos britânicos. - Ela disse com uma cara toda feliz e abrindo os braços.

–Você é estranha.

–Olá chuva! Olá gente bonita! Olá Londres! - Ela começou a pular.


Caminhamos para o refeitório. Chegamos lá, e havia apenas cerca de 3 pessoas. Nada fora do comum. Fizemos nossas oferendas, e enquanto comíamos, conversamos. Já que a mesa dela era ao lado da minha, eu apenas sentei virada para ela com o prato na mão.


Nico entrou no refeitório, e Ana perdeu toda a atenção que ela estava recebendo de mim. Nico não estava diferente de como estava todos os dias. Cabelo bagunçado, roupas escuras, olheiras fundas, e pele anormalmente branca. Ele sorriu pra mim, e eu retribui.


–Não é mesmo Giovanna? - Ana me chamou de volta á ela.

–Oi? - Ela deu uma leve risada.

–Vejo você depois. - Não tive tempo de dizer mais nada. Ela levantou e saiu andando. Mas não furiosa, ou brava.


Minha atenção voltou a Nico. Ele colocava a comida no prato, e de 10 em 10 segundos me olhava por cima do ombro. Sorri, e pelo que vi de suas bochechas mudarem de posição ele havia retribuído. Ele se sentou na mesa 13. Eu acabei de comer rapidamente e fui falar com ele. Apenas falar. Não sentar na mesa. Pois lavar a louça na lava fervente era extremamente desagradável. Me levantei, e fui em direção á mesa dele.


–Bom dia. - Falei quando cheguei, e me abaixei para dar um beijo nele.

–Bom dia. E então já decidiu se vai ficar aqui o ano inteiro?

–Já. Eu vou sair. - Sua expressão se tornou um pouco triste. - Mas pelo menos, você vai poder me visitar.

–É.

–E você não paga taxi, e muito menos passagem de alguma coisa. - Ele sorriu. - E você?

–Vou para o mundo inferior.

–É por isso que você é tão branco. Fica lá, mofando, debaixo da terra.

–Você preferiria que eu fosse moreno? Tipo ele? - Ele apontou para alguém, e me atrevi a olhar. Era um dos filhos de Apolo, com seu bronzeamento completamente falso.

–Claro que não. Prefiro branquinhos. - Ele riu.


Esperei ele terminar de comer, sentada no chão, ao lado dele. Assim que ele terminou, usei uma de suas mãos gélidas como apoio para me levantar.


(...)


Eles fizeram a entrega das contas do ano do acampamento. A conta tinha o tamanha de uma pérola, e tinha um desenho de uma espada provavelmente simbolizando a guerra que tivemos. Ganhei também uma fita de couro trancado para por a conta e colocar no pescoço.

Estava quase na hora de ir embora. Mandei uma mensagem de Íris usando a fonte do chalé de Poseidon, pedindo para a minha mãe vir me buscar no acampamento. Não precisei passar o endereço, ela sabia por alguma razão. Ana estava no chalé. Sentada na cama, olhando para a parede com uma cara nervosa. Não duvido que se pudesse ler seus pensamentos, estaria assustada com o número de palavrões.


–O que você tem? - Perguntei arqueando as sobrancelhas.

–Acabei de descobrir que não vou poder voltar para Londres. Minha mãe não me quer lá mais.

–Não deve ser essa a exata razão. O que ela disse? - Me sentei ao seu lado.

–Ela disse que não quer que eu volte pra Londres. Simples assim. Ela quer que eu fique por aqui. - Uma loucura me veio a cabeça. Não queria que ela ficasse ali. Ela odiava aquele lugar, e ainda mais sem mim ela ia ficar louca.

–Então vem morar comigo. - Falei animada. Minha mãe não iria se importar.

–O que? Mas e sua mãe?

–Ela não vai ligar.

–Eu não sei. Tem certeza de que ela não briga?

–Mas é claro que tenho. Vamos comigo? Por favor.

–Tudo bem. Eu vou fazer as malas e tudo mais, mas quando sua mãe chegar você fala com ela.

–Ok. - Falei empolgada mais que o normal.


Esperei a criatura arrumar as malas. O que demorou mais do que o normal pois a cada roupa dentro da mala era uma sentada. Mas eu não aguentei esperar até o fim. Fui até ela, com raiva e estressada, peguei suas roupas e soquei dentro da mala e a fechei.


–Devia ter feito isso antes. - Ela falou indignada.

–Você é muito lenta.

–Desculpe por ser lerda então. - Sorri.

–Vamos logo. Ainda preciso colocar as coisas dentro da mochila.


Saímos do chalé, e antes de fechar a porta Ana deu uma última olhada para o chalé cheio de conchas. A parede da cama de Percy tinha um chifre de Minotauro e um escudo, já a de Ana conchas arrumadas por ordem de cor. Apesar do cheiro de coisa mofada (creio que antes de Ana esse não deveria ser o cheiro característico do chalé), aquele era um dos chalés mais confortáveis. Perdendo pro de Hipnos.


Me arrastei ao chalé 1, e entrei. Comecei a colocar as coisas na mala, enquando Ana ficava sentada na minha cama olhando o "Zeus Hippie".


–Você não pode tirar isso do meio do chalé, e puxa-lo para o canto ou algo do gênero?

–Não sei. Se eu voltar ano que vem, acho que vou fazer isso. - Terminei de arrumar minhas malas, e coloquei uma das alças no meu ombro. - Vamos?

–Você foi bem mais rápida que eu. - Ela deu uma rápida olhada na minha mochila - Ei será que você poderia colocar minha mala aí?

–Não entra.

–Porque não?

–Ela é larga demais. - Expliquei fechando a porta do chalé atrás de mim.

–E dai? Você já tirou um arco e aquele treco que ficam as flechas daí, mas não pode colocar minha mala?


Passei o trajeto inteiro até a colina, explicando Ana a diferença de altura e largura em relação as coisas que eu tiro e ponho na mala. Felizmente no fim ela entendeu. Cheguei lá e avistei minha mãe, dentro da fronteira do acampamento. Isso mesmo, dentro da fronteira. E conversando com Quíron.


–Mãe? Como está, tipo... Dentro do acampamento? - Ela riu. Porque ela está rindo?

–Sua mãe é filha de Atena. - Quíron me contou, e depois analisou minha expressão. - Você não sabia?

–Não. - Falei lentamente. - Oi mãe. - Tinha me esquecido de cumprimentá-la.

–Oi Gi. Essa ai do seu lado é...?

–Ana, mãe. Mãe, Ana.

–Oi. - Ela quase sussurrou mas abriu um sorriso enorme e levemente falso.

–Oi.

– Mãe preciso falar com você. - Me lembrei que tinha dito pra Ana que falaria com a minha mãe antes de enfiá-la na minha casa.


Puxei a minha mãe pra perto do pinheiro, com um dragão enrolado nele, e um treco dourado. Ela não esboçou nenhum medo ao vê-lo. Pelo contrário, ela fez carinho com o pé como se fosse um cachorro.


–Mãe, porque não me contou nada?

–Porque nem você sabia que era semideusa, então não faria sentido até você descobrir tudo.

–Ok essa foi uma resposta aceitável. Outra coisa que eu queria te pedir é pra você deixar a Ana vir morar conosco.

–Por mim tudo bem. - Ela deu de ombros.

–Não vai pedir uma explicação nem nada?

–Ela me parece confiável.

–Então tá. - Falei com um misto de emoções. Caminhei até Ana para dar a notícia.


Eu tinha um sorriso enorme no rosto. Pensei em enganá-la mas a idéia com certeza não daria certo. Cheguei até ela, e falei que minha mãe tinha deixado. Ela perguntou novamente cerca de 5 vezes, se ela realmente tinha deixado e se não haveria problema. Afirmei em todas elas.


–Mas você tem certeza?

–Ana Cristina cala a boca e apenas curte o momento. - Ela se calou. - Grata.


Uma pessoa subindo a colina me chamou a atenção. Pele cor de leite que era horrível se olhar embaixo de um sol, doía muito os olhos. Seus cabelos, e suas roupas negras contrastavam com ele. Nico olhava para os lados como se estivesse procurando alguém. Me viu e seus olhos se focaram em mim. Minha mãe não havia o notado pois estava em uma conversa bem animada com Quíron. Ana me deu um tapa na cabeça, mesmo eu não estando destraída.


–Acorda, e não baba. Ele nem é tão bonito assim.

–Não precisava me bater.

–Eu não te bati. Matei um mosquito no seu cabelo.

–Que nojo Ana Cristina. - Gritei e ela riu.


Nesse meio tempo Nico brotou no meu lado. Não me assustei. Sabia que ele queria me assustar. Mas nos últimos dias eu não me assustava mais com ele.


–Oi. - Falei deixando-o surpreso.

–Como você...?

–Quando alguém brota do seu lado mais de 3 vezes por dia você se acostuma. - Falei sorrindo.

–Você é estranha.

–Eu sei. - Falei me virando pra ele e pondo meus braços em seus ombros como sempre faço.

–Sua mãe está ali.

–Como se eu ou ela nos importassemos. - Ele riu.

–Eu tenho vergonha. - Ergui uma sobrancelha.

–Você é besta demais. - Falei.

–Eu não.

–É sim.

–Calem a boca seus nojentos. - Ana falou com cara de indignação e nojo.

–Sua solitária. - Eu ri e apontei infantilmente.

–Vocês são retardados. - Ela falou estressada. - Aliás, já falei o quanto gosto de não ter o namorado?

–Muitas vezes. - Falei e beijei-o.


(...)


–Me visita sempre, ok? - Falei e abracei-o. Não queria largá-lo.

–Vou pensar.

–"Vai pensar" o caramba Di Angelo. Você não paga nada pelo trajeto. - Me separei dele e olhei-o.

–Anda logo Giovanna. - Minha mãe gritou colina abaixo.

–Te vejo assim que der. - Ele me beijou pela última vez naquele verão.

–Tchau.


Desci a maldita colina quase caindo. Ana já estava lá embaixo me esperando e conversando com a minha mãe. Cheguei lá e entrei no carro. Olhei para Nico no topo da colina, me devolvendo o olhar.


Minha mãe começou a dirigir. Enquanto eu olhava para trás até mal ser possível se ver as coisas. Naquele ano, eu tinha a certaza de que voltaria a ver aquele lugar, e ver aquelas pessoas que eu tinha uma relação de amor/ódio.


Eu com certeza voltaria a ver o Acampamento Meio-Sangue.


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Notas finais do capítulo

LEIAM O PRÓXIMO E DEIXEM REVIEWSSSSSSSSSSSSSSS



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