Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 14
Esfaqueada no corredor


Notas iniciais do capítulo

desculpa a demora



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E o legal é que prestou. Ana Cristina apareceu nos corredores. Mas, mesmo assim, foi estranho ela desaparecer quando saí do quarto.

–Ah, meus deuses! O que faz aqui? Não estava presa? - Perguntei quando a vi no final do corredor, do lado de um vaso de plantas.

–Eu estava. Mas eles continuam lá. Disseram pra eu sair e vir atrás de vocês.

–Como desapareceu do corredor quando saí do quarto?

–Eu achei que fosse o cara que estava me perseguindo! Não me culpe.

–Ok. Onde estão os outros?

–Continuam em uma prisão em Vancouver. Mas vem cá, como você sabe que estávamos presos?

–Outra história. Vem. - A puxei pelo braço pra dentro do meu quarto.

Ficamos conversando enquanto eu procurava minhas roupas. Eu esqueci onde as tinha colocado.

Nico bateu na porta. Ana disse pra entrar. Eu gritei "achei!" e ele deu um grito de susto. Eu estava enfiada dentro de um armário.

Eles ficaram conversando enquanto eu me vestia no banheiro.

–Ei Nico, - Gritei do banheiro. – sabe onde o Percy e a Annabeth estão?

–Foram... – Ele foi interrompido por batidas na porta. – Chegaram.

–MANINHAAAAAAA. – Ouvi Percy gritar alegremente, e depois Annabeth rir.

Sai do banheiro pra vê-los. Percy esmagava Ana, Nico estava sentado, e Annabeth tentava separar Percy e Ana. Ela pedia desesperadamente por ar. Ele a soltou.

–Obrigado por quase me matar querido irmão. – Ironizou.

–Oi Annabeth, Percy. – cumprimentei sentando ao lado de Nico e abraçando-o.

–Oi. – eles falaram juntos.

–Onde foram? – perguntei.

–Comer alguma coisa.

–Eu to com fome agora. Valeu por ter esperado eu acordar. Ana, pega ai o cardápio vai. – pedi com preguiça de levantar e ir no frigobar pra pegar o cardápio que estava em cima.

–Vem pegar preguiçosa. – Ela falou. PELO AMOR DOS DEUSES, ELA TAVA DO LADO DO FRIGOBAR, E NÃO QUERIA PEGAR CARDAPIO PRA MIM?

–Pega logo essa bagaça Ana.

Ela pegou o cardápio e jogou ele como se fosse um frisbee. Acertou a minha cabeça.

–AI. – reclamei. Ela ria descontroladamente.

Os outros começaram a rir com ela. Odeio quando riem da minha desgraça. Eu posso rir os outros não. Apesar de eu rir da dos outros também, mas isso não importa. Ignorei-os e fui pedir minha comida. Pedi uma batata frita grande, e uma refrigerante de 600 ml.

Ela chegou e eu comi. Nós ficamos conversando. Percy contou da nossa missão, e fiquei com uma duvida na cabeça. Mas decidi não perguntar naquela hora, porque todos estavam felizes, e eu não queria acabar com aquilo.

–Giovanna para de comer, vai engordar. – Eu já estava na metade da vasilha. Nico tomou de mim, junto com meu refrigerante.

–Me devolve minha comida Di Angelo.  – Murmurei ameaçadoramente, Nico devolveu imediatamente minha batata, e meu refrigerante. – Obrigada. – Falei dando um grande sorriso falso pra ele, que fez cara feia pra mim. Estremeci.

  Eu estava muito feliz de ter Ana ali com a gente. Faltava alguém animado por aqui.
Eu já havia acabado de comer as minhas batatas fritas e estava com sono.

–Eu to com sono. - Reclamei como sempre. Para nunca perder o hábito, alguém reclamou da minha reclamação. Típico de pessoas que convivem comigo.

–Você sempre tá com alguma coisa. - Nico falou, e todos assentiram concordando com ele. Mandei um olhar mortal pra ele, e seguida de uma atitude incrivelmente infantil. Mostrei a língua pra ele e os outros.

Ana, apenas ria no canto descontroladamente.

–Que seja. - Retruquei me levantando. - Vou lá em baixo, pedir mais um quarto pro Nico.

–Primeiro: Como vai pagar todos esses quartos chiques? - Ana perguntou com uma cara estranha de cachorro com dúvida.

–Com uma carteira infinita minha cara. - Falei balançando a carteira que estava no meu bolso levemente de um lado pro outro.

–QUE INCRÍVEL, VOCÊ VAI TER QUE ME EMPRESTAR ELA ALGUMA HORA. - Ela falou com os olhos brilhando. Ela ficou tagarelando por um tempo, até ela se cansar, de falar as coisas que queria comprar.

–Já acabou? - Perguntei já deitada no colo de Nico, com ele fazendo cafuné na minha cabeça e quase dormindo.

–Eu fiquei tanto tempo assim falando? - Ela observou eu deitada com cara de sono.

–Ficou cerca de... - Percy consultou o relógio. - De quinze a vinte minutos falando de coisa que queria comprar querida irmãzinha.

–Agora eu posso ir? - Falei levantando novamente, pela segunda vez.

–Sim. Ah, e outra pergunta. Não quer dormir no quarto com Nico, e eu durmo sozinha? - Ela falou com um sorriso malicioso.

  Aquilo me despertou. Eu virei pra ela, mandei um olhar mortal que a fez encolher, e mandei um "vai a merda Ana Cristina". Percy e Annabeth seguravam pra não rir.

Sai do quarto.

  Caminhei normalmente até a recepção. Meus olhos estavam grudando, quase dormi enquanto descia o elevador. Não sabia onde a recepção era, mas deduzi que seria na entrada do téreo. Peguei mais um quarto. O recepcionista, não sei se esse é o nome, me olhou com a mesma cara que o vendedor das passagens do aeroporto me olhou. Acho que ele duvida que eu possa pagar as passagens. Mas não me importei.

Entrei no elevador sendo acompanhada por um homem. Enquanto o elevador subia, ele me olhava nervosamente, não sabia o que ele tinha, mas decidi não perguntar. Apenas ficar quieta, no meu canto. Cheguei ao nosso andar, e andei rapidamente pelo corredor longo. O homem me seguia. E admito que ele era muito estranho. Olhos castanhos avermelhados, cabelos pretos, pele bronzeada, e feições esquisitas com cicatrizes. Eu segurava forte meu colar/espada, com medo de que ele se transformasse em algo perigoso, algo que eu não pudesse derrotar com facilidade, e me atacasse.

Finalmente, cheguei a porta do quarto. Estava trancada. Bati nervosamente na porta. Ouvi Percy gritar.

–Já vai.

  Mas ele abriu tarde demais. Senti alguém me agarrar por trás, e tapar meu nariz e a minha boca com um pano. Me debati, e tentei não respirar. Eu ja vi isso em filmes. Eles colocavam um tipo de liquido em um pano, e tapavam o nariz e a boca para respirar o liquido, e a pessoa desmaiava. Por sorte, eu segurava a respiração por muito tempo. Percy, olhou pros lados procurando algo, e me encontrou. Depois algumas pessoas dizem que ele não é tapado. Ele pegou a espada do bolso, e ameaçou atacar o homem. Ele tirou o pano do meu rosto, o que eu acho que ele não queria fazer mais se distraiu com Percy e acabou tirando, e eu respirei desesperadamente. O homem ainda me segurando forte, pegou uma adaga e colocou atras de mim fazendo uma leve pressão. Falou com uma voz ríspida, e grossa:

–Me ataque, que eu mato a filhinha querida de Zeus.

Arregalei os olhos em pleno desespero. E uma ideia precipitada me veio a cabeça. Todos ja estavam pra fora do quarto, com armas prontas. Nico estava com um olhar de ódio e desespero. Ana estava olhando pra mim com um olhar angustiado. Annabeth parecia pensar na mesma ideia que eu. Com uma troca de olhares, ela sabia percebeu o que eu pretendia fazer, e negou com a cabeça. Mas eu, como sempre idiota, ignorei.

Tudo pareceu se passar em câmera lenta. Dei o que pode se chamar de coice no homem, peguei meu colar e puxei. Meu colar virou espada rapidamente. Virei a espada pra trás com uma grande agilidade e finquei aonde consegui. No mesmo instante, algo frio entrou no meu corpo, e senti uma dor horrorosa. Ele havia me atacado, assim com prometido. Gritei devido a dor, e cai no chão de frente. Tudo começou a escurecer, e ai eu apaguei.


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