Princess of Sky escrita por Writer, Apenas Ana


Capítulo 15
Querem me deixar pra trás...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Eu to tendo quase um treco por ver todos esses reviews da minha escritora favorita, e depois de ver que a minha outra escritora favorita, também é minha leitora. Obrigada a vocês todos que leem minha fanfic.



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Eu sonhei enquanto estava apagada devido à adoravel facada que levei. Eu estava no acampamento. Demorei pra descobrir que era devido aos monstros espalhados por toda a extenção do acampamento.
Minha visão começou a ir em direção á floresta. Lá eu vi um menino. Tentei ver quem era ele, mas ele estava de costas. Tudo que consegui ver, era seu cabelo. Era vermelho, e cacheado. Ele falava palavras em grego antigo. Convocando varios monstros pra dentro do acampamento. Não vou passar as palavras á vocês pois não quero ter outra batalha dessas ocorrendo por minha culpa. E os monstros, eram terríveis. Milhares de dracaenaes, quimeras, ciclopes, harpias, e outros que eu não sei o nome. Eles saiam de um buraco no chão. Um abismo fundo, obscuro, e com varios sons saindo de lá.
  Minha visão voltou ao acampamento. Os semideuses, estavam em minoria. Mas apesar de tudo, estavam conseguindo se virar. Não disse que eles estavam se virando com tranquilidade. Armadilhas, disparavam toda hora. Fogo era lançado nos monstros a todo momento. Mas não se apagava. Ainda não entendi, como acampamento todo não estava em chamas naquele momento. Mas isso não era o com o que todos deveriam se preocupar. Ou sim.
Vozes começaram a ecoar na minha cabeça. Todas de uma vez só. Mencionavam nomes dos deuses. Só aí fui perceber, que eram preces. A maioria mencionava Ares e Atena. Se conseguisse entender pelo menos uma das que rondavam na minha cabeça, eu escreveria aqui pra vocês. Uma pena.

  Mas eu não entendia nada do que acontecia ali. Porque estava vendo aquilo tudo. As preces, o espião do acampamento, a luta. Muitos dos meios sangues persistiam, mesmo machucados gravemente. Senti um aperto no coração ao ver, um menininho, de cerca de 9 ou 10 anos, ter a sua vida tirada, por um ciclope idiota que desferia golpes em tudo que via.
  Então, outra questão me veio á cabeça. Aquilo realmente estava acontecendo? Muitas perguntas, mas nehnuma resposta. Aquilo já me irritava. Odiava essa sensação de frustracão. Pra mim, era como fazer uma prova, sem ter a miníma ideia de qual seria o assunto.

Acordei sobressaltada, e com uma enorme e insuportavel dor na barriga. Olhei para os lados, e vi que estava em um hospital. Varios aparelhos estavam conectados a mim. Checando frequencia cardíaca, outra me dando soro, e maus um monte de coisas que nem sei ora que serve. Olhei ao meu lado. Vi um Nico incrivelmente triste. Seu rosto estava molhado, pelo que acho que eram lagrimas, e ele dormia. Ele estava encolhido em uma poltrona reclinável, usando sua jaqueta aviador, que eu sou fã, como cobertor. Mas parecia que poderia acordar com qualquer ruido no universo. Senti uma lagrima solitaria correr pelo meu rosto. Acho que era de alegria. Porque é uma otima sensação, acordar e ver alguem que voce gosta ao seu lado.

–Que bom que acordou. - Ouvi uma das vozes que dificilmente me esqueceria. Um sorriso brotou rapidamente nos meus labios.

Limpei a lagrima e me virei.
  Lá estava ela. Com uma expressão abatida, olhos vermelhos e inchados. Seus cabelos negros estavam presos, e ela estava com o controle remoto na mão. Ela também estava em uma poltrona reclinável, mas não encolhida como Nico. E sim esticada e largada na poltrona.

–Bom dia Ana. - Falei tentando me sentar. Mas não deu certo.

Na mesma hora, senti como se tivesse levado a facada novamente. Segurei pra não fazer som algum, soltei apenas um grunhido. Nico rapidamente levantou, me fazendo levar um susto e olhar pra ele. Olhei e dei de cara com aquele lindo rosto branquelo com expressão preocupada e surpresa, e com dois buracos negros denominados olhos, que no momento estavam vermelhos devido a sua choradeira.

–Nossa, voces andaram chorando muito. - Comentei. - Ou não dormiram nada.

Um sorriso enorme brotou no rosto do garoto zumbi.

–Vejo que não perdeu seu humor. - Ele comentou com um sorriso se abrindo.

–Isso não é uma coisa que se perde com um ferimento. Pode se perder apenas com uma perda de memória talvez. Ou sei lá.

–A chatisse de falar coisas desnecessárias sempre estiveram com você, ou descobriu que tem esse poder agora? - Ana falou olhando pra TV, com um sorriso divertido.

–Nossa, sentiram falta de mim ein?

–Muita. - Todos falaram juntos, como se já tivessem treinado todas as falas de cada um, na hora que eu acordasse.

–Eu to com fome. - Reclamei.

–Como eu disse. Você reclama demais da vida. - Nico falou.

–Você não disse que eu reclamava demais da vida. Só disse que eu reclamava demais.

– Você sempre foi chata e grossa assim ou é de hoje? - Annabeth falou perplexa olhando pra mim.

Só ai que fui notar que Percy e Annabeth estavam no quarto. Eles estavam sentados em um sofá marrom. Notei também o quanto o quarto era grande. Tinha uma TV grande, duas poltronas, e dois sofás de dois lugares. Eu estava deitada em uma cama de casal.

–Eu sempre fui chata assim. Vocês que não convivem comigo, e estão desacostumados com pessoas chatas e que reclamam demais da vida. E eu não estou sendo grossa. Apenas realista. - Falei saindo de meus pensamentos.

Bastou eu falar isso, que o silêncio se instalou no quarto grande. Apenas se ouvia o som da TV.

Mas dentro da minha cabeça, coisas fervilhavam. Eu estava em um conflito mental entre pedir ou não desculpas. Como eu sempre achei que sou um pouco bipolar, eu digo que tenho dois lados.

  Um é o lado que eu sempre fui obrigada a mostrar. Legal, divertida, educada. Eu sempre fui obrigada a mostrar esse lado, pois minha mãe não gosta que eu seja grossa nem nada com as pessoas. O outro, era o lado que era mais eu. Grossa, um pouco pavio curto, impaciente, e orgulhosa. Devo ter puxado isso do meu pai. Mas como eu nunca soube qual lado usar, eu sempre revezo entre um e outro.

Decidi fazer o que era certo. Pedir desculpas a eles. Por ser tão grossa, e ter causado essa confusão a eles. E tambem explicar, dos meus dois lados estranhos.

O silencio reinava na sala, e parecia engolir a minha coragem pra falar algo. Mas tentei ignorar aquela sensação, e falar logo o que eu queria.

–Desculpa por ter sido grossa com vocês. - Chamei a atenção deles com isso. - É que meu lado grosso, falou mais alto e eu acabei falando. E também, eu estou muito perdida. Os últimos sonhos que tive não colaboraram nada pra mim. Estão me fazendo ficar confusa e preocupada. - Desabafei.

–Tudo bem. Nós te entendemos. É difícil ver sua vida mudar de um dia pro outro. - Percy falou, o que eu encarei como uma frase filosofa e inteligente.

–Nossa Percy, ta evoluindo. - Annabeth falou, com um sorriso. E depois, começou a se agarrar Percy. Eu, Ana, e Nico nos entreolhamos com uma cara de nojo. E ao notar nosso constrangimento, se separaram. - Ei Giovanna, quais foram seus ultimos sonhos que você falou?

–O sonho com Ísis, - Ana arregalou os olhos e me olhou assustada. - depois te explico Ana, e um que mostrava o acampamento, em guerra.

Aí, o resto, vocês já devem saber. Eu contei meu sonho a eles nos mínimos detalhes, e depois, quando acabei, eles ficaram pensativos, e se entreolhando. Eles pareciam estar uma conversa silenciosa sem mim. Eles se entreolhavam, e depois me olhavam com uma cara preocupada.

–Giovanna, - Annabeth falou com um pouco de medo na voz. Provavelmente, com medo de ser torrada por um raio, quando eu recebesse a informação que ela me dissesse e ficasse muito brava. - você vai ter que ficar aqui.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews por favor, pra me deixar feliz. E eu quero saber, quantos leitores que leem minha fanfic, então deixe uma review pra mim saber. Beijos pra vocês, e até o próximo capitulo.



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