A História De Um Maroto escrita por Harryo Salvatore, Bela


Capítulo 8
Amigos Amigos, Não Têm Negócios a Parte


Notas iniciais do capítulo

OOOOOLÁ PESSOAS! KKKKKKKKKKKK ESTOU TÃO FELIZ! Ontem eu fui na Bienal do Livro que está tendo aqui na cidade e foi maravilhoso *-* nunca vi tanto livro num lugar só, sabe aquele cheirinho de livro novo? OMG eu quase morri lá! Apesar que tinha um louco me seguindo e depois entrei num estande onde os atendentes ficaram me paquerando, foi ótimo! Já comecei a ler um livro que comprei lá que se chama TÓPICOS ESPECIAIS EM FÍSICA DAS CALAMIDADES Oo É muito bom- apesar do nome-, é um romance de 2006 com uma pitada chata de física mas muito suspense... Adoooro! Mas enfim hoje quero agradecer a uma pessoinha muito gente boa por ter feito propaganda da fic, Gustavo Goulart, muito obrigada! Pra vocês que gostam dos Marotos vale muito a pena ler a fic dele sobre o filho de um Maroto muuuito especial ;) Herdeiro Black exala criatividade e testosterona adolescente! KKKKKKKKKKKKK ok parei né... No mais espero que vocês aproveitem o cap de hoje!



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–Você sumiu essa semana... Anda todo esquisito. Pra falar a verdade você some muito. - Potter não parava de falar no assunto. - Sei que você disse que está doente, mas você está doente há três anos? Três anos são muita coisa, você nunca pensou em ir ao St. Mungus? Ou sei lá, dizem que Dumbledore é um grande bruxo, vai ver ele sabe um feitiço...

–Eu me sinto melhor agora. Não há o que temer, é só uma virose qualquer que gosta de mim e não quer largar, talvez seja genético. –Lupin encheu a boca com os doces que acabara de comprar na famosa Dedosdemel.

O terceiro ano em Hogwarts parecia dar as boas vindas, o Lago Negro espelhava o brilho do Sol e podiam ouvir os pássaros a cantar. As notas de Lupin não podiam nem de longe ser melhores. E as laços de amizades agora eram nós muito bem atados. Os Marotos, era assim que o grupo de meninos se intitulava. As meninas se derretiam por Potter, o apanhador da Grifinória, e por Black seu fiel escudeiro e cavalheiro da primeira classe dos bobocas galanteadores e amadores de trouxas. Lupin era conhecido por seu interesse nos estudos e sua beleza, e Pettigrew, bem, ninguém sabia por que ele estava ali.

As Luas cheias eram como dias muito ruins, dias com gripe ou como o menino costumava dizer, dias como se estivesse com uma virose. Ele já se acostumara, não havia saída a não ser aceitar sem reclamar. Mas o fato dos preocupados amigos estarem cada vez mais curioso deixam Remus inquieto e por vezes estressado.


–A gente podia ter uns codinomes, tipos agentes secretos e essas coisas. –Black comentou enquanto a trupe fazia as tarefas embaixo de uma árvore na beira do lago.

–Tipo coisa de trouxas vocês quer dizer... –Potter completou, mas parou por ali quando escutou vozes se aproximando.

Lily e Snape se aproximavam. Os dois conversavam alegremente até avistar o grupo perto do lago, Severus tentou dar meia volta, mas a garota o puxou pela capa e os dois se sentaram ali perto.

–Toma cuidado hein Ranhoso, talvez a água do lago se revolte contra sua sujeira. –Pettigrew riu quando Black fingiu abanar algum cheiro ruim.

–Você não sabia que tem chuveiros nos banheiros? Acho que seria mais educado se fosse lá que você tomasse banho. -Potter disse e a última gota fez com que a raiva de Snape transbordasse.

Os dois estavam se encarando, a poucos centímetros um do outro. Os olhares elétricos e as varinhas já expeliam faíscas.

–Quer dizer alguma coisa, Ranhoso? Ou o gato comeu sua língua?

–Toma cuidado. –Severus empurrou James com as duas mãos e o menino se desiquilibrou e caiu. –Olha por onde anda.

Lupin viu a frustração brilhar nos olhos de Potter ao ajuda-lo a se levantar.

–Ainda pego esse nojento.

–Talvez fosse melhor se você o deixasse em paz.

–O apaziguador!- Black riu e se jogou por cima dos amigos.

Os quatro começaram uma guerra de lama, alguns feitiços e piadas e as tarefas foram esquecidas. As risadas eram audíveis bem mais longe que as margens do lago, mas não foram onde uma desesperada madame Pomfrey procurava pelo garoto lobisomem que já devia estar a caminho do Salgueiro Lutador.

Lupin caiu de repente se contorcendo quando o primeiro brilho do luar ameaçou no horizonte. Os gritos dele eram agonizantes e os amigos não faziam ideia do que estava acontecendo.

–Vá chamar ajuda!- Potter sibilou quando um Pettigrew assustado começou a choramingar. -Lupin? Cara o que está acontecendo?

O corpo do garoto em plena transformação, alongando-se em posições estranhas e pelos que nasciam por toda parte, suas mãos transforma-se em patas com garras afiadissimas. Então aquilo que já não era mais um menino e sim um animal, se assemelhava muito com um urso uivou e encarou as duas criaturas que estavam incrédulas e petrificadas. O lobisomem de passos curtos se aproximando das vítmas.

–Remus? Remus é você?- Potter sussurrou e Black lhe deu uma cotovelada sinalizando para se calar.

O monstro parecia calcular seu ataque quando de longe se ouviu uma voz firme gritar um feitiço, estuporando o lobisomem. Dumbledore vinha correndo e ao seu lado a Professora McGonagall.

–Pelas barbas de Merlin! Ele devia estar com madame Pomfrey! –A professora e Dumbledore pediu que os meninos ficassem ali enquanto eles resolviam o problema.

O lobisomem foi levado para a Floresta Proibida, amarrado numa árvore no mais profundo vale da Floresta. Os meninos ainda não acreditavam naquilo que tinham acabado de ver, seu melhor amigo se contorcer em agonia até virar aquela coisa horrenda.

As veste completamente rasgadas foram queimadas e Dumbledore reuniu os três meninos assustados em seu escritório.

–Aceitam um chocolate quente?

Depois de goles consistentes os meninos se atentaram ao diretor.

–Uma pena que isso tenha acontecido, uma pena mesmo... Peço que os senhores entendam a gravidade do acontecimento. Isso é um segredo de importância vital ao menino Lupin e a família dele. É por isso que ele some de vez em quando.

–Uma vez por mês o senhor quer dizer. –Potter tinha os olhos vidrados na janela quando um uivo triste se ouviu ao longe.

–Sim, e é muito importante que os senhores, não saiam por ai contando o que viram. Não seria seguro para o amigo de vocês, não seria seguro para a amizade de vocês.

Os três garotos concordaram em manter-se de bocas caladas, e na calada da noite no meio do dormitório os três estavam de pé Potter e Black apertavam as mãos enquanto o fio de fogo se entrelaçava nelas.

–Vocês prometem que nunca deixaram de apoiar Remus Lupin?- Pettigrew tremia.

–Prometemos.

–Vocês prometem que haja o que houver, serão amigos dele e o protegerão custe o que custar?

–Sim, prometemos.


Lupin estava dormindo na ala hospitalar. Os braços cobertos de ataduras que escondiam mordidas profundas que sangravam sem cessar. “Já, já vão estar bem melhores.” Disse madame Pomfrey para os garotos que esperavam pela melhora do amigo.

–Não tem esse negócio de segredo, somos amigos, e é pros amigos que contamos segredos... Nós confiamos, não tem essa coisa de negócios a parte. – Potter comentou quando Lupin finalmente conseguiu assistir uma aula, com a camisa cobrindo as cicatrizes inchadas. –Amigos até o último suspiro. E pode crer, não foi seu último suspiro Moony.



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Notas finais do capítulo

^^ Espero que tenham gostado, espero por vocês nos reviews!
Pra quem gosta de Hunger Games- Jogos Vorazes- O segundo cap da fic Ilusão já está postadíssimo! Trabalhando sem parar! XOXO H.S.
P.S.: FELIZ DIA DO LIVRO E DO DIREITO DE AUTOR!