A História De Um Maroto escrita por Harryo Salvatore, Bela


Capítulo 7
A Casa dos Gritos


Notas iniciais do capítulo

GENTE! O QUE FOI ISSO? UM CAP COM MAIS DE 1000 PALAVRAS! É UM MILAGRE! NÃO É NÃO? KKKKKKKKKKKK Espero que gostem!



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Quando Lupin entrou no Grande Salão ele pode ver a bela cena, centenas de corujas que sobrevoavam com habilidade as mesas e entregavam cartas, caixas, pedaços enrolados de pergaminho e o que mais se pudesse imaginar. Uma enorme coruja marrom planou a frente do menino e ele pegou o envelope. Uma carta da mãe.

Querido filho,

Você não disse que iria escrever todas as semanas? Já se foi quase um mês que você está ai... Esperamos que esteja bem. Seu pai não me deixa tocar em nada que seja feito para me comunicar com você, ele diz que estou de sufocando, escreva a ele e diga que isso é mentira! Estou começando a me preocupar com sua saúde, você não gostaria de voltar só por esses dias, sei que posso cuidar de você. Você está se alimentando direitinho? Dormindo na hora certa e tudo mais? Se quiser posso mandar um exemplar novo daquela sua revista em quadrinhos. Não nos deixe assim sem notícias, fico muito aflita e seu pai também, apesar de que ele adora ficar endeusando o diretor da sua escola.

Fique bem e mande notícias, com amor Mamãe.


–Minha mãe... - Remus dobrou a carta e colocou no bolso da mochila quando Black tentou ler.

Os meninos agora só andavam em grupo, e um outro Peter Pettigrew, pequeno e gordinho se juntara a eles.

–Ah! Minha mãe deve estar adorando, o chapéu seletor ter me sorteado para a Grifinória! Ele deve estar me amando mais do que nunca!-Sirius riu.

–Meu pai me mandou uma carta assim que cheguei... Ele acha que o chapéu errou ao me colocar na Grifinória... - O menino Pettigrew coçou a cebeça ao lembrar-se da carta do pai. - Não sei bem por que, afinal de contas ele também era grifinório.

Potter e Sirius se entreolharam e riram durante um longo tempo até que miraram na entrada do salão e seus rostos endureceram. Lily estava entrando acompanhada de um menino que de certa forma era parecido com Lupin. A pele pálida, olheiras profundas, parava ai. Os cabelos escuros e engordurados e o nariz de gancho, muito estranho. “Um doente qualquer”. O tal Ranhoso.

–Ele me irrita. - Potter disse impaciente.

Sem entender o porquê Remus simplesmente balançou os ombros. Lily estava ali parada atrás dele num minuto.

–Bom dia Lupin. - A voz delicada foi abafada pelos risos dos outros três meninos. - Não vi graça.

Os olhos dela se estreitaram e a menina saiu marchando para onde o Ranhoso estava sentado.

–O que deu em vocês?- Remus se levantou impaciente e também se retirou.

O primeiro horário vago foi uma ajuda, os nervosos de Remus estavam tão descontrolados e ele não queria ficar nervoso, hoje seria sua primeira transformação depois do início das aulas. Ele se sentou perto do lago e puxou da mochila um pedaço de pergaminho e a pena com tinta para começar a escrever uma carta para a mãe.


Mamãe Mãe,

Desculpe-me não ter escrito antes, fiquei muito feliz e deslumbrado ao chegar aqui. Sim estou fazendo tudo certo nas horas certas, e não precisa mandar a revista, não sei se teria tempo para ler. Estou bem, hoje madame Pomfrey me levara até a casa e tenho certeza de que ficarei bem, o professor Dumbledore me assegurou que ficaria e assim como meu pai confio nele, afinal ele é um dos maiores bruxos de todos os tempos. Estarei de volta no natal, não se preocupe.

Seu filho querido R. J. Lupin

No corujal o menino despachou a carta com a mesma coruja que lhe entregara a carta pela manhã. O menino se dirigiu com calma até o Salão Comunal, escolha errada porque quando entrou se deparou com a cena mais bizarra possível, Potter e Evans discutiam a toda voz.

–Não fale mal dele na minha frente! O NOME DELE É SNAPE, SEVERO SNAPE!- A menina parecia estar prestes a dar um tapa em Potter.

–Eu não estou nem ai para o nome daquela coisa! Quero mais é que ele exploda.

–E foi o que você tentou fazer não é. Muito covarde de a sua parte juntar a sua trupe e tentar machucar alguém. –Quando James se preparou para se defender ela gritara e dará as costas ao menino. - Você é um cabeça de titica! Estúpido.

Ao passar por Lupin os olhos dela podiam tê-lo crucificado ali mesmo. O menino não sabia do que eles estavam falando, ou melhor, discutindo...

Os outros meninos contaram a Lupin detalhadamente o que acontecera: Depois do café da manhã o Ranhoso supostamente teria esbarrado de propósito em Sirius e eles o pegaram sozinho num corredor onde eles tentaram trocar algumas palavras ofensivas, mas fora pegos por Peeves, o poltergeist, que começou anunciar para todo castelos que os meninos estavam brigando e esses por sua vez saíram correndo da cena do crime.


–Não acredito que ele defenda aquele nojento!-Potter surrou indignado para Lupin enquanto os dois cortavam os ingredientes que o professor Slughorn pedira.

O cheiro da Poção para Má Digestão era horrível, tinha cheiro de carne podre e vinho, um odor forte que fez o estômago de Lupin revirar e colocar todo café da manhã para fora na frente de todos os alunos. Alguns riram da situação mais logo pararam quando o menino mal pode conter-se nos próprios pés, Lupin não conseguiu falar sem vomitar novamente.

Madame Pomfrey pediu que todos se retirassem do hopital quando o murmurinho estava ficando pior, e aos berros e empurrões conseguiu tirar os amigos do garoto da sala.

–Você não tomou a poção que te mandei esta manhã?- A mulher empurrou um cálice que tinha o odor da poção de Slughorn piorada quando o menino negou ter recebido qualquer frasco com alguma poção. - Vai ter que tomar, não adianta fazer cara feia.

O liquido roxo desceu queimando e o menino derramou algumas lágrimas pela dor. Era a poção que ele já conhecia, com cheiro de cachorro molhado.

–Você ficou maluco não foi garoto! A poção da aula de hoje não é muito boa para pessoas como você. Você não sabe o que é Wolfsbane? –O menino balançou a cabeça ainda tossindo. - É uma plantinha muito ruim para Lobisomens... E você a cortou, a cheirou. Olhe seus dedos!

Os dedos do menino estavam manchados de uma cor purpura da planta e em alguns pontos pareciam ter pequenas rachaduras.

–Eu não sabia que me afetaria, eu não estou...

–Não, não está. Mas fique alerta com o que faz.

A tarde passou lenta, o menino não pode sair do hospital e ficaria ali até que fosse seguro sair, e Madame Pomfrey o pudesse levar para a entrada da casa.


Lupin se sentiu um mentiroso depois de avaliar a carta que mandara em reposta para a mãe. Ele não estava nem um pouco bem, o medo estava estampado em seu olhar quando Madame Pomfrey o acompanhou até o Salgueiro lutador, ele tremia dos pés a cabeça. Queria um abraço da mãe, as palavras reconfortantes do pai, um pedaço de chocolate, o porão novamente.

–Não pare de correr até entrar na casa. - O olhar da Madame Pomfrey era piedoso. - Ajuda a esquecer do que você vai fazer.

O menino engoliu a seco e concordou. Olhando para trás o castelo imponente já acendia suas luzes. A árvore parou de se mexer assim que a varinha da mulher apontou para ela. Um buraco pequeno entre as raízes, a entrada para a casa.

Era um corredor estreito com o teto muito baixo, o menino subiu correndo pelas escadas baixas, o coração acelerado e as lágrimas quentes. Ao entrar num cômodo mais claro o menino parou, a dor excruciante atingiu seu peito. Estava sendo rasgado de dentro para fora, seus órgão vitais saindo do lugar e expandindo.

Depois daquela noite, os boatos sobre a casa fantasma mudara, os uivos tristes que ecoavam nas paredes eram confundidos com gritos. A casa dos Gritos, a mais mal assombrada da Grã-Betanha.



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Notas finais do capítulo

Hahahaha gostaram? Pq se não vei, eu vou ali pular da ponte. Eu quase me matei pra conseguir postar isso, foi tipo assim, eu estava cinco minutos atrasada pra pegar o onibus pra ir pro cursinho, dai meu irmão chegou e começou a encher a paciência... por isso eu acho que o final deve estar ó! uma bosta. Acho que em toda minha vida esse foi o maior cap que eu já consegui escrever, que tenha ficado ao menos legível. Até o proxímo XOXO H.S