A História De Um Maroto escrita por Harryo Salvatore, Bela


Capítulo 9
Briguinhas e Birrinhas


Notas iniciais do capítulo

Gente eu sofri um bocado pra postar esse cap, eu não sei o que eu tenho, acho que estou com torcicolo ou sei lá... Mas enfim, boa leitura!



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Os Marotos entraram na biblioteca já censurados pelo olhar de senhora Pince. Os quatro procuravam energicamente uma forma de acompanhar o amigo Lupin em suas terríveis noites, um encantamento, uma poção, alguma coisa que lhes desse esperança em ajudar Moony.

                -Animagos? Animagos parece ser uma boa. –Depois de ler um dos livros da que a professora McGonagall utilizava Potter se animou.·.

                -Anima o quê?- Sirius pareceu bem confuso.

                -Animagos, o bruxo que é capaz de se transformar em um animal sem o uso da varinha. Apenas uma pequena parte da população bruxa é animaga, pois conseguir a transformação perfeita em um animal requer muito estudo e prática. –Potter leu um trecho do livro e sorriu para Lupin. –Viu cara! É lógico e nada...

            -Nada! Isso é magia muito avançada James... A professora McGonagall faz isso há séculos. Vai dar tudo errado isso sim!

            -Nós somos os melhores alunos dessa escola inteira! Como diz aqui muito estudo e muita prática, se a gente não tentar como é que vamos conseguir? –Potter se levantou e levou o livro com ele.

            -Ele tem razão Remus, se a gente não tentar... - Sirius bateu a mão nas costas do amigo e saiu puxando Pettigrew em seu encalço.

            Lupin não conseguia parar de pensar no risco que os amigos queriam tomar para si. O risco de estar na companhia de algo tão perigoso... Ele sabia que não iria conseguir impedi-los, mas o perigo era iminente.

            Quando Remus entrava no Salão Comunal deu de cara com Lily que segurava uma luneta que caiu espalhando o barulho de metal pelo corredor.

            -Acho que a gente tem que parar de se despedir dizendo: A gente se esbarra por ai. As palavras tem poder!

            -Desculpe eu estava...

            -No mundo da Lua como sempre. - Lily completou.

            Por um momento Lupin irrijeceu, mas depois de olhar nos olhos da garota ele se lembrou “É segredo, eles não contariam.”.

            -Vou fazer o trabalho de astronomia. Você já terminou não é, afinal você é tão dedicado e obstinado quando se trata de dever de casa. Acompanharia-me até a Torre?

            Remus se oferecer para carregar a mochila da amiga enquanto os dois conversavam sobre um assunto não muito, agradável.

            -Você é tão esperto! Tão inteligente, quero dizer eles não são idiotas ou burros, só se fazem de tontos. Não consigo entender...

            -Também não entendo, se é que você me entende... Por que você anda com o Ran... Com o Snape. Você é tão inteligente e bonita. –Lupin pensou ter escolhido erroneamente as palavras, mas a menina simplesmente agradeceu o elogio. – Ele é tão arrogante e estranho, anda com aquele pessoal. Dizem que eles...

            -Sei o que dizem Remus! Mas é ai que as pessoas se enganam, não é por que você é Sonserino que você é do mau. Assim como ser um Grifinório não te faz ser um corajoso nato, não vê seu amigo Pettigrew, uma piada o coitado... A gente não pode acreditar em tudo que dizem por ai, não faz bem.

            Os olhos da menina fixos no pedaço de pergaminho que ela preenchia com as coordenadas das estrelas brilhavam e o cabelo enorme esvoaçava com o vento, tão pura, tão inocente. Lupin resolveu ficar com ela até que terminasse, caso ela precisasse de ajuda. O que realmente ela não precisava, era de ajuda. Na volta para o Salão os dois foram encurralados pelos olhares avaliativos dos amigos do menino, que aparentemente estavam irritados com a troca de companhia.

            -Boa noite rapazes. –Lily subiu acenando cordialmente para os Marotos. –Obrigada Remus.    

            Quando eles tiveram certeza que a garota estava fora do alcance começaram a indagar Lupin.

            -Obrigada Reminho! –Sirius imitou a garota fingindo jogar os cabelos para trás num movimento exagerado.

            -Parece que você não está muito preocupado não é? –Potter cuspiu num tom acusatório.

            -Preocupado? Não pareço! Eu vou te contar uma coisinha Potter, a pessoa mais prejudicada nessa história toda sou eu! Não é minha escolha, eu não li num livro como é que faz pra uivar pra Lua toda noite quando ela está cheia. Não é brincadeira, você não tem ideia do que eu sinto antes, durante e depois. Você não faz ideia do que é ser eu. –Lupin já estava subindo as escadas quando um grupo de pessoas entrou.

            Há dois dias, Lupin se esquivava de qualquer contato com os amigos, era de sua consciência que a birra era infantil, e que eles poderiam resolver numa conversa mais civilizada. Mas ele pensou que assim talvez fosse melhor, os outros não teriam motivos para acompanha-lo e assim não se machucariam.

            Lupin sentou-se na cama depois do almoço, já tendo certificado que os Marotos estariam bem longe dali. Um livro que não lhe pertencia estava aberto em cima da cama, era o livro em que Potter achara as primeiras informações sobre Animagos. Alguns parágrafos estão grifados com tinta colorida.

Um animago é diferente de um bruxo transfigurado em animal por diversos pontos: o animago mantém a consciência humana, podendo raciocinar como humano. Já humanos transfigurados em animais se transformam em animais por inteiro, pois perdem a consciência de terem sido bruxos, e precisam de alguém para transfigurá-lo de volta em um humano.

Algumas anotações estavam nos cantos da página aberta.

Pode ser doloroso. Não pode ser rastreado pelo Ministério. MUITA PRÁTICA E MUITO ESTUDO. Floresta Proibida.           

            -Não é tão proibida assim. -Remus sussurrou e saiu correndo pelas escadas e logo pelos terrenos de Hogwarts tentando parecer discreto ao caminhar até a Floresta, onde ele sabia que os meninos estariam.

            A cada metro em Lupin se aprofundava na Floresta ele começava a concordar em proibir a entrada de crianças ou qualquer coisa viva que não soubesse se defender. Animais muito estranhos e a escuridão apesar de ainda ser dia era assustadores. “Você é um lobisomem, com certeza os outros animais conseguem sentir sua presença.” “Não tenha medo, você é um lobisomem”.

            De repente ele escutou as vozes de Sirius e Potter que riam, provavelmente de Pettigrew. Os três estavam numa pequena clareira iluminada pelas varinhas dos meninos. Lupin se arrepiou ao ver o sangue escorrer pelo nariz e bocas de Black que ria cuspindo o sangue no chão, Pettigrew tinha alguns cortes nas mãos e Potter aparentemente estava inteiro.

            -Animagos, parece ser uma boa tentativa de suicídio. - Lupin anunciou sua chegada e os meninos se viraram para encara-lo.

            Potter tinha uma das mangas da camisa encharcada de sangue.

            -Amigos não têm negócios à parte. - Sirius fingiu que chorava e enxugou o nariz que sangrava sem parar em Remus.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews porfa! Não gostaram? Sugestões o/ A FIC ILUSÃO SOBRE THG JÁ ESTÁ DISPONÍVEL PARA LEITURA *-* XOXO H.S.



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