A História De Um Maroto escrita por Harryo Salvatore, Bela


Capítulo 15
Inesperados


Notas iniciais do capítulo

Como eu já cansei de me desculpar, vamos logo ao que interessa. Agora nossa fic tem uma BETA, isso mesmo a Isaah Black agora me ajuuuuuuuuuda a escrever os caps! Pois é! Espero que gostem.



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Depois do tenso momento da semana que se passara, as coisas pareciam caminhar para a direção errada cada vez mais. Potter não sai do dormitório a não ser para se alimentar e para as eventuais aulas.

-O time vai perder o campeonato mesmo!- James berrara quando Sirius o tentara agarrar pelas vestes e leva-lo para o treino de quadribol.

-Não seja ridículo Prongs! Você está acabando com você mesmo e com todos os a sua volta por causa de uma garota. O time precisa de você, e todo mundo lá já sabe que você não está doente coisíssima nenhuma! Levanta dessa cama seu molenga, é só uma garota!

Quando Black se referia a Lily dessa forma Remus se arrepiava, a garganta coçando para dizer que ela não era somente uma garota. Mas ele estava se esforçando, para tentar esquecer esse sentimento tão estranho e perigoso.

-Deixa ele ai, talvez quando a razão entrar em seu cérebro talvez ele caia em si, e peça desculpas. Talvez ele até deixe de ser tão... Potter.

Moony disse e saiu do quarto marchando sem ter aonde ir. “Vamos trabalhar Lupin, você é monitor, isso não é relevante.” O garoto andou pelos corredores procurando por encrenca, alguém que estivesse tentando fazer algo errado. Mas acabou por esbarrar no inesperado.

Lily falava alto com duas outras garotas num canto perto das masmorras.

-Isso é tão injusto!- Choramingou uma das meninas. –Não falei nada de errado.

-Você não pode dizer esse tipo de coisa! É proibido, não se torce para quadribol dessa forma. Já chega, não posso te ajudar.

As meninas saíram de cabeça baixa e Lily aparentemente tremia da cabeça aos pés.

-Não entendi o que aconteceu aqui.

-Elas estavam trapaceando, são corvinais. E torcem pela Grifinória no Campeonato das Casas, e saem por ai dando gritinhos e fazendo bottons em homenagem àquele nojento!

Lupin ajudou a amiga a guardar as coisas que escorregaram para fora da mochila quando a menina se referiu a Potter. Os cabelos de fogo só faziam que a aparência raivosa que agora substituía o ar angelical anterior.

-Acho que ele mereceu já te disse. Mas você está extrapolando um pouco não acha Lily?

-Elas disseram a palavra proibida!

-O nome dele não é uma palavra proibida, não é uma maldição imperdoável... Um pouco de tolerância seria de bom grado. Ele tentou até te defender naquele dia. - Lily suspirava de ódio a cada menção a Prongs. - Sinceramente Lily, acho até que ele está ficando maluco. Potter realmente gosta de você.

A menina apressou o passo quando Lupin disse o nome do amigo.

-Espera ai Lily!- Quando correu para acompanhar a menina a varinha dela estava apontada para seu rosto.

-Não quero ouvir esse nome! Ele e o Ranhoso são a mesma coisa... Não me importa o quão charmoso e inteligente cada qual seja para mim, já chega! Não sou propriedade de ninguém e espero que me entenda e pare de tentar fazer a situação se abrandar, porque não vai se abrandar!

Remus se afastou fazendo sinal de rendição. Discutir com a garoo ele não ia, muito menos duelar com ela por tão pouco.

-A monitoria está ficando perigosa hein.

Finalmente Prongs reagira, os quatro andavam animados, porém em silencio. Já era madrugada e as únicas luzes nos corredores em das quatro varinhas. Padfoot segurava o Mapa do Maroto, Prongs o iluminava e Moony e Wormtail iluminavam o caminho. Tentavam chegar a cozinha. Um pequeno balão dizia Gato.

-Madame Nor-r-a. - Os meninos disseram em uníssono.

Errado. Ao passarem pelo gato, esse se transformou numa senhora muito elegante trajada em seus pijamas, Professora McGonagall.

-Se estavam com fome porque não comeram os doces que tanto escondem debaixo das camas?- A professora assinava os formulários de detenção. –Oh, olhe só, até você Lupin! Não é uma boa coisa um monitor ser pego andando por ai.

Potter não conseguia parar de rir, botando as mãos no bolso do moletom.

-Não consigo ver a graça senhor Potter. Há algum gnomo fazendo cocegas em suas mãos? Esvaziem os bolsos!

Em cima da mesa da professora papéis de bala e penas junto com um pedação estranho de pergaminho. O Mapa. Os outros fuzilavam Potter com os olhos desejando que só ele tomasse a culpa pela situação.

-Revele seus segredos!- A professora deu um tapinha com a varinha e logo o pergaminho começou a colorir-se com os dizeres:

“O Sr. Prongs apresenta seus cumprimentos e pede que a professora Mcgonagall não se intrometa nos afazeres alheios”.

“O Sr. Padfoot pede que o Sr. Prongs se desculpe com a Professora acima citada antes que ele lhe de um pé na bunda.”

“O Sr. Moony diz que é tudo um mal entendido e implora para que o pergaminho seja devolvido no final da seção.”

“O Sr. Wormtail deseja uma boa noite a Professora e deseja conseguir se safar dessa vez.”

O olhar da professora já era acusador, mas ela não sabia quem eram os tais senhores.

-Senhor Filch, por favor, guarde isso. E os senhores, para a cama, porque amanhã, detenção.

Ao chegarem ao dormitório uma chuva de tapas e almofadas caiu sobre James.

-Seu idiota, TRASGO! COMO É QUE FEZ AQUILO?

-VOU TE MATAR SEU ESTÚPIDO! NOSSO MAIOR TESOURO!

O que mais apavora Remus no momento era a curiosidade em demasia, de certa Grifinória ruiva dos olhos verdes. A garota não conseguia conter-se de preocupação e já inconformada com a situação do amigo lançou a tão temida pergunta:

-Aonde você vai toda Lua Cheia?

-Já te falei!

-Não me venha com essa... Até parece! Vacina... Isso é coisa de trouxa!

-Meus pais são trouxas!

-Correção, seu pai!- Lily jogou os cabelos para trás e cruzou os braços esperando por uma resposta.

Lupin andava de um lado para outro, estava entrando em pânico, completamente desesperado. O braço machucado ainda da última transformação apoiado numa tipoia doía.

-Não mente pra mim Remus.

-Não, não posso.

“Não posso mentir para ela, mas não posso falar a verdade.” O menino tremia e as lágrimas já caiam em seu rosto, quando a maldita palavra saiu:

-Lobisomem, sou um lobisomem Lily!

Lupin que aparentemente não conseguira conter o peso das próprias palavras estava agachado com a cabeça entre os joelhos, soluçando como a criança que fora em sua primeira transformação. Lily estava sentada a seu lado, afagando e abraçando o amigo, tão perplexa quanto podia estar.

-Não vou te abandonar, nunca. Escutou? Nunca.

Lupin que estava aos prantos olhou nos olhos profundamente verdes da garota e recebu o abraço terno que a menina guardava.

-Tenho medo de te fazer mal! Não quero te machucar... não conseguiria suportar essa ideia!

-Você não vai, nunca fez, e não vai ser agora!

-Não posso! Não sei se posso!

-O quê Remus? Não pode o quê?

No meio do alvoroço do menino os dois se encontram rapidamente num beijo inesperado. Os lábios assustados e urgentes se encontraram na mesma velocidade em que se separaram.

-Não podia ter feito isso! James é quem gosta de você, ele é meu amigo! Como pude? COMO?


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada Isaah! Reviews? XOXO H.S.