- Oi, eu sou a Renesmee, é você que vai salvar minha vida!? – respondi tentando parecer o mais descontraída possível.

Jacob abriu  um sorriso de uma orelha a outra.

- Farei o melhor possível!

Abri caminha para ele entrar, fechei aporta de me virei... Minha nossa senhora do chuveirinho elétrico, que costas é essa!? E que bum bum mais redondinho.... Passeia sua frente e me encostei na mesa.

-Meu pai disse que o seu pai disse que você viria sem almoçar porque você não teria tempo.

-Não quero incomodar! – que fofo...

- Não é incomodo nenhum. – disse e fui em direção a cozinha com ele logo atrás de mim.

- Hoje tem lasanha bolonhesa. Mas se você não gostar posso pedir uma pizza ou coisa do tipo.

-Não não lasanha bolonhesa ta ótima!

 A mesa já estava posta então apenas retirei a vasilha de lasanha do forno e a coloquei sobre o suporte na mesa, dizendo para que Jacob se sentasse. Peguei dois copos no armário e um refrigerante na geladeira e me sentei na cadeira em frente a sua.

-Seus pais não estão!? – Deus me da forças para conseguir prestar a tenção nas palavras produzidas por aqueles lábios perfeitos e n nos movimentos deles.

- Pela hora minha mãe já deve ter ido para a academia encontrar com os meus irmãos, e meu pai esta no hospital. – se  dona Esme ainda estivesse em casa já estaria aqui enchendo Jacob de mil perguntas.

- Hmmm... – já estava me preparando para aquele silencio constrangedor, mas Jacob foi mais rápido e não deixou que ele viesse, apesar de ter encontrado um assunto mais banal do momento. – Se da tão mal assim com física?

-Me dou mal em todas as exatas em geral, mas física consegue ganhar até de trigonometria. E olha que eu achava isso impossível no começo do ano.- disse fazendo uma bela careta.

- Bom se precisar de ajuda em matemática eu posso tentar ajudar. Meu pai disse que seu pai procurava alguém para te ajudar na recuperação final. E eu realmente estou livre fora dos horários da aula Renesmee e...

-Nessie – o cortei.

-Como!?

-Me chame de Nessie, odeio que me chame de Renesmee, pare que sempre que alguém me chama assim é porque eu fiz alguma coisa errada. Além do meu nome ser completamente estranho.

Jacob gargalhou quando terminei de falar.

- E ter como apelido o nome de um monstro é muito normal certo!?

- Ok, já concordamos que nada em mim é normal. Mais e você não apelido nenhum senhor Black!?

- Não senhor Black, nem sou tão velho assim. E não nunca tive um apelido.

-Sem apelido!??- fiz a melhor expressão de horror que consegui.

-È acho que meu nome nunca foi tão comprido ou tão estranho assim! – agora ele já estava rindo de novo. E como sua risada era gostosa e contagiante, antes que me desse conta já estava rindo com ele, rindo não, gargalhando.

- Não se preocupe, terá um apelido até a fim do dia – lhe garanti.

-Ok, então já que acabamos de comer, vamos a física!?

- Vamos porque tenho uma pequena lista de noventa exercícios. – minha feição devia ser de puro desespero porque ele logo me tranquilizou.

- Calma a gente consegue.

Coloquei os pratos na pia, seguimos para a sala. Nos sentamos lado a lado e Jacob esperou paciente mente enquanto eu separava a lista e abria o caderno.

-Bom vamos lá, disse lendo o meprimeiro exercício em voz alta.

                        2 horas depois.....

Depois de 2 horas já havíamos feito quase metade da lista, e quando eu conseguia prestar atenção no significados das palavras do Jake – sim eu já tinha lhe arrumado um apelido só  não havia contado a ele ainda – e não no som emitido pelos sua voz rouca, eu conseguia entender tudo que ele explicava.

- Você é realmente um ótimo professor – o elogio o deixou meio sem grassa.

- Valeu, mas prefiro que você pense em mim como um amigo que sabe física e não como seu professor. – enquanto ele dizia isso deu um sorriso tipo “eu quero fazer você ficar sem ar” que meu Deus. – e por falar nisso já sabe um apelido para mim!??

- Já!

- E como é!?? – eu conseguia ver a curiosidade em seus olhos negros.

- Nada muito especial ou muito criativo. – disse mordendo o lábio.

- Me conta vaiii – ele pediu com um olhar de criança pidona.

- Jake, só Jake. – murmurei

- Jake – repetiu ele sorrindo – taí gostei.

- Mesmo!?? – contestei levantando uma sobrancelha.

- Mesmo. – o sorriso dele agora era gentil e impossível de não sorrir de volta.

Então nossos olhos se encontroaram, e eu me vi completamente partida naquele mar negro, no mesmo momento em que nossos sorrisos começaram a sumir e seu rosto foi chegando cada vez mais próximo do meu...

De repente o telefone começou a tocar. Como um choque voltamos a realidade nos distanciando, e eu me levantei e atendi o telefone.

- Alo – eu estava um pouco quanto  puta com quem fez a droga do telefone tocar.

- Oi Nessie  - era a Bella – já acabou de estudar}?

-Acho que por hoje já.

-Que bom, a mamãe disse pra ligar a mandar  você se arrumar que agente vai sair para jantar lá pelas 19h e já são 16:30 e como você ainda nem tomo banho...

- Ta ta ta, saquei.

-E é para você chamar  o Jacob que o pai dele vai também.

- OK. Tchau.

- Tchau .

Desliguei o telefone e fui em direção a mesa para guardar  tudo.

-Quem era!? – perguntou ele

- Minha irmã Bella. Ela disse que a gente vai jantar com o seu pai, e que era pra te avisar.

- Que horas?

- As sete. Daí se você espera um pouco eu me arrumo rapidinho e não preciso chamar um taxi. – lhe lancei o olhar mais cachorro sem dono que eu tinha. Confesso que eu era bem folgada de pedir uma carona para um cara que eu acabara de conhecer, mas não queria me distanciar dele ainda. Não que eu saiba o motivo disso ainda. Ele sorriu torto.

- Bom se não se importar de andar de moto e de passar na minha casa depois para eu  me arrumar, não vejo problema nenhum nisso.

_Adoro moto, e não me importo nem um pouco. Já venho, liga a tv fica a vontade – gritei enquanto subia as escadas. Podia sentir ele sorrindo.