My Dear escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Milena: Hey pessoal, desculpem a demora, como falei no ultimo capitulo, tive essa semana toda cheia me matando pra estudar pro simulado, coisa que não funcionou muito bem... Olá notas baixas!
Enfim, metade do capitulo já estava pronto mais eu não tive tempo pra terminar, só agora... Então me desculpem, o proximo será mais rapido, ok?
Bom gente, esse é o antepenúltimo D:
Espero que gostem, enjoy!



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Era noite. O céu escuro e tempestuoso anunciava que algo estava por vim e eu já sabia o que era. Restavam apenas quatro tributos na arena, que era uma imensa floresta, Cato, eu, Thresh e Katniss. Um de nós seria o vencedor da 74° edição dos Games e, de alguma forma, eu sabia que aquilo acabaria hoje. Eu e Cato estávamos na Cornucópia, tínhamos suprimentos e armas suficientes, mas eu sabia que aquilo seria difícil. Logo, o barulho de passos foi ouvido e nos levantamos com rapidez, era agora.

A garota do 12 e Thresh surgiram ao mesmo tempo em lugares diferentes da lareira onde nos encontrávamos e corriam rapidamente em nossa direção. Olhei uma vez para Cato que, assentindo, correu em direção ao seu adversário enquanto eu fazia o mesmo.

Katniss apontou um arco e flecha para mim e eu, com uma de minhas facas na mão, a joguei, mas a garota se desviou no ultimo instante e rapidamente lançou sua flecha, que também foi desviada por mim. Eu escutava o barulho de espadas em algum lugar, mas não poderia olhar, ou quem morreria seria eu.

Lancei outra faca em sua direção e dessa vez ela a acertou em seu ombro, fazendo com que a garota urrasse de dor e, logo após, retirasse-a, a guardando consigo. Grunhi irritada e corri até seu encontro, já com outra de minhas facas na mão.

Ela era maior e mais forte que eu, porém, eu era mais rápida e ágil de modo de que seus golpes nunca conseguiam me atingir gravemente. Nós rodávamos em circulo, ambas tentando achar o ponto fraco da adversaria e, às vezes, eu conseguia ver um pouco da outra luta, que parecia bem equilibrada.

Fiz um corte superficial em seu braço esquerdo e ela, em um movimento rápido, entrelaçou nossas pernas e nos levou ao chão. Rolei, tentando impedir que ela me imobilizasse, sem, porém, algum sucesso. A garota sentou em cima de minha barriga e prendeu meus braços com suas pernas.

Ela sorriu sarcasticamente e tirou minha faca de seu bolso. Grunhi irritada tentando, inutilmente, me soltar, ela era forte. Katniss possuía um olhar sádico e, ao ver meu desespero, jogou sua cabeça para trás, rindo. E foi então, que eu achei minha chance, rapidamente ergui minhas pernas, que ela, por descuido, deixara livres, e entrelaçando-as em seu pescoço, a forcei a me soltar, e logo inverti nossas posições, a imobilizando.

Antes, porém que eu fizesse algo, uma coisa me chamou a atenção. O garoto do 11 tinha um de seus braços ao redor do pescoço de Cato e eu sabia que se ele fizesse um pouco mais de força, o quebraria. Arregalei os olhos ao ver o olhar de desespero de Cato e em um movimento rápido e preciso, lancei minha ultima faca em direção a Thresh, mais precisamente em sua cabeça, fazendo com que ela o atravessasse, visto que ele estava de lado. Ele largou Cato no mesmo instante e, logo, jazia no chão ao mesmo tempo em que um canhão era soado.

E então, Katniss se aproveitou de minha distração e inverteu nossas posições novamente, dessa vez se certificando que meus pés ficassem devidamente presos. Ela sorriu novamente e eu soube que aquele seria meu fim, eu não tinha mais faca alguma e ela pressionava a sua com força em minha garganta.

- Últimas palavras? – ela perguntou sorrindo. Ignorei minha vontade de fechar os olhos e apenas a encarei, até que os seus se arregalaram e ela olhou em direção ao seu peito, onde a ponta de uma lança era vista.

Logo ela se curvou, sua mão repleta de seu próprio sangue e, enquanto tombava para o lado, o barulho do canhão foi ouvido.

Me levantei rapidamente, ainda assustada com a experiência de quase morte, se não fosse por ele... Virei para Cato, o observando caminhar em minha direção com a sua espada, sorrindo vitoriosamente.

- O que você está fazendo? – perguntei confusa e ele alargou ainda mais seu sorriso.

- Só um de nós poderá vencer esses jogos, minha querida, e esse serei eu.

Então ele correu em minha direção e ao mesmo tempo em que a lamina gelada entrava em contato com meu peito, eu gritei:

- Não! – me sentei na cama, abrindo os olhos assustada e sentindo meu coração disparar, aquilo tudo fora um sonho...

Pisquei atordoada e, tentando controlar minha respiração, saí da cama para me arrumar.

Entro na sala de jantar encontrando apenas Enobaria tomando seu café da manhã calmamente. Me sento a mesa murmurando um cumprimento qualquer e pegando um bolo de formato estranho na farta mesa.

- Brutus e Cato foram até o centro de transformação experimentar a roupa para a entrevista – Enobaria falou e assim que ouço seu novo e sonho volta a minha mente.

- E por que isso me interessaria? – pergunto de modo rude, tentando tirar a imagem de Cato vindo em minha direção com uma lança.

- Pensei que você quisesse saber – ela deu de ombros, me olhando com censura e desconfiança.

- Pela primeira vez na vida, você está errada – sorrio sarcasticamente, colocando um pouco de suco em meu copo.

- Se controle Clove, a entrevista será amanhã e você não poderá agir assim em frente a toda Panem – ela me repreendeu.

Rolo os olhos, mesmo sabendo que ela está certa. Os últimos acontecimentos me deixam irritadas o suficiente para não me importar com a entrevista ou qualquer outra coisa.

- Por que você se ofereceu para participar dos Games? – Enobaria perguntou de repente, me olhando com frieza.

- Como? – perguntei confusa, certa de que ela estava brincando comigo.

- Responda – ela ordenou, me olhando séria.

- Eu queria orgulhar meus pais e meu distrito – resmunguei, revirando os olhos.

- E você acha que se voluntariando faria isso?

- Eu acho que vencendo eu farei isso.

- Por que acha que ganharia essa edição?

- Eu treinei toda a minha vida por isso, sou a melhor do meu distrito.

- Por que a preferência por facas? – ela continuou.

- Isso é mesmo sério? – perguntei incrédula.

- Por que a preferência por facas? – repetiu a pergunta, me lançando um olhar cortante.

- Elas são pequenas e letais, igual a mim – falei cética.

Enobaria continuou fazendo diversas perguntas e eu respondia irritada a todas.

- O que você tem com o Cato? – ela perguntou por fim, fazendo com que eu fechasse os olhos tentando espantar tudo que aquela pergunta havia trazido em minha mente. Desde nossa primeira luta, as provocações, os beijos, as discussões e, por fim, o sonho.

- Você não tem nada a ver com isso! – grunhi, falando mais alto que pretendia, e me levantando da mesa.

- Sente-se Clove – ela falou séria – Volte a responder as perguntas, seja mais educada.

- Que tipo de perguntas são essas? – perguntei irritada, ainda sem me sentar.

- São as que Caesar fará pra você – ela falou, me olhando com censura.

Suspirei pesadamente, entendendo o que ela estava fazendo, e voltei a me sentar, continuando a responder suas perguntas. 


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Notas finais do capítulo

E o que acharam do sonho? Isso na verdade foi um sonho meu e de inicio eu pensei em fazer uma Oneshot com isso, mas não consegui por causa da falta de tempo e pra não demorar tanto pra escrever aqui, então ajustei ele pra servir como um sonho da Clove, o que acharam?
E o questionario da Enobaria? A ideia foi da Hoppe, mas se ficou uma bostinha a culpa foi minha, já que eu to com sono aqui e minha irmã está enchendo meu saco, ou seja, eu não consegui me concentrar muito.
Enfim, deixa eu me calar...
Comentem! DEZ REVIEWS para o proximo!
Vamos lá fantasminhas, digam olá!