My Dear escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Milena: Hey gente, me desculpe por ter demorado um pouquinho mais... semana que vem começam meus simulados e é tenso ter umas 5 ou mais provas em um dia só durante três dias... Eu vou morrer!
Enfim, eu deveria tomar vergonha na cara e prestar atenção e copiar os exercicios, só acho, assim não ficaria tão desesperada como agora.
Mas, vocês não querem saber disso, não é?
Antes de lerem, eu só queria consertar uma coisa no capitulo passado, eu disse que faltavam 3 capitulos, eu errei, faltava 4 (agora 3), a fic termina no capitulo 17 >.<
Ok, acho que eu devo calar a boca, espero que gostem e para o proximo: DEZ REVIEWS!
Leitores fantasmas, apareçam, eu não mordo, juro! E adoro conversar também... Nem que seja só um continua, ok?



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Naquele dia, mais uma vez, eu não falava com Cato, e apesar de se parecer como uma rotina, que acordávamos sem nos falar e na hora seguinte estivéssemos conversando ou brigando de novo, eu sabia que daquela vez seria diferente. Cato não falaria comigo, se havia uma coisa, além da vontade de vencer os Games, que tivéssemos em comum, era nosso orgulho e, assim como eu, ele não passaria por cima do mesmo. Apesar de tudo, eu sabia que aquilo era o certo, não havia futuro no que quer que tivéssemos, um de nós dois morreria em questão de dias e nos envolver apenas nos enfraqueceria.

Quando chegamos ao Centro de Treinamento para o ultimo dia, cumprimentei rapidamente Marvel e segui para a estação de facas, apesar de que, talvez, devesse tentar aprender a manusear outras armas, eu estava certa de que não teria problema nenhum se apenas tivesse uma de minhas facas, e para telas eu precisava fazer uma boa apresentação no treinamento individual, que aconteceria depois do almoço.

Enquanto pegava mais uma de minhas facas para atirar em um alvo a catorze metros, olhei analisodaramente para todo a ginásio, nada havia mudado, apesar de parecer que os tributos olhavam de mim para Cato com mais medo ainda, provavelmente assustados pela nossa luta no dia anterior. Outra coisa que me chamara a atenção fora o tributo do onze, ele está a algumas estações de distancia e luta com uma espécie de facão com um dos treinadores, ele era bom. Percebo que Marvel também o encarava um pouco hesitante e me encaminho até ele.

- Isso pode ser um problema para nós – falei já próxima a ele – Alguém já falou com ele? – me refiro a chama-lo para se juntar a nós, coisa que cogitamos logo no primeiro dia de treinamento.

- Cato e eu tentamos mais cedo, ele recusou – Marvel suspirou pesadamente – Nós não podemos deixar que ele fuga na Cornucópia, ele tem que morrer.

Olho mais uma vez para o garoto monstruoso, tão grande quanto Cato, ele era assustador. Com o facão, faz um corte na perna do treinador e sei que se ele não estiver com alguma proteção, ele não a terá por muito tempo. Ele percebe nosso olhar e nos encara e apesar do receio, o encaro de volta, com minha melhor expressão de cinismo, ele pode ser grande, mas somos quatro, ou três e meio. Olho para Glimmer, que errara mais uma vez o alvo ao tentar atirar uma flecha nele.

- Filha do prefeito... – resmungo, lembrando-me do que Marvel falara no primeiro dia de treinamento e reviro os olhos, será que o Distrito 1 não tinha ninguém melhor?

-*-

O almoço se passou de forma arrastada, Cato me ignora exatamente como faço com ele, a Barbie continua se insinuando descaradamente e, apesar de não estar dando a mesma atenção que no primeiro dia, Cato não a ignora. Marvel, sentado ao meu lado, tenta trocar algumas palavras comigo, mas quando percebe que não estava conseguindo prender minha atenção, desiste, comendo em silêncio assim como eu.

Após um tempo, é anunciado que começaria o treinamento individual e ainda, na sala de jantar, esperamos nossos nomes ser chamados. Marvel é chamado e o digo boa sorte, fazendo com que ele sorria e depois vá, dez minutos depois chamam por Glimmer e ela se despede exageradamente de Cato, me ignorando.

Logo após, quando chamam Cato, sinto que deveria dizer algo, mas quando o garoto se vira para mim a única coisa que faço é encara-lo por curtos segundos, sendo correspondida com a mesma intensidade e, depois, ele se vira novamente e sai da sala.

Os minutos se passam arrastados e quando é minha vez, vejo que os demais tributos me olham com receio e expectativa, os ignoro e, caminhando até o Pacificador que me chamara, vou até a sala onde estão os Idealizadores.

Eles me analisam com expectativa, alguns comentam entre si, provavelmente sobre Cato, ou sobre nossa briga no dia anterior.

Os lanço um sorrisinho irônico e vou até a estação das facas. Pego duas rapidamente e as rodo, equilibrando-as em minhas mãos. Olho mais uma vez para os Idealizadores, que me observam com curiosidade e, voltando meu olhar para dois dos alvos mais próximos, lanço uma faca em um deles e logo em seguida, no outro. Eles atingem diretamente o centro e alguns dos Idealizadores batem palmas.

Sorrio para mim mesma, analisando as facas que estavam a minha disposição, todas com formatos e materiais diferentes. Escolho uma talhada em madeira e de tamanho médio e me volto novamente para os alvos, escolhendo o mais distante. Arremesso a faca sem problema algum e, novamente, ela acerta em seu centro.

Depois de mais algumas facas e alvos diferentes, alguns que se moviam, eles finalmente me dispensaram e, com um sorriso satisfeito, segui até os Avox que guardavam os elevadores.

-*-

O jantar se seguia silencioso depois de Enobaria, Brutus e Phoebe nos perguntarem sobre o que acontecera naquela tarde, logo após o jantar seria anunciado nossas notas na televisão, por Caesar.

Logo seguimos rapidamente para a sala de estar, e rapidamente o logo do Capitol é apresentado e Caesar começa a lançar as notas, que são contadas de 0 a 12. Marvel ganha 9 e a Barbie 8, quando chega a vez de Cato, Caesar faz uma pequena pausa e depois anuncia: 10.

Fico tensa logo que meu rosto aparece na televisão, mas logo minha expressão se desfaz quando vejo outro 10 brilhando na tela, eu e Cato havíamos empatado, de novo.

Nós sabíamos que eles nunca dariam a nota máxima, de forma que Brutus e Enobaria nos parabenizaram e voltamos nossa atenção para a televisão. A maioria dos outros tributos ganharam notas abaixo de 5. O garoto do Distrito 11 recebe nota 9, o que nos faz ficar um pouco receosos e a garotinha recebe 7, o que é uma surpresa já que nós nunca a havíamos considerado como uma ameaça. O tributo do 12 recebe 8 e, finalmente, aparece a garota, Katniss Everdeen, que recebe nota 11.

- O que!? – me levanto irritada, ao mesmo tempo que Cato, que pega um dos vasos ao lado do sofá e o joga na parede, assustando o Avox que estava por perto.

- Como isso pode ter acontecido? – ele pergunta, se virando para nossos treinadores, que ainda possuem olhares incrédulos para a televisão.

- Isso é um problema... – Brutus resmunga, se levantando e andando de um lado para o outro – Um grande problema.

- Como ela conseguiu onze? – exclamo irritada – O que ela fez? Isso não pode ter acontecido, ela não mostrou nada nos treinamentos!

- Estratégia, uma estratégia perigosa... – Enobaria murmura para si mesma, ainda fitando a televisão – Vocês precisam dar um jeito nisso – ela se vira para nós – Esqueçam o garoto do 11 e se foquem nela, ela precisa ser a primeira a ser eliminada.

- Ninguém nunca consegue onze! – Cato grunhiu, as mãos cerradas em punho – Isso não pode ter acontecido!

- Mas aconteceu – Enobaria se levantou, elevando o tom de voz – E nada vai reverter isso até que vocês a matem, os Patrocinadores estão com ela e a ultima chance de vocês conseguirem algo será na entrevista daqui a dois dias, então eu sugiro que vocês parem de serem infantis e comecem a pensar no que iram dizer. 


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