Thinking And Living escrita por MandyLove


Capítulo 1
01 - New Life


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal que esta lendo isso ^-^
Olha eu aqui, mais uma vez nesse dia de hoje (esse dia esta bastante cheio para mim), postando minha mais nova fic (essa é a terceira nova fic que eu estou postando só hoje). Espero que gostem dela e eu tenho um recado para dar, então LEIAM AS NOTAS FINAIS...
Curtam o primeiro capitulo... Enjoy...



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POV Percy

Já haviam se passados dez anos que meus amigos e eu derrotamos o Titã do tempo, Cronos. Minha vida não poderia estar mais que perfeita.

Estou casado com Annabeth há cinco anos. Apesar de umas brigas aqui, mal entendidos dali, durante esses dez anos ficamos sempre juntos apesar dos altos e baixos mencionados a cima.

Me formei em Biologia Marinha, podem acreditar e eu não repeti nem um ano. Agora tenho meu próprio laboratório de pesquisas marinhas, um dos mais requisitados do mundo.

Annabeth é o que sempre quis ser. Uma arquiteta. Em pouco tempo de trabalho no mundo mortal depois da faculdade, ela ganhou o mundo da arquitetura sendo a mais cobiçada arquiteta dos dias de hoje, sem falar que hora ou outra ela tem que ir ao Olimpo para modificar alguma coisa que os Deuses querem mudar de novo. Ela já tem sua própria companhia.

Minha mãe se tornou uma incrível escritora e seus livros já até viraram filmes. Ela ainda está casada com Paul Blofis, ou Baiacu se preferir. Eles tiveram uma linda menininha chamada Samantha que já está com sete anos.

Não vejo muito o pai de Annabeth, mas Annabeth fala frequentemente com ele e com seus irmãos, por parte dele, principalmente agora que ela esta gravida.

Isso mesmo. Eu vou ser pai. Estou tão feliz com essa noticia que nem sei como essa alegria cabe em mim. Annabeth esta gravida de oito meses e alguns dias. Logo ela dará a luz. Ainda não sabemos se vai ser menino ou menina, queremos que seja uma surpresa na hora.

Thalia ainda é uma caçadora. Nico está noivo de uma filha Hermes, Ashley, e Annabeth e eu vamos ser padrinhos de casamento dele. Grover e Juniper tiveram um filho, Ferdinando. Clarisse e Chris se casaram, mas não tiveram nem um filho até agora. Tyson ainda esta vivendo com nosso pai em seu palácio.

Por falar no meu pai. A única coisa que não mudou nesses 10 anos é Poseidon e Atena e o eterno ódio entre eles. Nunca vi igual. É impossível ficar no mesmo lugar em que esses dois estejam sem que você acabe pirando.

Eles estão se controlando um pouco agora por causa da gravidez da Annabeth. Um dia eles discutiram tanto que Annabeth ficou nervosa e acabou passando mal. Depois desse dia eles começaram a se comportar.

Apolo até brincou dizendo que Annabeth deveria ficar gravida mais vezes e que ela devia sempre ficar no Olimpo quando Poseidon e Atena estivessem num mesmo ambiente.

É claro que Atena ficou furiosa com esse comentário de Apolo e com meu pai porque ele concordou veemente com o comentário de Apolo. Confesso que não me importaria em ter mais filhos, mas pelo menos mais dois. Três filhos já esta de bom tamanho para mim.

Senti algo vibrar no bolso e isso acabou me dando um susto me fazendo despertar dos meus pensamentos. Peguei o celular rapidamente e o atendi sem ver quem era no identificador.

– Alô? – minha voz saiu roca como se eu tivesse dormido. Ouvi uma risada gostosa do outro lado da linha e um sorriso involuntário se formou em meus lábios. Só pelo som de sua risada eu sabia quem era.

Que coisa feia, senhor Jackson, dormindo no trabalho. – disse ela com ar de seria, mas eu a conhecia muito bem para saber que ela estava com um lindo sorriso em seus lábios. – Isso é um péssimo exemplo para os seus funcionários.

– Nunca fui um bom exemplo mesmo. – falei sorrindo e ela gargalhou do outro lado da linha. Ouvi uns barulhos estranhos que com certeza não viriam de casa. – A onde você esta?

Estou no escritório. – respondeu ela. – Precisava ver uns papeis.

– Annabeth. – a repreendi.

Poxa, ela esta gravida de quase nove meses e fica indo ao seu escritório como se fosse uma coisa normal. Tudo bem que nos primeiros meses vai lá, mas o caso é que como pode ver ela não parou mais mesmo sob a recomendação medica. Sempre tinha alguns papeis para ela ver, era isso que ela sempre dizia, benditos papeis.

– Eles podem muito bem mandar os papeis para casa e você nem precisaria sair da cama. – falei. – Você deveria estar em casa descansando.

Ela começou a falar alguma coisa, mas ouvi o barulho de uma porta sendo aberta do outro lado da linha e ela parou de falar. Uma outra voz soou no telefone, uma voz masculina que parecia vagamente familiar, mas eu não consegui me lembrar de onde.

Amor? – Annabeth me chamou e eu sacudi a cabeça. Estava tentando lembrar de onde conhecia aquela voz que me perdi em pensamentos, mais uma vez.

– Sim? – perguntei me recostando na cadeira e olhando para a minha sala.

Ela era bem espaçosa. Do meu lado direito tinha uma estante com diversos livros sobre o mundo marítimo, todos em grego. Ler em inglês é muito difícil por causa do meu déficit de atenção e como grego é mais fácil para mim prefiro não complicar.

Do meu lado esquerdo tinha outra estante, só que essa era de prêmios que eu havia ganhado e tinha algumas fotos dos lugares em que eu tinha ido por causa do trabalho, na maioria Annabeth foi comigo. Ainda do lado esquerdo tinha um quadro do meu pai, foi Annabeth quem o fez – com o lance da arquitetura ela começou a fazer desenhos e pinturas. Mais ao centro da sala tinha dois sofás azuis escuros de frente um para o outro e uma mesinha de centro no meio deles.

Não fica preocupado. Eu estou bem, nosso bebê não vai nascer ainda. Então não precisa ficar assim. – disse ela com a voz calma e isso sempre me deixava mais tranquilo.

– Tudo bem, mas você tem que se cuidar. Você foi de taxi até ai? – perguntei.

Se ela falar que veio dirigindo é hoje que eu tiro férias e mantenho minha mulher de um jeito ou de outro em casa. Ela tem que ficar de repouso como medico disse e isso que ela esta fazendo com certeza não é ficar de repouso, imagina pegar um carro e dirigir. Estres do transito e tudo mais, isso não faz bem a ninguém.

Nico me trouxe. – respondeu ela para o meu alivio, mas eu ia ter uma conversinha com o Nico, ah se ia. – Ele foi lá em casa pegar o presente da Ashley que ele deixou guardado lá para ela não ver e eu pedi para ele me trazer. Não o culpe eu o ameacei.

– Sei. – falei emburrado. Annabeth sempre consegue o que quer. E não é só comigo não.

Agora deixa isso para lá. Você esta muito ocupado? – perguntou Annabeth e pelo seu tom de voz percebi que ela estava tentando segurar a vontade de rir o que eu não entendi o porquê.

– Para você, nunca. – falei sorrindo, mas como eu sabia que ela iria querer uma resposta concreta olhei para os papeis em minha mesa e constatei que já tinha tudo terminado. – Terminei com a ultima papelada há alguns minutos.

Que bom. – disse ela e suspirou. – Então, você vai comigo no Olimpo. – isso não era uma pergunta. – Minha mãe mandou uma mensagem para mim me convidando para ir ao Olimpo e eu não quero ir sozinha.

– Tudo bem. Eu não iria querer que você fosse sozinha mesmo, mas se eu não pudesse ir com você, com quem você iria? – perguntei curioso.

Com o Darwin. Ele esta aqui e esta disponível. – respondeu ela. Assim que ela disse Darwin minha ficha caiu e senti raiva.

– Foi ele quem entrou na sua sala agora? – perguntei tentando me manter calmo. Agora eu me lembrava de quem era à voz.

Darwin Dale, filho de Apolo, ele tem uma empresa de segurança. Annabeth projetou o prédio de treinamento dos seguranças da sua empresa. E só para explicar o porquê da minha raiva. Ele vive dando em cima da minha mulher.

Sim. –respondeu ela inocentemente. – Por quê?

– Fica longe dele. Chego ai em alguns minutos. – falei desligando o celular, mas deu para ouvir ela rindo da minha atitude.

Peguei as minhas coisas e sai do meu escritório as pressas que até minha secretaria se assustou com minha atitude, ela até perguntou se minha esposa já estava tendo o bebê.

Depois de deixar as coisas claras com minha secretaria e remarcar alguns compromissos dessa semana, estávamos na quinta feira, e alguns da semana que vem.  Eu resolvi tirar o resto da semana de folga e mais a próxima semana para manter minha esposa quietinha em casa e também, segundo a medica da Annabeth, o bebê nasceria no meio da semana que vem.

Espero que ela esteja certa, pois assim poderei ver meu filho nascer sem ter que sair correndo feito um louco de algum compromisso, ou sofrer psicologicamente e fisicamente com algum congestionamento que provavelmente teria justamente nesse dia.

O caminho até o escritório de Annabeth foi rápido, o velocímetro do meu carro estava no máximo. Também, eu não queria que ela ficasse com aquele mini sol por muito tempo caso ele não tenho ido embora.

Assim que cheguei à recepção do prédio aonde ficava a companhia de Annabeth a mocinha já me entregou o crachá de visitante e eu disparei para o elevador. Para o meu azar tinha varias pessoas lá dentro e para piorar mais ainda, cada uma apertou um andar diferente do outro.

Fechei os olhos e esperei impacientemente meu andar chegar. Eu sei que pode parecer que eu estou fazendo uma tempestade em um copo d’agua por causa desse cara que vive dando em cima da minha mulher, mesmo eu sabendo que Annabeth não quer nada com ele, mas simplesmente não da para evitar ficar assim.

– O senhor esta bem? – senti alguém tocar em meu ombro e abri os olhos rapidamente. Uma mulher vestindo um terninho preto olhava para mim... estranhamente, mas não dei importância. Direcionei meus olhos para ver em que andar estávamos.

Ainda faltavam três andares e ainda tinha mais de cinco pessoas no elevador. Deveria ter vindo de escada. Poderia ter sido muito mais rápido.

– Sim, só ansioso. – falei sorrindo forçadamente.

– É novo? Nunca te vi antes por aqui. – disse a mulher com um sorriso de canto. – Bem, não poderia dizer sobre novo, já que estou aqui há só algumas semanas.

– Eu não trabalho aqui. – falei vendo a porta do elevador se abrir e todos saírem por ela, menos a mulher ao meu lado e eu, claro. Agradeci aos Deuses por isso assim chegaria mais rápido ao meu destino, não pensem besteiras.

– Interessante. Então veio visitar alguém, presumo? – perguntou ela. Nossa, que mulher curiosa. A porta do elevador se fechou, mais alguns segundos.

– Sim. – falei olhando para o painel de cima. Mais um andar. Porque Annabeth tinha justo que trabalhar no ultimo andar?

– Posso saber quem é? – perguntou ela e eu me segurei para não rolar os olhos.

Eu só estava sendo educado respondendo as suas perguntas. Eu nem se quer perguntei nada a ela e muito menos a olhei direito. Será que ela não tinha se tocado que era só isso? Meus Deuses, depois dizem que eu é que sou lerdo para entender as coisas.

– Claro, se não for inconveniente e nem chato eu te fazer essa pergunta. – continuou ela e deu um sorrisinho no final.

– Não é não. – falei sorrindo aliviado. A porta do elevador se abriu. – Vim ver a minha mulher. – disse saindo do elevador.

Eu não olhei para trás para ver se a mulher havia saído do elevador, mas por eu não ter escudado o barulho de passos e a porta do elevador logo se fechando atrás de mim, presumi que ela deveria ter ficado no elevador.

Talvez esse não era o andar em que ela queria estar e só ficou para conversar comigo. Tem cada um nesse mundo. Mulher maluca.

– Olá, senhor Jackson. – disse Camile, secretaria de Annabeth, sorrindo simpaticamente para mim quando cheguei perto de sua mesa.

– Oi, Camile. Vim, ver sua chefa irresponsável que fica andando por ai quando deveria estar de repouso. – falei sorrindo e Camile riu e me olhou com malicia.

– Foi só por isso mesmo, ou pela companhia dela nesse exato momento? – perguntou ela divertida e eu fiz uma careta.

– Ele ainda esta aqui? – perguntei chateado e Camile gargalhou da minha careta.

– Me desculpe, não era minha intenção. – disse ela tentando segurar o riso. Murmurei um “sei” aborrecido.  – Não, ele não esta aqui. Saiu há alguns minutos.

– Isso não é coisa que se faça e eu não quero mais falar com você. Avisa para Annabeth que estou entrando. – falei dando as costas para ela.

– Ela já sabe, pode entrar. Esses maridos ciumentos mal-humorados espero que goste da surpresa que o aguarda lá dentro. – ouvi ela murmurar quando coloquei a mão na maçaneta da porta do escritório de Annabeth.

Por um segundo fiquei sem saber o que fazer. O que será que Camile quis dizer com “surpresa me aguardando lá dentro”? Chacoalhei a cabeça dispersando esse pensamento. Provavelmente era mais uma brincadeira dela com a minha cara.

Meu primeiro pensamento ao abrir a porta e ver a “surpresa” que Camile comentou foi “Estou muito ferrado”.


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Notas finais do capítulo

Esse foi o primeiro capitulo e espero que tenham gostado dele.
Sobre o recado é que eu vou postar um capitulo por mês, claro que se ninguém gostar da fic acabo com ela no próximo capitulo. Explicando o porque vou postar só um capitulo por mês é que não dá para atualizar SEIS fics semanalmente e muito menos diariamente. Espero que entendam.
Muito obrigada a todos que leram o primeiro capitulo da fic... Bjs ^.^