Thinking And Living escrita por MandyLove


Capítulo 2
02 – Fights And More Fights. And The Doctor.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal...
Como prometi, aqui estou eu de novo como eu havia prometido...
Espero que gostem do capitulo... Enjoy...



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A sala do escritório de Annabeth era maior que a minha sala. A parede que dava para o lado de fora, para a rua, eram de vidros. Esses vidros eram reforçados e aprova de balas. Nunca se sabe o que pode acontecer e um pouco de segurança nunca é demais.

Em um lado da sala, lado esquerdo entrando pela porta, havia uma estante repleta de livros, em cima da estante havia alguns objetos de arte, principalmente grega.

Um cavalete com um quadro de uma vista para o mar estava ao lado da estante. Ele ainda refletia um brilho mostrando que a tinta no quadro ainda não estava seca. Annabeth devia ter acabo de pintar.

Lembro que no começo da gravidez Annabeth não podia sentir cheiro de tinta que logo ela passava mal. Bom, no começo ela passava mal sentindo qualquer tido de cheiro. Continuando...

Do outro lado tinha dois armários. Em um deles havia tudo que se precisava pintar, desenhar, ou qualquer derivado disso e vários papeis de tamanhos e formas variados. No outro armário tinha alguns documentos e rascunhos de algumas obras de Annabeth.

Um pequeno frigobar ficava ao lado de um dos armários e uma mesa pequena redonda estava ao lado dele com copos, guardanapos, colheres – aquelas colheres pequenas para chá ou café –, e um pote cheio de saches de açúcar e um vidro de açúcar light também.

No centro da sala, parecia até como o meu escritório, com dois sofás um de frente para o outro com uma mesinha de centro no meio com um jarro de flores em cima e um tapete azul celeste cobrindo o chão em baixo deles.

Do meu lado direito, na entrada, tinha uma mesinha com um vaso de flor com tulipas amarelas dentro dele. Do meu lado esquerdo uma cômoda – com alguns porta-retratos em cima e no final da parede uma porta que eu sabia que dava para o banheiro.

E para finalizar, em frente à parede de vidro estava a mesa de Annabeth com alguns objetos em cima, incluindo um porta retrato com uma foto nossa quando a gente passou as férias em Fernando de Noronha.

Annabeth estava sentada em sua cadeira e quando me viu entrando abriu um lindo sorriso que foi impossível não devolver mesmo eu estando nervoso.

O motivo do meu nervosismo estava sentada ocupando uma das cadeiras que ficava em frente à mesa de Annabeth. Minha querida e amada sogra que me ama muito, notem o sarcasmo nessa frase, Atena.

Ela estava sentada com as pernas cruzadas com a cadeira virada um pouco para o lado de modo que dava para ela olha para mim em virar muito o pescoço e ela estava me olhando mortalmente. Ela sempre olha assim para mim e eu acho que nunca vou me acostumar, da calafrios de medo.

Atualmente não é tão incomum ver os Deuses se interagindo com seus filhos meio-sangues. Depois de uma reunião Olimpiana Zeus acatou a decisão da maioria de deixar que os Deuses convivessem mais com seus filhos meio-sangues.

Como eu era o único filho de Poseidon eu sempre via o meu pai, não todos os dias claro, mas agora não o via só quando tinha problemas, ou coisas do gênero, e isso era reconfortante.

Atena era justa, via todos os seus filhos, mas ela ficava mesmo era no pé de Annabeth. Quase todo dia eu via ela, indo para o Olimpo ou fazendo uma visita surpresa em casa que acabava nós atrapalhando, se que me entendem, acho que ela fazia isso de proposito.

– Belo marido que você arranjou em filha. – disse Atena mordaz. – Que deixa a sua mulher gravida de quase nove meses trabalhar.

– Mãe. – resmungou Annabeth reprovadora mente rolando os olhos. – Percy é um ótimo marido. Eu estou aqui por minha vontade e Percy nem sabia que eu tinha vindo para o trabalho até alguns minutos atrás quando liguei para ele no serviço dele. Ele estava trabalhando.

– E deixou você sozinha em casa. – contra disse Atena olhando para Annabeth.

– Mãe, a senhora não quer me deixar nervosa de novo, quer? – perguntou Annabeth encarando sua mãe seriamente.

Atena suspirou pesadamente, se recostou na cadeira e não falou mais nada. Podem falar, minha mulher é demais.

– Bom dia Atena. – desejei quando passei perto dela indo até Annabeth e é claro que Atena não me respondeu, eu só a ouvi resmungando alguma coisa ininteligível.

Uma coisa que eu aprendi é que nunca devo me intrometer na “conversa” de Atena, com qualquer pessoa que seja, alguma coisa ruim sempre acontece comigo.

Quando cheguei ao lado da cadeira de Annabeth, virei a cadeira de frente para mim, me inclinei em direção a Annabeth e lhe dei um beijo suave nós lábios. Ambos estávamos com sorrisos no rosto quando nós separamos.

Fiquei de joelhos na sua frente e acariciei sua barriga ainda com um sorriso bobo no rosto. Beijei sua barriga antes de voltar meus olhos para minha mulher.

– Bateu seu recorde, amor. – disse Annabeth divertida brincando com o meu cabelo. Rolei os olhos e fiz uma careta. – Chegou rapidinho aqui.

– E você não deveria nem estar aqui, Sabidinha. – contrapus e ela fez biquinho antes de me mostrar a língua infantilmente. Toquei sua barriga gentilmente. – Mais isso vai mudar. Tirei o resto dessa semana e a próxima de férias para garantir que você se comporte até o final da gestação e no pós-parto.

Sorri vitorioso quando Annabeth, de novo, fez um biquinho infantil e parou de brincar com os meus cabelos aborrecida. Levantei um pouco até que meus lábios tocassem o seu desfazendo o seu bico. Voltei a ficar de joelhos quando me separei dela.

– Até que enfim vai fazer alguma coisa. – resmungou Atena. – Já não era sem tempo.

– Mamãe! – exasperou Annabeth olhando para Atena.

– Vejo você no Olimpo, minha filha. – Atena frisou a palavra filha e sumiu em uma colina de chamas brancas com cheiro de livros novos.

Podem se passar quanto anos forem. Atena parece que nunca vai gostar de mim mesmo eu demonstrando de todas as maneiras possíveis e impossíveis que eu nunca faria mal a sua filha, que eu a amo mais do que tudo.

– O dia em que sua mãe disser que gosta de mim, o dia seguinte vai ser um inferno na terra. – comentei serio, mas minha voz saiu mais divertida do que eu pretendia.

Annabeth sorriu e isso vale o mundo para mim.

Assim que chegamos ao Olimpo Annabeth foi até o palácio de sua mãe, seja lá o que Atena queria com ela era particular, enquanto eu fiquei andando pelas estradas no Olimpo olhando o trabalho de minha mulher. O olimpo estava mais do que esplendido.

Tudo reformado e melhorado. Havia até um muro com desenhos da segunda guerra contra os Titãs, os nomes de semideuses mortos estavam ali também gravados no canto inferior do muro. E também havia varias estatuas de Deuses espalhados por todos os lados.

– Olha só o que eu encontrei no caminho. – uma voz sou atrás de mim me fazendo virar para ver quem era. Vi meu pai, Poseidon, e Annabeth ao seu lado. Ambos caminhando em minha direção. – Hoje é o dia de eu esbarrar nas pessoas.

– Oi pai. – cumprimentei recebendo um abraço dele de cumprimento. Percebi que Annabeth estava com uma sacola na mão e fui até ela pegando a sacola para mim.

– Sem carregar peso. – falei quando ela me olhou confusa.

– É, isso pesa uma tonelada mesmo. – murmurou rolando os olhos.

– Soube que Atena já pegou no seu pé hoje, filho. – disse meu pai divertido fazendo nós três rirmos. – Ela não da trégua um dia se quer.

– Sabe pai, o senhor deveria pegar no pé de Annabeth também, para as coisas ficarem equilibradas. – falei brincando.

– Que ele não se treva a fazer uma coisa dessas. – disse uma Atena raivosa aparecendo de sei lá onde. – Ou eu vou mostrar como se capa um Deus.

– E olha só se não é a Deusa mais mal amada do Olimpo. – disse Poseidon encarando Atena com divertimento.

– Não sou mal amada coisa nem um seu energúmeno acéfalo. – disse Atena fechando as mãos em punho. – Não tem mais nada pra fazer além de ficar infernizando a vida da minha filha, não peixe podre?

– Iii olha lá como fala comigo coruja de biblioteca. – disse meu pai se exaltando. – Primeiro eu nunca infernizo a vida da sua filha, gosto da minha nora, não sou você que diz ser a Deusa da justiça, mas julga meu filho injustamente...

– Não fale de meu posto de Deusa assim, abominação marinha. – disse Atena raivosa e os dois começaram a soltar insultos um para o outro, mas eu não prestei mais atenção neles.

Annabeth agarrou meu braço fortemente me fazendo olhar imediatamente para ela preocupado e esquecer os dois Deuses na minha frente. Ela colocou uma mão sobre a barriga enquanto com a outra apertava mais fortemente o meu braço.

– Annabeth você esta bem? O que esta sentindo? – perguntei fazendo ela se apoiar em mim já que ela jogou seu corpo para cima de mim.

– Minha filha, o que foi? – perguntou Atena parando de discutir com Poseidon e indo para o outro lado de Annabeth.

– Dor... – resmungou ela baixinho.

– Isso é culpa sua Atena. – disse meu pai acusadoramente. Você adora estragar as coisas começando uma discussão comigo. – Agora ela ficou nervosa e esta passando mal.

– Ora seu peixe imprestável podre...

– Os dois querem calar a boca! – gritei interrompendo Atena. Os dois me olharam assustados, mas eu não estava nem ai para eles. Peguei Annabeth no colo. – Apolo esta aqui, ou terei que leva-la até o hospital? – perguntei começando a ficar desesperado começando a andar em direção ao elevador.

Não dei mais do que dois passos quando senti uma mão tocar em meu ombro e uma neblina branca me envolver tampando minha visão, mas isso foi por poucos segundos porque logo voltei a ver e vi que não estava mais no Olimpo e sim em frente a um hospital.

– Apolo logo estará aqui, leve ela para dentro. – disse meu pai ao meu lado. Era ele que tinha colocado a mão em meu ombro. – Ela vai ficar bem, filho. Não precisa ficar nervoso.

– Fácil falar. – falei antes de avançar para dentro do hospital.

– Ajudem aqui, ela esta preste a ter o bebê. – gritou Atena indo em direção a recepção.

Se eu não estivesse tão desnorteado com o fato de Annabeth estar apertando meu ombro com força e gemendo de dor em meus braços eu teria me assustado com a repentina aparição de Atena. Eu nem fazia ideia que meu pai estaria aqui também.

Alguns enfermeiros chegaram com uma cadeira de rodas e me pediram para colocar minha mulher na cadeira. Assim que o fiz eles dispararam com Annabeth por entre uma porta dupla. Me prontifiquei a seguir eles, mas uma mão me impediu de seguir.

– Não pode segui-la, senhor. – disse o enfermeiro que me impediu de seguir em frente.

– Mas ela é minha mulher. – falei impaciente.

Eu queria saber como Annabeth estava. Se tudo estava bem com ela e o nosso bebê. Queria saber se meu filho iria nascer mesmo, ou se seria um alarme falso.

– Sim, mas antes ela precisa ser examinada e preparada. – disse o enfermeiro pacientemente. – E antes de tudo precisamos de você aqui para nós dar alguma informação, incluindo sobre quem é o medico, ou medica, da sua esposa que a esta acompanhando nessa gestação.

– Não precisam mais. – disse meu pai vindo para o meu lado junto com Atena. – Já acertamos todos os documentos e já ligamos para o medico dela. – meu pai levantou o braço olhando para um relógio que eu tinha certeza que não estava ali antes. – Ele entrara por aquela por, em três, dois, um... – apontou para a porta no mesmo instante em que um homem, de mais ou menos 30 anos, vestindo um jaleco branco de medico, cabelos loiros, carregando uma maleta preta e usando um óculos de sol entrava.

– A onde se encontra, Annabeth Chase Jackson, por favor? – perguntou o homem tirando o seu óculos de sol revelando seus olhos azuis e eu o reconheci. Apolo, Deus da medicina. – Sou o medico dela.

– Chegou rápido. – comentou uma das recepcionistas babando em cima de Apolo que tinha um sorriso radiante no rosto. – Quero ser sua paciente.

– Minha paciente prioritária agora é Annabeth, onde esta ela? – perguntou ele novamente e se virou olhando pelo hospital até que seus olhos caíram em mim, meu pai e Atena. – Ansiosos? – perguntou sorrindo despreocupado para a gente.

– Annabeth entrou por aquela porta, Apolo. – disse Atena apontando para as portas duplas por onde Annabeth passou. – Vai logo cuidar dela e do meu neto.

– Nossa, calma maninha. Já estou indo. – disse Apolo caminhando em nossa direção. Ele colocou a mão no meu ombro em forma de conforto. – Pode ficar tranquilo, vou cuidar da sua esposa e do seu filho.

– Então o bebê vai nascer mesmo? – perguntei começando a ficar nervoso. Nervoso porque eu não saberia o que fazer com um bebê, como segura-lo, ou dar comida, ou dar banho, ou o que fazer quando ele chorar. Ok, melhor eu parar por aqui se não eu vou ter um colapso nervoso.

Como resposta para a minha pergunta, Apolo piscou um olho sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo.
Se as coisas melhorarem para mim, vou tentar postar antes e mais vezes. Não prometo nada.
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^



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