She Will Be Loved escrita por louisland


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Então amores, esse capítulo tá relax. O próximo vai ser meio tenso, hahaha. Nos vemos lá em baixo.



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E depois de ir pra detenção, me mandaram para o ‘’conselheiro’’ um tal de Sr. Goodhart, parece que não se preocupa com a saúde dele, pois assim que entrei na sala senti o cheiro das batatas fritas em cima de sua mesa.

- Você não se preocupa em engordar, comendo tudo isso? – eu disse.

- Meu metabolismo é rápido menina, não se preocupe. Então, o que você fez? – ele disse dando uma pausa no sanduíche.

- Dei um soco na bochecha de um menino novo. – eu disse indiferente.

- Por que você fez isso? – ele disse agora bebendo o refrigerante.

- Por que ele pegou o meu lugar, que estava com as minhas coisas. – eu disse me irritando. – Então o senhor entende por que eu não tive outra escolha a não ser bater nele.

- Bem para ser honesto, Jess, . . . não, posso dizer que entendo. O problema de você sair batendo nesses garotos é que um dia eles vão querer revidar, e aí você não vai ficar feliz.

- Eles sempre tentam revidar. Mas sou muito mais rápida. – falei.

- Sei – disse o Sr. Goodhart. Ainda havia ketchup no canto da boca dele. – Mas você um dia vai tropeçar ou algo assim, e vai tomar uma surra.

O telefone dele tocou e ele falou:

- Me dê licença um minuto, Jessica – e atendeu.

Enquanto o Sr. Goodhart falava ao telefone com a esposa, que parecia estar tendo problemas com o bebezinho deles. Olhei para a janela, dava para ver camadas de nuvens cinzentas atrás do lava- rápido em frente a escola. Provavelmente já estava chovendo na cidade vizinha.

-. . . Não, eu não quis dizer que você o estava obrigando. O que quis dizer era que talvez ele não esteja com fome agora . . . Sim, eu sei que o menino precisava criar uma rotina, mas. . .

- Certo – disse o Sr Goodhart, desligando o telefone – Onde nós estávamos Jess.

- O senhor estava me dizendo que preciso aprender a me controlar.

- Sim – assentiu o Sr. Goodhart. – Sim, você precisa mesmo, Jessica.

- Ou qualquer dia desses vou acabar machucada.

- É isso mesmo que quero dizer.

- Além do mais, se quero ter sucesso na vida, preciso aprender que violência não resolve nada.

- Exatamente! Você está entendendo, Jessica. Finalmente está entendendo.

- Bem – falei. – Acho que entendo, Sr. Goodhart. Muito obrigada. Vou tentar agir melhor da próxima vez.

Eu quase tinha conseguido passar pela porta quando ele me parou.

- Ah, Jess – chamou simpático.

Olhei para trás.

- Hã?

- Vai ter mais uma semana de detenção.- lembrou, mastigando uma batata. – Adicionada as duas que o Padre D. te deu mais cedo.

Sorri.

- Sr. Goodhart?

- Sim, Jessica?

- Tem ketchup na sua boca.

Certo, não foi a melhor resposta. Mas pelo menos ele não tinha dito que ia ligar para minha mãe. Se tivesse dito algo assim, a minha resposta seria bem feia. Mas ele não disse.

Fui para casa a pé, já que não tinha carro e tinha perdido minha carona.

Eu moro com a minha mãe e minha irmã em uma casa grande na Lumley Lane. É bem elegante, com janelas de vitrais e tudo. Minha mãe comprou três restaurantes com o dinheiro que o papai nos deixou, o Mastriani’s, que é caro; o Joe’s, que não é; e um delivery chamado Joe’s Junior’s, que é o mais barato de todos. Como você pode imaginar, o que não falta aqui em casa é comida.

Meu quarto fica no terceiro andar. Meu quarto e meu banheiro são os únicos cômodos no terceiro andar. Lá costumava ser o sótão. Tem teto baixo e janelas daquelas que ficam no meio do telhado.

Para chegar ao terceiro andar, era preciso pegar a escadaria que fica logo adiante da porta de entrada, na parte que minha mãe chama, com um sotaque francês, de foyer. O problema é que, logo depois do foyer fica a sala de estar, que ter portas duplas que levam à sala de jantar, que tem portas duplas que levam à cozinha. Então assim que se abre a porta da frente, minha mãe consegue ver a gente lá do fundo da casa (quando ela está em casa, o que é muito difícil).

Hoje, não havia ninguém em casa, então assim que cheguei, joguei minha mochila no chão e me joguei no sofá.

Fiquei lá a tarde inteira, e quando vi já eram seis horas, hora de me arrumar já que o Harry iria chegar ás sete.

Tomei banho e coloquei uma roupa normal, não era de ficar me arrumando tanto para meninos, eu ia como se eu fosse sair com as minhas amigas. Seis e meia saí do quarto e fiquei assistindo televisão.

- Filha hoje eu vou sair com algumas amigas, você vai ficar direta aqui em casa? A sua irmã está na vizinha. – ela disse, estava linda, como sempre, com um vestido e salto alto. Minha irmã era parecida com ela, loira, olhos azuis, altas e belas. Eu já sou bem diferente, cabelos castanhos até quase a cintura, enrolados nas pontas. Olhos castanhos, 1, 60 (minúscula eu sei).

- Tá mãe, vou sair com um amigo, mas volto rápido. – eu disse, sem tirar os olhos da TV.

- Aquele tal de Harry de novo? Você vai sair com um menino desse jeito, tênis blusa e short? – ela disse pasma.

- Claro, por que teria me arrumar para um menino? Se ele fosse meu namorado seria diferente, mas ele não é nada meu mesmo. – eu disse.

Ela revirou os olhos e saiu. As sete em ponto a campainha tocou, era Harry obviamente.

- Oi. – ele disse sorrindo, lindo como sempre. . . e cheiroso.

- Oi – eu disse dando um sorrisinho estava com vergonha.

- Pra onde gente vai Harry. – eu disse entre os beijos.

- É surpresa, vem. – ele disse pegando a minha mão e abrindo a porta do carro.

Chegamos em um parque de diversões, cheio de crianças correndo, algodão doce. Essas coisas. Nos divertimos bastante, fomos em vários brinquedos, inclusive na montanha russa, onde fiquei rouca de tanto gritar. Depois de um tempo, paramos para descansar e eu não aguentei mais de curiosidade.

- Então Harry, o que você queria falar comigo? – eu disse olhando para ele.

- Eu queria te dar isto. – ele colocou um colar em meu pescoço, com um H em ouro. – É para você não se esquecer de mim tá? Eu também tenho um, só que o meu é um J. – ele disse me mostrando.

- Ai que lindo Harry, muito obrigada. – eu disse envergonhada.

- Não fica com vergonha não. – ele disse me dando um selinho. – mas eu te chamei aqui para falar do Zayn e da Jeniffer.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Me mande uma review ou fale comigo no twitter (@pqpliam) beijoos.



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