Uma Paixão Proibida escrita por KettlemTHB


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá! Esse não demorei pra postar! KKK, bom gente, está aí, espero que gostem. Boa leitura (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/210888/chapter/5

                Todos os rapazes ficaram ansiosos para que aqueles planos entrassem logo em ação. Tom, embora preocupado com Marguerite junto nessa nova turnê, animou-se também. Seria incrível, conheceriam praticamente todos os países que tinham fãs! Seria cansativo, mas muito produtivo. Se imaginava tocando no Japão, Estados Unidos, África, México, Brasil... Arrepiava-se lembrando quanta energia tinha nesses shows.

                – Rapazes, atenção: –  começava a anunciar David – a partir de agora, até o final do ano, vocês irão descansar, entendido? Deixem isso tudo comigo. Bill, isso não é uma ordem, mas se possível tente compor novas músicas.

            Bill assentiu. Com alguns meses descansando físico e mentalmente, conseguiria ótimas letras para novas músicas. 

            Todos na grande sala de David estavam mudos, sorriam calados imaginando como seria essa super turnê. Até mesmo Marguerite estava se concentrando nisso, com um certo olhar malicioso – o que já era, em parte, de se esperar. O silencio foi rompido pelo celular de Marguerite tocando em sua bolsa, que estava ao seu lado.

            De uma forma chamativa e provocante, Marguerite virou-se para pega-lo, chamando a atenção dos rapazes, em especial de Tom, às suas pernas grossas e sensuais, devido ao seu curto vestido.

            –  Oh, olá Louise! – Bill começou a ficar atento as palavras de Marguerite. – Ah, sim, iremos almoçar juntas. ... Não será problema Louise, compreendo você. ... Não esquente a cabeça com isso, sabe que nunca foi problema para mim, e não precisa acertar depois, não! ... Ah, talvez eu leve David. ... Até mais tarde, beijos!

            –  Onde eu vou? – perguntou David.

            –  Tinha esquecido que marquei de almoçar com Louise hoje. Sei que prometi passar o dia com você, mas ela não está muito bem, e se quiser, venha junto David.

            –  O que ela tem? – Interrompeu Bill.

            –  Ela foi demitida.

            Por alguns segundos todos ficaram mudos.

            –  Bill, quer almoçar conosco? –  convidou Marguerite. Não demorou para que Bill abrisse um largo sorriso.

            –  Seria ótimo!

            Marguerite sorriu.

            –  Estaremos as 12h30min no La Fondue.

            – Estarei lá. – Bill olhou para Tom. – Tom, eu vou indo.

            Bill levantou-se, e se despediu de todos, exceto Tom. Mesmo sendo um encontro casual, algo simples, queria se preparar. Mal conversara com Louise na noite anterior, e sentia que precisava conhece-la melhor.

            Partiram para a casa de Bill, que não demorou muito já estava tomando uma ducha.

Enquanto se preparava para seu “encontro” com Louise, Tom jogava videogame na sala. Tom estava se sentindo traído pelo seu produtor, ou... Não sabia bem o que era aquela confusão toda em seu coração, em sua mente. David passara a noite com Marguerite, divertindo-se com ela, contemplando aquele corpo escultural que ela possuía. Imaginava como fora a noite deles. Aquilo não soava repugnante para Tom. Ele sentia um certo ódio, uma raiva que não sabia de onde diabos vinha. Como se Marguerite já tivesse sido alguma amante de Tom, como se ele a conhecesse a anos, como se sentisse ciúmes de algo que nunca lhe pertenceu.

Merda! Pensou Estou parecendo um adolescente babaca, com uma quedinha por uma amiga qualquer, se roendo de ciúmes.

Mas o que ela via em David? O que ele tinha de tão especial que Tom não possuía? Tom era um homem atraente, jovem, um “deus do sexo”, possuía tudo o que um homem sonha, tinha todas as mulheres que queria, e como ela mesma havia dito na noite anterior, se quisesse ter uma noite com Megan Fox não seria difícil se conseguir. Se pudesse ter Megan Fox, porque não ela? Marguerite Bonnet. Que mulherzinha cheia de mistérios! Eu ainda vou pegar de jeito essa mulher, e mostrar o que é um homem de verdade. Não vai nem se lembrar daquele porco imundo do David.

Em seu quarto, Bill se arrumava e reparava em cada detalhe de suas peças de roupas, vaidoso como sempre. Não estava muito diferente como estava de manhã, mas com seus pequenos toques conseguira ficar charmoso.

Eram 11h00min quando terminou de se arrumar, e foi para sala fazer companhia à Tom. Sentou-se do seu lado no sofá, enquanto examinava a expressão do irmão.

–  Tom?

–  Hm?

–  O que você tem?

–  Nada. – respondeu friamente. – MORRE FILHO DA PUTA, MORRE! ESSA BOSTA DE CONTROLE NÃO FUNCIONA, CARALHO! MORRE SEU CORNO!

– Desliga essa merda!

–  NÃO, EU VOU MATAR ESSE DESGRAÇADO! ELE ROUBOU ME... – antes que Tom terminasse a frase, Bill pegou o controle de sua mão e pausou o jogo. – ME DEVOLVE, EU IA MATAR ELE!

– Marguerite.

Tom hesitou em continuar a falar por um instante.

– O que tem? Esse que eu saiba é o nome da sobremesa do David.

Bill o olhou seriamente.

– O que você quer que eu fale, Bill? – desviou o olhar do irmão. – Quer que eu diga que estou com ciúmes? Que era eu que queria estar no lugar de David?

– E não é? Você nunca ficou assim por uma rapariga. Tom, ela é só mais uma puta. Você por ano come em média quatrocentos. Uma a mais, uma a menos não faz diferença.

–  Ela é difícil cara! – Tom olhou-o arregalando os olhos, com um certo ar de comedia em seu tom de voz. – Vamos raciocinar comigo, Bill: Ela é uma puta. Putas dão para ganhar dinheiro. Eu quis pegar ela. Ela não me quis. Eu sou lindo. Ela ficou com David. Conclusão: ela é louca.

– Ela só dá pra alta sociedade.

– Eu não sou pobre! Eu sou um guitarrista de uma banda mundialmente conhecida. Novamente eu lhe digo, Bill: ela é louca. Ela tem minhocas no lugar de cérebro.

Bill riu.

– Vai desistir, vai ficar pensando nela direto, vai partir dessa pra outra...? Como vai ser. Se liga Tom, você tá sentindo algo por ela.

– Eu nem a conheço Bill. – Tom não se sentia a vontade falando de Marguerite, mesmo sendo com seu irmão, com sua outra metade. Logo fugira do assunto: – Mas e você? Todos perceberam sua cara de “xônadão” quando Marguerite o chamou para almoçar com Louise junto.

Bill não hesitou em falar a Tom sobre o que estava sentindo.

–  Ela é encantadora.  – Aquelas palavras já bastavam.

–  Boa sorte, Bill.

–  Obrigado.

Bill despediu-se de Tom, pois já era hora de partir para almoçar com Louise, Marguerite e David. O avisou de todas as guloseimas que tinham na geladeira, onde estavam seus filmes e jogos.

Bill entrou em seu carro, checou novamente como estava e partiu rumo ao La Fondue. Ficou se lembrando do rosto de Louise durante toda a viagem. Aquele rosto delicado e magro. Olhos cheio de segredos. Lábios que chamavam os de Bill. Um corpo que parecia procurar a proteção de Bill. Ela foi feita para ele.

Assim que Bill estacionou, ficou mais um tempo dentro do carro, de olhos fechados, deixando sua mente vagar. Abriu seus olhos, olhou para as mesas que ficavam em frente ao restaurante, e sem demora viu Louise sentada, folheando um dos jornais que espalhavam pelas ruas pela manhã.

Consequentemente sorriu, desceu do carro e foi cumprimenta-la.

–   Louise! – Bill exclamou, puxando uma das cadeiras mais próxima a ela e sentando-se. –  Posso me sentar?

– Bom... já se sentou, não é? – disse sorrindo. Que sorriso!

 – Como você passou, de ontem pra hoje?

– Bem... – Louise meio desnorteada olhava para Bill, com um leve sorriso de canto de rosto. –  Quem o convidou para vir aqui? Quer dizer... quem o disse que eu estaria aqui?

– Ah! Desculpe não lhe avisar, que falta de educação a minha! – os dois riram, enquanto Bill meio desajeitado tentava consertar as coisas. – Marguerite me convidou essa manhã, disse que ela e David viriam almoçar junto com você, e não pude recusar o convite.

–  Que ótimo que veio! Fico meio sem jeito ao lado de David. Ele é meio... estranho.

–  Também sempre achei isso! Mas, porque fica assim perto de David?

–  Ele me olha estranho. Ele é estranho... quer dizer... não estranho. Não confio em homens como ele. Ele é casado, e quando a esposa viaja, ele vai correndo para Marguerite! A esposa dele é uma mulher tão boa. Não merecia um homem como ele.

– Realmente... David não dá valor a esposa maravilhosa que ele tem. Mas, não se preocupe com ele.  David não irá fazer nada, e se ousar tentar, não fique calada, Louise.

–  Não ficarei.

–  Soube que foi demitida... onde você trabalhava?

–  Escrevia para o jornal de L.A. –  disse, colocando tal jornal sobre a mesa.  – Segundo eles minhas matérias estavam ficando sem nexo, sem um conteúdo que chamasse atenção. Não sei como irei fazer de agora em diante, Bill. Estou perdida. Moro sozinha, eu me sustento. E agora... Não sou formada em nada! O que irei conseguir? Ah... precisarei da ajuda de Marguerite. Ela conhece muita gente que pode me ajudar, e creio que David também.

Bill ficou um pouco pensativo. De alguma maneira aquilo o fez feliz. Feliz por saber que Louise não era uma mulher da vida.

– Bom Louise... não sei se soube, mas no ano que vem iremos fazer uma turnê. Uma turnê enorme, durante o ano todo. E Marguerite ficará conosco, ajudando a administrar a coisa toda. Creio que ela não será capaz sozinha de cuidar da banda inteira sozinha... se você tiver algum conhecimento com administração, te peço para que faça parte da equipe.

– Sei pouquíssimo sobre administração. Como disse, não sou formada em nada. Fiz alguns cursos técnicos, mas nada muito sério.

– Aprenda na prática!

– Você não precisa falar com David sobre isso?

–  Não será preciso. Assim que eles chegarem, comunicarei a eles que você estará conosco durante o ano que vem.

–  Não sei como agradecer, Bill.

–  Faça um bom trabalho, Louise. Estará agradecendo dessa forma.

Louise sorriu para Bill. Logo em seguida já ouviram o som das risadas de David e Marguerite vindo em direção a eles.

–  Estão a muito tempo aqui? – David perguntava, dando um sorriso enquanto tirava seus óculos de sol.

–  Apenas o suficiente para eu convidar Louise a trabalhar conosco durante a turnê do ano que vem.

David o olhou, perplexo.

–  Mas...

–  Marguerite, não desvalorizando você, mas David, ela não conseguirá cuidar de nós quatro da banda sozinha. Será um ano. Pressão de mais para ela. Louise junto ficará melhor, mais organizado, e não será tão cansativo para elas.

David olhou para Louise dando um forçado sorriso, enquanto ela sorria acanhada.

– Vendo nesse ponto, não há problemas, Bill. Até que fez uma boa escolha. Bem vinda a equipe, Louise Schadeck.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Só porque eu sou cagona, já vou avisando, o restaurante que eu citei (La Fondue) realmente existe, em SP. UDSHUDSH, o que acharam? Por favor, deixem reviews. Obrigada!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma Paixão Proibida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.