Uma Paixão Proibida escrita por KettlemTHB


Capítulo 6
Cinema.


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁ! Bom gente, estou me esforçando para não demorar muito para postar os capítulos. Dia sim, dia não tentarei atualiza-la. Bom, como vocês já perceberam, a capa da fanfic é um verdadeiro lixo. Mas eu não sou boa com essa história de capas, e queria saber de alguma garota (creio que nenhum menino lê essa fic) de bom coração e linda saberia como me ajudar com essa. ): Bom, boa leitura!



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                O almoço seguia em harmonia. Todos riam e se divertiam, fazia uma bagunça comparada a que os adolescentes fazem quando saem em grupo. Aquilo trazia boas lembranças a eles, e para Bill, lembrando-se de como se divertia com Tom antes da fama mundial dos Tokio Hotel.

                David e Marguerite estavam num clima de causar inveja. A cada vez que se olhavam, os olhos de David brilhavam e abria um sorriso radiante. Mas Marguerite... o que aquela mulher tinha? Parecia não ter sentimentos. Respondia a todos friamente, não agia com romantismo e nem sequer fingia. Aquela mulher era um mistério, e mesmo não querendo absolutamente nenhum tipo de envolvimento com ela, até mesmo Bill tentava desvenda-la.

                Estavam a horas do La Fondue, Bill embora estava gostando da companhia das novas “amigas” e de David, estava exausto.

                – Bom meninas e David, preciso ir. Deixei Tom sozinho e já estou aqui a algumas horas.

            – Ora Bill, Tom sabe se virar, já é bem grandinho.

            – Não Louise, Tom é um crianção! Preciso ir antes que ele acabe com toda a comida do armário. – Bill se preparava para se levantar e terminar de se despedir, quando voltou-se para Louise, que o olhava fixamente: – Louise, você está livre amanhã?

            Louise sorriu.

            – Sim.

            – Vamos ao cinema?

            – Claro! Porque não?

            – Passarei para te pegar amanhã às 19h00min.

            – Até amanhã, Bill.

            Bill apenas sorriu, e despediu-se de Marguerite e David, que discretamente fizeram um sinal, como se quisessem dizer “boa!”.

             Bill entrou no carro e não sabia se pensava nas poucas boas horas que acabara de passar ao lado de Louise, ou se pensava no próximo ano que estaria vendo seu rosto angelical todos os dias, ou no amanhã. Ele sorria, consequentemente sorria se lembrando dela.

*~*~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~*

LOUISE:

                Mal chegou em casa e já se jogou em sua cama. Seu coração esbanjava felicidade. Se fosse real tudo o que dizem em certas poesias e textos, Louise a uma hora dessas estaria tomando um banho de chuva sem se preocupar com a situação de como ficaria sua saúde ou com seu cabelo. Estaria pintando o rosto de índio e brincando com crianças em creches. Estaria pintando os muros da cidade de cores vivas e felizes. Estaria decorando seu quarto com um milhão de corações com frases clichês e melosas. E aquilo realmente estava acontecendo dentro de si, aquela energia boa, que a muito tempo não sentia... e daquela maneira, realmente nunca havia sentido.

                Uma certa insegurança batia em sua porta a cada  minuto. Desde a sua adolescência, sempre fora meio insegura. Será que nesse um ano se apaixonaria por Bill Kaulitz? Sua parte mulher desejava loucamente que sim. A parte de ser cuidada, de ser amada, de ser de alguém e de ter alguém. Sua parte insegura não queria. Medo... medo de se machucar, medo de ser abandonada e jogada em um canto qualquer, medo de ser substituída mais tarde, medo de estar se iludindo. Medo de ver amor onde não existe. Ora, mas porque se preocupava tanto com isso? Estava a um passo de se apaixonar, estava a um triz de se apaixonar. Ela não era forte, ela se entregava facilmente a um homem. E quando se entregada, era de corpo e alma, e entregava seu coração a ele.

                Durante horas ficou deitada pensando no Kaulitz mais novo.

*~*~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~**~*~*

                Assim que Bill chegou em casa, adentrou a sala de estar e logo se encontrou com a bagunça que Tom fizera, e com ele ainda jogando videogame.

                – Tom.

            – Ah Bill, não vem não! Não tive tempo de limpar isso. Daqui a pouco a empregada chega aí.

            – Você vai limpar isso, Tom. Olha a bagunça que você fez! – Bill fez uma observação geral da sala. Havia pacotes de salgadinhos e boladas espalhados por todo o canto, além do farelo que Tom deixou a cada canto. Tom estava deitado no sofá, com uma roupa velha: uma calça de moletom meio rasgada, uma regata e apenas com meias brancas.

            – Não fode Bill.

            – Você parece que está sofrendo por amor. – Bill disse num tom sarcástico, fechando a porta da sala atrás de si e indo sentar ao lado do irmão.

            – Não. Estou descansando para a turnê.

            – Deixando minha casa um chiqueiro?

            – Isso é prova que eu te amo Bill.

            – O que isso tem a ver, imbecil?

            – Não sei. Estava sem argumentos. – houve uma pequena pausa. – Mas eu já liguei pra empregada tá?

            – Quem vai pagar a hora extra dela é você.

            Tom bufou e continuou a se concentrar em seu jogo.

            O dia passou normal na casa de Bill. Tom continuou lá por mais aquele dia, era sua segunda casa, e mal se lembrava do que acontecera com suas chaves. David e Marguerite passam o dia todo juntos, e Louise trancada dentro de casa.

            Mais uma noite se passou.

            Na manhã seguinte Bill acordou tarde, levantou-se e foi logo tomar seu banho. Desceu as escadas e viu uma cena típica dos finais de semana, e que já esperava: Tom deitado no sofá após uma noite inteira jogando videogame, e seu redor todo sujo de porcarias que pegava da cozinha.

            Bill já estava acostumado com aquela situação. Sem que esperasse, sorriu vendo o quão diferente e tão parecido era de seu irmão. Aquele imbecil de calças largas que tanto amava.

            Bill foi até a cozinha e fez um café forte, o preferido de Tom. Colocou alguns doces na bandeja, pois sabia que se colocasse frutas ou do gênero, Tom não iria comer. Foi até a sala e colocou na mesa de centro, que estava pouco a frente do sofá onde Tom estava dormindo.

            Deixou lá, sabendo na provável possibilidade do café esfriar e saiu. Começou a dirigir sem rumo, deixando que seus pensamentos ficassem livres, que vagassem. Estava ansioso para que a noite chegasse e ver novamente Louise.

            O silencio foi quebrado pelo toque do seu celular.

            Nova mensagem.

            “Bom dia, querido! Encontrei seu numero na agenda de David. Adorei almoçar junto a sua companhia ontem. E de antecedência, tenha uma boa noite ao lado de Louise. M. B.”

            Nada comprometedor, nada que afetasse em parte sua relação com Tom.

            O dia custou a passar, demorou longas e longas horas até que finalmente fosse a hora de Bill estar pronto e ir buscar Louise. Não estava vestindo nada muito social, nem muito casual, sequer chamativo. Tom naquela hora já não estava mais em casa, e a sala por incrível que pareça estava em alguma ordem, pelas mãos do próprio Tom –  sabia, pois, sua empregada não deixava alguns farelos espalhados pelos cantos.

            Seguiu rumo à casa de Louise.

            Estacionou em frente ao portão do condomínio exatamente às 18h50min. Felizmente não teve de esperar mais longos dez minutos para vê-la novamente. Louise logo abriu a porta da sua casa, sorriu para Bill e acenou. Estava linda! Nem extravagante de mais, nem simples de mais. Estava com um vestido delicado, que definia sua cintura e acabava um pouco antes dos joelhos. Uma sapatilha com um laço. Ela lembrava perfeitamente uma colegial. Carregava uma pequena bolsa e um suéter em seus braços. Enquanto Louise caminhava até o carro de Bill, ele levantou-se do seu lugar, foi até a porta do banco do passageiro esperando que Louise chegasse. Dando um certo ar engraçado ao momento, Bill a esperava como um chofer.

–  Moi mosselle.

Louise riu e ficou por um breve momento o olhando.

– Obrigada! – e entrou. Bill deu a volta no carro e entrou novamente no banco do motorista.

– Como você está?

– Ótima!

– Que bom, Louise. – Bill já caminhava em direção ao cinema, o melhor que conhecia. – Que filme iremos ver?

– Bom... estreou Titanic em 3D... se você não achar ruim...

– Veremos Titanic em 3D.

– Há alguns anos, minha mãe me contou que esse foi o primeiro filme que ela viu junto com meu pai no cinema.

Bill a olhou e sorriu.

Louise não estava mais tímida ao lado de Bill. Durante todo o caminho até o cinema não ficaram quietos um minuto sequer.

– Bill, não acha que alguém iria reconhecer você? – preocupou-se.

– Creio que não. Sempre venho aqui com Tom, esse shopping e o cinema não são muito frequentados, por serem muito caros. E são ótimos!

            Desceram do carro, e foram a bilheteria comprar um ingresso para o cinema. A sessão começaria em cinco minutos, compraram pipoca e refrigerante e foram em seguida à sala.

            Estavam com seus óculos para o efeito 3D, e já começara os trailers. Bill e Louise sentaram-se no fundo da sala. O cinema estava praticamente vazio, a maioria das pessoas já tinha assistido ao filme.

            No meio de um dos trailers, Bill virou-se para Louise:

            – Por acaso você chora vendo Titanic? – perguntou Bill, quase num sussurro.

            – Bom... é um lindo filme não é? – Bill já sabia da resposta.

            Nada mais disseram. O filme já estava quase no final. Jack estava se segurando na madeira, com muito esforço respirando no meio das aguas geladas do oceano na madrugada. Quando chegou o momento, Jack fechou seus olhos, e já não tinha força o suficiente para respirar.

            Louise começou a soluçar baixinho.

            Caralho, o que eu faço agora? Nunca vi ninguém chorando com filmes, exceto Georg chorando vendo Marley & Me.

            Bill passou seus braços sobre os ombros de Louise, que logo após encostou sua cabeça no ombro de Bill. Com o polegar, Bill foi acariciando as bochechas de Louise.

            O filme não demorou muito para chegar no final. Assim como estavam na sala do cinema, ficaram; abraçados. Passeavam pelo grande shopping juntos, pareciam um casal.

            – Bill, não quero que alguma fã histérica sua me veja com você assim. Tenho medo!

            Bill riu.

            – Não fique com medo. Elas se acostumaram até mesmo com o fato de Tom estar com Ria!

            – Ria?

            – Namorada do Tom.

            – Ah... então ele não quer nada com Marguerite, de fato?

            – Quê?! Claro que quer! O Tom é o Tom. O conheço melhor do que ninguém, melhor até mesmo do que a mãe. A Ria, coitada... é só a comida oficial do Tom. – Louise deu um leve tapa nas costas de Bill.

            – Não fale assim! Parece que você está a menosprezando.

            Bill a olhou fixamente nos olhos e apenas deu um sorriso torto. Tomaram um suco natural e foram até o estacionamento pegar o carro de Bill e ir embora.

            Bill como fizera antes, abriu a porta para Louise.

            – Você é muito cavalheiro Sr. Kaulitz! – Louise disse, logo após Bill entrar no carro.

            – Eu tento.

            Bill pagou o estacionamento, e partiram para as ruas, rumo a casa de Louise.

            – Te chamar de Bill soa muito sério.

            – Ah é? Vai me arranjar algum apelido fofo?

            – Magrelo.

            – Ah desculpa! Você é obesa, esqueci. Senão te chamava de ursinha antes.

            – Ursinha? Hahaha! Soa fofo.

            – Vou te chamar de ursinha. – ambos riram. – Além de Ise. O que acha de Ise?

            – É legal. Ursinha e Ise... Vou te chamar de Billy. Não tem nenhuma forma de abreviação do seu nome, Bill!

            – Não me chame de Bill. – disse num tom sério. – É Billy pra você.

            Continuara a conversar, a contar histórias da vida. Bill contava as coisas que aprontava na sua adolescência já na fama com os outros três rapazes. Como fugiam dos seguranças na noite, e o que viam nos hotéis. As gargalhadas desajeitas de Ise era a coisa mais gostosa que Bill já ouvira em sua vida.

            Sentiu um leve aperto em seu coração quando virou a ultima esquina e parou na frente do condomínio de Louise.

            – Obrigada pela noite, Billy. E por não rir de mim quando eu chorei durante o filme.

            – Foi ótimo. Marcamos de nos ver novamente, Ise.

            Os dois trocaram telefone. Antes de sair do carro, Louise aproximou seu rosto do rosto de Bill. Lhe dera um beijo de esquimó, ameaçando a cada segundo beija-lo. A boca de Bill já estava entreaberta, procurando pelos lábios de Louise. Quando ela cedeu. Pôs sua mão na nuca de Bill, e instantaneamente ele passou seus braços na cintura de Louise, e se beijaram. Um beijo lento e demorado, capaz de fazer a ambos sentirem sua espinha de arrepiar a cada movimento de suas línguas. Louise mordeu de leve os lábios de Bill, lhe dera um selinho, desejou boa noite, e saiu do carro.

            Bill fechou os olhos, suspirou e apoiou sua cabeça no volante.

            Estou perdidamente apaixonado.


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Notas finais do capítulo

Gente, no próximo capítulo a história irá começar pra valer mesmo, e agora preciso realmente saber da opinião SINCERA de vocês o que estão achando até agora. Preciso melhorar em algo? Está bom assim?... Por favor, se possivel não esqueçam do meu pedido nas notas iniciais. Creio que é importante essa história da capa também. Ah, e não se esqueçam dos reviews! Obrigada!



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