Um Amor Pra Se Recordar escrita por Marry


Capítulo 9
recomeço


Notas iniciais do capítulo

Bom obrigada pelos comentários, me sinto muito feliz por estarem lendo .. beijos



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Recapitulando


. Terminamos de comer bem na hora em que o bendito sinal toca. Infeliz esse que inventou essa coisa. Saímos em disparada para a sala, qual não foi nossa surpresa, todos os alunos estavam comendo sua refeição e a diretora na minha frente:

- Vamos Hinata, precisamos conversar – Agora sim me apavorei..

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 Entramos na pequena sala de diretoria, lá estavam os mais diversos quadros; Com fibras, de filó e de madeira, as obras de artes eram separadas pelos mais variados artistas, pendurados pelas paredes. Em um canto daquela salinha havia uma grande janela que demonstrava que uma fina garoa caia atrás daquelas paredes.

- E então Dona Hinata, não quer me contar o que aconteceu aquele dia quando estava vindo para a escola com o senhor Sabaku? – Mama Mia, como ela tinha tanto fôlego para falar? Confesso que fiquei muito assustada quando ela me chamou na hora do intervalo, ops ainda é o intervalo, mas faltam somente dez minutos para bater o sinal. Agora que ela pedia uma explicação para que meu amado estivesse no hospital, eu não temo mais nada.

- Quero. – Eu disse um pouco desafiadora, e com pânico na voz; quer dizer não só na voz e sim pânico geral; Sim eu sou uma medrosa, sempre fui – Na verdade, dona diretora peituda...

- O quê? – ela parecia muito confusa – repita o que falou dona Hinata.

- Diretora a senhora mesmo me falou que esse é o seu apelido, pros mais chegados – eu disse um pouco confusa comigo mesma- então qual é o problema?

- Er... Tudo bem continue – ela disse um pouco desgostosa com o apelido antigo dos velhos tempos – mas não conte para ninguém desse apelido, isso me deixaria muito constrangida. Por favor continue a falar do novato, ou melhor comece o discurso.

- Bom faz uma semana que ele se mudou para essa escola. Nesse meio tempo, entre sua mudança e o acidente nós nos apaixonamos. – Eu disse entre soluços e lágrimas salgadas enquanto que a chuva caia, trazendo para dentro de mim um ar pesado, de muita culpa – Bom, nós começamos a sair. Há mais ou menos três dias atrás, nos tivemos uma conversa de um final muito estranho. Eu sai correndo do ônibus escolar, ele me seguiu descontrolado, quando olhei para trás ele já havia sido atropelado... E o mais engraçado diretora foi que, nenhum aluno viu a cena e a ambulância chegou tão rápido.

- Hinata, você e Gaara foram vitimas de um atentado – A diretora disse – Um homem já havia me avisado sobre isso, e eu como diretora devia ter cuidado melhor dos alunos que residem aqui, foi minha culpa, devia ter prestado a atenção naquele Homem Babão e devia o ter denunciado.

- Então quer dizer que eu corro perigo diretora? – como? Por quê?

- Sim você corre Principalmente se ficar perto de Naruto – Ela disse checando uma ficha com muitos detalhes.

- Como você sabe diretora? – eu disse assustada com o poder daquelas palavras sublinhes sobre mim – Como?

- Porque não era só atrás de Gaara que eles estavam, estão atrás de todos que estejam perto de você, é alguém querendo uma vingança. Vão tentar atingir quem mais importa pra você.

- Sakura... – Balbuciei e sai correndo, descuidada do jeito que sou esbarrei no faxineiro que estava ajoelhado no corredor limpando algumas gotas de suco que estavam espalhados pelo chão – Mil desculpas senhor... Senhor?

- Não se preocupe moça, não se importe com um senhor velho como eu... – ele disse recolhendo uma blusa que havia caído – Vejo que esta apressada, poderia fazer um favor para mim?

- Sim senhor, na verdade eu nem estava querendo correr mesmo – Menti descaradamente, mas como não queria ser rude e nem gosto de ser – pode falar.

- Se cuide Garota. O mal te espera no fim dessa rua que você está percorrendo.

 Muitos amigos vão tentar te ajudar, mas só você tem a força para mudar o futuro.

- Ele começou a ter convulsão e eu chamei os outros funcionários e logo mais a escola particular inteira já estava sabendo do que havia acontecido, e eu estava em choque. Comecei a correr mais do que minhas pernas agüentavam alcançando assim a cantina que estava fechada, todos os alunos já haviam entrado, me sentei em um banco, peguei um chiclete que tinha ganhado no dia em que Gaara foi atropelado e comecei a chorar em prantos. As lagrimas salgadas me lembravam o mar e me tranqüilizava. Sim eu estava sozinha no mundo. Voltei para a sala, totalmente abalada, minhas pernas travavam conforme eu ia andando, e então eis que senti uma violenta tontura, quase cai. Fui amparada por braços fortes e órbitas azuis. Sorri a contragosto e levemente corada me levantei, já fazia tanto tempo que eu não o via. Estava acabada, mas tinha fôlego para ir até a sala e agüentar até o ultimo minuto de aula. Trancafiada na ultima carteira, escrevendo coisas inúteis no caderno. Sakura veio falar – me:

- Hinata se anime – ela disse desgostosa – Não é bom ficar tão triste assim, hey. Não vai adiantar nada ficar desse jeito. Isso não te deixa melhor, ao contrário vai te deixar pior ainda, e pior do que isso vai prejudicar sua vida profissional, vamos . Nessas férias de Julho vamos viajar, só para esfriar a cabeça de tudo, como fazíamos antigamente, vamos?

- Não sei Sakura – Pensativa falei, sem medir esforços para uma frase melhor – A responsabilidade de cuidar do Gaara mesmo que ele não se lembre de mim é minha e de mais ninguém e outra o medico disse que como ele já esta quase bom, pode ser que a qualquer instante ele saia do Hospital e vai precisar de alguém, sinceramente eu não sei Sakura... Por mais que eu queira ir, não sei se devo.

- Vai Hinata, nem que seja um bate e volta até a fazenda do meu avô. – ela fez um biquinho que faria qualquer criança chorar de medo, como eu não era nenhuma criança ou bebê o Maximo que eu fiz foi encara- La e rir um pouco. – Você já pensou a respeito?

- Calma Sakura! – Ela me olhou assustada pelo meio grito – Esta bem! Esta bem, eu vou. Mais com uma condição, se o medico me ligar a gente sai de lá a hora que for e vem embora pra Konoha, beleza?

Posso dizer que a cara de minha melhor amiga foi de espanto? Não né? Não preciso.

A aula acabou rapidamente e como de costume, peguei o ônibus e eu e ela nos sentamos no ultimo banco. Abri minha mochila, e havia uma mensagem em meu celular.

“ Mãe: Mês que vem minha querida irei jantar na sua casa, alias queria te contar uma coisa, beijos da mamãe. Estou com saudades minha flor de maracujá doce!”

Analisei a mensagem com muito cuidado e carinho, pois minha mãe se importava realmente comigo, esqueci de falar que ela se separou do meu pai quando ganhei minha casa. Uma linda História de amor que tinha chego ao fim, Hanabi ficou uma fera comigo quando soube, mas pra que dar satisfações para uma tampinha, já que a culpa nem era minha? Desci do ônibus, mandei uma mensagem de “Pode vir mãe, vou te esperar”. Abri a porta de casa, coloquei meus materiais no armarinho do lado da estante e joguei- me no sofá, exausta. Liguei o radinho de pilha um pouco, estava tocando rock, que bom. Coloquei – me para dançar enquanto fritava bacon e ovos para mim comer com um arroz, eu adoro. Enquanto a gordura esquentava, fui procurar uma roupa social diferente da do trabalho convencional, normal. Peguei um vestido social de cetim azul com um salto gladiadora prateado. Amarrei meu cabelo em uma trança embutida. O óleo esquentava bem devagar. Ótimo, o gás acabou. Fui correndo troca – lo, tropiquei em minhas pernas e quase desci rolando a grama de casa. Quando acabei de comer minha comida supergordurosamentegostosa lavei os pratos e tomei um suco de uva super refrescante.

Sai andando pelas ruas apressada, afinal a reunião de secretários realizada anualmente entre os maiores chefes já ia começar. Peguei um taxi, e pedi condução até o local exato de reunião, resultado: Cheguei 20 minutos adiantado do que todos do escritório. Minha chefa chegou gritando:

- Saiam da frente, saiam.

- E então vamos começar ?  - um dos sócios perguntou para ela – e cadê a garota?

- logo atrás de você! Essa é a minha secretária, ela me ajuda em tudo - Xiii, pensei comigo.


Continua no próximo capitulo.


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Notas finais do capítulo

Beijos pessoal.



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