Um Amor Pra Se Recordar escrita por Marry


Capítulo 22
Sustos




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Sakura Preparava o café da manhã quando soube que a amiga estava indo direto para a sala de parto. Ela sentiu-se um pouco espantada com a noticia, mas acalmou-se quando Ino ligou para ela dizendo que já estava junto de Hinata e que qualquer coisa ela ligaria para a rosada. Também perguntou se Naruto como futuro padrinho da Menina estava disposto a ir até lá para dar apoio a Gaara que estava numa pilha de nervos.

“Claro” sakura disse na sua calma rotineira de mulher casada, foi acordar seu marido e trocar de roupa, pois iria com ele até o Hospital para ficar ao lado de sua amiga. Se antes Hinata reclamava que as meninas não tinham mais tempo para ela, no dia do nascimento dos Gêmeos ela podia muito bem reclamar que elas não largavam de seu pé, muito menos de seus filhos...

Temari estava montado a guarda na frente da casa de Hinata enquanto Kankurou e a Gangue dele faziam cota envolta da casa deles e dos vizinhos. Nada de suspeito foi encontrado a não ser um pequeno pergaminho que a loira encontrou entre os escombros de uma pequena construção que ela foi ver. Algo não muito suspeito, mas importante o bastante para fazer falta em partes. Ela recolheu o objeto, porem não disse nada a ninguém como se fosse ruim pra si mesma entregar pistas aos outros. Decidiu por si só que ela mesma iria resolver aquela situação nem que para isso tivesse de enfiar a faca no peito de cada um dos integrantes da Gang Bourn. Ela tinha raiva deles, o peito dela pulsava por uma vingança não reconhecida pela mesma, só sabia que estava com o mesmo desejo doentio de seu irmão: Matar. Odiava esse sentimento medíocre e egoísta, mas há muitos anos Eles lhes tiraram muitas coisas. E daí que Gaara havia matado o líder do grupo deles, o poderoso malfeitor que era chamado de Sunja Preta?E daí que eles juraram se vingar do mestre deles de uma forma torturante? E daí, quem se importava com uma chacina?

Temari andou cuidadosamente pelo escombro e encontrou ainda um medalhão que devia pertencer a alguma pessoa que havia morado ali, porem por certeza era muito raro e seu significado era muito antigo e as letras desenhadas nele eram muito velhos e indescritíveis. Reconheceu logo que era de seu pai... Mas o que estaria fazendo ali? Uma raiva muito gigantesca foi crescendo dentro de si e quando viu apertava com força o muro de concreto até fazer sangrar suas mãos.

Ela se assustou e recuou alguns passos caindo no chão acinzentado. Parecia que tudo ao seu redor estava morrendo. Temari tinha esse problema desde pequena, não podia ver sangue que sua vista ficava embaçada e as coisas se tornavam frias, mortas e sem sentido algum. Era uma doença rara que os médicos não colocaram nome, e que a loira guardava de todos, pois tinha medo das reações das pessoas em relação a sua doença crônica.

Sentada, parada em meio aos escombros enquanto sua mente refletia algo do passado e assimilava com algo do presente: O que o medalhão de seu pai estaria fazendo ali, naquele local? Olhou mais uma vez em volta e em poucos minutos sua mente foi voltando ao normal e sua visão foi se clareando e fixando nas paredes. Ela seguiu a passos rápidos até a saída do local, lembranças atordoavam sua mente cansada. Eram 9 horas da manhã e ela já estava mais morta do que nas oito da noite em um dia normal de trabalho.

Do outro lado da rua, Kankurou e sua gang observavam a tudo atentamente sem perder de vista um simples detalhe ou movimento. Logo notou a irmã saindo do escombro com um medalhão e rebelou-se um pouco. Em alguns minutos os dois já estavam brigando e convocaram a gang inteira na discussão e não notaram um senhor de meia idade se aproximando da casa de Hinata, ele primeiro aproximou-se devagar e já ia adentrando o recinto quando teve seu braço segurado pelas mãos fortes de Sai, um dos amigos afastados de Gaara. O velho Urrou de raiva e tentou esmurrar o jovem, a sua mascara acabou caindo revelando então a face de um homem de pouco mais de vinte anos. Então Kankurou reconheceu-o de imediato, um dos segundos líderes da Gang Bourn. O homem trazia a tatuagem da serpente no braço direito, o que era marca da gangue.  Aquilo assustou um pouco Temari que ficou atrás do irmão como se o cara pudesse fazer algo contra ela, ali mesmo, e se sentiu insegura com as costas então ficou ao lado de Kankurou. Então foi ai que a ficha da loira caiu, aquele homem deixou cair propositalmente o medalhão para que houvesse uma discussão e ele pudesse entrar sem problemas na casa da cunhada dela, mas ele só não contava que Sai fosse um agente muito esperto e que não gosta de discussões familiares. Então o homem livrou-se dos braços do Moreno e assoprou um apito que estava na manga de sua blusa, logo todos ouviram um roncar de motos e um grupo de homens mal encarados saíram de uma rua fechada indo à direção de Sai, que fitou o movimento de homens um pouco indiferente “Não sabem com quem estão se metendo” pensou ele. Mas rapidamente sua opinião mudou quando mais e mais motos saíram de outra viela. E mais e mais outros homens saiam com tacos de beisebol dos escombros “Putz! Agora ferrou-se de vez a nossa situação”. Mas Kankurou chegou do lado do amigo e sussurrou-lhe:

- Fique tranqüilo Sai, os caras que tem o Yin - Yang são os que jogam pro nosso time, e os motoqueiros com cara de estrupador são do outro, e esses a gente quebra no meio, ninguém fica sabendo e ninguém chama a policia! – Na ultima parte o moreno mais velho gritou para a vizinhança inteira, estava com muita raiva, porem não deixava transparecer, um Sabaku sempre deve manter a calma e a honra – Essa Guerra é pelo o que vocês fizeram aos meus pais!  VAMOS ACABAR COM ELES GALERA! – Gritou Kankurou entre dentes. Agora sim, sua raiva tinha florescido quando se lembrou do dia do assassinato dos pais.

Os motoqueiros agora desciam rapidamente de suas motos metálicas e dos bolsos de suas jaquetas tiravam estiletes, “faquinhas” e pequenas armas. Mas Kankurou já esperava pela reação dele, mas eles não esperavam pela sua preparação anti-gangue-dos-mafiosos!  

******

Gaara segurava nervosamente a mão de Hinata e parecia que era ele quem iria ter as criançase Hinata e parecia que era ele quem iria ter a criança nao  quando se lembrou do dia do assassinato dos pais. não a morena dos olhos perolados. Ela vazia força e a cada aperto que ela dava em suas mãos o ruivo parecia perder o chão completamente, diversas vezes a medica que fazia o parto dizia que era melhor Sakura vir a segurar a mão dela, porem ele nada ficava satisfeito com essa desfeita de sua pessoa. Todavia, uma hora a rosada teve que entrar na sala de parto porque O Sabaku desmaiou la dentro, pois não conseguiu suportar o grito agudo que Hinata havia dado. Sakura passou por ele rindo e segurou com força a mão de hinata. Sua melhor amiga. Flashs vieram em sua mente, o que fizeram que em meio a dor da amiga, um grande e limpo sorriso brotasse no rosto da Haruno.

Lembranças On.

Uma menina de aproximadamente 12 anos corria desesperada pelos corredores de uma escola. Era A reunião de pais, durante as férias de Julho. Estava morrendo de saudades dos amigos, estava quase chorando de ansiedade. Logo viu a silhueta que lhe alegrou o coração frustrado. Uma garota da mesma idade só que com um pouco mais de corpo do que ela. Sorriu. A menina morena estava quieta como de costume acompanhada da mãe seguindo as regras de consulta. A rosadinha deu um passo para frente e recuou dois. Ao seu lado o primo que parecia uma mulher: Neji. Então Hinata continuou recostada nos armários como em espera para ela, sua mãe, seu primo e sua irmã entrassem na sala de aula. Já a Haruno deixou seu pai e sua mãe furiosos lá para trás. Sempre fora um pouco mais ansiosa e desobediente. Tão diferente da amiga. Mas se davam muito bem. As duas adentraram o local e a Hyuuga ficou calada a reunião inteira enquanto a rosada falava animadamente ao ouvido dela, arrancando suspiro de desaprovação dos pais. Sakura foi um pouco mal em matemática, já Hinata estava mal em geografia.  Mais amigas das duas encheram a sala, do outro lado uma garota ruiva de óculos acompanhada de varias meninas estava sentada e a sua frente um senhor idoso. Karin. Agora havia uma garota loira pendurada no braço de Sakura e as duas riam alto, deixando com vergonha os pais das duas e deixando caluniado o professor e diretora que eram responsáveis pela reunião. Outra loira e uma morena conversavam animadamente e logo foram expulsas da sala o que deixou seus pais vermelhos de vergonha. Mas no fundo todos eles sabiam que as garotas eram tipo “cu e cueca”. Hinata sempre a mais fechada, mas sempre demonstrando seu estilo, já tinha dois furos na orelha e gostava de maquiagens um pouco escuras, nada de rosa ou cores menininhas o que as vezes assustava sua mãe, apesar disso não era revoltada. Já Sakura, tinha jeito para Grunger, embora nunca entendesse nada de estilo, era um pouco mais rebelde, um papagaio ambulante, mas ainda assim, carinhosa. Tenten era uma menina muito habilidosa, carinhosa e muito hábil. Era mais puxada ao estilo punk embora nunca admitisse, era a aluna mais temida da escola, depois de Temari Sabaku que não escondia seu estilo por nada. A Loira mais baixinha e mais velha era uma metaleira, mas que tinha um coração e uma beleza totalmente invejável por outras garotas e Ino, bom essa era um pouco difícil de explicar, porque em um momento era emo, no outro metaleira, no outro punk e assim por diante, e continuava assim até nos dias atuais. Sempre foram enturmadas e populares, mas nunca dependeram de reputação pra sobreviver. Nunca ligaram pra isso, desde que estivessem sempre umas perto das outras, ouvindo um bom rock e isso era até parte do caráter delas. Eram juntas na pior ou na melhor, sempre foram amigas, e sempre aconteciam algumas briguinhas típicas, mas que não afetava em quase nada no relacionamento estável que tinham.

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Hinata sentada no banco da escola, e chorava, pois as garotas do terceiro ano jogaram em sua cara que ela era sem pai. Sakura se aproximou da amiga, elas estavam na oitava. Disse no ouvido dela “calma Hinata, elas dizem isso porque tem inveja de você, porque você é muito gata, e confesso que se eu fosse um menino eu ficaria com você” as duas riram e Hinata jogou sua mochila cheia de materiais escolares na rosada que bateu na própria testa enquanto mostrava a língua.

“Eu estou aqui para tudo” disse a Haruno no final.

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- Larga ela! – disse Sakura mais uma vez. – Solta minha amiga – disse a morena de olhos perolados ao lado da Haruno. Hinata e Sakura olharam o grupo de meninas mais velhas a frente delas sem medo algum. Há algumas horas as mesmas meninas haviam feito a Hyuuga chorar, mas agora ela estava desafiadora ao lado da Rosada. As meninas Largaram Ino, que apesar de ser uma adolescente chorava como uma criança. Elas foram pra cima das duas garotas, mas logo Temari chegou com um menino de aparentemente 17 anos: Kankurou. As meninas saíram dali rapidamente e a Loira agradeceu o irmão, que saiu de lá mais rápido do que o vento. Logo elas se abraçaram e começaram a esmurrar os postes igual a loucas,

Lembranças Off.

Sakura acordou do transe quando ouviu o choro de seu afilhado. E uma voz tremula assustou a rosada, era a voz de Hinata, fraca e em desespero e os médicos pediram para a Haruno sair da sala de parto pois a Morena teria que ir a outro local....


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