Um Amor Pra Se Recordar escrita por Marry


Capítulo 19
Capitulo 19 - Sufocada


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, desculpe.
Em primeiro lugar, sei que minha desculpas seram "indesculpáveis".
Derdão, aos leitores que estão acompanhando a fic faz tempo, não vou dizer que foi preguiça de postar, ou falta de criatividade ou de tempo, ou que eu não queria mais postar. Enfim, eu fiquei sem escrever espero que me perdoem e sei que este capitulo não vai compensar minha demora, mas vamos lá.
Já né.



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Capitulo 19 - Sufocada


Estava quieta em meu canto, me trocando. Depois de uma bela conversa sobre o trágico passado sobre a inigualável família Sabaku, eu estava mais calma e mais precisa de mim sobre as decisões que eu iria tomar dali para frente. O futuro agora já não me assustava tanto e muito menos o presente, apesar de ser às vezes, muito confuso.


A manhã estava serena, quieta como um convento. Os cantos dos pássaros se igualavam ao canto melódico das freiras e as arvores balançavam majestosamente com o vento forte que soprava, era quarta - feira. Eu tinha frio, mas minha vontade era andar nua de encontro com a neve que estava para vir. Temari penteava cuidadosamente meus enormes cabelos escuros. Ela afagava de vez em quando meus braços, me deixando assim com um tremendo sono, foi quando de repente ela acabou por puxar alguns fios sensíveis que arderam. Soltei um gritinho de insatisfação, mas não muito rude. Pedi licença para que pudesse me levantar e segui distraidamente para a cozinha. Desci devagar pelas escadas que eu considero magicamente majestosas e fui tomar o café da manhã com aqueles que já me esperavam. Notei que os dois já estavam prontos e Gaara ainda tinha vestígios de sofrimento em seu rosto pálido. Cheguei por trás dele e o abracei carinhosamente. Peguei o lugar a sua direita e temari a sua esquerda, enquanto Kankurou comia desalentado sozinho de um lado da mesa.

– Temari, me passa a torrada. – Ele sorriu um pouco timidamente ao olhar para mim. Serio, ele é meio envergonhado, primeiro porque ele nem me conhece há tanto tempo assim, depois que eu nunca ia a casa deles quando o moreno estava – toma seu guloso e pega aqui essa geléia também – Temari fazia meio que um malabarismo com sua família, pois nunca vi nenhum deles brigarem entre si. E agora depois da “conversa” eu sentia que agora poderia compreender mais sobre o enigma que se escondia pelos buracos abertos no passado não muito distante deles e realmente fazer parte da historia e do presente deles. Dei um sorriso diante dessa observação, algo não muito comum para mim, pois nunca me sentia feliz diante das minhas descobertas “fascinantes”. Comi um pedaço de pão com geléia e tomei café com leite, mas meu estomago recusou e fui obrigada a correr até o banheiro. Senti o gosto terrível que aquilo tinha, e tive certeza, naquela mesma hora que a criança que estava dentro de mim, não estava com fome. Mas eu estou... Caramba! Lavei a boca e vi o reflexo de Temari e ela estava desesperada. Colocou a mão na minha testa para ver se eu estava com febre, serio, Estou me sentindo uma criança.

De noite, quando chegamos à escola todos nos olharam assustados e alguns com um olhar curioso. Até então, minha ficha não havia caído, eu estava boiando feito um pato. Algumas meninas me olhavam de relance quando eu colocava de vez em quando a mão em cima do ventre. De repente vi Karin, ela estava tão quieta que estranhei. Passou por mim de cabeça baixa, com os fones de ouvidos e nem olhou para meu rosto. Infelizmente não havia nem Gaara, nem Sakura, nem Ino e nem Temari do meu lado. Senti - me meio culpada por ter acreditado que ela poderia ser uma assassina capaz de tudo por um menino de olhos lindos, de boa aparência. Mas não, ela não era nada disso, na certa só eram coisas de minha mente. Senti aversão por mim mesma e caminhei desanimada rumo à sala, quando de repente fui parada por dois homens musculosos, que estavam de jaquetas de couro e óculos escuros. Eles seguraram meu braço apertadamente e estavam me machucando. Estava no meio do corredor sendo arrastada por dois “seres” gigantescos e o pior de tudo, sem o menor motivo. Não havia ninguém no corredor, na certa o sinal já havia soado.

Tentei gritar, mas estava amordaçada. Eles amarraram meus braços, meus pulsos, minhas pernas e meus pés. Tudo estava apertado, desconfortável para uma grávida de quase cinco meses. Jogarem – me dentro de um carro de luxo e entraram junto com uma mulher. Ela sentou - se no banco da frente, do lado do passageiro e o homem Despachado ficou do meu lado no carro. Eu tentava gritar, mas as mordaças não deixavam, eu chorava de desespero e estas lágrimas estavam me sufocando. O desespero estava maior até que a minha própria esperança;

Sem forças para relutar contra o desconhecido, de tanto chorar, adormeci e do mesmo jeito foram pesadelos que não consegui afastar. Desejei até morrer, o que fariam comigo agora? Espancariam-me? Iam-me estrupar? Violentariam-me? Não sei por quantas horas fiquei daquele carro, mas sentia - me esgotada. De repente, o carro parou. A mulher e o motorista desceram e o outro saiu me levando nos ombros, quase desmaiada. A ultima coisa que vi naquela noite, a imagem de minha mãe...

Quando acordei eu ainda estava amordaçada e estava dentro de uma sala malcheirosa, pouco iluminada e tinha alguns animais peçonhentos passando por perto de mim. Olhei ao redor da mesma e vi que tinha rachaduras nas paredes e que estas, estavam também, descascando.

No chão sujo, um prato posto sob uma toalha rosa com comida e do lado, água. Se não estivesse amordaçada com certeza teria vomitado ali mesmo. Na porta havia uma janelinha minúscula, e eu vi olhos femininos olharem para mim e logo em seguida a porta foi aberta e uma mulher entrou acompanhada por um agente que trazia amarrada em seus ombros uma loira, de olhos esverdeados que eu afirmei que era Sandy, a ex - namorada de Gaara. Apesar da pouca luz que aquele lugar exercia, dava para ver claramente a mulher alta, magra, de cabelos soltos e ruivos e olhos Vermelhos por iguais que vinha rebolando em minha direção, me causando enjôos muito desagradáveis.

Eu estava vestida com uma camisola suja, rasgada que tinha cheiro de suor com sangue e além de tudo poeira. Senti náuseas. A mulher agachou em minha frente e deu um tapa em meu rosto e depois com uma voz de vitima, começou a tentar colocar – me para baixo, com palavras baixas e escrotas:

– Hinata, Hinatinha. – ela deu outro tapa em minha cara – Você se acha a melhor em tudo não é? Sua vadia! – e deu outro tapa em meu rosto. Não chorei, mas minha raiva só foi aumentando e fui me contorcendo com a dor que sentia em meu ventre, a criança já era pesada – Você é uma putinha, Hinatinha. Você não merece aquele cara que poderia dar a vida a você!

Ela soltou minha mordaça e deu um tapa novamente em mim e eu gritei, de dor, de raiva, de ódio!

– Grite Hinata, quero ver você suportar toda essa dor e não reclamar! Quero ver igual em filmes quem irá te salvar Hinata! – Ela se distanciou um pouco e eu criei forças – Quem é você Karin, pra dizer sobre merecer alguma coisa? – Guspi em seu rosto! Amaldiçoei - a até a sua terceira geração - Quem é você pra julgar o que eu tenho e o que eu deixo de ter? Você é pior que um lixo Karin!

Ela deu – me um soco no rosto, Segurei - me para não chorar, continuei firme até mesmo quando o sangue jorrava de minha boca e meu ventre doía em compressão à agressão.

Ela me espancou muito, mas sempre que eu criava forças ou quando ela saia da sala por conta de sua raiva, eu afrouxava os laços.

Quando eu já me sentia bastante fraca e Sandy também já estava bastante machucada, Ouve – se uma voz:

– Você esta presa Karin...



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Notas finais do capítulo

E por ultimo, a fic tá acabando, não sei muito bem qual vai ser o final....
Bom final de semana, Galera.



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