Três Loucas E Um Acampamento escrita por BadDream


Capítulo 21
Happy B-day Milly!


Notas iniciais do capítulo

Esse é inteiramente dedicado a Milly, minha amiguxa! Espero que curtam!



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(PV.MILLY)

Eu não tinha a mínima ideia de onde estava. O sol era totalmente cegante, mas pude perceber que o lugar a onde eu estava se tratava de uma colina, o pasto verde vivo e as flores multicoloridas me cercavam.

– Mas o que... – Tentei formular o que estava acontecendo, até que uma voz grave e rouca atrapalhou meus pensamentos.

– Bem vinda Milly! – Disse a voz grossa, que eu reconheceria em qualquer lugar.

Suspirei jogando minha cabeça para trás.

– Poseidon! – Bati com a mão na minha testa, quantas discussões familiares seriam necessárias para ele parar de me perturbar.

– Eu não vou te deixar em paz, filhinha! – Disse frisando a última palavra, e dando o seu irritante sorrisinho, AI COMO EU O ODEIO!

– Eu.não.sou.sua.filha! – Falei pausadamente, tentando manter o resto da minha paciência.

– De acordo com o que eu fiz com a sua mãe, há 17 anos atrás... você é sim a minha filha! – Ironizou, eu me pergunto como o Percy suporta esse cara! E como a minha mãe teve a capacidade de me gerar com esse... – Olha a boca querida, você pode estar ficando mais velha hoje, mas isso não quer dizer que eu não possa te dar um castigo!

Isso mesmo que você ouviu, hoje é meu aniversário, hoje completo meus 16 anos, sim eu sou mais nova que as meninas. E como é o meu aniversário a autora me deixou ter um cap. só meu! VIVA!

Mas voltando, provavelmente você deve estar se perguntando, “Porque você odeia tanto o Tio Popo” (eu o chamo de Popo,Okay?). Simples, eu nunca o vi na vida, vivi sozinha grande parte da minha vida por egoísmo dele! Tudo bem que Deuses não podem interferir diretamente na vida de seus filhos, mas qual é? Não pode nem mandar uma lembrancinha no meu aniversário? Tipo... Iphone?

– Você sabe que semideuses não podem ter aparelhos eletrônicos, Milly! – Poseidon defendeu-se

– QUER PARAR DE LER A MINHA MENTE! E porque a filha de Atena, a tal Annabeth, pode ter um notebook e eu não posso ter nem uma calculadora eletrônica ou um GPS? Eu me perco com facilidade, sabia? – Protestei, eu sei, poderia virar promotora de tão boa que sou com argumentos! – Aé você não sabe... PORQUE VOCÊ NÃO SABE NADA SOBRE MIM!

– Hey jovem, menos exaltação! – Pediu o cara que diz ser meu pai (ainda não acredito muito nisso) – Respire comigo, respire! – Ele respirou pelo nariz. – E depois inspire! – Depois soltou pela boca. – Ta vendo é fácil, me acompanha!

– Diga-me o que um peixe entende de respiração aeróbica? – Perguntei com a sobrancelha arqueada e um sorrisinho sacana no rosto, se ele quer jogar, vamos jogar.

Popo abriu e fechou a boca varias vezes, num sinal de que não sabia o que falar. UHU Parece que estamos empatados, “papai”!

– Parei... você me chamou de pai? – Poseidon me perguntou, tentando assimilar o que aquilo significava, agora entendi de onde o Percy puxou a lerdeza. – VOCÊ ME CHAMOU DE PAI! EBAH e... EI!

– Poseidon já ouviu falar em livre arbítrio?

– Já...

–ENTÃO PARA DE LER MEUS PENSAMENTOS! – Gritei. – E eu falei ‘”papai” ironicamente, seu lerdo!

– Sabe, às vezes você me lembra a sua mãe. – Ele coçou o queixo, como se estivesse pensando. – Ela também vivia gritando que eu era lerdo.

– Minha mãe era uma mulher sábia, devia ouvir ela! – Falei. – E quem sabe você também deveria cortar esse cabelo? Ta parecendo um Percy só que com mil anos a mais!

Poseidon bufou.

– Olha, eu não vim aqui pra levar desaforo seu, mocinha!

– Veio aqui pra que então? Pra brincar de casinha comigo? Tomar o chá das cinco? – Ironizei.

– Até que chá não seria uma má ideia... – Ele pensou em voz alta. – Mas não, vim aqui por que hoje é um dia muito especial, e eu não quero mais você reclamando que nunca te deu um presente! – Justificou, até que ele não é tão burro assim. – EI!

– Eu não vou falar pra você parar de ler meus pensamentos! E me dá logo o presente, pra você cair fora e eu voltar a sonhar com o Jake!

– Quem é Jake? – Perguntou com a sobrancelha levantada e o mesmo sorriso sacana que o meu. MERDA! Num é que a gente é parecido mesmo? E PORQUE EU TINHA QUE FALAR O QUE NÂO DEVO!

– Jake... Jake... é o cachorro da Aninha, sabe, aquela minha amiga, por quem você ficou babando? – Menti, ou melhor, omiti.

– HEY! Eu não fiquei babando por ela! Tudo bem que ela parece MUITO com a Alice, e que é um pedaço de mal caminho...e é muito gosto... – Ele fazia seu molonogo quando eu o atrapalhei.

– Por acaso você ia falar que a minha amiga de 16 anos é gostosa, papai? – Questionei, fazendo minha típica posse.

– NÃO! –Gritou, e ficou corado, que dá hora, nunca vi um Deus ficar constrangido! – Claro que não, afinal ela é a amiguinha de uma das minhas filhas, e mesmo ela tendo um corpo daqueles... Quero dizer, mesmo ela sendo bonita, tenho que respeitá-la... E... é melhor eu te dar o seu presente e ir embora antes que eu ale mais alguma merda, não é?

– Acho melhor! – Respondi pensando em como chegamos no assunto “minha melhor amiga é gostosa”.

Poseidon tirou uma caixinha do bolso.

– Eu não sabia o que te dar... então resolvi dar uma coisa que você use, e que te proteja! – Ele parecia um adolescente no seu primeiro encontro.

– Se quer saber, não precisava! – Precisava sim! Pensei.

Abri o embrulho azul com bolhinha brancas e o laço também branco. E dei de cara com um bracelete com a aparência envelhecida e com um tridente, simples e maravilho, imediatamente o coloquei.

E então percebi que o tridente era um botão, e então o apertei.

– Wow! – Gritei assim que vi o bracelete se transformar num escudo, agora entendi a parte do proteger.

– É só apertar no tridente que ele novamente se transformará no bracelete. Se caso você o perder, ele voltará para o seu braço, e ele é enfeitiçado para que só você o use! – Poseidon explicou.

– Ah! Obrigada pai! – Sorri e o abracei.

De início ele não sabia o que fazer, mas logo retribuiu, e assim eu vi o meu lindo sonho desapareceu.

[...]

Acordei ofegante, e suada (credo), logo percebendo que estava na minha cama. Merda aquilo tinha sido só um sonho!

Olho meus olhos se pousaram no meu braço, e ali estava o bracelete que eu havia ganhado!

– Obrigada Pai. – Pensei em voz alta.

– Falando sozinha Mih? – Perguntou Percy, quase me fazendo pular de susto.

– Que isso menino! Querendo me dar um ataque cardíaco? – Perguntei com a mão no peito.

Percy gargalhou. Isso! Ria da desgraça alheia!

– O que é isso? – Perguntou vendo o bracelete.

– Meu presente de aniversário...

– É o seu aniversário? – Gritou, me fazendo arregalar os olhos e assentir, to começando a achar que ele é um tipo de psicopata! – AI MANINHA! Porque não me falou antes! – Disse me agarrando num abraço esmagador.

– Pra não morrer sufocada no seu abraço! – Falei quase sem fôlego!

– É foi mal! – Me soltou, um pouco constrangido, ai como meu irmão era fofo, gente!



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Notas finais do capítulo

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