Love Rollercoaster escrita por Dani California


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem, e que mais uma vez não fiquem confusos.



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Cheguei em frente a sua casa e vi que ele ainda não tinha chegado, deixei meu carro um pouco longe para ele não perceber minha presença, entrei mas deixei tudo apagado, subi para o quarto e me sentei na cama dele. Fiquei apenas com o abajur, mas quando ouvi seu carro chegando eu o apaguei.
Fiquei ali em silencio apenas ouvindo seus passos, ele entrou rápido no quarto e já acendeu a luz, a cama era do lado da porta, ele passou tão rápido que não me viu. Então eu o surpreendi com minha voz.
– Seu plano não deu certo? – ele me olhou surpreso.
– Não sei do que você está falando. – foi para o banheiro enquanto tirava a camisa.
– Não acredito que você nunca prestou atenção quando te falei da Carla.
Ele não respondeu, apenas saiu do banheiro de bermuda.
– Vou fingir que você está bêbada e não sabe o que fala. – ele se sentou na cama ao meu lado, apoiou-se na cabeceira e pegou o livro que estava sobre o criado mudo.
– Você pensa que ia me enganar com isso? Hein? – falei indo para seu colo, me sentei de frente pra ele, já tirando o livro da sua mão.
– Eu não posso checar as opções sem parecer uma armação?
– Então você quer me trocar? – perguntei baixo em seu ouvido, sentindo sua pele se arrepiando, aproximei meu corpo do dele, nos deixando colados, já sentindo um volume crescendo em baixo de mim.
Ele passou a mão pelo meu corpo e foi pra cima de mim, me fazendo deitar na cama já com seu corpo sobre o meu, pegou meus braços e os segurou no coxão firmemente.
– Eu não trocaria minha vadia por nada.
– Olha como fala seu cafajeste.
– Falo do jeito que eu quiser, você é minha. – isso pode parecer machismo, mas não passa de brincadeira.
Sem meio de impedir, me deixei ser beijada por seus lábios que eu tanto desejava, um beijo cada vez mais bruto, seu corpo pressionado sobre o meu, a mesma brutalidade que usava em meus lábios, descia para meu pescoço, fazendo com que me contorcesse de prazer, e gemesse cada vez mais alto devido aos arrepios. Soltei meus braços e grudei-os em suas costas, o arranhando de ponta a ponta, o que fazia com que ele gemesse também. Minha blusa ele tirou que eu mal percebi, já minha calça eu comecei a desabotoar e ele terminou de puxa-la, já tirando sua bermuda também.
Deitei minha cabeça no coxão, e senti sua boca subindo pelo meu corpo, me provocando de todas as maneiras possíveis, sua mão passou pelas minhas costas e ergueu meu quadril, sua boca em meu ventre me arrepiando, ele subiu para meus seios onde permaneceu brincando, meus dedos enterrados em seus cabelos o puxando para me beijar, e assim ele fez, sua mão me levantou novamente, só que dessa vez ele me penetrou rapidamente, arrancando um gemido abafado de ambos. Rebolava meu quadril no dele, mesmo sendo difícil com o peso de seu corpo sobre mim, o que fez ele gemer, e isso só me excitava mais, aposto que a ele também, já que mordiscou o lábio enquanto me olhava.
– Anthony... – eu implorava com a voz rouca para que ele parasse de me provocar, e começasse logo a fazer algo.
Ele começou vagarosamente os movimentos, mas eu precisava de mais, suas mãos dessa vez impedindo meus movimentos.
– Por favor? – ele só me olhava e ria maliciosamente, vendo eu me contorcer querendo ser saciada.
– Vamos querida, quero ver até que ponto você chega. – falava apenas me provocando ainda com seus movimentos leves.
Ele sabia e conseguia me provocar como ninguém, eu via o desejo em seus olhos, mas ele se controlava melhor do que eu. Vendo que não seria atendida tão cedo, passei minhas pernas sobre seu quadril e o virei, invertendo as posições.
Comecei a fazer movimentos rápidos com o quadril sobre ele, o fazendo gemer junto comigo, ele me segurou e se sentou agarrando meu corpo, agora não só eu, mas ele também ditava os movimentos com suas mãos em minha bunda. No ritmo que íamos não demorou a atingirmos o orgasmo, me apoiei em seu corpo, um silencio confortável teve inicio, apenas interrompido pelas nossas respirações ofegantes, olhei pra ele e ainda podia ver toda a malicia naquele olhar, eu me ajoelhei sobre ele, deixando a região próxima a meus seios perto dele, ele não perdeu tempo a começar a me provocar com seus beijos, até que foi subindo o que exigiu que eu me abaixasse, sua boca veio e encontro a minha e um beijo calmo se iniciou apenas encerrando o momento.
Me deitei e ele me acompanhou, eu estava olhando pro teto e ele de bruços. Não sei por que o pensamento daquela proposta de emprego veio a minha mente, como um sinal de que era hora dele saber.
– O que está pensando? – interrompeu meus pensamentos
– Anthony, eu recebi uma ótima proposta de emprego. – ele se virou me olhando e passando seu braço sobre meu corpo.
– Que bom, era o que você queria mesmo. Mas por que não parece animada?
– Eu teria que mudar para NY.
Ele se levantou e veio parcialmente sobre mim, me fazendo olhar em seus olhos que agora tinha certa tristeza.
– Você vai me deixar? – perguntou com aquela cara de dó, e eu não respondi, não sabia o que dizer, talvez ele tenha entendido meu silencio como um sim. – Mas eu te amo.
“Como Te Deixar Sem Palavras”, by Anthony Kiedis.
Não ficávamos fazendo declarações de amor, alias acho que ninguém nunca falou isso para o outro, o que não significava a inexistência desse sentimento, mas quando colocado em palavras, de algum modo gera uma alegria inexplicável.
– Eu ainda não sei o que vou fazer, a gente nem parece namorados de verdade, na maioria das vezes estamos brigando.
– Você sabe que nada disso é verdade, fazemos isso... Bem... Eu não sei, mas essas brigas você sabe como acaba. E se você ficar te prometo que as coisas vão mudar.
– Eu ainda tenho tempo para pensar, vou analisar direito, sei que vou ter outras oportunidades.
– Eu não quero que você se sinta presa a mim, sei o quanto você procura por isso, e se você realmente decidir ir, eu vou ficar torcendo por você. Só não esquece de mim, e não esquece que eu te amo.
– Impossível eu me esquecer de você, te amo demais.
Em meio a tudo que tínhamos acabado de fazer, seu sorriso conseguia ser tão inocente quanto de uma criança. E seu beijo calmo me confortava em meio a tantas coisas que passavam pela minha mente.


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