(CC’s POV)

Acordei com o Andy e a Sam a rir na minha cara. O que é que eles fizeram comigo? Espera! Por que é que eu estou no hospital? Oh pois é! O Robin já nasceu! E eu desmaiei a meio – no começo – do parto! Meeeeeeeeeeu, eles vão gozar comigo pelo resto da eternidade.

– Ahahahah! Então, Macho Man, já viste o teu filho? – perguntou a Sam, simpática como sempre. Deitei a língua de fora.

– Sabes bem que não. – ela e o Andy continuaram a rir – Fico feliz em saber que lhes preporciono um momento de prazer.

– O quê? – exclamou o Andy – CC, a queda fez-te mal?

– Mas que merda de barbaridade foi essa que acabaste de falar? – falou a Sam. Eu só ri.

– Desculpem, meus queridos amigos, mas eu quero ir ver a minha esposa e a minha cria. – levantei-me e segui de cabeça erguida para o quarto da Susy. Ainda tropecei num caixote do lixo e quase que comecei a rir feito hiena, mas não podia perder a pose. Sei lá, lembrei-me de agir como um excentrico. Sou uma rock star, posso fazer a merda que eu quiser. A Susy estava com o Robin nos braços. Ooooooownt, que coisinha mais fofa – Hey, love. – falei entrando dentro do quarto e dando um beijo na testa da Susy.

– Heeeey. – falou ela. Olhei para o Robin. Ele era tão lindo. Okay… era um bebé bonito. Mas eu acho que mesmo se fosse um orangotango eu o ia achar bonito – É tão lindo, não é? – perguntou ela olhando com deleite para o Robin.

– Sai a mim.

– Claro…

– E a ti.

– Se não saisse a nós os dois, era de estranhar, não era, love? – falou ela rindo. Beijei-a.

– Nós vamos ser uma grande família feliz. – falei olhando para os olhos dela.

– Não esperava outra coisa. – falou ela beijando-me em seguida.

(Ashley’s POV)

– Anny? Tu estás bem? – ela estava trancada na casa de banho. Isso não era bom sinal. Nada bom sinal. Desculpem, mas eu não posso aceitar que ela esteja grávida.Quer dizer, eu não tenho maturidade para ser pai! Okay, ninguém achava que o CC tinha, mas…

– Ahan. É só que… - ouvi-a soluçar.

– Tu estás… arg, grávida? – perguntei meio a medo. Ouvi-a rir. Ai merda. Ela abriu a porta.

– Claro que não! – disse ela – É só que eu esqueci-me que não posso comer camarão… - eu suspirei de alívio e comecei a rir.

– Tu não sabes o susto que me pregaste!

– Aaaah, o Ashley Purdy com medo de ser pai. Que lindo.

– Não tenho medo de ser pai.

– Não? A mim parece-me que sim. Tu tens medo de qualquer compromisso, Ash. – ela disse isso com um tom triste. Bem, era verdade. Eu tinha medo de sair magoado no final. Mas bem. Hoje eu ia mudar isso.

– Anny? – perguntei indo em direção à comoda onde a minha mãe um dia tinha guardado o anel de noivado da minha trisavó. Era agora ou nunca. Peguei no anel e voltei para junto dela, ficando de joelhos – Annabelle, queres casar comigo? – choque e increduilidade cruzaram os seus olhos antes de ela me dar um abraço apertado.

– Sim, sim. Claro que sim! – sorri. Estava radiante.

– My heart is yours. – sussurrei ao seu ouvido.

(Sam’s POV)

Bléh, já era de noite e o CC correu-nos do hospital e disse-nos que não podiamos ir para casa dele. Eles vão sair do hospital em dois dias porque o Robin é um menino lindo e saudável e quer muito muito muito estar com a madrinha. Bem, eles não o vão baptizar, mas é sempre bonito ter uma madrinha, ora bolas!

E gente! Ia haver casamento!!! Claro, eu só soube da notícia portelefone, quando o Ash me ligou todo excitado a dizer que se ia casar com a Anny. Achei que ele estava drogado. Eu é que nunca pensei que o Ash alguma vez na sua vida de ladys man se fosse casar, mas bem!!! Ele e a Annabelle estão felizes e isso é que importa. Será que a Annabelle tá grávida? Não me admirava nada que foi por isso que eles se casaram. Mas conhecendo o Ash como eu conheço, ele meio que podia engravidar meio mundo que não se ia casar. Então a Anny era mesmo especial.

Eu tinha-me mudado temporáriamente para o apartamento do Andy por que o bloco de apartamentos onde eu estava a morar estava em obras e eu não tinha onde ficar. E como estava em processo de gravação, não podia ir para casa, né?

Era a vez do Andy fazer o jantar e eu estava a achar bastante piada à cena. Eu acho que nunca o vi cozinhar. Não, espera. Ele já cozinhou uma vez para mim. Daquela vez em que eu lhe dei um selinho e fugi dele e ele veio a correr atrás de mim. E acabou por me rasgar alguma roupa. E eu ia-lhe dando com um taco de baseball na cabeça por aquele palerma ter feito barulho com as panelas. Mas deixem-me adivinhar, ele ia fazer arroz de atum. Maravilhoso. Mas eu estava tão exausta que se estivesse comestivel eu não ia reclamar.

Estava no sofá, que era a nossa mesa de jantar, a olhar para a televisão. Estava a dar a Guerra dos Tronos. Desculpem-me se eu sou uma aficcionada a ficção científica. Pelo canto do olho vi o Andy trazer um tabuleiro com dois pratos e duas latas de cerveja. Concentrei-me na televisão. Meu, o Snow é tão lindo. É o único que se aproveita.

– Arroz de atum, eu sabia! – falei rindo na cara do Andy.

– Cala a boca e come! – resmungou ele. Diga-mos que estava a dar uma maratona com os cartoons do Batman e o Andy optou por cozinhar a ter que ficar sem comer durante dois dias. Por que eu consigo ficar muito bem uma semana só a comer vegetais. Peguei no meu prato e no comando. Mudei para o canal da maratona do Batman e rolei os olhos quando ele deu um salto e deixou cair o prato no chão. Ele virou-se para mim e abraçou-me. Havia arroz espalhado por todo o lado.

– Andy… Andy… Andy! – falei eu. Porra, eu estava quase a esgotar as minhas reservas de oxigénio.

– Obrigado, obrigado, obrigadoooo! Já disse que te amo?

– Algumas vezes.

– Eu amo-te!

– E eu amo-te a ti, seu tonto. Agora vê o Batman antes que eu me arrependa. – ele colocou a cabeça dele no meu colo e, apesar de eu tentar resistir, eu comecei a acariciaro seu cabelo curto. Pois, por que ele perdeu uma aposta com o Jake e teve que cortar o cabelo. Coitados. Enfim!