You Are All Your Hate - Season II escrita por CarolynNinne
Notas iniciais do capítulo
Desculpem pelo titulo manhoso do cap, mas pouca inspiração é no que dá!
Espero que gostem... e já agora, acham que devo prolongar a fic mais um pouco ou acaba-la entretanto? Digam-me nos reviews!
*um mês depois*
(Sam’s POV)
Estava a olhar para um poster dos Black Veil Brides numa loja. O Andy estava a dar autógrafos a algumas garotas e enquanto isso, eu fui comprar um CD. Era um poster antigo. Foi da altura em que o CC se tinha juntado à banda. Mais ou menos quando eles estavam a fazer a tour do We Stitch These Wounds. Havia qualquer coisa que me obrigava a olhar para aquela imagem. Deixei cair o CD que tinha na mão…
Andy Biersack… o concerto no bar onde eu trabalhava… quando fomos ao Paradise… quando o Andy foi atrás de mim… quando ele me deixou com uma promessa de voltar… o estado em que eu fiquei… o Jake…
Oh meu deus! Como pude eu esquecer-me de tudo isso?
Apanhei o CD, coloquei-o em cima de uma mesa que estava perto e corri para fora da loja. Eu precisava de pensar. Liguei para a Susy.
- Hey, Sam! – falou ela rindo. O CC deveria de estar por perto.
- Eu lembro-me de tudo, Susy. – disparei. Encostei-me a uma parede e fui escorregando até ficar sentada no chão frio. Olhei para o céu e vi as nuvens cinzentas.
- Oh, Sam! Não… só não… eu não sei o que te dizer.
- O que é que eu faço?
- Ouve, tu não estás apaixonada por ele como me disseste ainda há pouco tempo?
- Mas é diferente. Eu não… eu não me lembrava de como era… de como era saber que ele se tinha ido embora. – lágrimas vieram aos meus olhos.
- Sam… escuta. Ele foi um estúpido, é verdade. Mas eu pensava que o tinhas perdoado por isso.
- Uma coisa é saber, outra coisa é sentir isso.
- Tu ama-lo?
- Sim… - sussurrei eu.
- Então que dúvidas é que assombram essa tua cabeça?
- Achas que ele vai fazer o mesmo? Eu tenho medo que ele me faça passar por tudo outra vez.
- Ele não vai fazer isso. Eu sei que não. Vocês precisam demasiadamente um do outro.
- Obrigado, Susy.
- Até parece, né? As amigas servem para alguma coisa. Bem, eu tenho que desligar. O CC comprou um cão, tens noção?
- Ahahahahahah! Eu não acredito! E está dentro de casa?
- Claro! Não o ia deixar na rua! Mas coitado do animal! O dono é pior que ele… eu tenho mesmo que ir antes que eles me destruam a casa. Beijos.
- Beijos. – desliguei e encostei a cabeça à parede.
Fiquei sozinha por um momento. Durante este tempo desde que eu acordei até agora, o Andy nunca me magoou. Nunca fez nada que me arrependesse te-lo conhecido. Acho que… eu no fundo já o tinha perdoado há muito tempo. Levantei-me. Aquela cena era passado. Estamos a falar do presente. E no presente, eu sei que eu estou bem com o Andy. Encontrei-o ainda rodeado de garotas e sorri. Ele viu-me e piscou o olho. Peguei no CD que estava ainda em cima da mesa e fui pagar. Como o Andy ainda estava preso pelas garotas, eu peguei-o pelo braço e puxei-o para junto de mim.
- Desculpem meninas, mas ele tem a tarde ocupada. – ouvi-o rir enquanto as garotas protestavam. Até parece que não sabem que ele é um homem comprometido!
- Então, eu tenho a tarde ocupada?
- Muito, muito ocupada! – virei-me e beijei-o. Nope, não havia dúvida que o Andy era a pessoa com quem eu queria passar o resto da minha vida.
(CC’s POV)
Estava eu muito bem a brincar com o Tareco – e sim, é o nome do meu cão. Não consegui arranjar melhor com a pressão, e além disso, eu posso sempre mudar! – quando aparece a Susy com as calças dela molhadas. Eu comecei a rir. Eu não acredito que ela fez xixi nas calças!
- CC, não brinques. Rebentaram-me as águas.
- O quê? – perguntei confuso. Como assim rebentaram-lhe as águas! Olha que coisa mais estúpida para se dizer.
- O bebé vai nascer! – falou ela aflita. Levantei-me de um salto e fui buscar as coisas.
- Ai eu não acredito! Mas a criança não podia esperar mais um tempo? – estava quase a ter um enfarte com a emoção! A minha criança ia nascer!! – Vá, vá! Entra para o carro! – falei empurrando-a para dentro do elevador com as duas malas com as coisas do bebé e para a Susy.
- Ainda estamos no elevador!
- Vá, tens que ter calma! – o elevador desceu e quando fez o “plin” estavamos nós na garagem bem pertinhos do nosso carro. Ela ria-se. Era a primeira vez que eu via uma mulher que ia parir a rir-se, mas bem… é a Susy! – Estamos quase no hospital! Vá Robin, tem um bocadinho de calma, sim!!! Esperaste nove meses…
- Oito… ahahahahahah! CC, ainda nem saímos da garagem.
- Não me preciones, Susy! Isto é muita emoção! – ela continuou a rir e eu conduzi o mais cuidadosamente possível. Acho que até ia levar uma multa por não cumprir os limites de velocidade! Ia quase a 20 km/h!
- Aaaaaaaaarg… - gritou a Susy encolhendo-se no banco do carro.
- Oh meu deus! Oh meu deus! Aguenta, Susy! Não deve doer assim tanto… - falei estacionando. Pelo canto do olho vi que ela me mostrou o seu lindo dedo do meio. É, não deve de doer assim tanto. Como eu estacionei quase dentro do hospital e viram que a Susy estava com muitas dores enfiaram-nos dentro de um quarto. Deitaram-na numa cama e penduraram-lhe as pernas. Deus! Acho que nunca a vi com as pernas tão abertas quanto agora!!
- Quer ficar para assistir ao parto? – perguntou um médico. Ele tinha uma bata azul e uma máscara esverdeada na cara.
- Claro! – falei. Uma enfermeira deu-me uma bata e uma máscara. Encolhi os ombros e vesti aquilo. Oooooh! Agora já sei como se sente um médico!!
- Ela tem doze centímetros de dilatação. O bebé está prestes a nascer. – é Robin, não perdes tempo! Comecei a ver as coisas a andar um bocadinho à roda – Vá, Susy, faça força.
- Mr. Coma, está a sentir-se bem? – perguntou uma enfermeira. Via-a toda distorcida e antes de tudo escurecer ainda me doeu quando caí no chão. Porra, era bem duro!
(Susy’s POV)
O Robin estava nos meus braços finalmente. Estava tão radiante. Olhei para o lado à procura do CC e vi-o sentado numa cadeira de plástico no corredor com uma enfermeira a abanar uma revista quase em cima da cara dele. Eu ri. Eu não acredito que ele desmaiou! O Robin começou a chorar e o médico levou-o para fazerem uns testes quaisquer, já que ele nasceu antes de tempo. Garoto apressado. Sai ao pai!
- Posso fazer uma chamada? – perguntei a uma enfermeira.
- Sim, sim. Claro! – elas deram-me um telemóvel e eu fiquei a ver se me lembrava de algum número de cor. Ah! O da Sam! Ela deve de estar com o Andy, por isso… disquei o número e depois de minutos à espera e a ouvir o “pi---pi---pi” ela lá atendeu.
- Bfuuu… quem é? – resmungou ela. Ela estava meio a arfar.
- É a Susy.
- Hey, não reconheci o número. Passa-se alguma coisa?
- Ahan. O Robin já nasceu! – ela gritou de felicidade. Tive que afastar o telemóvel do ouvido. Deus, aquela garota sabe como gritar.
- Andy, Andy… o Robin já nasceu!!! – falou ela. Eu acho que ela estava aos pulinhos!
- Que Robin? – consegui ouvi-lo falar.
- Que Robin, estúpido!? O do CC e da Susy! Esperaaaa! Tu disseste O Robin! Ou seja, é um garoto!!! Eeeeeeh! O meu afilhado é um menino!
- Afilhado é no masculino, Sam!
- Cala a boca. Podemos ir para aí!?
- Com uma condição! – falei.
- Qualquer coisa!!!
- Tens que avisar tu os outros, por que eu não sei o número deles e o CC desmaiou a meio do parto. – ela começou a rir feita louca.
- O-o-ok-okay… eu vou perseguir o CC com esta para o resto da vida dele!!
- Não sejas má com ele, okay? A enfermeira ainda está a abanar uma revista para ver se o acorda. – ela riu novamente. Okay, eu tinha que dar o braço a torcer. Era demasiado engraçado. Mas eu tinha que o defender, ora bolas!
- Okay. Eu vou dar aos outros a boa notícia!!! – ela desligou na minha cara. O que é que ela e o Andy estavam a fazer para ela estar com tanta pressa e ter atendido a arfar? Huuuum… não me digam que eu vou ter afilhado também! O médico entrou novamente.
- Está tudo bem com o bebé. Não nasceu muito longe da data prevista, por isso não tem nada com se preocupar. Tem algum caso de asma na família?
- Hum… eu acho que não.
- Como ele nasceu antes de tempo, há sempre a probabilidade de ele contrair asma. – acenei com a cabeça afirmativamente. Estava cansada. Parir um filho ainda cansa mais que correr a maratona! – Eu vou deixa-la descançar. – mal o médico saiu, eu adormeci.
(Andy’s POV)
Okay. O clima estava completamente arruinado. Mas, a boa notícia era que o Robin já tinha nascido! A Sam estava basicamente histérica com a notícia. Afinal, o Robin é o nosso afilhado. Sim, nosso, por que o CC perguntou se eu queria ser padrinho da criança.
- Ah, mas Andy! Tu não sabes a melhor! – disse ela quando entramos dentro do carro, depois de ela ter ligado quase a todo mundo a contar a notícia.
- Faço ideia do que vai sair daí!
- Não fazes não! – ela começou a rir.
- Vá, conta de uma vez.
- O CC desmaiou a meio do parto! – eu fiquei um tempo sem perceber a piada (estava meio lento) mas depois é que me atingiu!
- Ahahahahahahahahahahahahahahahahah! Eu não acredito! Sério?
- Juro! A Susy é que me contou! Ainda estavam a tentar reanimar o macho man.
- Ahahahahah! Só o CC.
- Eu quero ver um dia quando fores tu.
- Sabes que fazer mini-Andys é uma proposta que continua de pé.
- Eu ainda não percebi por que é que não podem ser mini-Sams!
- Por que eu tive biologia e sei que é o homem quem decide o sexo do bebé, ora bolas! E eu quero mini-Andys. Para serem lindos e talentosos como o pai.
- Pois… certo… - ela começou a rir.
- Maaaaas, como tu também és parte da fábrica de fazer mini Andys, eles ainda vão sair mais bonitos e mais talentosos.
- Isso é só graxa. Já chegamos! – ela tirou o cinto e olhou para mim – Sabes que eu te amo, não é My Fallen? – ela agarrou nas minhas mãos e fitou os meus olhos.
- Eu sei, My Savior. – falei dando um beijo na sua bochecha.
- Ainda bem, por assim, sabes que isto foi feito com muito amor. – ela deu-me uma tapa no rabo e correu para dentro do hospital. Eu fiquei estático naquele lugar. Ela olhou para trás e deitou-me a língua de fora, fazendo um coração com as mãos de seguida. Respondi fazendo o mesmo, e caminhei para dentro do hospital decidido a ver o meu afilhado e a começar a gozar com o CC pelo resto da sua vida!
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E então? Gostaram?