You Are All Your Hate - Season II escrita por CarolynNinne


Capítulo 10
White Wedding


Notas iniciais do capítulo

Mimi... penúltimo capítulo!!! Bem, também pode ser chamado de últipo por que o próximo é o Epílogo.
Eu não sei bem o que escrever aqui, hoje. Estou muito feliz por ter leitores tão fiéis como vocês que me acompanharam - e à Sam, ao Andy, ao Jake, ao CC, ao Jinxx, ao Ash, à Susy, é recentemente à Anny e ao Robin - nestas duas temporadas da Your Are All Your Hate.
Conheci pessoas maravilhosas graças a esta fic, fiz amizades que - espero! - durem muuuito tempo, e tive os leitores mais maravilhosos. Apesar de muitos não deixarem reviews!
Desde já peço que, como o próximo é o último capítulo mesmo desta fic, que deixem um review. Leitores fantasmas, pessoas que leram a fic toda de seguida, o pessoal habitual... pode ser?
E aqui fica mais um capítulo. Espero que gostem!



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*seis meses depois*

(Sam’s POV)

Estava um frio de rachar e eu no meu vestidinho de Dama de Honor. Óh minha santa, mas quem é que se casa no Inverno? Isto só podiam ser ideias do Ash, adiar o casamento até a Anny arredar o pé. E aqui estamos, em pleno Inverno – por que sim, hoje é o primeiro dia de Inverno, mas já está tanto frio que o Inverno em vez de começar a 21 de Dezembro começou a 21 de Setembro.

Por insistência dos pais da Anny eles tiveram que se casar pela Igreja, por que apesar de ela não ser uma grande fã dos pais ainda queria que o pai dela a levasse ao altar. E apesar de todos nós sabermos que não há criatura menos pura que o Ashley ele, para marcar a diferença, veio de branco. E tinha uma cartola com aquela fita ao redor vermelha. Os noivos estavam vestidos num branco leitoso e os convidados tinham que vir todos em tons de cinzento e/ou prateado.

E lá estava eu, junto com a Sammy e a Susy e a Ella, nos nossos adoráveis vestidos cinzentos A MORRER DE FRIO! Eu acho que o Ash se quis vingar da Sammy e do Jinxx, só pode! Mas eu não tenho a culpa! Eu não sabia que eles existiam na altura nem eles sabiam que eu existia! O padre lá mandou o noivo beijar a noiva.

- Finalmente. – susurrei. Não consegui evitar. O pai da Anny tinha exigido que fosse uma missa normal (ou seja, uma hora) e com todas aquelas leituras do diabo que se enfiaram lá pelo meio, estive duas horas em pé! Além do mais, eu estava a morrer de fome. E de sono. Tinhamo-nos levantado as cinco às cinco e meia da manhã para irmos ao cabeleireio e essas coisas. A Sammy tava gravidíssima, o que a tornava meio rabugenta e esfomeada. O Robin não se calou a missa inteira, o que deu à Susy uma desculpa para ir à rua. Eu sabia que ela estava a dizer ao meu afilhado que ele era um anjo salvador por que cada vez que entrava na igreja ficava um quarto de hora calado mas depois desatava de chorar que mais parecia que estavam a assassinar o garoto. E eu estava de saltos! Uns saltos de vinte centímetros! Duas horas em cima desta tortura medieval!

Começou tudo a sair da igreja e ainda tinhamos que tirar as fotos. Ai merda. Eu ia morrer com estes saltos!

- Sam, podes ficar um bocadinho com o Robin? – perguntou a Susy. Acho que os meus olhos quase brilharam de excitação! Podia ficar dentro da igreja e tirar os sapatos. Segurei no bebé.

- Então Robin, parece que estás a gostar tanto de pisar solo sagrado quanto eu. – eu sei que os bebés não respondem, mas eu gosto de falar com ele. Vai torná-lo inteligente! Sentei-me num banco e tirei os sapatos. Suspirei de alívio. O Robin queria ir para o chão e então eu lembrei-me que tinha uma coisa para ele – Robin. – ele olhou para mim com aqueles olhinhos verdes fofos dele e com um sorriso lindo. Tirei um presente de dentro da minha pochete – Tenho um presente para o bebé! - ele bateu palmas (sim, fui eu que lhe ensinei) e com as mãozinhas pequenas tentou agarrar o pacote. Abri-o e tirei umas mini-luvas com o símbolo do Batman. Comprei-as quando a Susy descobriu que estava grávida. Calcei as luvas ao menino e deixei-o ir para o chão como ele tanto queria.

- Então é aqui que tens estado. – falou uma voz rouca que eu reconhecia tão bem. Olhei para trás e vi o Andy no seu smoking cinzento. Ficava-lhe bem algo mais sem ser o preto. Claro, estava-mos todos assim um bocadinho contrariados por termos que usar cinzento num casamento, mas não era nada que não se aguentasse.

- Estou com Robin. – bati nos meus joelhos e Robin veio a gatinhar na minha direção e eu peguei-o ao colo. Levantei-me e olhei para os olhos do Andy. Quando eu estou descalça ele fica quase que a meio metro de distância de mim!

- Olá, Robin. Vem ao padrinho. – ele fez aquele movimento com as mãos mas o Robin agarrou-se a mim.

- De branco ele não te conhece. – falei tirando sarro dele.

- Hum, que gracinha. Não estás mais baixa? – rolei os olhos e ri.

- Segura-o um segundo. – entreguei-o ao Andy e ele começou a fazer cara de cachorrinho abandonado. Essa ele aprendeu com o Ben Bruce que andava por ali com a esposa. Sentei-me e calcei os sapatos - Andy, não foi para hoje que disseram que o bebé da Sammy e do Jinxx ia nascer?

- Não, disseram que era mais provável ser para amanhã.

- Ahan. Vai ser mais um rebeldezinho, estás à espera que ele faça o que lhe digam? – o Robin esticou os seus bracinhos para mim e eu peguei-o – Deita a língua de fora ao Tio Andy. Assim. – eu deitei a minha língua e o Robin fez o mesmo.

- Não faças isso muitas vezes senão ele aprende.

- E depois?

- O CC mata-te. – comecei a rir e ele também. O CC… claro.

- Vamos? – o Robin começou a puxar o meu cabelo. – Ai, ai… não, Robin, não faz isso. – o Andy começou a rir, mas o Robin lá tirou a mão. Fogo… aquilo doi. Só faltavamos nós e a Sally e o CC tirarem as fotos com os noivos. Rolei os olhos. Quem é que se ia rir daqui a cinco anos pelo lindo tema?

- Portaste-te bem, cosinha fofa? – perguntou o CC tirando-o do meu colo – Esta coisa nunca mais acaba. Tou cheio de fome.

- Finalmente alguém que me compreende! – resmunguei. O Andy colocou o seu braço à volta dos meus ombros e eu coloquei o meu à volta da sua cintura – Quanto é que apostas que vamos ter outra criança rápidinho no circuito?

- O que é que queres dizer com isso?

- É o Ash! – ele riu e o fotógrafo disse que era a nossa vez. Para não haver complicações só os pais e os padrinhos é que podiam tirar fotografias com o Robin. Já viram o que é o garoto ter que tirar fotos com pessoas que não conhece? Primeiro tiramos uma foto sem o Robin, outra com eu a segurar o Robin e outra ainda com o Andy a segurar o Robin. Quando o fotógrafo começou aarrumar as coisas e os noivos tinham já ido, ele começou a chorar.

- O que é que eu faço com ele? – perguntou o Andy aflito.

- Anda cá. – peguei-o ao colo e comecei a procurar pela Susy. Avistei o Jinxx e a Sammy e fomos ter com eles – Viram a Susy? - perguntei. O Robin não se calava e ele estava com fome, sem sombra de dúvida.

- Não. Eu acho que ela e o CC já se foram embora. – falou um garoto que eu não fazia a mínima ideia quem fosse.

- Que pais desnaturados. – brincou o Jinxx.

- Ah, lindo! Está a criança com fome, e eles vão-se embora.

- Quando estás a dizer que a criança está com fome, estás a falar do Robin ou de ti? – Jinxx, andas a sair muito da casca.

- Ah. Ah. Engraçadinho. Aos dois!

- E eu que pensava que tinhas vinte. – falou o Ben. Olha quem se lembrou de aparecer!

- Eu sou como o CC. Vou ser uma criança, forever! Só por que posso! – eles riram – Viste a Sally?

- Ela e o CC foram embora.

- Merda… O que é que eu faço com o Robin? Não lhe posso dar lagosta para ele comer!

- Há uma farmácia aqui perto. – disse uma garota que eu não conhecia de lado nenhum.

- Hum, obrigado. Vamos Andy! Vemo-nos lá… no banquete.

(Sally’s POV)

- CC, eu não acredito que não sabes do Robin! – quase que gritei com ele! Como é que se podia perder uma criança! E ele ainda se ri!

- Ele está com a Sam e o Andy. Não te preocupes.

- Oh minha nossa senhora… Logo as pessoas com mais experiência para bebés, não é?

- É, têm que começar a aprender.

- Não me digas que a Sam tá grávida.

- Não, que eu saiba.

- Eu vou-lhes ligar. – tirei o telemóvel da minha bolsa e cliquei no número 4. É, a Sammy já está no coiso dos números de emergência - Atende, porra.

- Sally! Finalmente!

- Como é que está o Robin?

- Agora está bem. Fomos à farmácia comprar daquele leite em pó e tal…

- Ele estava com fome?

- Ele e eu. Demora-se muito tempo para chegar ai?

- Por que é que só pensas em comida, Sam?

- É, o CC já comeu! O Robin já comeu! E eu estou quase a desfalecer. Não como desde que acordamos.

- Eu também não e não me estou a queixar.

- Mentirosa. Eu vi que tu comeste das bolachas do Robin.

- Aaah, okay! Mas foi só uma!

- Mas eu não comi nada! Aaaaaaaaah! Finalmente! Chegamos. Andy, tens um lugar ali… é só para me torturares, né?

- Que foi agora?

- O Andy foi estacionar no outro lado da rua. O-bri-ga-do! – eu ri. A Sam e o seu constante estado de fome. Olhei para o lado e vi o CC de volta da mesa dos doces. Comecei a rir descontroladamente quando ele começou a olhar para todos os lados para no fim enfiar um dedo na mousse de chocolate e leva-lo à boca. Ele olhou para mim e sorriu. Bobo.

- Sam, estamos na mesma mesa, okay? Por isso, não deve ser difícil de nos achares.

- Okay, depois falamos. – ela desligou e eu fui ter com o CC. Dei-lhe um selinho.

- Isto é perfeito, não é?

- Qual parte?

- Todos nós. O Jinxx com a Sammy e a Envangeline a caminho. O Ashley com a Anny. O Jake com a Ella. A Sam com o Andy. Tu e eu e o Robin…

- Somos a família perfeita, eu sei. É tudo obra minha.

- Sei. – beijei-o coloquando os meus braços à volta do seu pescoço aproximando-o de mim. Aaaaah, eu simplesmente não podia estar mais feliz.

(Jake’s POV)

Estavamos todos na mesa principal. A maior. A mais bonita. Duhg, estavamos lá nós. A Ella estava ao meu lado (como se ninguém tivesse adivinhado). Estava tudo tão… perfeito. Okay, nós não eramos as pessoas mais maravilhosas do mundo *coff coff. Somos mesmo*, temos os nossos defeitos *quais? Não vejo nenhum?* e as coisas não correm sempre bem, mas somos esta grande família e… sei lá! Acho que já bebi foi vinho demais. Isso faz mal a uma pessoa que passou a vida a beber cerveja barata e não um Porto com cem anos. Olhei para a Ella e sorri. Eu realmente amava a Ella. Eu queria passar o resto da eternidade com ela. É, eu realmente queria.

(Ashley’s POV)

Aaaaaaaaaaaaah! Casamento perfeito! Festa perfeita! Esposa perfeita. Eu tenho que reconhecer que nunca pensei que alguma vez me casasse. Mas aconteceu! Quem diria, não é? Acho que os meus pais estão bem felizes com isso, mas eu não comentei nada.

Já era de noite. Algumas pessoas – se não quase todos os convidados – já estavam um bocadinho tocados pelo álcool, mas nada os ia impedir de aproveitar a noite. Sim, não ia ser um casamente de sete dias tipo os ciganos. Era um dia e depois “Bey-bey, Lua-de-Mel!”. Eu e a Anny ainda estavamos a falar com alguns dos convidados que não tinhamos visto, quando eu oiço o Jinxx gritar! E o Jinxx não grita. Ai, ai. Não me digam que a Angie já vai nascer. Não sei por que é que lhe espetaram com um nome tão grande, ninguém a vai chamar Envangeline de qualquer maneira!

- E mais um membro adicionado à família! – disse eu, sendo cutucado em seguida pela Anny – Hey.

- Não gozes. – com os olhos ela apontou para os pais dela. Pois, eu tinha-me esquecido que estavamos a falar com eles. São tao importantes – Mãe, Pai, se nos dão licença. – fomos embora antes que eles podessem dizer “Não.” e vimos que estavam todos um bocadinho aparvalhados com a cena.

- Eu disse que ela ia nascer hoje. – falou a Sam – Eu vou chamar o 911. – ela foi para um canto e em pouco tempo a ambulância estava no recinto. O Jinxx foi com a Sammy.

- Eu depois ligo a dizer qualquer coisa. – falou ele nervoso antes de fecharem as portas.

- Hoje é um dia de novos começos, não? – perguntou o Danny. Não o tinha visto o dia todo. Não foi à missa aquele bastardinho.

- Parece que sim. – falou o Jake.

E ficamos mais de dez minutos na rua a olhar para o portão por onde a ambulância tinha saído, antes de nos apercebermos do quão estúpido era estarmos ao frio.


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Notas finais do capítulo

Bem, vemo-nos no próximo cap. Devo de o postar amanhã ou quarta.
Foi muito bom escrever esta fic, pessoal. Espero que tenham gostado tanto de a ler como eu gostei de a escrever.
Kiss kiss, gente!
*olha eu toda emocional, hoje*