You Are All Your Hate - Season II escrita por CarolynNinne


Capítulo 5
Weekness In Your Eyes


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o atraso a postar lindos. Tou sem net. Espero que gostem, qualquer erro desculpem.



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(Sam’s POV)

Acordei na manhã seguinte completamente dorida. Dormi quase um dia inteiro. Mas isto é normal? O meu telemóvel estava a piscar. Xô! Como é que ele foi parar ao chão? Peguei-o e vi que tinha duas chamadas não atendidas e uma mensagem. Bufei e caí na cama tentando voltar a dormir. Não conseguia adormecer novamente. Comecei a reclamar sobre os vizinhos que só fazem barulho, que ninguém na rua sabe ficar calado, que não me deixavam dormir e fui em direção ao banheiro. Tirei o pijama que estava completamente ensopado. Lembro-me do eco do pesadelo, mas não sei que porra se passou nele. Acho que também não quero saber. Enfiei o pijama dentro do cesto da roupa suja e entrei dentro do box para tomar um banho com àgua fria.

- I can’t remember you. I don’t know what happens between us. And what they’ve told me is to bad to be real, but you’ve said yes and you’ve broken the mirror. Lost memories in my mind, Am I lost in time? Could you tell me the truth? Just this time?I want to know, I want to know what’s goin on in your mind. I know you’re lost in your life. Please let me help you. But tell me the truth first. You’ve been addicted to this sith for two years now. Do you want to keep livin in this half life or you want to be saved? A fallen angel, your wings wore ripped apart. A fallen angel, they have taken your heart. I want to know, I want to know what’s goin on in your mind. I know you’re lost in your life. Please let me help you. But tell me the truth first. The truth first.

Parei de parar de repente. Eu precisava de apontar a letra. Desliguei a água e corri para a minha secretária. Estava a molhar o chão todo, mas a letra era mais importante. Peguei num papel e numa caneta e escrevi tudo o que tinha cantado no banho e escrevi a parte que vem depois do segundo refrão. I can’t remember. But I know deep inside that I love you, darling. Sweet blasphemy our love, but is real I know. Reli a letra e dei um sorrisinho triste. A letra estava bonita, mas eu não gostava nada da razão pela qual ela tinha sido escrita. Deixei o papel em cima da secretária e fui buscar uma toalha. Merda, agora tinha que ir limpar o chão.

Quando terminei de limpar a água do chão desenrolei-me da toalha e fui ver alguma roupa para vestir. Vesti a roupa interior e depois fui buscar uma das minhas calças favoritas. Eram pretas com ambos os joelhos rasgados e eram apertadas. Peguei num lenço vermelho e enrolei-o à volta do joelho esquerdo. Além de não gostar de ter os dois joelhos destapados tinha uma cicatriz que parecia um seis no joelho. Um seis? Tirei o lenço e olhei para o joelho. Como é que aquela merda foi ali parar? Foi… no acidente? Merda. Voltei a atar o lenço e fui buscar o desodorizante. Não, ia cheirar a cavalo o dia inteiro! Olhei para a minha gaveta com as camisetas e tirei uma dos Elysion. Agora, faltam as minhas Vans. É que não sabia onde deixei as minhas All Stars e eles deviam de cheirar mal pa caralho… ficaram quase um ano e tal sem serem lavadas!

Quando estava pronta para ir e já estava a abrir a porta voltei para trás e peguei no papel com a letra. Ia mostra-la aos garotos. Vai-se a ver e eles gostam. Claro que gostam! Têm que gostar! E se não gostarem, passam a gostar. Ou então fazem melhor.

Entrei dentro do Camaro preto que o Ash me emprestou. Era isso ou um Ferrari ou um Porshe… e como eu de certeza que ia foder o carro, mais vale o camaro velhinho e com a cor meio desbotada. Pessoas normais que têm acidentes quase mortais com automóveis deixam de conduzir, eu simplesmente entrei na highway e acelerei.

Segui em direção a casa do Ash. De certeza que tinha ficado lá toda a gente. Embebedaram-se e depois adormeceram pelos cantos da casa. Tadita da Annabelle, vai ter que aturar o Acordar Dos Bebâdos. Bem, é sempre divertido. Principalmente com os garotos dos BUH e dos BVB também. Estacionei o carro e ouvi logo a gritaria. Apressei-me a sair do carro para ver o que se passava.

- TU NÃO TINHAS ESSE DIREITO JULIET! NÃO TINHAS! – gritou o Andy. Tentei abrir a porta, mas estava trancada. Quer dizer, aquele motherfucker deixa sempre a merda da porta aberta e hoje que é importante tá fechada! Bati com força na porta.

- Eu posso fazer o que eu quiser, Andy. Tu não me podes controlar. Já eu a ti…

- CALA ESSA BOCA JULIET! TU NÃO PASSAS DE UMA VACA OXIGENADA! QUAL É O TEU PROBLEMA?

- Não sou eu quem tem um problema. Tu és.

- NUNCA MAIS APAREÇAS À MINHA FRENTE! SAI DAQUI! AGORA!

- A casa não é tua, querido.

- Sai, Juliet. – falou o Ash. EU QUERO ENTRAR!!! Bati à porta novamente.

- Vocês vão-se arrepender disto, meus queridos.

- Ai vamos? E és tu sozinha que nos vais foder a vida? Cresce e aparece, Juliet! – falou a Annabelle. Ela abriu a porta e eu saí da frente. Foi a minha sorte, senão levava com a Juliet em cima – Sam! Chegas-te a numa hora meio complicada.

- Eu ouvi. O que se passou?

- Nada que te interesse, verme. – falou a Juliet.

- Vai apanhar no cu. – falei e entrei dentro de casa fechando a porta – Vá, conta lá.

- O Andy descobriu que a Juliet te contou umas coisas e passou-se!

- Mas passou-se por quê?

- Por que ele não queria que tu descobrisses assim.

- Por amor à santa. Eu não acredito. Onde é que ele está?

- Na sala com os outros. – ela agarrou-me pelo braço fazendo com que eu olhasse para ela – Cuidado com as palavras. Ele está hiper sensível hoje.

- Obrigado.

- De nada. Vá, vai falar com ele.

Segui para a sala. Sentia como se fosse descobrir a minha sentença de morte. O ar estava pesado e era difícil de respirar. O meu coração estava acelerado cada vez que o nome “Andy” aparecia na minha cabeça. Mas que porra? Entrei e pararam de sussurrar o que quer que fosse. Todos deixaram a sala, ficando só eu e o Andy. Ele olhou para mim, e os olhos dele estavam vermelhos pelo choro. E eu temia que por algo mais.

(Andy’s POV)

Eu simplesmente não acredito que aquela vaca falou uma palavra sobre mim à Sam. Eu não podia admitir. Achava que ela estava a fazer bleff ou assim, mas afinal… ela contou-lhe coisas demais. E agora estou com os olhos vermelhos por causa do choro e ela de certeza que vai pensar que eu me andei a drogar. Merda!!

- Andy? O que se passou? – ela aproximou-se de mim. Eu queria que ela ficasse longe. Era o melhor para ela. Eu só lhe trazia problemas. Eu sou um desperdício. Não mereço viver…

- Nada… - falei com a minha voz quebrando.

- Eu sei que se passou algo. Estiveste a chorar… ouvi gritos quando cheguei…

- Sam, faz-me um favor.

- Qualquer coisa.

- Não te dês comigo. Sério. Só te vou trazer problemas, e eu não quero. Tu não mereces. – ela agarrou a minha cara fazendo com que eu olhasse nos olhos dela.

- Isso não és tu a falar. Não te vou abandonar aí nesse mundo só por que não consegues sair. Eu vou ajudar-te, okay? Nós vamos ajudar-te.

- Mas… por quê? Eu não mereço.

- Mereces sim. Toda a gente merece.

- Todos, exepto eu.

- O Robin alguma vez deixou o Batman para trás?

- Sério? Estás a comparar-me com o Batman?

- Andy, ouve. Nós não te vamos deixar sozinho assim. Nós vamos ajudar-te. Eu pelo menos vou, e eles como são teus amigos, teus irmãos, vão-te ajudar também.

- Eu não preciso de ajuda. Eu preciso de morrer. – ela largou o meu rosto e deu-me um estalo – Por que fizeste isso?

- Por que estás a ser estúpido e…

- Sam? – perguntei olhando diretamente para os olhos dela.

- Sim?

- Eu amo-te. Nunca te esqueças disso. Não importa o quê. – ela beijou a minha testa e abraçou-me.

- Eu não me lembro, mas eu acho que te amo também. – ela sussurrou no meu ouvido, e aquelas míseras palavras de quem não sabe concretamente, mas no seu inconsciente sabe que sim, fizeram com que uma enorme onda de esperança atravessasse todo o meu corpo e me desse as forças que eu precisava para continuar com a minha vida.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Ando a receber poucos!!!



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