You Are All Your Hate - Season II escrita por CarolynNinne


Capítulo 6
Let's Go Back And Restart!


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Desta vez não demorei! Away, espero que gostem do cap. Estou a ficar triste com vocês! Ninguém me deixa reviews! Só a Feeh! *obrigado lindaaaaa! Je t'aime!*



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(Juliet’s POV)

Eu não acredito que eles me expulsaram daquela casa. Eles só podem estar a gozar comigo. Eu só queria que o Andy ficasse comigo! Há algo de tão errado nisso? Mas não! O Andy ama a Sam e por isso tem que ficar com ela. Fodam-se vocês também.

Pisava o asfalto com tanta força que os meus pés estavam a começar a doer. Tirei os saltos e continuei a caminhar sem saber bem para onde. Merda de vida. As pessoas nem olhavam para mim. Estavam todos ocupados demais com o seu emprego… como os meus pais. Que se me virem nem devem de saber que a filha deles sou eu.

Deixei-me cair num banco vazio e lágrimas caiam dos meus olhos. Sou tão ridícula. Sozinha, abandonada aqui a chorar por alguém que eu nunca amei realmente. Que nunca me amou realmente. Mas ele foi o único, o único que me deu um pouco de atenção. O único que alguma vez soube que eu existia. E antes de ele começar com aquelas merdas das drogas pesadas ele era um amor para mim… merda. Será que eu não mereço que ninguém goste de mim?

Continuei sentada mesmo depois de um garoto se ter sentado no banco. Ele estava normal. Não devia de ter problemas. Olhei para o lado oposto e tentei esquecer-me da presença dele. Uma velha chegou perto de nós e riu. Ambos olhamos para ela sem saber o por quê daquela gargalhada espalhafatosa.

- O que foi? – perguntou o garoto. A voz dele era grave. Bastante grave e profunda. Mais que a do Andy. Como se ele a tivesse deixado de usar durante um tempo.

- Vocês os dois. Aaaah, fazem-me lembrar de mim e do meu falecido marido.

- E posso saber por quê? – perguntei. Eu nem sequer conhecia o garoto.

- Há sessenta anos atrás o noivo que o meu pai escolheu para mim fugiu e casou-se com outra. Eu fiquei desfeita. Já estava habituada à ideia de ficar com ele. – a senhora sentou-se no meio de nós – Eu saí de casa para espairecer e sentei-me neste banco. Chorei por ele. Não o amava, não realmente. Mas ao menos ele respeitava-me. E eu não podia dizer isso de quase ninguém naquela época. Quando olhei para o lado havia um homem jovem e bonito no banco. Não lhe liguei, mas ele começou a falar. Achava que estava a falar com outra pessoa, mas era para mim. Apaixonei-me por ele no momento em que vi o seu sorriso. – ela levantou-se e olhou-nos novamente – E vocês fizeram-me lembrar aquele dia. – olhei para o garoto e ele para mim. Sorri timidamente e ele sorriu e volta.

Foi como se um comboio tivesse passado por cima de mim. Os olhos verde jade dele, o seu sorriso puro e tímico, o cabelo negro que parecia chamar pelos meus dedos… a senhora foi embora sem dizer uma palavra, e eu mal notei quando ela se foi embora. Aqueles olhos prendiam cada célula que havia no meu corpo, e eu não podia fazer mais nada sem ser olhar.

- Sou o Alex.

- Juliet. – lambi os lábios por reflexo e ele sorriu. Só depois é que me dei conta do significado do que tinha feito e senti o meu rosto esquentar. Ele riu – Não tem graça.

- Tem sim, Juliet. Vamos dar uma volta?

- Claro! – ele pegou-me pela mão e caminhamos para o desconhecido juntos.

(CC’s POV)

Estavamos todos muito bem à espera que a conversa da Sam com o Andy acabasse. Okay, nós estavamos a ouvir à porta. Okay, era só eu. Querem o quê? Estou curioso sobre o que eles estavam a falar. Também não era nada de mais, e eu não conseguia ouvir nada. Desisti de tentar ouvir e fui para a sala. Estava lá toda a gente de volta da minha Susy.

- Hey, hey! O que pensam que estão a fazer? – perguntei sentando-me junto dela e colocando o meu braço nos seus ombros. Ela rolou os olhos e eu ri.

- Estão a ver se conseguem que eu diga se é uma Robin ou um Robin. – eu ri novamente. Nope, só iam saber quando a criança nascesse. E sim, eu sei se é uma menina ou um menino, mas não vou dizer. A Sam é que vai andar por ai toda tonta a tentar saber se é menina ou menino. Quanto apostam que vai andar à procura das fotos do ultrassom?

Fala-se no diabo e ele aparece… de mãos dadas com o Andy? Éeh! Fizeram as pazes de vez! Quando é o casamento? Okay, não nos vamos apressar. Mas se eles fizerem um filho o padrinho sou eu! E não há discução!

- O que é que se passou que eu perdi? – perguntei. Ninguém percebeu que eu perdi mesmo aquela parte da conversa, já que a porra da porta era grossa e abafava o som. Deus! Isso quer dizer que eles podiam ter fodido lá dentro e eu nem dava por ela!

- O Andy tem uma coisa para vos dizer. – falou a Sam apertando de leve a mão do Andy. Okay, o que é que vem dai! Ai ai! Não me digam que ele é gay? Óh, contem-me lá uma novidade! Aquela nossa noite ardente… ahahahah! Eu vou deixar de snifar tanto oxigénio poluido com drogas pesadas!

- Eu vou fazer um tratamento…

- Porra, tás doente? – pergutou o Ash saltando do sofá.

- Sim. Eu… bem, eu meti-me numas cenas que não devia. Maaaas, eu vou parar com isso.

- Hum, acho bem! Nem devias ter começado, em primeiro lugar! – ralhou a Susy – Isso quer dizer que também vais deixar de fumar? – nós rimos todos.

- Aaaah, não me parece. Mas quem sabe!

- Duvido. – falei e levei uma tapa da Susy – Outra vez?

- Não desmotives o rapaz! – ralhou ela. Mesmo má! Deitei-lhe a língua de fora e ela mordeu-me a bochecha.

- Cadela… - falei dando-lhe um beijinho à esquimó.

- Cadela? Eu não admitia, Susy! – que caralho, Sammy! Ela agora vai-me bater! Beeeeem, ela pode fazer isso quando ela quiser… parei com pensamentos perverso! Ela está grávida! Sim, mas as mãos dela estão desocupadas… Parei de vez.

- Ele sabe que se eu sou cadela, ele é um cão… então…

- Não é cão! É centauro! – todos riram. O que vale é que eu faço todo mundo feliz!

(Andy’s POV)

Pediram comida para o jantar. Depois de comermos e ficarem só os Black Veil Brides, respectivas esposas e a Sam decidimos que o Ash e a Annabelle mereciam um pouco de privacidade. Claro, houve alguém que deixou uma caixa de preservativos despropositadamente em cima da mesa, mas foi só alguém com uma mente esquecida. A Sam estava ao meu lado cantarolando uma música que eu não fazia a mínima ideia de qual era.

- Hey, queres vir para minha casa? – eu perguntei. Não tinha nada de perverso na pergunta. Juro por tudo o que me é mais sagrado!

- Hum, por que não? – entramos dentro do meu carro. Ainda tinha o cheira da Juliet nele.

- Que música era a que estavas a cantar? – ela corou. Eu nunca a vi corar em todo o tempo que a conheci. Sorri de canto. Eu fiz a Sam corar.

- Uma que eu escrevi hoje. Pelo menos eu acho que ainda era hoje. – eu ri.

- Hum, e de que fala a música?

- Quando ela sair, descobres!

- E vais-me deixar na ignorância durante todo esse tempo?

- Bem, eu posso mudar de ideias, mas por agora, não. Vais viver na ignorância Andrew Biersack! – rolei os olhos e parei o carro em frente de minha casa.

Subimos e vi que estava tudo como eu havia deixado. Não havia uma Juliet no sofá dessa vez. Dei graças a deus por isso.

- A cozinha é ali… se quiseres alguma coisa é só tirar.

- Não vou encontrar um cérebro dentro de uma caixa, vou? – eu olhei para ela chocado.

- Eu não sou um psicopata.

- Óh, e eu que pensava que sim. Vou buscar uma bebida.

- Trazes-me uma cerveja?

- O que mi lord desejar.

- Não digas isso duas vezes! – ela riu e eu despi-me. Fiquei só de boxers, mas eu também nunca fui lá grande fã de dormir de pijama quando é verão. Esparramei-me no sofá e fiquei à espera que ela chegasse. Ela saiu da cozinha já com uma das latinhas de cerveja na boca e sentou-se ao meu lado, olhou para mim e cospiu a cerveja para cima de mim – Que desperdício.

- POR QUE CARAGO É QUE ESTÁS ASSIM? – eu ri. Parecia que ela nunca me tinha visto nu. Okay, ela não se deve lembrar, mas eu sim!…

- Tá calor! – respondi encolhendo os ombros.

- Eu também tou com calor e não me vês a andar por aí de roupa interior.

- Estás à vontade para isso, sabes?

- Não bebes mais hoje.

- Isso é crueldade, já!

- Eu sei. – ela riu e passou-me a latinha da cerveja. Pegou no comando da TV e deixou ficar na SyFy onde estava a dar uma maratona do Senhor Dos Anéis.

- A sério, Sam?

- Tu gostas do Batman, eu gosto do Senhor Dos Anéis, olha a merda!

Eu acabei por adormecer com a cabeça no colo dela, já que a Sam teve a brilhante ideia de brincar com o meu cabelo.


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Notas finais do capítulo

Quero meus reviews, okay? Tenho direito!!!



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