PMH (Protecção Mundial Humana) escrita por Caty Cullen


Capítulo 8
Ir com o coração pesado - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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PMH (Protecção Mundial Humana)

Capítulo 8 – Ir com o coração pesado (Regresso a casa) – Parte 3

Os dias passaram, e todas as noites, Sulfus tinha sempre o mesmo sonho que não o deixava dormir.

Uma noite tivera aquele sonho e depois quando acordou percebeu que a razão de ter aquele sonho era que aquilo que estava a fazer era errado e que o certo era estar ao pé de Raf.

Na manhã seguinte estava a tomar o pequeno-almoço com Emanuel e decidiu contar-lhe “Emanuel…eu não posso ficar aqui até ao fim da próxima semana…” disse Sulfus.

“Porquê?”

“Porque nestas últimas noites que tenho passado aqui, tenho tido sonhos um pouco estranhos…sonho com momentos preciosos que passei com a Raf…e acho que a razão de eu ter esses sonhos é que tenho de ir ter com ela”

“Ok Sulfus”

“Não se importa?”

“Claro que não…porque me haveria de importar? Afinal tu e a Raf vão ter um bebé…e se quiseres, quando eu voltar desta convenção podes só trabalhar de manhã na PMH e de tarde podes estar com ela…mas até lá fica sempre com ela”

Sulfus ficou feliz “Obrigado Emanuel”

“Agora vai fazer as malas e apanha o avião que há um daqui a uma hora”

Sulfus assentiu e foi a correr para o quarto fazer as malas “Eu já vou ter contigo Raf, não te preocupes” pensava ele.

Correu para fora do hotel. Levantou uma mão “Táxi!” exclamou e um carro parou à frente dele.

Sulfus entrou para dentro do automóvel “Para onde deseja ir senhor?” perguntou o homem.

“Para o aeroporto”

Puseram-se a caminho. Sulfus estava ansioso para voltar a ver a amada, afinal não a via há uma semana “Raf estou a caminho”

“Está com muita pressa?”

“Um pouco”

“Mulher grávida em casa?”

“Como é adivinhou?”

“Simples. Sempre que as pessoas que estão com pressa e são sempre homens, e o motivo da pressa são porque têm as mulheres grávidas em casa”

Sulfus simplesmente deixou a cabeça cair para trás, ficando a olhar para o tejadilho do carro.

Passado uns minutos…

“Chegamos senhor” disse o homem.

“Obrigado, quanto é?” perguntou tirando a carteira do bolso.

“15 euros”

Sulfus deu o dinheiro e saiu do carro. Foi a correr para comprar o bilhete. Dirigiu-se à bilheteira “Desculpe, ainda tem bilhetes para o voo de Milão?” perguntou.

A senhora viu no computador “Está com sorte, ainda tínhamos um”

Sulfus comprou o bilhete e foi para o avião.

Passado algumas horas…

“Vamos aterrar”

“Finalmente” pensava Sulfus.

Logo que pode, Sulfus foi a correr cada vez mais ansioso para o parque de estacionamento, onde estava o carro.

Pôs as malas na bagagem e entrou no carro. Depois de alguns minutos na estrada, Sulfus chegou finalmente a casa.

Tirou as malas e bateu à porta. Raf abriu a porta “Sulfus” murmurou ela.

“Raf” murmurou ele, fechou a porta e ela abraçou-o. Sulfus ficou admirado com este gesto mas lá acabou por a abraçar “Raf perdoa-me por
favor” murmurou ele.

Raf soltou-o olhando-o nos olhos e acariciou-lhe o rosto “Claro que te perdoo. E onde é que foste buscar essa ideia que durante dias não te iria dirigir a palavra?” perguntou ela “Eu não conseguia fazer isso, mesmo
que quisesse…”

Sulfus estava feliz, ela tinha-o perdoado. Ela voltou a abraçá-lo e manteram esta posição durante algum tempo. Raf quando já estava
lentamente a afastar-se dele, ele puxou-a novamente para si “Raf por favor não me soltes…por favor” murmurou ele.

Raf então voltou a abraçá-lo e passado algum tempo afastaram-se e beijaram-se. Sulfus pôs a mão no rosto dela e acariciou-o e também aos seus cabelos loiros.

Quando se separaram, descansaram as suas testas uma na outra
“Como é que te poderei recompensar meu anjo?” perguntou ele.

“Não precisas…estares aqui a meu lado para mim, já é uma recompensa” murmurou ela.

Sulfus sorriu e lembrou-se do bebé que estava dentro de Raf “E o nosso bebé como tem andado sem o pai ao pé da mãe?” perguntou Sulfus.

“Mais ou menos…senti que ele sentia muita falta do pai” Sulfus então ajoelhou-se na frente da esposa e acariciou a barriga dela.

“E tu filho? Perdoas-me?” perguntou Sulfus e olhou para Raf.

Raf sorriu “Ele disse que sim”

Sulfus virou-se novamente para a barriga “Prometo que nunca mais te vou deixar, nem a ti nem à tua mãe. Palavra de Pai” depois beijou a
barriga dela e Raf acariciou-lhe os cabelos azuis.

Levantou-se e limpou as lágrimas dos olhos de Raf e beijou-a.

Quando se separaram sorriram um para o outro e a rapariga pegou na mão do marido e pô-la sobre a sua barriga. Ambos sorriram e olharam
para a barriga de Raf.

Depois olharam um para o outro e encostaram as suas testas “Amo-te” murmurou Sulfus.

“Também te amo” murmurou Raf e ambos sorriram.

Sulfus foi arrumar as malas no quarto e trocar de roupa enquanto a esposa esperava na sala sentada no sofá.

Sulfus desceu e foi para a sala ter com a esposa. Sentou-se ao lado dela e pôs a sua cabeça no peito dela e ela acariciou-lhe os cabelos azuis “Será que o bebé vai ser tão mimela como pai?” perguntou ela e ele tirou
logo a cabeça do peito da mulher.

“Ei, olha quem fala” disse ele e ela revirou os olhos.

“Mas eu estou grávida…” murmurou ela.

“E o que é que o facto de estares grávida tem a ver com o mimo que tens?” perguntou ela.

“As mulheres quando estão grávidas precisam de mimo vindo dos maridos…para os bebés serem saudáveis nunca ouviste dizer?”

“Estava a brincar amor…durante estes meses, vais ter todo o carinho que eu conseguir dar da minha parte” Raf sorriu e Sulfus acariciou-lhe o rosto “Aquilo que mais quero neste momento é que o nosso bebé nasça e cresça saudável, sem ninguém a incomodar-nos…”

Sulfus aproximou mais o seu rosto do dela e beijaram-se.

Noutro lado…

“Então senhor? Quando vamos ataca-la?” perguntou um homem.

“Assim que o bebé nascer”

“Mas não éramos para a atacar assim que ela atingisse os 3 meses de gravidez?” perguntou outro homem.

“Sim…mas eu mudei de ideias…e vocês mais tarde vão perceber
porquê”

TBC…


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Notas finais do capítulo

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