PMH (Protecção Mundial Humana) escrita por Caty Cullen


Capítulo 7
Ir com o coração pesado - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Neste cap há uma parte que quando eu a estava a escrever apeteceu-me e cheguei mesmo a chorar um bocadinho...por isso aviso já para quem é sensível (como eu) para ter um lenço à mão XD
Espero que gostem!



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PMH (Protecção Mundial Humana)

Capítulo 7 – Ir com o coração pesado (Os sonhos de Sulfus!) – Parte 2

Quando o avião aterrou os dois homens dirigiram-se ao hotel.

Assim que puseram as malas nos quartos, foram para o primeiro dia de Convenção de Espionagem. Sulfus achava que nunca deveria estar ali, mas sim estar com Raf…sabe-se lá o que ela poderia estar a passar naquele momento…

Em Milão, na Casa de Raf e Sulfus…

Raf estava deitada na cama, com a mãe a seu lado. A mãe estava a insistir para que Raf comesse “Filha tens de comer” insistia a mãe.

“Não tenho fome” disse Raf.

“Raf…se não te alimentares o bebé que tens dentro de ti também não se alimenta…com estas coisas não se pode brincar quando as mulheres estão grávidas”

“Eu sei”

“Então vá lá…come alguma coisa de jeito vá lá”

Raf suspirou derrotada e acabou por comer. A mãe saiu do quarto e quando voltou o prato estava limpo “Para quem disse que não tinha fome” disse e Raf sorriu um pouco triste “Raf, lá porque o Sulfus não está aqui, tens de fazer o que fazes no dia-a-dia, cuidar de ti e do teu bebé”

“Eu sei mãe”

Angélica deu um beijo na testa da filha. Raf sentou-se à beira da mãe e encostou a sua cabeça ao peito da mulher, como fazia quando era
criança “A minha bebé está tão crescida…ainda há pouco estavas a dar os teus primeiros passos na nossa casa, agora casaste-te e já esperas um filho” disse a mãe com lágrimas nos olhos e Raf tirou a cabeça do peito da mãe “Desculpa se te chamei de ‘minha bebé’, mas é que para uma mãe, o filho será sempre, mesmo que já tenha 20 anos, será sempre o seu bebé”

“Mãe…posso já ter 24 anos, mas eu nunca vou deixar de ser a tua bebé”

A mãe sorriu e acariciou-lhe o rosto “Alguma vez te disse que és a menina mais linda que alguma vez poderia ter tido?” perguntou.

“Sim…muitas vezes” disse Raf com lágrimas nos olhos “Mas ainda gosto que me chames isso…mamã”

Raf encostou mais uma vez a cabeça ao peito da mãe e abraçou-a “Lembraste quando tocavas piano e cantavas para mim e para o teu pai?”

“Claro que me lembro”

“Nessa altura tinhas 15 anos” disse “Ainda não te interessavas pela PMH nem por espionagem…naquela altura a tua vida era dependente da música”

“Só comecei a interessar-me por espionagem quando tinha 17 anos…e depois disso nunca mais me interessei por música”

“Isso mesmo…foi nessa altura que conheceste o Sulfus lembraste? O rapaz que uns anos depois iria ser o teu marido”

“E depois pai do meu filho”

“É…eu sempre tinha o pressentimento que tu irias apaixonar-te pelo Sulfus…e parece que estava certíssima”

“Parece que então é verdade o que dizem”

“Dizem o quê?”

“Que o pressentimento de mãe nunca se engana”

Angélica sorriu e pôs uma mão sobre a barriga da filha e a filha pôs a mão sobre a da mãe “Este bebé tem sorte em ter pais que se amam mais do que qualquer coisa no mundo”

“Porque dizes isso? Tu não amas o pai?”

“Sim, claro que sim…mas há crianças que cresceram com os pais separados desde bebezinhos”

“Pois…foi o caso do tio não foi? Que engravidou uma mulher e depois foi-se embora assim que a mulher disse que estava grávida não foi?”

“Mais ou menos…é que o bebé nunca chegou a crescer”

“Ai não? Porquê?”

“Porque a mãe do bebé ficou tão triste que atirou-se da ponte abaixo quando estava grávida de 2 meses”

“Coitada da rapariga…”

“É…depois quando o teu tio soube disso, tornou-se padre para isso não tornar a acontecer”

“Porque é que ele a deixou?”

“Porque nessa altura, nem ele, nem ela mal tinham dinheiro para cuidar deles próprios, quanto mais tomar conta de um filho…”

Raf tirou a cabeça do peito da mãe “Bem, que tal irmos hoje às compras, para comprar coisinhas para bebé?” perguntou Angélica.

“Mãe eu ainda não sei o sexo do bebé”

“Mas para comprar os biberões e assim não precisas de saber o sexo do bebé pois não?”

“Não”

“E além disso, hoje vai ser a tarde de mãe e filha”

Raf sorriu. Há muito tempo que nem ela nem a sua mãe faziam este tipo de coisas.

Sulfus em França…

A noite já presenciava em França e Sulfus dormia sobre a sua cama.

Sulfus estava numa sala, mas quando reparou viu a ele mesmo e Raf.

“Raf este é o Sulfus” disse Emanuel “Sulfus, esta é a minha filha Raf”

“Muito prazer Raf” disse Sulfus.

“Igualmente Sulfus” disse Raf envergonhada.

Depois ambos deram um aperto de mãos.

De repente Sulfus, já estava noutro sítio e desta vez estava a chover e novamente viu a ele próprio e Raf.

Tinha começado a chover enquanto Sulfus acompanhava Raf até casa desta. E ainda por cima não tinham trazido nem guarda-chuva ou outra coisa para se protegerem da chuva.

“Sulfus…eu preciso de te contar o que sinto realmente por ti…” disse a rapariga e Sulfus olhou para ela “…eu…amo-te” disse Raf soltando aquilo que sentia cá para fora o que deixou lá dentro durante 5 anos.

“Eu também te amo Raf” disse Sulfus e Raf olhou para ele olhos nos olhos. Sulfus aproximou o seu rosto do dela e ela também se aproximou e juntaram as suas testas e depois os seus lábios e deram o seu primeiro beijo em plena chuva.

Sulfus mais uma vez, mudou de sítio e agora estava numa sala de um restaurante e viu ele ajoelhado na frente de Raf “Raf…queres casar comigo?” perguntou enquanto mostrava uma caixinha que tinha um anel de ouro com um diamante dentro.

“Sim, claro que sim” saltou para os braços dele e ambos beijaram-se. Sulfus pôs o anel no dedo de Raf e ambos sorriram.

Sulfus depois foi saltando, agora estava no meio do seu Casamento e depois saltou para quando a Raf lhe tinha dito que estava grávida.

Depois de isto tudo parecia que todas essas memórias andavam à volta de Sulfus e…

Acordou encharcado em suores. Mas porque raio teria tido ele este sonho? Será que era algum sinal que lhe estavam a dar?

Não sabia, mas depois acabou por adormecer de novo e voltou a ter o mesmo sonho…e aconteceu sempre a mesma coisa sempre que tentava adormecer.

TBC…


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Notas finais do capítulo

O próximo cap sairá muito em breve...agora que as férias de Verão começaram já tenho mais tempo livre para atualizar as minhas fics!
Mas até lá quero apenas um ou dois reviews please!!!
Bjs



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