Salvando O Mundo Com Um Casamento escrita por rafaela-snape


Capítulo 30
Capítulo 30-Acho que está na hora


Notas iniciais do capítulo

-com um escudo- Bom gente, aqui é a Amanda, a sua querida e amada beta-sqn
DESCULPEM A DEMORAAAAAAAAAAAAAAAAA
Pois, foi isso. Eu estava estudando para fazer uma prova muiiiiiiiiiiiiiiito importante, e passei, agora, daqui a 4 anos serei uma técnica em Química formada pelo IFPA!
Já agora, aqui está o capítulo, esperem que gostem!



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Ficamos conversando por um bom tempo, eu consegui me distrair, mas ainda estava preocupada, até que um membro, que eu não conhecia, da ordem entrou lá e nos chamou de volta a biblioteca, eu me assustei e fui o mais rápido possível.

Quando eu cheguei lá, vi que um patrono tinha acabado de se desfazer no meio da biblioteca.

-Severo, Sirius e Alec, vocês vão comigo até lá, os outros podem voltar pra suas casas, sinto muito termos lhes dado este susto e obrigada por terem vindo. – ouvi a voz de Dumbledore mas não o vi.

A biblioteca foi se esvaziando de vagar e logo vi meu pai com meu marido e o cara que nos chamou na cozinha seguindo Dumbledore pra fora da casa. Eles não nos viram ali, nem explicaram nada.

Eu resolvi ajudar as mulheres no almoço, algo pra me distrair. Fizemos o almoço, comemos, arrumamos a cozinha e nada deles chegarem, eram umas quatro da tarde quando tivemos noticias.

A porta da frente se abriu do nada, passos foram ouvidos e a porta foi batida, o barulho da pancada seguido de choro de bebes, o que fez todos irem ver o que estava acontecendo, nos deparando com a família Lupin sendo escoltada pelos homens que saíram mais cedo.

Fiquei paralisada por um ou dois minutos. Tentando entender o que estava acontecendo. Tonks parecia dez anos mais velha e Remo estava todo sujo, cada um segurava um dos gêmeos que estavam um pouco sujos também, mas pareciam melhores que os pais. Os bebes choravam assustados

-O que aconteceu? Vocês estão bem? – eu perguntei indo em direção a todos eles.

-Estamos. – Remo respondeu meio abatido – apenas precisamos de um banho e acalmar as crianças, nós explicamos tudo depois, pode ser?

-Claro! Podem descansar, eu os chamo na hora do jantar. – disse a senhora Weasley.

Eu voltei pra cozinha junto com os outros e ficamos ali em silencio até a hora do jantar. Eu estava menos preocupada agora e deixei meus pensamentos voarem. Eu estava pensando em nomes pros meus filhos e imaginando como eles seriam.

Eu estava quase escolhendo um nome pra cada um dentre milhões de opções quando Molly nos chamou pra jantar e meu estomago de voltas. Era agora que iríamos descobrir o que aconteceu de verdade na casa dos Lupin nessa manha.

Pra meu desagrado, ninguém falou nada o jantar inteiro e quando iriam começar a falar…

-Crianças, pra cima. – disse a senhora Weasley – Voces não vão assistir a reunião de hoje.

Os garotos e Gina olharam decepcionados pra ela e eu não sabia se ela tinha falado ou não comigo.

-Hermione, melhor voce não ficar aqui também, - disse Severo com cuidado e escolhendo as palavras – voce pode acabar ficando nervosa e isso não é bom pros bebes.

Muito contrariada eu subi também, eu e Gina levando nossos afilhados pra os colocar na cama. Ficamos vinte minutos olhando pra cara uns dos outros muito irritados até que Gina explodiu.

-Se vamos ficar aqui, pelo menos podemos fazer algo útil.

-Como o que? – perguntou Ron.

-Não sei, podemos fazer uma espécie de reunião também, pra resolvermos pelo menos alguns dos nossos problemas, traçar planos, essas coisas.

-Boa idéia Gina! Sabe de uma coisa? Podemos escrever uma carta pro Draco contando tudo o que esta acontecendo e aí eu aproveito e conto que estou grávida de trigêmeos e…

-O QUE? – os meninos me interromperam e me lembraram que eu não tinha contado ainda.

-Pois é, eu estou com três bebes aqui dentro – e coloquei a mão na minha enorme barriga – vocês voa ser tios de dois meninos e uma menina!

-Que lindo Mione! – Gina veio me abraçar e acariciar minha barriga – Já escolheram os nomes?

-Não. São tantas opções… eu to indecisa quanto a isso e Severo acho que nem lembra dessas coisas, ele tem muito no que pensar com a guerra e tudo mais.

-Voces estão se dando bem?

-Claro, ele não é tão carrasco assim, é só fachada, mas tem um gênio muito difícil e eu achei que ele ia ter um troço quando a Madame Pomfrey disse que teríamos gêmeos.

Nós rimos e começamos uma carta detalhada em códigos. Deu muito trabalho e terminamos só mais ou menos as oito e meia da noite. Foi mais ou menos a hora que meu marido foi me buscar pra irmos a casa de Eileen.

Chegando lá, ela já estava pronta pra dormir, mas nos recebeu muito bem, preparou um chá e sentou na sala, como se não tivesse a ponto de cair de sono.

Conversamos sobre banalidades por um tempo até que, impaciente, Severo contou a novidade. Aí foi mais meia hora da vovó babando nos netinhos e mais uma vez o chato e rabugento quase me arrastou pra casa com a desculpa de que eu tinha que descansar.

E pela milésima vez ele me carregou, me ajudou no banho e me colocou em nossa cama com o maior cuidado do mundo. Ele me abraçou por trás e ficou acariciando meus cabelos, mas eu estava pensativa de mais pra relaxar o suficiente pra cair na inconsciência.

-Severo – eu sussurrei – voce ainda ta acordado?

-To – ele respondeu sussurrando também – por que? Algum problema?

-Não, eu só queria conversar um pouco. Toda essa tensão de hoje me deixou um pouco com medo do que vai acontecer, eu preciso relaxar a mente nesse sentido pra não ter pesadelos e incomodar nossos bebes.

-E o que voce quer conversar?

-Nós não podemos os chamar de bebes por muito tempo. Devíamos pensar em um nome pra cada um, não acha?

-Concordo, mas eu não… olha Hermione, eu achava que iria ficar sozinho pro resto da vida e depois que iria morrer nessa guerra, o que não é descartável ainda – eu abri a boca pra protestar, mas era verdade, doía, mas eu não podia fazer nada, por enquanto – se eu não achava que iria me casar, quem dirá ter filhos e menos ainda trigêmeos.

-Mas agora voce tem e não vai se livrar tão fácil de nenhum de nós quatro, ouviu senhor Snape?

-Claro que não! Vocês foram as melhores coisas que me aconteceram em muito, muito tempo – ele beijou o topo da minha cabeça e eu senti meus olhos encherem de lagrimas – o que eu estou dizendo é que eu não sei lidar com nada disso, eu não tive nenhum exemplo na infância e não sou um exemplo muito bom de pai, porque eu acho que um pai de verdade é alguém que cuida, da apoio e conselhos e não alguém que vive bêbado e sai destruindo socos, chutes e afins pela casa quando perde um emprego.

-Voce faz isso? – perguntei pra dar uma aliviada na tensão que tomou conta dele ao lembrar do próprio pai – porque se faz eu vou ir embora agora!

-Eu não, mas…

-Sem mas. Voce é um homem bom, tem muita noção do certo e errado, garanto que vai dar um ótimo pai e o que me deixa mais aliviada é que voce não vai ficar incentivando os meninos a serem os galinhas da escola.

Nós rimos um pouco e eu o senti relaxando as minhas costas.

-Eu também estou com medo, amor, eu não sei se vou fazer as coisas certas e estou com medo de ser uma péssima mãe e…

-Hermione – ele me interrompeu suavemente – como voce pode achar que eu serei um bom pai e não ter certeza mais que absoluta de que voce vai ser uma ótima mãe? Tenho certeza de que nossos filhos não teriam mãe melhor.

-Sevie! – eu já chorava de emoção a essa hora.

-E eu sinceramente não sei um nome se quer, posso até mesmo te ajudar a escolher, mas não faço a mínima idéia. Mas é melhor voce dormir agora, precisa descançar depois de um dia tão agitado.

-Vou tentar.

-Quer uma poção?  Talvez uma pra relaxar já ajude.

-Eu até aceitaria, mas não quero que voce saia dai de onde voce esta, então deixa pra lá. Vamos apenas dormir.

Eu estava mais relaxada e quase cai no sono, se não fosse pela coisa mais linda que eu já senti. Com o toque do meu amado, os três bebes dentro de mim chutaram minha barrriga.

-Severo! – eu gritei o assustando. – sente isso!

-Que fo…? - ele parou de perguntar ao sentir o movimento dentro de mim. – são…?

-São!

Ele se sentou ao eu lado e se inclinou para colocar a cabeça no nível da minha barriga.

-Oi bebes! – ele começou e eu quase chorei – não sei se vocês sabem, mas eu sou o papai de vocês. E quero muito que vocês saiam dai pra ver como a mamãe é linda. – ele beijou minha barriga e os bebes se agitaram ainda mais. Ele continuou conversando  com a minha barriga e eu soube que nada poderia ser mais perfeito que aquilo.

O sono foi instantâneo, depois disso tudo eu decidi esperar ver o rostinho de cada um pra decidir um nome.

Passaram-se mais dois dias de pura monotonia. Troquei várias cartas por dia com todo mundo, pra passar um pouco do tédio que a casa ficou quando Severo ia a escola resolver os assuntos do próximo ano letivo.

Claro que não podia ficar tudo calmo por muito tempo, não? Então na segunda noite veio a bagunça total.

Severo apareceu tempestuoso em casa, ele aparatou na porta de entrada e correu ao estoque de poções em nosso quarto, onde eu estava lendo um livro de feitiços, e tirou vários frascos de poções diferentes lá de dentro, voltando rapidamente pra sala com tudo aquilo na mão.

Eu me assustei e fui atrás dele pra descobrir o que estava acontecendo.

Ainda bem que minha barriga e seu peso não me deixam caminhar normalmente, porque se não eu teria visto uma péssima cena, pior do que a que eu presenciei.

Draco Malfoy estava jogado no meio da sala de estar, sangrando de vários pontos diferentes, gemendo de dor e quase desacordado. Nem quando nos odiávamos eu teria ficado feliz com a cena, agora então, eu tentei ajudar a melhorar o aspecto dele, mas foi proibida por ser “esforço de mais pra voce e prejudicial aos bebes”.

Fui fazer algo de útil e arrumei um dos quartos não utilizados pra que Draco pudesse usar quando estivesse melhor.

Quando terminei, voltei a sala e Severo já tinha acabado os curativos, o loiro estava apenas dormindo e foi levado pro quarto que eu arrumei.

Eu e Severo jantamos juntos e nada foi dito ou explicado sobre o ocorrido, ele me contou das mudanças em Hogwarts e que Dumbledore pretendia recontratar Lupin pra DCAT, contei meu tedioso dia e dormimos agarradinhos, com nossos braços sobre minha enorme barriga.

Acordei sentindo falta dos braços ao meu redor e ouvindo sussurros na casa. Me levantei e coloquei o robe por cima da minha camisola que ficou um pouco curta por causa dos meus bebes, fui com a varinha em punho até a sala e me deparei com os outros dois ocupantes da casa já de pé e conversando.

-Bom dia! - cumprimentei – Madrugaram.

-Bom dia, Hermione.

-Dia.

-Agora é a hora que vocês me explicam o que o Malfoy esta fazendo aqui? – eu resolvi fingir que não era amiga do Draco, melhor não arriscar nada, ainda mais que isso envolvia meus três filhos.

-Não precisa mais disso, Mione. – disse um bem entediado Draco Malfoy – Já era o disfarce, eu não tive escolhas e acho que faria de novo.

-O que aconteceu Draco?

-Voces não se odiavam profundamente? – perguntou Severo  perdido nessa conversa.

-Até alguns meses atrás sim.

-E eu tive muitos motivos muito bons pra não te contar. E o que aconteceu? – eu me sentei por causa do cansaço.

-A avoada da Luna foi seqüestrada e levada pra mansão, não vou nem dizer o que aconteceria com ela nas mãos deles, então, quando eles iam mata-la eu consegui fugir com ela. Mas todo mundo viu, minha cabeça está a premio, vale tanto quanto a sua e a do Potter.

-Ela esta bem? E voce?

-Sim, sim. Não se preocupe.

-Entao eu vou fazer um bom café da manha e vamos conversar direitinho. Os garotos já estão sabendo?

-Estão, ele me viram chegando com ela na cede da ordem, onde o meu padrinho me encontrou e trouxe pra cá.

-Otimo, me poupa tinta e pergaminho. Voce vai ter que ficar aqui, não é? – eu dirigi a pergunta a Severo que observava a conversa com muito interesse.

-Vai, até tempo indeterminado. – respondeu meu marido com uma expressão super sexy com aquela sobrancelha levantada – o que é até bom, já que assim ele vai ficar de olho em voce. – ele completou dando um olhar autoritário a Draco.

-Eu não preciso de baba! – eu disse irritada – mas vou precisar da ajuda do Draco pra uma coisa, mesmo, por isso vou deixar que ele fique.

-E o que…?

-Nada que não possa esperar até no mínimo depois de comermos.

Comemos tranquilamente e depois os homens foram dar uma volta pra conversar, eu fiquei dentro de casa mesmo, não ia me meter nisso, por enquanto eu tinha que pensar na loucura toda que iria acontecer e eu nem sabia como ou onde iria ser, só sabia que tinha a ver com a minha família e começaria em pouco tempo, depois do nascimento dos meus filhos.

Eu contei tudo a Draco, como eu não podia fazer por cartas e nós dois ficamos com dor de cabeça por esforçar tanto a mente a tentar encaixar os fragmentos de informações.

E os dias se arrastaram assim. A medida que minha barriga crescia, menos eles me deixavam saber sobre a guerra, me esconderam até mesmo os jornais que chegavam via coruja. Eu já estava meio irritada com isso, mas os momentos ao lado de Severo, que estava mais carinhoso e atencioso comigo quando estava em casa, m e deixavam mais calma e compreensiva.

Finalmente eu completei oito meses de gravidez, com dores no corpo todo e cansada até a alma. Eu me sentia a mulher mais feliz do mundo!

E era nisso que eu pensava naquele fim de tarde, deitada na minha cama esperando que os homens estivessem prontos pra comer alguma coisa antes da reunião da ordem. Eu acariciava minha barriga, como havia se tornado um habito e conversava com meus pequenos que chutavam alegremente e se agitavam dentro de mim.

Eles estavam mais agitados que o normal, mas eu acho que é porque eu estava preocupada sem noticias.

Mas de repente eu senti uma dor e uma pressão no quadril, seguido de um líquido. Eu não podia ter feito xixi na cama como uma criança, meus olhos arregalaram e eu comecei a pensar racionalmente.

Com certeza a bolsa tinha estourado, então tenho que chamar a madame Pomfrey para fazer o parto. MEU DEUS! MEUS BEBES VAO NASCER! Calma, Hermione! Voce tem que se controlar.

Não tem a menor chance de eu me levantar no momento, então teria que pedir que Draco ou Severo a chamasse.

Ouvi a voz do loiro no corredor, sinal de que ele já saiu do banheiro, mas Severo ainda estava no chuveiro.

-Draco! – gritei controladamente, como se não estivesse acontecendo nada.

-Que foi? – ele gritou de volta.

-Vem aqui por favor! – esperei até ele chegar a porta do quarto e bati a mão no espaço vazio da cama ao meu lado, o chamando pra se sentar ao meu lado. – preciso que me faça um favor.

-Pode pedir.

-Quero que se controle e siga as minhas instruções. Não grite nem nada do tipo, isso é o essencial pra que de tudo certo.

-O que foi Hermione? – ele estava preocupado.

-Quero que vá a lareira e chame minha mãe e a senhora Weasley. Peça-as pra trazerem a madame Pomfrey. Diga que esta na hora.

-Hora de que? – percebi que ele iria ficar chocado e paralisado se eu falasse.

-Elas vão entender. Vai o mais rápido que puder.

Ele saiu correndo ao mesmo tempo que o chuveiro era desligado. Menos de cinco minutos depois, Severo saiu do banheiro totalmente vestido. Eu o encarei e disse o mais calma possível.

-Amor. Senta aqui do meu lado.

-Que foi? – ele se sentou e me encarou carinhoso e preocupado.

-Não precisa se preocupar, pedi Draco pra ir chamar quem precisa.

-O que aconteceu, Hermione?

-Sevie, a bolsa acabou de estourar.

Ele me encarou paralisado.


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Notas finais do capítulo

Ainda tenho leitores fiéis que me dão belos e amorosos Reviews?