Salvando O Mundo Com Um Casamento escrita por rafaela-snape


Capítulo 28
Capítulo 28-Início das Férias


Notas iniciais do capítulo

-vindo com um escudo- Oi, aqui é a Amanda, a amada beta de vocês. Eu e a Rafa sumimos, né? Justifico. ENSINO MÉDIO!!!! E eu, o Ask também.... Espero que gostem, e matem a saudade de SMCUC!



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-De que voce me chamou?

Boiei agora. Eu revi minhas ultimas frases e desejei ter um buraco no chão pra me engolir no momento.

-Por que? – isso, boa Hermione, se faz de desentendida, assim se ele te cortar ou der um passa fora voce finge que não entendeu.

-Eu não sei se ouvi bem mas voce me chamou de “meu amor”?

-Ahn… - já era o disfarce de não sei do que voce esta falando, a tonta aqui corou e abaixou o olhar, assinatura de uma culpada total.

Eu sinceramente queria levar um tiro, ou um avada, a segunda opção era a mais provável. Acho melhor despistar e correr, ou seria melhor eu… minha onda de raciocínio foi por água abaixo quando senti os lábios dele nos meus, ele me beijou ate precisarmos, infelizmente, de ar.

Claro que não parou por ai, não pensem besteira, estávamos nos jardins de Hogwarts e não ele não iria fazer nada ali comigo, ou não? Mas enfim, ele desceu uma trilha de beijos elo meu pescoço em direção ao meu ouvido, deu uma mordidinha no meu lóbulo, fazendo meus joelhos cederem, o que não fez diferença, porque ele estava me segurando pela cintura.

-Eu adorei – sussurrou, me fazendo arrepiar toda. – Por que voce não repete no meu ouvido quando chegarmos no quarto? Assim já comemoramos da casa, hum?

Pedindo assim, quem negaria? Eu que não.

Garanto que só não chegamos antes no quarto porque eu não posso correr, lembrem-se que estou grávida de sete meses.

(n/a: eu to contando como se ela tivesse grávida de dois meses quando descobriu no natal e como essa cena é em março, eu acho, ela teria sete meses e vai dar nove meses em agosto que é o último mês de ferias).

O resto do ano que faltava passou rápido de mais pra mim, eu mal tive tempo de piscar e ajeitar as coisas em Hogwarts, como os meios de comunicação seguros e varios códigos pras cartas alem de arrumar meus quartos (sim, porque eu tinha o meu de fachada e ainda usava o de Severo).

No último dia de aula, na verdade não de aula, porque elas tinham acabado a muito tempo, apenas o último dia no castelo como alunos do sexto ano, eu e todos os garotos, mais as namoradas, fizemos uma última reunião na sala precisa.

-Como não nos veremos por muito tempo, - eu comecei – e só nos falaremos por cartas e patronos em horários combinados, todo mundo lembra os códigos? Porque nenhuma informação pode ser perdida.

-Claro que lembramos, - rebateu Draco mal-humorado – voce ficou repetindo eles nas nossas cabeças desde que criamos. Será que eu posso ir, eu tenho coisas a arrumar ainda e é quase hora do café da manha.

-Vai, doninha – zombou Ron - não é nada legal ver sua cara feia antes de ir embora.

Draco se levantou, se despediu de todo mundo com um aperto de Mao, me deu um abraço e já ia saindo quando se virou pro ruivo pra responder.

-Tambem vou sentir sua falta cabeça de fósforo.

Todos caímos na gargalhada, inclusive e principalmente os dois. Ficamos ali por poucos minutos depois até o relógio soar e nós lembrarmos que ainda não tínhamos comido nada.

Fomos na maior lerdeza do mundo segundo Ron, mas pra quem estava no sétimo andar, chegar ao primeiro em dez minutos, com a minha barriga, até que estava de bom tamanho.

Por falar na minha barriga, eu estava com aparência de uns oito meses segundo Madame Pomfrey, o que assustou todo mundo, minha barriga tava enorme! Eu pensei nisso pelo café todo, enquanto ia ao meu quarto buscar meus pertences e enquanto ia ate a sala de Dumbledore.

Apesar de eu e Harry discutirmos com todo mundo, insistiram que não podíamos voltar de trem, ele pelo motivo de sempre, “o-ser-supremo-sem-nariz”, e eu porque havia uma mínima possibilidade de a minha pessoa passar mau no caminho e não ter nenhum profissional qualificado por perto.

Eu não me sentia carregando um bebe, eu me sentia um bebe! Como se um curandeiro pudesse me ajudar se acontecer qualquer coisa comigo no caminho. Humpf!

Sem escolha, eu fiz minha enorme e pesadíssima mala flutuar a minha frente enquanto eu levava o transporte do Bichento na mão e o próprio ia a minha frente como que me guiando.

Eu dei a senha a gárgula e entrei na sala de cara fechada, minha cara piorou quando eu vi que era apenas eu, Harry e os dois Weasleys que iríamos de lareira, nem Luna ia!

-Podemos ir agora que Hermione chegou. – disse Gina que estava gostando tanto quanto eu da situação.

-Vamos logo, eu estou com muita fome. – adivinha?! Ron. Ele não tem fundo naow

-Voce acabou de tomar o café da manha Ron – Harry ralhou por mim, provavelmente achando que eu iria matar o ruivo se falasse qualquer coisa – tenta se controlar pelo menos até cumprimentar sua família!

Eu o agradeci com o olhar e me preparei pra entrar na lareira. Deixei o malão ao lado do deles e coloquei bichento no trasporte azul dele.

-Eu vou primeiro, quanto mais rápido melhor. – eu avisei, eu tava com raiva e eles entenderam o recado. “Hormônios da gravidez a todo vapor, cuidado”, estava escrito na minha testa.

Eu peguei o pó de flu e estava entrando na lareira quando senti a mão de um futuro defunto tocando meu ombro e me impedindo.

-Voce não sabe pra onde iremos, deixar que eu faço isso.

Ate então eu não tinha notado ele ali, tamanha raiva, mas Severo não se importava com toda a vontade de estraçalhar alguma coisa que ele via no meu olhar, ele tirou o pó de flu da minha mãe e nos colocou dentro da lareira. Eu acenei pra todo mundo de mal-humor enquanto ele nos mandava pra sabe se lá onde.

Não sei o que rolou, mas no meio da caminho eu me senti tonta, como voce pode rodar em duas direções ao mesmo tempo? A lareira ia pra um lado e eu pro outro, em nem sentir o homem ao meu lado. Eu fechei os olhos e não consegui abrir de novo.

Eu senti um cheiro forte de… álcool? O que estava acontecendo?

-Filha? – era a minha ame me chamando? Será que ela não sabia que eu estava dormindo?

-Hum. – foi minha brilhante resposta.

-Voce esta bem querida? Já consegue me entender?

-Me deixa dormir, mamãe.

-Querida, se voce não descer em um minuto e mostrar que esta bem, os nossos dois homens vão vir ate aqui e te levar pra um hospital qualquer e obrigar os médicos a te internarem.

-O que aconteceu?

-Voce esta grávida, meu amor, não pode ficar andando por ai por esses meios mágicos sem ter nenhuma tontura ou enjôo. Já esta melhor?

-Estou. Vamos lá, porque não quero passar as ferias num hospital. Alias, como eles não estão aqui em cima?

-O seu pai foi fácil, eu ameacei fazer uma greve e ele desceu rapidinho, mas seu marido, bem, digamos que ele acha que eu não sou uma sogra tão boa assim.

Dessa ate eu fiquei com medo.

-O que a senhora fez?

-Ah! Nada de mais, só avisei que se ele não saísse, eu poderia querer descobrir como se castra bruxos.

-MÃE! – eu realmente não achava que minha ame era tão má assim até ouvir isso.

-Que? Eu não faria isso, quero mais netos e vocês dois são os únicos que podem fazer isso por mim.

Agora eu corei.

-Vamos pular essa parte e descer? Até porque, eu já sei o que voce vai dizer. – ela me cortou quando eu abri a boca.

-Agora não adianta descer, poupemos o trabalho.

-Porque…?

-Porque eles vão entrar aqui em cinco… quatro… três… dois… um.

A última palavra foi abafada pela porta sendo escancarada. Por ela passaram dois homens hiper preocupados. Ambos ficaram aliviados ao me ver sorrir pra eles e depois olhar pra minha mãe dizendo um “eu disse” com o olhar.

-Voce esta bem? – Severo se preocupou em passar as mãos pelo meu corpo pra verse tava tudo certo.

-OK! Ver isso vai alem do meu controle paterno. – explodiu meu pai – sei que são casados mas não preciso ver isso em minha própria casa comigo presente. Não podem esperar que eu saia como filha e genro normais?

-Por que não deixamos ele sozinhos então? Assim eles não vão estar na sua presença. – ela se virou e piscou pra nós dois, depois virou pra ele de novo e colou o corpo no dele – e eu acho que voce merece uma recompensa por ter se comportado, o que acha senhor Black?

-Adorei a idéia.

Eu iria ficar traumatizada! Meus pais, daquele jeito na minha frente, isso era… constrangedor!

-Ah! Vão pra um quarto antes! Eu não preciso disso. – eu disse fazendo os três rirem, pois é, até meu marido – Pra isso que serve um quarto só pros dois nessa casa, não?!

-Acontece, meu amor, que vocês é que estão no nosso quarto.

Eu olhei em volta e corei de novo. É verdade. Eu quis um buraco pra não veros dois no momento.

-Já que é assim, vou levá-la pro NOSSO quarto – disse Severo me abraçando por trás – se me der licença Black, irei seguir seu conselho e virar um genro “normal”. Está tudo pronto, Sarah?

-Claro, há muito tempo, só esperando vocês.

-Então nós vamos, vou aparatar com ela, tem algum problema?

-Só não deixar nenhuma parte pra trás. Normal, o máximo é ela se enjoar ou desmaiar de novo, é só não entrar em pânico.

A estranha conversa dos dois acabou e ele me levou até a saída.

Aparatamos logo que colocamos os pés pra fora, nem deu pra respirar antes. Mas tudo bem, talvez tenha sido melhor, porque eu nem mesmo senti muita vertigem.

-Voce esta bem? – ele sussurrou no meu ouvido.

-Estou.

Eu olhei ao redor e só vi o vazio. Era uma campina, um manto verde cobria o terreno que ia até muito longe, até quase onde não podia se enxergar mais. Era cercado pó uma floresta, que não parecia sombria. Parecia um conto de fadas, mas eu não entendi qual é a do lugar vazio.

-Por que voce me trouxe pra cá?

-Olha pra trás, Hermione.

Eu me virei e não acreditei! Era a coisa mais linda do mundo. Eu nem sabia descrever o que era aquilo pra mim. Era a casa mais bonita que eu já tinha visto na vida.

(n/a: a casa:http://cdn.mundodastribos.com/photobucket/plantasdecasasdecampo3.jpg  imaginem ela bem grande, ok?)

-O que achou?

Meus olhos estavam marejados e eu não conseguia falar o quanto gostei dali, ele deve ter interpretado errado, já que começou a dar varias desculpas, dizer que poderíamos comprar outra se eu não tivesse gostado…

-Severo – eu o chamei suavemente olhando pra seus lindos olhos (n/a:owwwnn)  - a casa é perfeita, o lugar é perfeito e eu adorei. Se voce comprar outra e vender essa eu acho que arranco sua cabeça fora.

Eu ri e ele me acompanhou. Ficamos ali mais uns minutos admirando a casa e nos olhando, não sei ele, mas eu estava imaginando meu bebe correndo e aprontando por aquele lugar enorme, nós dois indo atrás pra que ele não caia e se machuque… a vida maravilhosa que teríamos ali.

-Quer conhecer por dentro?

-Claro!

Ele me levou ate a entrada e eu logo vi umas poltronas e uma mesinha do lado de fora, entramos em uma sala de estar com uma sala de jantar e a cozinha. Entramos em um corredor que nos levava a um quarto, uma lavanderia, um banheiro e outro quarto do lado esquerdo e no direito a dois quartos, sendo um deles, o de casal, com um banheiro dentro.

(n/a: planta da casa http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?gwt=1&uid=12488058621129773587&aid=1328091160&pid=1328116360935)

Nos demoramos mais nos quartos da direita, seriam o nosso e o do nosso filho. Minha mãe apenas não tinha colocado cor nenhuma, por não sabermos qual o sexo do bebe.

Quanto ao nosso quarto, bem, era todo bege, com detalhes em verde e vermelho, claro.

-Nossa, sua mãe fez um ótimo trabalho.

-Fez mesmo. Mas sabe, eu estou aqui pensando e… não acha que a cama ta muito vazia, não?

-Como assim? – ele franziu as sobrancelhas.

-Podiamos encher ela, o que voce acha?

-Como se enche uma cama? Voce bebeu o que Hermione?

-Na verdade, eu estou pensando em encher ela, assim. – eu o beijei com todo o desejo que me queimava por dentro. Nós caímos na cama, eu por cima dele.

-Hermione, não acho que isso seja certo.

-O que? Nós somos casados a quase um ano, como pode não ser certo?

-Não é isso, apenas estou preocupado com a sua… situação.

-Voce não me quer mais desse jeito porque eu estou grávida?

-Não, Hermione, não é isso.

-Tudo bem, eu te entendo, voce não sente nenhuma atração por uma bola ambulante, não é? Eu te entendo de verdade, não precisa dar qualquer desculpa,  - enquanto eu falava, sentia as lagrimas aparecerem e pra não deixar ele as ver, eu me levantei e fui saindo de costas pra ele, ainda falando coisas que nem eu achava que faziam sentido.

-Ei! Não foi isso que eu quis dizer, volta aqui, vem?!

Severo me chamou mais eu não virei, as lagrimas começaram a cair. Eu não sabia que iria doer tanto ser rejeitada por ele, era uma dor quase física. E se eu não voltasse a ter o corpo de antes? Ele não iria mais querer olhar pra mim e iria aceitar a oferecida da loira de farmácia!

-Hermione, olha pra mim. – ele me virou pra ele delicadamente – eu apenas tenho medo de machucar voce ou o bebe, não quero lhe causar dor – e secou minhas lagrimas – a coisa que eu mais queria era poder te ter e estreiar a cama nova, mas não posso.

-Voce ainda me quer?

-Claro que sim, não sabe como esta sexy com essa barriga.

Eu ri e o encarei. Se ele queria, eu queria e não faria mau ao bebe, por que não?

-Voce não vai nos machucar, se doer eu falo e nós paramos.

Ele me abraçou e deitou na cama, nos beijamos tentando encontrar uma posição confortável, o jeito foi ele se deitar e eu sentar em sua cintura.

O beijo foi ficando quente, as roupas eram tiradas com rapidez e logo as mãos traçavam caminhos pelos corpos conhecidos.

O mundo se resumia a nós dois ali e mais nada, não existia guerra, não existia maldade nem mais ninguém, apenas nós dois, na nossa casa, nos amando intensamente.

Quando ele me invadiu, eu percebi que estava mais sensível, era um pouco dolorido, mas nada que eu não pudesse agüentar.

Ficamos naquele ritmo por muito tempo, não sei por quanto exatamente, mas foi perfeito. Eu me sentia feliz, o desejo por mais estava estampado em nossos rosto e o ritimo daquela dança sensual foi aumentando, eu sentia cada vez mais próxima a satisfação total e não consiguiamos parar.

Tempos depois, ele apertou minha cintura mais forte e eu o senti jorrar dentro de mim, assim como me senti o apertando. Chagáramos no clímax do prazer.

Eu me retirei de cima dele e me deitei ao seu lado, dando um casto selinho em seus lábios. Apoiei minha cabeça em seu peito suado, nós dois sorriamos como dois bobos.

Assim que sua respiração se normalizou e eu não ouvia mais as batidas aceleradas de seu coração, ele se levantou e me pegou no colo, me levando pra grande banheira que havia no banheiro junto ao quarto.

Ficamos ali até os dedos enrugarem sem falarmos nada, ele me lavou e me secou, demorando na barriga, ainda sem conversarmos, ele me pegou no colo de novo e me deitou na cama, trouxe um cobertor e nos cobriu.

Adormeci com ele me abraçando e fazendo carinho na minha barriga e cabelos.


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Notas finais do capítulo

Vocês sabem, Reviews, Recomendações, e tudo mais! Pâmela, esse foi pra você! Te amo doida!!!!!