Salvando O Mundo Com Um Casamento escrita por rafaela-snape


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, aqui é a Amanda. Saudades? Estou com catapora, então, postei uma coisinha pra deixar vocês felizes.
Espero que gostem
Temos avisos finais importantes, então leiam!



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Girei a maçaneta e me preparei pra conversa mais difícil e dolorosa da minha vida.

Me surpreendi ao ver que ele não estava ali, em lugar nenhum. E eu não o vi naquela noite, esperei pela madrugada e nada, acordei na poltrona do quarto dele e ele não estava, fui pro salão principal tomar meu desjejum atrasada e vi que o professor de poções não se encontrava a mesa. Ele já devia ter ido pra sala de aula.

Durante o dia eu não o vi também, o próprio Dumbledore deu aula no lugar dele e me pediu pra esperar ao final.

-Hermione, o professor Snape – não pude deixar de achar estranho o fato do diretor ter dito professor Snape e não Severo – teve alguns problemas e precisara se ausentar por esta semana, eu não poderei assumir a diretoria e as aulas de poções, então precisarei que a senhorita… desculpe, a senhora dê aula para os primeiros, segundos, terceiros e quartos anos.

-O que? – eu não sabia o que era mais chocante, Severo sumir ou eu virar sua professora substituta. Resolvi começar pelo começo, o mais fácil. – eu não sei o que fazer com relação as aulas, senhor. Eu nunca fiz nada parecido, o máximo foi ajudar Harry e Rony a estudar.

-O professor nos deixou o planejamento pra no mínimo um mês, Severo é muito exagerado.

-OK. E , senhor? Posso saber qual problema ele teve?

-Acho melhor ele contar assim que ele voltar. Acredite nele, ele vai conseguir.

Isso não me animou. Tive a impressão de que não tinha nada de bom acontecendo. Acho que ele viu isso nos meus olhos, ou nos meus pensamentos porque logo me acalmou e me passou todo o planejamento pras aulas que eu teria que dar.

Alguns horários coincidiam com alguns dos meus horários de aula, então ele avisou aos professores o que estava acontecendo.

No dia seguinte eu levantei mais cedo que o costume. Logo a primeira aula do dia iria ser com o terceiro ano e seria a minha primeira aula. Eu estava muito nervosa, já tinha ruído todas as unhas das mãos e lido o roteiro da aula umas quinhentas vezes em meia hora.

Quando faltava uma hora pra aula eu fui devagar em direção a sala. Eu queria organizar tudo o mais perfeito possível.

Eu coloquei os livros que poderiam ser uteis em cima da mesa e separei os ingredientes necessários pros alunos fazerem a poção. Era um simples antídoto pra veneno.

Os alunos entraram e se sentaram me encarando com grandes pontos de interrogação em cima de suas cabeças. Eu fiquei olhando todos eles com um sorriso no rosto. A maioria me conhecia, afinal sou pouco mais velha, monitora e amiga do Harry.

Claro que eu sabia que ouviria piadinhas sem graça dos sonserinos, mas eu ignorei, sou casado com um deles, tenho algumas técnicas.

-Muito bem – comecei depois que eles estavam todos sentados – não sei se estão cientes, mas por motivos pessoais o professor Snape – vi umas garotinhas grifinorias tremerem diante do nome dele – não poderá dar aulas por um tempo. – todos eles comemoraram, ate mesmo alguns sonserinos, muito mais discretamente – por isso o diretor pediu que eu o substituísse.

Eles trocaram olhares e cochichos, eu esperei eles se acalmarem um pouco pra continuar.

-Primeiro pra quem não me conhece, sou Hermione Granger . também quero dizer que essa é uma aula perigosa, por isso vou exigir muita atenção de todos. Quero que se esforcem ao máximo, assim como eu também farei, pra aprenderem o máximo possível.

Aos poucos eu fui me soltando com os alunos e logo todos estavam totalmente entretidos com minhas aulas e eu estava muito animada. Eu ate era parada nos corredores de vez em quando pra responder perguntas deles que me chamavam de professora Granger. Eu estava adorando isso tudo. Eles eram tão fofos e carinhosos.

A semana passou muito rápido e eu só percebi isso quando entrei no quarto de Severo (eu resolvi usá-lo ao invés de dormir no meu) e ao me jogar na cama notei que tinha alguém me encarando da porta do banheiro.

-Severo! – eu gritei e me joguei nos braços dele que quase me deixou cair no chão – Voce não vai acreditar! O professor Dumbledore me pediu pra dar aulas no seu lugar, ai eu peguei as turmas de primeiro a quarto ano e foi muito legal, não sei porque voce reclama, eles são tão bonzinhos, até mesmo os sonserinos me respeitaram, foi incrível.

Ele me encarava surpreso de sobrancelhas erguidas com um sorrisinho de canto de lábios.

-Parece que voce se divertiu.

-É. – eu disse mais controlada. E corada.

-Eu odeio ter que fazer isso mas… voce se lembra do que aconteceu sábado passado?

-Lembro, mas eu estou disposta a apagar da minha mente, porque nós vamos ter um filho pra criar em poucos meses e não posso deixar que uma traição atrapalhe nosso relacionamento, isso pode prejudicá-lo e isso é a última coisa que eu quero. Mas se voltar a acontecer, não sou boba de perdoar de novo. É uma segunda chance não desperdice. E acho que quanto a confiança, voce vai ter que reconquistar.

Ele me encarou incrédulo, é, eu sei que fui dura, mas acho que ele mereceu.

-Esta bem, se quiser posso lhe explicar o que realmente aconteceu, então colocaremos uma pedra no assunto. – eu assenti com a cabeça – eu estava andando pela rua, até que Clarisse apareceu, aquela mulher é uma comensal, muito próxima do Lord, ela está passando os ideais dele pra outros países próximos.

-Se concentra na história, não quero saber o que ela faz. – eu começai a agir como uma criança mimada, mas eu não gostava nem um pouco desse assunto.

-Calma. Então nos encontramos e ela começou a se insinuar pra mim e não parava de dizer que talvez eu não fosse tão fiel assim e bla bla bla. Pra fazer ela calar a boca eu sugeri um café e ela me arrastou pro café mais cheio de frufru e rosa que eu já vi na minha vida.

-Isso eu concordo, eu odeio ir lá.

-Sério? Eu estava pensando em te lavar lá no próximo fim de semana  – ele piscou o olho com carinha de inocente, eu o fuzilei com os olhos e ele continuou, agora mais serio  – acho que voce chegou na hora que eu estava desligado da conversa, ou melhor do monologo irritante dela. Eu só “acordei” quando ela tentou me beijar. Eu tive a sorte de ter um terceiroanista da lufa-lufa burro o suficiente pra se machucar com um artigo da Zonkos bem nessa hora.

-Não devia falar assim dele então. E não gosto que ofenda eles, são muito fofos e comportados.

-Devia sim. Eu fui ajudar e ela foi embora. Eu vim pra cá e tivemos aquela discussão. Você sumiu por um fim de semana todo.

-Eu vou parecer muito infantil se disser que estava escondida na sala precisa?

-Sério?

-É.

-Ahn, não, - claro que não, só esta segurando o riso – acho até que tenha sido pouco diante da situação. –tentou completar – Achei que poderia esclarecer tudo ao menos na segunda, mas estive em uma missão.

-Pra ordem? – já estávamos sentados na cama.

-Não. Pro…outro lado.

Eu fiquei quieta. Meu coração apertou, eu aqui me divertindo e (tentando) odiando ele enquanto ele poderia ter morrido. Como eu sou egoísta.

-Aconteceu alguma coisa? Voce esta bem? – eu comecei a observar todo o corpo dele(e que corpo).

-Não, esta tudo bem. De verdade. Eu estou preocupado com o que vem agora.

-Como assim.

-Nada. – ele deixou escapar alguma coisa que não queria que eu soubesse. Eu o encarei dizendo pra me contar o que era com os olhos. – tudo bem, eu fui fazer a mesma coisa que Dumbledore me mandou antes do inicio do ano letivo.

-Que era…?

-Isso eu não posso contar, sinto muito, eu alterei muitas informações e se alguém se dignar a ir até uma das pessoas que eu “procurei” – ele fez aspas com os dedos – ira descobrir que tem informações erradas, mas mesmo assim, o resultado leva pro mesmo caminho, só que mais demorado.

-Como assim “procurou”? – eu imitei seu gesto.

-Eu não fui até aquelas pessoas de novo perguntar as mesmas coisas. Alem disso eu já corri riscos uma vez, não iria arriscar que aquele maluco atirasse no meu cérebro ou coração dessa vez.

-Como assim atirar de novo? – eu o encarava de cenho franzido.

-Um bruxo que provavelmente esqueceu que é um me atacou com uma arma trouxa. Foi só de esbarrão, não foi nada grave.

-Bom mesmo, ou eu ia até ele tirara a limpo essa história.

- Me defendendo? – ele agora tinha uma expressão de divertimento no rosto e eu é que falara de mais.

-Eu… - ele não me deixou completar, logo seus lábios estavam sobre os meus, em um beijo apaixonado, cheio de amor e desejo.

E foram esses dois sentimentos que preencheram a nossa noite: amor e desejo,sendo  o segundo muito bem saciado.

Sshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshgsshg

Já estávamos na última semana de aula, as provas já tinham acabado, eu já estava com aspecto de grávida, mas a barriga, que eu achei meio grande de mais, era escondida por feitiços todos os dias, o que me incomodava.

Eu me impressionei com o fato de que essa bagunça toda ajudou e aproximar os meus amigos de Draco e agora até arriscávamos um oi ou tchau em publico, mas só porque estávamos em guerra, se não andaríamos o dia todo grudados.

A discussão até hoje na sala precisa era o que queria dizer aquela última mensagem. Não chegamos a conclusão nenhuma e já estávamos de novo indo pra lá quebrar a cabeça pra tentar descobrir o que tudo aquilo queria dizer.

-Gente. – eu chamei a atenção de todo mundo pra mim – por que não começamos do começo, dando uma olhada nos sonhos e tudo desde o começo pra encaixarmos pelo menos algumas peças desse quebra-cabeça?

Ficamos umas três horas ali tentando descobrir alguma coisa e conseguimos chegar a algumas conclusões.

1º: os sonhos eram uma espécie de visão, do presente ou do passado, que deviam dar uma direção naquilo tudo.

2º: com certeza eu iria precisar descobrir o que as ruínas do castelo tinham a ver com tudo isso e era minha avó que me ajudaria, então decidimos que iríamos esperar essa semana pra descobrir isso e manteríamos o Draco informado.

3º: seja lá o que for acontecer, vai ser muito ruim e vai começar provavelmente depois que eu der a luz.

Organizei as informações e decidimos ir jantar. O resto da noite foi divertida. Eu me distrai com as brigas bobas e as discussões do Rony com a Gina por causa dela e do Harry.

Apos o horário de recolher, meu amado marido me levou pra um passeio no jardim. Eu estava bancando a durona ainda, ele ficava todo nervoso, com medo de eu realmente não querer mais que sequer olhasse pra mim.Tadinho se acha que eu vou deixar um homem desses escapar.

-Então, - ele começou – as aulas estão acabando e daqui a alguns dias teremos de voltar pra casa.

-É. – aonde ele queria chegar?

-E eu estava pensando que nós não poderemos morar na casa dos seus pais por muito tempo. – eu não estava entendendo aonde ele queria chegar – por isso eu fui dar uma volta – hãm?!  O que isso tem a ver com não poder morar com meus pais por muito tempo? – e encontrei uma casa a venda. – não creio! – Achei que voce iria gostar, então comprei.

Eu não sabia o que dizer. Ual!

-Mas, eu pedi pra sua mãe decorar tudo, afinal, ela conhece bem voce e o seu gosto e…

-Que noticia maravilhosa, amor! – eu me empolguei toda e aproveitei que tínhamos parado pra pular no colo dele e dar um monte de beijos no rosto a minha frente.

Dois minutos depois, eu tinha descido do colo dele e ele me encarava de um jeito estranho.

-Que foi? – perguntei com um sorriso.

-De que voce me chamou?


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Notas finais do capítulo

GENTE, TEM CAPÍTULO NOVO DE SALVANDO LÁ NO FeB, E NO FANFICTION.NET.
Quem lê lá, leiam o mais novo capítulo dessa fanfic.
Gente, estou sentindo falta de umas leitoras, e de umas conversas.
Gente, REVIEWS E RECOMENDAÇÕES.
Please, sem 2 recomedações, sem próxima postagem. Ok?
D-Amandinha Snape