Salvando O Mundo Com Um Casamento escrita por rafaela-snape


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Niver da Beta hoje!
14 anos, perto dos meus 15zolas de thema Harry Potter e o Cálice de Fogo!
Parabéns Pra Mim!



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Ela saiu reclamando e me deixou sozinha. Nem pensei, comecei logo a procurar.

Eu olhei as primeiras prateleiras e não vi nada nem perto. Com o passar dos dias, eu usando a lógica, tirei alguns gêneros da lista, como herbologia, já que eu me lembro de tudo que comi e na época que esses sonhos começaram, eu estava na casa do meu pai e Monstro mesmo me odiando não teria me envenenado, já que meu pai proibiu.

Eu nem acreditei quando virei na primeira estante e vi quem eu menos esperava: Draco Malfoy.

-Oi. Procurando algo especifico? - ele perguntou como se perguntasse se eu queria uma caneta, quer dizer, pena emprestada.

-É, pro estagio. E você?

-Só dando uma olhada em novos títulos, não tem nada pra lá - disse apontando a saída daquela área da biblioteca - que me interesse o suficiente.  Quer ajuda pra encontrar?

Eu fiquei em duvida, mordi o lábio inferior enquanto pensava. Ele estava bonzinho ultimamente e eu acho que preciso mesmo de ajuda pra achar qualquer coisa aqui.

-Tudo bem, mas você tem que prometer que não vai contar pra ninguém. Prometa.

-Nossa, ta bem, eu prometo que não vou contar nada pra ninguém. O que você ta pesquisando a dias não tem nada a ver com o estagio, não é? Por acaso meu padrinho sabe o que é?

-Você esta certo, não é sobre o estagio e Severo não sabe. A história é longa, vou te contar por enquanto o básico pra você me ajudar e depois eu te conto tudo com calma, pode ser

-Claro, sem pressa.

Então eu contei pra ele sobre os sonhos e sobre meu casamento que ele já sabia por causa do pai.

-Eu sei um livro que pode ter as respostas, mas você não vai encontrá-lo aqui na biblioteca, eu vou ao meu quarto buscá-lo e nós vamos procurar as respostas.

-Pode ser na sala precisa, não sei se quero mais algum engraçadinho falando coisas por aí que podem deixar Severo furioso.

-Claro. Vai pra lá que eu busco o livro e vou logo em seguida.

Eu fui pensando na minha decisão, será que tinha feito o certo ao contar pro Draco? Ele estava muito diferente, não me chamou de sangue ruim e derivados nem um vez ate agora, não implica mais com Harry, nem com Rony e não fala mau de nenhum Weasley. Na o vi nem fiquei sabendo de qualquer coisa contra qualquer um aluno da lufa-lufa e ele não perdeu pontos nem ficou de detenção.

Ele parece mesmo mudado, não é mais um garoto mimado e nem tem postura de um comensal.

Não pude concluir meus pensamentos pois já estava na frente da sala precisa, fiquei meio em duvida sobre  o que pedir a sala, mas me decidi por um ambiente como o da sala comunal, só que em cores neutras, verde e dourado, pra não ter briga.

Poucos minutos depois, eu já havia me sentado e acendido a lareira, ouvi passos do lado de fora e vi a porta sendo aberta. Uma cabeleira loira entrou apressada e se encostou na porta segurando um livro velho no peito, como se aquilo fosse sua vida que estivesse sendo cassada por dementadores.

-Fugindo de que?

-Que tal de Filch que já caducou de vez e mandou aquela gata doida dele me atacar, claro que ele não viu que era eu, mas mesmo assim, quem já viu mandar aquele monstro atacar um aluno inocente?

Depois dessa eu não agüentei, cai na gargalhada, deitei no sofá pra rir, ate chorei.

-Isso, ri da desgraça alheia, já que é assim, você não precisa desse livro, não quer mesmo descobrir sobre os sonhos, não é?

-Desculpa – eu me controlei e apos ele mencionar o livro, ficou mais fácil ainda me controlar – então, o que tem nesse livro que me fará descobrir o que esta acontecendo comigo?

-Bom, esse é um livro muito interessante sobre genética bruxa e antes que você se estresse, isso tem tudo a ver com seus sonhos, mas você vai ter que ler o livro todo pra conseguir respostas. Se você for direto na parte que te conta exatamente o que você quer saber, não ira entender nada, apesar de ser muito inteligente, quase um andróide.

-Você vai me emprestar? Peraí, como você sabe o que é um andróide?

-É Granger, eu vou te emprestar, mas tome cuidado, esse é um exemplar muito raro, um manuscrito que esta na minha família a séculos. E acredite, é uma longa história, que não da pra contar agora, porque já passou da hora de ir pros dormitórios, se você quer comer alguma coisa, vem comigo, ou pode ir embora e dormir com fome, cuidado com o Filch e aquela gata doida.

-Eu não to com fome, obrigada.

Bem nessa hora meu estomago resolveu me denunciar e fez um barulho tão alto que tive certeza que as pessoas nos dormitórios acordaram assustadas.

-Estou vendo que não. Vamos logo que eu não tenho a noite toda.

Fomos ate a cozinha, onde fomos empanturrados de comida e Draco me surpreendeu ainda mais sendo muito educado com todos os elfos.

Ele também me levou ate a porta do quarto de Severo, já que era caminho pro salão comunal. Eu tive que ouvir um enorme discurso sobre responsabilidade, horário de recolher e tudo o que eu já sabia de cór. Não entendi o porque da desconfiança, mas ele não relaxou a noite toda.

Eu acordei toda dura na manha seguinte, a tensão dele passou pra mim e eu sentia cada músculo doer, consegui levantar e sair pro café antes dele, tomei um comprimido pra dor – sim, eu sei que estou na escola de magia, mas não vi sem meu remédio de cólica, então resolvi a quatro anos que iria trazer uma pequena caixa com alguns comprimidos pra dores e enjôo – e fui tomar meu café.

O único problema é que esses comprimidos são fortes pro eu estomago vazio, então eu tenho que comer algo em no máximo vinte minutos, senão…

Estava quase na porta, torcendo pro meu estomago não resolver sentir o comprimido antes de eu comer alguma coisa, quando senti dois braços fortes e masculinos me pegando pela cintura e me rodando na porta do salão principal.

Não consegui segurar um mini grito de susto, mas quando vi quem era eu comecei a estapeá-lo antes de notar o que aquilo significava.

-Nick, seu idiota, retardado, sabia que eu estou toda doida e que tomei um relaxante muscular? Já pensou no que isso tudo pode provocar somado a uma girada dessas?  - aí meu cérebro resolveu colaborar – Mas como você ta aqui? Não! Conseguiu o emprego?

-Consegui, sua chata, cuidado como fala com seu professor de quadribol, ouviu bem mocinha, ou irei lhe dar uma bela detenção!

-Serio? Que bom! Fiquei muito feliz agora, mas sinto lhe decepcionar: eu não vou fazer sua matéria, esqueceu que eu tenho problemas com altura?

-Ah, é mesmo, esqueci. Mas eu tenho autoridade de qualquer jeito. Vamos comer antes que o remédio faça efeito.

Fomos conversando calmamente ate a mesa da grifinória, ele me recrutou pra ir comprar o anel de noivado com ele, me pediu pra ajudar a escolher, a namorada dele, Amy, tinha um gosto parecido com o meu pra jóias, então juntando isso com o fato de que eu sou a única amiga dele que não quer ficar com ele, eu sou a consultora de presentes oficial dele.

Eu demorei um pouco pra explicar pra ele que como era um professor tinha que almoçar na mesa dos professores, três dias depois o bonitinho foi muito contrariado pra lá, sobre ameaça de não ter ajuda com o anel de noivado.

A tarde eu passei com ele, contei minha longa história e arrumei um jeito de me livrar de qualquer companhia pra ler o livro que Draco me emprestou.

No caminho pra sala precisa, percebi que o que deixou meu marido ciumento tão tenso, foi a chegada de Nick na escola, segundo minhas fontes o “professor bonitão de quadribol” foi apresentado no jantar que eu perdi ontem, o que deixou o professor de poções uma fera.

Não foi surpresa encontrar Draco na sala precisa que estava do mesmo jeito que a deixamos na noite anterior. Ele se sentou do meu lado e começamos a ler o livro juntos. Ele disse que já tinha lido uma espécie de critica sobre o livro e que o pai dele o explicou algumas coisas que ele também explicou pra mim durante a leitura.

O livro explicava sobre poderes como ofidioglossia que são passados de geração a geração, eu não estava entendendo bem, mas será que esses sonhos são genéticos?

Tinha alguns “problemas” hereditários que podiam ser feitos por feitiços e que podiam se manifestar depois de décadas.

Passei as duas semanas seguintes lendo o livro, eu passava pelas aulas e usava o tempo pra estudar na sala precisa com Draco pra ler o livro. Não me senti culpada por não estudar, eu não sou uma sonserina, mas sei que teria me formado até mesmo no primeiro ano, afinal eu já sabia algumas coisas do sétimo mesmo, então eu já estava preparada ate mesmo pro ano seguinte.

Como eu sempre gostei de estudar sozinha, e não deixei ninguém perceber a pequena mudança da minha rotina, aquela estranha amizade com um sonserino não virou assunto na escola.

No domingo da segunda semana eu ia começar o ultimo capitulo, que era onde tinha a resposta que eu queria, o que eu achei uma sacanagem, afinal eu já tinha esperado muito pela resposta.

Encontrei Draco e ele já estava concentrado pra leitura. Começamos e o capitulo falava sobre algumas maldiçoes que poderiam ser ativadas por certo(s) descendente(s) de uma família, era bem raro e só apos algum motivo forte podia ser realizada.

Eu sentia a adrenalina nas veias enquanto lia o texto. O texto continuava dando o exemplo de uma bruxa que deixou alguns poderes sobrenaturais pra tataraneta que quase se matou por não saber o que estava acontecendo.

No meio do capitulo eu travei total. Contava sobre um caso que uma bruxa criou um feitiço desse tipo, mas não tinha sido testado, esse feitiço foi feito e descrito em uma folha entregue a um Malfoy, amigo dessa bruxa, junto com uma folha que tinha a descrição:

“é um feitiço perigoso, mas se isso lhe foi entregue por um Malfoy de confiança use-o com instruções para a garota, adeus”

Eu senti um calor estranho passar desde a ponta de meus dedos ate meu cérebro. A inconfundível sensação de que algo estranho estava pra acontecer.

Continuei vendo que apos uma guerra no mundo mágico a dois séculos atrás a  família dessa mulher era uma das possíveis vitimas, por lutarem contra o mal, então apos um casamento entre a mais nova e um homem que mudara de lado recentemente,  algo de grave aconteceu, que fez a jovem esposa recorrer ao velho feitiço, por algum motivo ela se tornou tão amargurada que depois de algum tempo se tornou tão ma quanto aquele que ela ajudou a destruir.

“Desde então todos os descendentes da família tem sido assim e tem pertencido a sonserina. Ate hoje não se sabe quem é a vitima de tal feitiço que teria feito a moça sucumbir a maldade, mas a carta ainda é guardada e ainda se espera por uma Black que possa ser a escolhida”

Eu senti o garoto ao meu lado gelar ao chegar ao final do trecho, ele me encarou e senti que estava tão assustado quanto eu.

-Sabe, estou em duvida: é pior não saber disso ou não saber o que vai acontecer comigo?

-Pode ser outra garota, sabia?

-Nos dois sabemos que sou eu, apenas resta saber o que há nessa carta, mas não temos tempo pra pesquisas, no próximo fim de semana já é a viagem de natal e eu não posso ficar na escola, tenho que ir pra casa e você também deve querer ir ver seus pais, não?

-Não, eu quero ver minha mãe e meu avo, deixei de pensar em Lucio como meu pai a muito tempo. Mas eu posso tentar ver se esta La em casa, afinal se deixaram esse bilhete com um Malfoy, podem ter deixado a carta também, não?

-Claro! Mas não quero que desperdice seu feriado procurando isso, tente se destrair, estamos nessa tensão a muito tempo.

-Sim senhora, senhora!

-Acho melhor a gente ir, ate amanha.

-Ate.

Fui lentamente pro meu quarto, matei a ultima aula, que era de poções, e o jantar. Meu erro foi não ter lembrado que Severo iria notar minha falta.

Eu me encolhi nos cobertores, assustada e temendo pelas conseqüências daquele fato, chorei pelas coisas que aconteceram e me senti tão frágil e idiota que acabei dormindo pra não pensar mais.

Eu agora via uma mulher que me lembrava alguém, ela estava parada, admirando um castelo, pouco menos que Hogwarts. Agora eu sabia de algum modo que aquela era a responsável por fazer o feitiço.

Ela usava um vestido medieval, como o que eu também usava, mas o meu era roxo e o dela vermelho.

-Sabe, eu costumava brincar aqui e ver as estrelas e a vida bem daqui. Ser criança é a melhor coisa do mundo. Eu jurava que traria meu filho aqui um dia, mas por culpa daquele… - ela se exautou, mas logo voltou a serenidade, parecia contar ao vento. – não importa mais. O que importa é que você chegou e que tudo esta no fim. Me diga: quantos anos tem pequena? – ela virou rosto pra mim.

-Dezesseis. – respondi mecanicamente.

-Mais nova que eu quando tudo começou. Seja forte.

-Como assim? O que vai acontecer? Alias, como começou? Por que você se tornou má?

-Ira saber quando ler minha carta. Fico feliz que esteja bem,tenho lhe acompanhado a vida toda, sei que esta assustada, mas Dara tudo certo, tem ótimos amigos e os Malfoy sempre ajudam.

-O que?

-Nos veremos novamente querida, ate logo.

-Você já vai?

-Não, ele ira te acordar agora, antes observe bem, pois terá de encontrar esse lugar, sua vó sabe onde é.

Eu olhei na direção que ela apontava e vi o antes majestoso castelo todo em ruínas, aquilo apertou meu coração, mas logo estava sendo acordada por um Severo Snape muito irritado.

-Pode me explicar porque ao invés de ir pra aula e jantar, a senhora resolveu vir dormir?

-Me abraça? – eu realmente precisava, não é técnica pra acalmar a fera, não – por favor.

Ele fez cara de desentendido mas me abraçou assim mesmo. Eu pude ter um momento de tranqüilidade nos braços dele, até que Dumbledore nos chamou na lareira, eu achei que era uma missão pra Severo e tava quase dando uma de criança e chorando pra ele ficar, até que eu ouvi a seguinte frase:

-Não, preciso de Hermione, filho. Va até a torre da grifinória e chame a senhorita Weasley Severo, a Hermione, venha pra ordem.

Eu estranhei, mas obedeci, nunca vi o professor tão serio assim.

Ao chegar na cede, pude ver minha mãe e a senhora Weasley carregando coisas de um lado pro outro atarefadas e preocupadas, Dumbledore me levou pro meu antigo quarto, onde eu vi Tonks deitada na cama em posição nada agradável de pernas abertas, de vestido, suando e…sangrando?

Eu corri pro lado dela enquanto o diretor me explicava o que estava acontecendo.

-Ela estava aqui, quando reclamou de dores e trouxeram ela pra cama, então Molly disse que provavelmente ela entrou em trabalho de parto um mês antes, parece que os bebes apressados queriam vir antes.

Eu comecei a limpá-la e lhe confortar. Minutos depois as mulheres entraram e colocaram as coisas no lugar, fecharam a porta e impediram Lupin de entrar, apenas permitiram a entrada de Gina.

Pelo que eu entendi das instruções, a senhora Weasley ia ser a parteira, minha mãe ia ajudar a empurrar os bebes e eu e Gina iríamos primeiro amparar Tonks, depois iríamos segurar os bebes e limpá-los coma ajuda da minha mãe.

Foi a coisa mais expetacular que eu já vi. O primeiro a nascer foi um pequeno garoto, ele tinha os olhos e os cabelos de Tonks, mas o formato do rosto era idêntico ao de Remo. Eu o peguei assim que a senhora Weasley cortou o cordão umbilical com uma mágica que já faz o curativo e o enrolou em um pano limpo a beira da cama.

Levei o pequenino em meus braços até a bacia que improvisaram de banheira e comecei a limpar cuidadosamente. Deixei a cabeça pra minha mãe me ajudar, isso tudo enquanto ouvia os novos gritos de dor de Tonks, o segundo bebe estava saindo.

Quando a criança nasceu, minha mãe me ajudou com a cabeça, ela me mostrou como fazer e foi ajudar Gina a lavar o bebe que eu descobri ser uma menina, ela era o contrario do garoto, tinha os olhos e cor de cabelo de Remo e o rosto muito perecido com o da mãe.

Eu enrolei o menino em uma toalhinha muito bonitinha e levei até a mamãe, que estava sendo cuidada pela matriarca dos Weasley.

-Oi mamãe, - eu sussurrei com uma voz de bebe – vim te conhecer.

-Oh! – ela ate se esqueceu da dor – Deixa eu pegar?

-Claro, é seu bebe. Segure-o enquanto eu busco Remo que deve estar tendo um ataque lá embaixo.

Entreguei o bebe a ela e sai sem fazer muito barulho. Ao entrar na cozinha, a cena era muito fofa. Remo andava de um lado pro outro preocupado, os outros estavam tentando acalmá-lo e ate Severo estava nessa.

-Se sente ou não terá forças pra subir as escadas e fazer um buraco no chão da cozinha não vai adiantar nada, então faça um favor e se acalme homem.

-Você esta dizendo isso porque não é Hermione nem seus filhos lá em cima, se fosse…

-Estaria sentado esperando sem me preocupar e não deixando as outras pessoas impacientes.

-Guarde suas palavras, quando for sua vez vamos ver se vai mesmo ficar sentado esperando pacientemente.

-Sera que vocês podem parar de discutir isso, não é saudável pra mim ouvir isso da minha filha, me da idéias nada agradáveis sobre ela, Snape, uma banheira, velas e pouca luz. É nojento.

Resolvi me pronunciar antes que piorasse.

-Muito bem, - fiz cara de seria, como se algo ruim tivesse acontecido – Remo, essa é uma noticia que vai te abalar, mas tem que ser dada.

-Não aconteceu nada de ruim, não é? – eu abaixei a cabeça e respirei fundo pra conter o riso e ele começou a me sacudir implorando. – me diz pelo amor de Merlim, o que aconteceu, Hermione?

-Remo. – outro suspiro alto – Você precisa ser forte, - eu vi lagrimas sendo formadas nos olhos dele – porque ser pai de um casal não vai ser fácil, muito menos pelo fato de seus filhos serem lindos, vai ter muitos problemas. – ele ficou me encarando estático.

-Parabéns, Hermione, acaba de matar o lobo – alfinetou Severo – espero que esteja feliz.

-Casal – ele reagiu.

-É, um casal de gêmeos e uma mulher muito sensível estão te esperando lá em cima, anda logo, homem, e não caia no meio do caminho por favor.

Eu mal terminei minha fala e ele saiu correndo. Me restou os demais.

-Quanto a vocês,poderão ir lá depois, agora eles precisam descansar, vou lá ajudar com as crianças e espero que meu nome não entre na guirlanda como entrou antes de eu entrar na cozinha. – eu me virei quando me lembrei de uma coisa, só pra provocar mais – e pai, saiba que não tem nada de banheira, velas e pouca luz, mas obrigada pela idéia.

Eu subi correndo, morrendo de rir da situação. Ao entrar no quarto descobri que o nome das crianças já tinham sido escolhidos, Ted e Estelar Lupin. Ted era afilhado de Harry e Gina, sendo que Harry ainda não sabia disso. Estelar era minha afilhada e, por incrível que pareça, de Severo.

Eu só faltei pular igual uma retardada, perai, não faltou não, eu fiz a dancinha da vitória também, junto com a Gina.

Por uma noite eu me esqueci de sonhos, guerra e maldade pra comemorar com as pessoas que eu gosto, pena que tivemos que voltar pra Hogwarts antes das três da manha, por ter aula no dia seguinte, mas marcamos de nos encontrar assim que voltássemos de Hogwarts pro natal.


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Notas finais do capítulo

Minha recomendação de aniversário sai ou não sai?