Just In One Direction escrita por CostaSalazar


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Chegou o momento que tanto esperavas loirinha minha xD
Espero que todos os leitores gostem, principalmente tu loira *.*



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Niall estava a caminho da sua aula de matemática com pressa, passara muito tempo no bar e já estava atrasado.

Naquele momento o corredor estava a abarrotar. Toda a gente batia uma contra a outra. Tantas vezes que ele se esbarrava que já nem pedia desculpa.

- A sério? Que sorte! – Exclama Debora que estava a falar com Mónica ao telemóvel.

- Mas então só vais estar comigo… Autch! Cuidado aí ó anormal!

Do outro lado da linha ouve-se Mónica:

- Estás a chamar anormal a quem?

- Calma que não é para ti. Foi um gajo loiro que se espetou contra mim e nem pediu desculpa.

- Enfim, deixa lá. Continuando: vais ficar bem sozinha?

- Mas viste a lata dele? É que nem se virou para pedir desculpa.

- Ó Debora com sorte nunca mais o vês.

- Ai se eu o vejo outra vez! Vou ensinar-lhe as boas maneiras.

Também Louis naquele estava com pressa. Parecia o dia do stress. Tinha de estar no teatro dentro de vinte minutos e ainda não tinha almoçado. Não pensava que ia demorar tanto tempo a tirar umas fotocópias. Ele podia avisar o encenador que ia chegar atrasado, mas já fizera isso muitas vezes. Qualquer dia ainda perdia o papel ou até mesmo o lugar na companhia por estar a maior parte das vezes atrasado. Decidiu passar pelo bar para comprar alguma coisa para comer. Estava faminto e não queria ir de barriga vazia.

Estava a correr pelo jardim quando ouve alguém a chamá-lo.

- Louis!

Ele olha em volta e vê Lúcia. Ficou tão contente de a ver que até se esqueceu que estava com pressa. Lúcia estava a comer uma sandwich, não lhe apetecera almoçar no refeitório pois era um dia em que teria de almoçar sozinha porque as suas amigas tinham horários diferentes.

- Então que fazes por aqui? - Pergunta-lhe ela. - Hoje não é dia de teatro?

- Sim, é. Tenho quinze minutos para estar lá e ainda nem almocei. Vou agora até ao bar comprar qualquer coisa, mas só tenho 2 escolhas: ou chego atrasado, ou vou com fome...

- Olha que tenho aqui duas sandwich, queres uma?

- Ei! Obrigadão! - Lúcia acabara de terminar com todos os seus problemas. Ele pega na sandwich e com a agitação acaba por beija-la no canto do lábio sem se aperceber e começa a correr para não chegar atrasado.

Débora já estava ao balcão do bar há mais de meia hora para receber o pedido. Ódiava esperar e principalmente se houvesse alguém que lhe passasse à frente. Ao longe ela avista o seu pedido. Finalmente ia poder comer alguma coisa. Mas, entretanto, da outra ponta do balcão alguém chama pela empregada que trazia o seu pedido.

- Mary! Parece que adivinhou o que eu ia pedir! Conhece-me tão bem!

A empregada entrega-lhe o pedido de Débora, fazendo-a deitar fogo pelas bentas. Era o mesmo loiro que se tinha esbarrado com ela naquela manhã. Quando ela se ia dirigir a ele, uma outra empregada pergunta-lhe:

- O que vai ser menina?

A loira só queria ir atrás daquele rapaz, mas a fome era maior por isso pediu outra vez. Se já o viu duas vezes naquele dia, possivelmente ia encontra-lo novamente. Por fim, quando já tinha o seu pedido, foi sentar-se numa mesa a espera de Mónica.

- Já estou aqui. – Anuncia Mónica - O que é que me querias?

- E tu que dizias que nunca mais ia ver aquele camelo! Já me passei com ele outra vez!

- Estás a falar de quê?

- Aquele idiota que se esbarrou contra mim de manhã.

- Já falaste com ele?

- Eu bem queria! Até porque ele me roubou o lanche!

A Mónica riu-se da fúria da amiga e disse:

- O quê? Já não estou a perceber nada.

- Não te rias! Não tem piada! Eu ainda hei-de falar com aquele loiro deficiente!

Kelly andava com problemas. Os pais andavam com problemas financeiros e não lhe podiam enviar tanto dinheiro como antes. Kelly ficou com duas opções: ou abandonava a universidade e ia trabalhar, ou continuava a estudar e trabalhava na mesma. Não tinha dúvidas de que preferia a segunda opção e por isso começou a procurar emprego. Mas era bastante complicado arranjar algo que fosse compatível com o horário da universidade. Foi então que lhe surgiu uma ideia: tocar guitarra na rua. Os turistas costumam gostar e era uma maneira divertida de conseguir algum dinheiro. Não seria muito de certeza, mas era melhor esse que nenhum. Por muito que Kelly fosse envergonhada e não gostasse muito de se expor, sabia que era a única saída que tinha para levar o sonho adiante.

Foi nesse dia. Kelly pegou na sua guitarra e foi para Piccadilly Square, onde se sentou nos degraus da estátua de Eros. Custou a começar mas depois esqueceu-se do que a rodeava, entrou na sua música e só se voltou a aperceber o ambiente que a envolvia quando no final da música tinha à sua volta um grupo de pessoas a aplaudi-la. Sentiu-se bem mais à vontade a partir daí. Só não sabia se deveria ou não arriscar tocar uma das suas músicas, aquelas que ela compunha. Depois de muito pensar ganhou coragem. Nessa altura já eram várias a pessoas à sua volta. Uns turistas, outros não. Uns tiravam fotografias, outros apenas a ouviam. A caixinha estava já com algumas moedinhas. Mas no final da sua música algo surpreendente aconteceu. Um senhor vestido de fato, com um ar de stressado, que a meio da música se chegou à frente para a ouvir tocar, passando por entre o aglomerado que já se reunia à sua volta, aplaudia com bastante fervor e chegou-se ainda mais a ela, entregando-lhe um cartão:

- Foi a menina que compôs o tema?

- Fui sim.

- Já lhe disseram que tem talento?

Kelly corou. Nunca ninguém, a não ser Danielle e Niall, a tinha ouvido tocar.

- Não senhor.

- Pois não sei como isso é possível! A sua música é simplesmente fantástica. Tem aí o meu cartão. Caso esteja interessada ligue-me.

Kelly não estava a entender mas o homem também não mais lá ficou para lhe explicar fosse o que fosse. Mas quando leu o cartão ficou simplesmente boquiaberta. Aquele homem careca, alto, um pouco carrancudo era um produtor musical. Era fantástico, aquilo. Era sinal de que ela tinha talento. Nem toda a gente tinha a sorte de receber um convite de um produtor musical assim de um momento para o outro. Sentiu-se realmente feliz. Tocou mais duas músicas e foi-se embora. Necessitava de contar aquilo a alguém. Mas a quem? Na sua cabeça só lhe passava uma pessoa. Tinha a certeza de que ele ia gostar de saber da novidade.


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