When Love Comes Around escrita por Lassie


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

EU SEEEEEI QUE EU DEMOREI MAIS CULPEM MEU COLEGIO, MEUS PROFESSORES MAL COMIDOS O PC DA MNHA MELHOR AMIGA QUE QUASE ME MATOU DO CORAÇÃO!



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 (Rachel Narrando
On)



Estava lendo um livro sobre dragões quando alguém chegou.



- Rachel? – a pessoa chamou. Quando levantei a cabeça o
vi lá. Parado. Aparentemente nervoso.



- Bom dia Pa... Ti... Pro... – Não sabia como chama-lo,
afinal, nunca tive um pai e também não sabia se ele quer seu meu pai – Senhor
Weasley – disse por fim.



- Rachel, pode me chamar de pai se quiser – ele disse
sentando na beira de minha maca/cama. – eu sei que você não deve querer me
escutar agora, mas eu preciso falar com você – ele disse serio – e é
importante.



- Cla-claro – disse incerta.



- Rachel, filha – ele me chamou de filha, acho que isso é
um bom sinal, sim? – Eu gostaria que você fosse passar o natal comigo n’A Toca,
assim você conhece seus tios, tias, avôs e o resto dos primos. Sua prima vai se
casar no dia 25 com o afilhado do meu cunhado, acho que seria um bom momento
pra família conhecer você – ele disse e eu abri um sorriso. Ele me quer na
família! – Rachel? Você quer?



- Claro que eu quero! – disse sorrindo – Isso significa
que você me quer como filha? Me quer na sua família, sim? – perguntei animada.



- Claro que sim pequena – ele disse e me deu um abraço –
eu conversei com sua mãe e ela disse que não vai em momento algum barrar nossa
aproximação, e disse que se você quiser pode ir comigo pra Romênia, arrumar seu
quarto, pois eu quero que você futuramente passe um tempo lá comigo, férias,
feriados, essas coisas e talvez se você quiser seguir na carreira de dragões
como eu, possa se especializar lá, assim como eu fiz. – ele disse animado.



- São muitos planos – disse um pouco assustada – Eu estou
um pouco confusa ainda, mas, eu adoraria passar o natal e o ano novo com você e
sua família – disse tentando absorver todas as informações.



- Rachel, eu também quero que você tenha meu nome, filha
– ele disse calmo.



- Seu nome? O nome Weasley? – disse numa mistura de
felicidade e medo, esse nome tem muito peso na sociedade bruxa.



- Sim, eu quero arcar com suas despesas, enfim, fazer
parte da sua vida – ele disse e eu não pude deixar de sorrir – Você me quer
como pai? – ele perguntou.



- Claro que quero, é o que eu mais quero – disse feliz –
Por Merlin! Eu tenho um pai!



- Quando é o seu aniversário filha? – ele perguntou
depois de uns minutos em silencio.



- 9 de abril de 2007 – respondi – e o seu? – perguntei
curiosa.



- 12 de dezembro de 1973 – ele respondeu e depois
completou – hoje.



- Ah, er, bom, o senhor sabe que eu não comprei nada,
afinal, não sabia, mas feliz aniversario – disse com vergonha e abrindo os
braços para dar um abraço bem apertado nele.



- Fique tranquila filha, meu maior presente foi descobrir
que sou seu pai – ele disse me abraçando – Bom, tenho que ir agora, beijos,
depois eu volto, ok?



- Ok – disse me despedindo dele – Tchau, p-pai – disse
gaguejando um pouco na parte do pai.



- Tchau filha – ele disse saído.



Continuei lendo meu livro até pegar no sono, como não
tinha nada pra fazer dormi até umas 19 horas. Acordei com minha mãe lendo ao
meu lado.



- Oi filha – ela disse me vendo acordar – Está melhor?



- Sim – eu respondi - Está ai há muito tempo? –
Perguntei.



- Mais ou menos – ela respondeu – Seu pai já passou aqui?
– ela perguntou.



- Sim - respondi um pouco incomodada, é estranho
conversar esse assunto com ela. Ela que me escondeu dele, mas acho que, talvez,
na situação dela, eu faria o mesmo – Ele veio conversar comigo – completei.



- Eu falei com ele ontem – ela comentou – Você vai passar
o feriado com ele? – ela perguntou e vi que ela estava interessada de verdade,
mas um interesse bom, não sei explicar.



- Sim – respondi sorrindo – Você não se importa, né? –
perguntei preocupada com ela, poderia achar que estava com raiva e que estou
trocando-a.



- Claro que não filha! – Ela disse me abraçando – Ah!
Hoje é aniversario de seu pai – ela disse sorrindo – Eu sai com Astória para
comprar umas coisas pra você e os presentes de natal e me lembrei, então,
comprei isso à ele – ela disse me entregando um embrulho – espero que ele goste
– ela sorriu.



- Obrigada mãe – disse abraçando-a – ele perguntou hoje
que dia eu fazia aniversario e eu perguntei o dele, ai descobri – comentei –
Mas darei o presente a ele – completei.



- Entendo – ela disse – Filha, você tem ideia do que Rose
ou algum de seus primos, ou tios, que você conhece gostariam de ganhar? – ela
perguntou – Não quero que passe o natal lá e não dê nada a ninguém – ela disse.



- Rose e sua mãe amam livros, Hugo e os meninos não há
como errar se der algo relacionado a quadribol, um livro sobre ele talvez, ou
um kit – disse tentando lembrar – AH! Hugo é louco pelo Chudley Cannons e o pai
de Rose também, Lily comentou isso – completei – Lily, bem, eu daria um colar e
para Molly um bracelete – disse animada – Lily comentou que sua mãe e sua avô
gostam de cozinhar e que seu avô ama coisas trouxas – completei animada por me
lembrar de tanta coisa – Mãe! Acabei de me lembrar! Fred e Roxanne adoram
aprontar e Jorge, o pai deles, é o dono de uma loja de logros – comentei.



- Nossa – mamãe disse com um tom de surpresa – você
conhece bem a família – ela sorriu ao dizer



- Na-não, eu só tenho boa memória – disse envergonhada –
e alem disso não disse coisas sobre nem metade dela, há muitos tios e tias que
nem sei o nome – completei.



- Pergunte para Lily ou para Rose – ela disse – elas
devem saber de alguma coisa, não? – ela disse sorrindo.



- Sim – concordei – Ah! – disse ao lembrar – Victoire vai
se casar com Teddy – disse.



- Seu pai comentou do casamento – mamãe disse - Bom
filha, eu tenho que ir – ela disse olhando no relógio – Astória me espera para
o jantar – ela deu um beijo no topo de minha cabeça e disse – te amo.



- Tchau mãe, obrigada – disse sincera.



(Rachel Narrando Off)



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(Rose Narrando On)



Já se passava 10 dias que Rachel avia sofrido o acidente,
estávamos no trem voltando para casa, Ray-Ray ficaria na casa de Scorpius hoje
e amanhã, na hora do jantar, que seria na minha casa, ela iria pra lá com suas
coisas, já que tio Carlinhos está lá. Estamos eu, Scorpius, Al, Nanny, Coke e
Nick na cabine. Nick falava animada sobre o casamento de Vick, sua irmã, com
Teddy.



- Estou tão ansiosa – Nick dizia – O casamento chegou tão
rápido. É daqui a três dias! – ela completou.



- Verdade, chegou bem rápido – Al comentou distraído.



- Que casamento? – Cory perguntou.



- De Teddy Lupin e Victoire Weasley – disse e ele pareceu
entender – Suas famílias provavelmente foram convidadas já que Teddy trabalha
no setor de seu pai e Vick trabalha com Suzanne Parkinson, no St. Mungus, que
eu deduzo ser sua mãe – Concluiu sorrindo.



- Como? – Cory perguntou.



- Como o que? – disse sem entender.



- Como você consegue? – ele disse – Você é um gênio! Seu
raciocínio é o mais rápido e elevado de qualquer outra pessoa que eu já
conheci! – Ele completou escandalosamente e eu ri tímida – Sério! – ele disse –
Vocês conhecem alguém mais inteligente que a Rose? – ele perguntou.



- Sim. – Eu e Al respondemos juntos.



- Quem? – ele perguntou sarcástico – Merlin?



- Tia Mione – Al disse sem dar muita importância ao escândalo
de Cory.



- Minha mãe tem um QI não descoberto pela ciência bruxa e
trouxa – disse rindo – Não se preocupe a fiz prometer que doaria seu cérebro
para estudos quando morrer – completei brincando.



- Tal mãe, tal filha – ele disse por fim fazendo todos nós
rirmos.



A viagem de volta foi tranquila, depois de algum tempo eu
e Scorpius nos mudamos de cabine para ficarmos sozinhos. Estávamos quase
chegando e então percebi que era a primeira vez que falaria mesmo com os
pais de Scorpius de verdade. Tudo bem que eles meio que apoiavam, mas, e se
eles mudaram de ideia?



- Rosie? – Scorpius perguntou me olhando apreensivo –
Está tudo bem, meu amor? Você está calada.



- Eu estou com medo, Scorpius. E se seus pais mudaram de
ideia? E se eles não quiserem a Weasleyzinha de sangue-ruim na família? – disse
aflita.



- Nunca mais repita isso – ele disse serio e me senti
muito mal, talvez Scorpius tivesse se sentido mal por falar assim da família
dele – Rose, eu te amo muito e meus pais são totalmente a favor do nosso
relacionamento – Ele disse fazendo carinho em meu rosto – Eu sei que meu pai
errou muito no passado, mas ele mudou, confie em mim – Ele olhou nos meus olhos
e eu comecei a chorar – Não vou mentir pra você, meu amor, em relação aos meus
avós eu estou apreensivo, na verdade, em relação aos pais do meu pai. Eles não
sabem e meu avô ainda é muito orgulhoso e minha avó não faz outra coisa a não
ser apoia-lo, mas eu e meu pai conversaremos com eles. E nada nem ninguém
poderá nos separar – ele me deu um beijo na testa e então eu percebi. Scorpius
deve estar uma pilha! Ele deve estar tão ou pior inseguro que eu, afinal, minha
família odeia a dele e não faz NADA pra esconder isso. Eu sou uma péssima
namorada.



- Desculpa meu amor. Eu só estava pensando em mim e não
pensei que deve ser difícil pra você também. Eu prometo que nada vai nos
separar – Disse sincera e o beijei. Poucos minutos depois chegamos à estação.
Esperamos alguns minutos para o aglomerado de gente passar e, assim,
procurarmos nossa família.



Graças a Merlin eles estavam juntos, ou melhor, perto um
do outro, e estavam meio que conversando, na verdade minha mãe e tia Ginny
estavam falando com Astória e Tio Harry tentava administrar uma conversa entre
papai e Draco sem que nenhum feitiço fosse lançado.



- Scorpius! – Astória disse ao nos ver e Scorp foi
abraça-la.



- Oi mamãe – Scorpius disse ao larga-la.



- Olá Dona Astória – disse educadamente e acenei do modo
mais fofo que consegui.



- Dona? – Ela perguntou incrédula – Rose, por favor, me
chame de Astória! – Ela me disse extremamente simpática – Venha cá e me dê um
abraço – ela abriu os braços e eu, timidamente, abracei-a.



- Boa Noite Senhor Malfoy – disse sorrindo.



- Rose, me chame de Draco, por favor – ele disse
simpático – caso contrario te chamarei de Senhorita Weasley – Ele disse e
estendeu a mão para findar o acordo e eu apertei-a sorridente.



- Oi mamãe! – Disse olhando-a e abracei-a forte – Oi
papai – Disse fazendo o mesmo com ele – Já cumprimentaram Scorpius, sim? –
Perguntei olhando papai.



- Sim minha filha – ele respondeu com um sorriso de canto
– Vamos?



- Claro! Só vou me despedir dos meus amigos e nos
encontramos no estacionamento, ok? – disse puxando Scorpius. Despedimos-nos de
Nanny, Coke e acenei para Lysander e seus pais de longe. Em seguida, fui com Scorpius
encontrar nossos pais no estacionamento da estação.



Chegamos ao estacionamento e me despedi rapidamente de
Scorpius e acenei para Rachel e meus sogros. Entrei no carro e mamãe disse:



“Como foi a viagem de volta?” – Ela estava me olhando
pelo espelho retrovisor.



- Vamos almoçar na casa do Tio Harry? – Hugo perguntou



- Sim, eles já devem estar nos esperando, pois aparatam –
papai disse não tirando os olhos da rua.



Passamos alguns minutos em silencio e logo chegamos a
casa para deixar as malas e trocar de roupa. Tomei um banho rápido para
relaxar. Coloquei uma calça jeans, minha bota preta e uma blusa de manga
comprida meio cinza colada no corpo e uma jaqueta de couro. Deixei meu cabelo
solto e fiz uma maquiagem leve nos olhos, mas com a boca vermelha. Peguei meu
Iphone, meu Ipod e o fone de ouvido, graças a Merlin mamãe se lembrou de
carrega-los, e desci.



- Uou! – Hugo, que estava com uma blusa dos Chudley
Cannons, jeans e all star, exclamou quando me viu – Maninha, nunca te vi assim.



- Rose?! – Papai exclamou entrando na sala.



- Sim? – disse olhando-o



- Você está diferente. Está usando maquiagem. Tornou-se
uma mulher – ele disse me observando – Você está linda filha – ele completou
sorrindo.



- Obrigada papai – disse abraçando-o – mas sempre vou ser
sua garotinha – sorri boba. Meu pai é meu herói.



- Vamos? – papai disse – Cadê sua mãe?



- Se arrumando – disse Hugo indo em direção ao carro –
ela disse que nos encontra lá.



- Vou espera-la – disse voltando para dentro de casa.



- Sendo assim – papai disse e virei-me para ver o que ele
falaria – Eu e Hugo aparatamos e vocês vão de carro – ele disse e me jogou a
chave do carro que eu peguei – Boa goleira!



Eles aparataram e eu entrei em casa e liguei a TV da
sala, estava passando um filme qualquer. Uns 10 minutos depois, eu já estava
completamente entediada e não conseguia prestar atenção no tal filme e meu
celular tocou alertando que recebi uma mensagem. Nela dizia:



“Oi meu amor, já estou com saudade.”



“Meu amor?” respondi confusa. Será que era Lorcan com um
novo numero de celular? Quem seria?



“Rose, sou eu, Scorpius” Ele respondeu.



“Não sabia que tinha um celular!” Disse surpresa.



“Tenho sim e peguei seu numero com Al”



Antes de responder vi minha mãe descendo as escadas



“Eu estou indo pra casa daquela minhoca, minha mãe já
está pronta. Beijos s2.”



“Minhoca?” ele perguntou confuso e logo mandou outro sms
dizendo “Ok, né, mande um oi para minha sogrinha”.



“Ele é sonserino e sonserina é cobra, mas ele não devia
ser sonserino, então ele é uma minhoca, que só lembra uma cobra. Ok. Mandarei
um oi para sua sogrinha. Xoxo.”



- Falando com quem? – Mamãe perguntou me vendo mexer no
celular



- Scorpius. Sabia que ele tem um celular? – Disse
guardando o meu em meu bolso da calça – Papai e Hugo aparataram – disse
balançando as chaves em minha mão.



- Vamos? – ela disse e fomos para o carro. Depois de
alguns minutos em silencio quebrei o gelo dizendo:



- Scorp lhe mandou um beijo.



- Ele é um bom garoto – ela disse e percebeu que tentava
puxar assunto e perguntou descontraída – Vocês estão bem?



- Sim. Nós nos damos bem... As vezes uma briguinha boba,
mas está tudo bem – disse e ai me lembrei do detalhe importante que me tirou o
sossego assim que avistei Kings Cross – Mãe, o que a família acha disso?



- Meus pais querem conhecer o sortudo, porque? – ela
disse sabendo que não era dessa parte da família que eu falava.



- Eles me odeiam, né? – disse sem rodeios.



- Rose você gosta de Scorpius? – ela disse séria.



- Muito! – respondi sincera.



- Então eles não terão outra escolha a não ser apoia-la –
Mamãe disse pondo um fim naquela conversa. Não só porque sua resposta era
incontestável, mas porque havíamos chegado ao nosso destino.



Chegando lá, desci do carro e sai correndo para tocar a
campainha. Meu padrinho abriu.



- Oi padrinho! – disse dando-lhe um forte abraço.



- Rose! – ele disse e depois abraçou minha mãe - Onde
está Carlinhos?



- Tio Carlinhos está n’A Toca explicando para a família
sobre Rachel – disse tentando conter o riso, pois sabia que não importava a
idade, todo filho ou filha (no caso da tia Ginny) de Molly e Arthur Weasley
ficaria morrendo de medo quando sabe que levaria uma bronca, o que era certo
que ele levaria.



- Coitado – Padrinho disse rindo – Entrem!



- Onde está a madrinha? – perguntei.



- Ginny na cozinha preparando um suco para Lily, Hugo e
Al que estão na piscina jogando verdade ou desafio – Padrinho me respondeu.



- Ok. Vou lá – disse em direção à cozinha – Oi madrinha!
– disse quando cheguei à cozinha.



- Rose! – Madrinha exclamou quando me viu e me abraçou –
Gostei do seu look, assim é mais você. – Ela disse do modo Ginny de ser.



-Obrigada madrinha – sorri – Quer que eu leve os sucos? –
disse quando ela terminou de arrumar as coisas.



- Por favor – ela disse entregando-me a bandeja – O
jantar será daqui a uns trinta minutos. Meneei a cabeça em sinal de
concordância e fui em direção à piscina – Alguém quer suco de laranja? – disse
chamando a atenção para mim – Posso entrar no jogo? – perguntei servindo-os.



- Claro! – Al respondeu – Vou girar.



Al girou a garrafa. Ele pergunta para Hugo.



- Vish! – Hugo disse rindo – Vai cunhadinho, pergunte.



- Primeiro beijo? – Al perguntou com um olhar meio
maquiavélico.



- 12 anos. Lily – Hugo sorriu cúmplice e Al fez uma cara
de nojo.



- Roda logo a garrafa – Al disse meio irritado, talvez,
porque tentou criar um clima entranho entre Hugo e Lily e não deu certo.



- Você pergunta pra mim Li – Hugo disse.



- Qual é o seu maior segredo? – Lily disse depois de
pensar um pouco.



- Maior segredo? – Hugo disse pensativo – Bom, acho que é
o meu desejo de ser mais perfeito, tipo a Rosie – Ele disse cabisbaixo. Eu sou
o problema? Hã? – Desculpa Rose – ele disse me olhando e me vendo meio triste
por causar mal a ele de algum modo – Mas tudo o que você faz é certo e bom.
Papai e mamãe têm muito orgulho de tudo o que você faz – ele completou e
me senti pior ainda – Roda Li – ele disse voltando a sorrir.



- Eu pergunto pra Lily – disse me animando – O que seria
capaz de fazer por alguém? – perguntei séria.



- TUDO! – ela disse e girou a garrafa. Hugo pergunta pra
mim.



- Pergunte maninho – disse tentando parecer animada.



- Quem foi sua primeira paixão? – ele perguntou um pouco
maldosamente. Olhei cúmplice para Al e respondi:



- Alvo – respondi e comecei a rir.



-Meu irmão? – Lily disse quase rindo.



- Sim, e meu primeiro beijo também – Disse rindo e dei um
beijo na bochecha de Al que estava do meu lado.



- O meu também – ele riu.



- Como assim o primeiro beijo de vocês foi um com o
outro? – Hugo perguntou sem acreditar.



- Bom – comecei a explicar – nós tínhamos uns 13 anos e
estávamos terminados o terceiro ano. Eu meio que gostava de dele, ai um dia,
estávamos nos jardins e esse preguiçoso estava deitado praticamente em mim e eu
estava fazendo carinho nele e ai o Puck e a Fabray, que estavam se pegando na
época, chegaram e assim que nos viram e começaram a nos zoar...



“Olha só o mais novo casalzinho de Hogwarts. Alvo Potter
o desgosto da família com a priminha nerd” Senti vontade de azarar a Fabray
naquele mesmo instante.



“O que vocês querem?” Al perguntou.



“Ver você tirando o bv da nerdizinha” Puck disse



“Cala a boca Puckerman” Al já estava vermelho de raiva



Eu disse pro Al para sairmos de lá e fui puxa-lo, mas a
Fabray disse:



“Vai lá Potter, vai com a tua nerdizinha pra biblioteca,
só duvido que vocês se agarrem num daqueles corredores, afinal, você sabe como

ela é...”.



Aquilo já era demais, a Fabray tinha passado dos limites,
então, meti a mão na cara daquela loira de farmácia.



- Como assim – Hugo disse rindo – Você bateu nela?



- Claro que bati – disse rindo.



“Ai você me bateu!” Al disse rindo e imitando a ridícula
da Fabray colocando a mão aonde tinha acertado a cara dela.



“Não me diga” Disse não conseguindo parar de rir me
lembrando da cena.



- E ai? – Lily disse rindo.



- Ai nós nos beijamos – disse como se fosse obvio – Ai
depois o Al fico pedindo desculpa e eu admiti que estava gostando dele, então
nós ficamos escondidos por um tempinho, uns 2 ou 3 meses, não me lembro. Eu sei
que foi extremamente estranho – lembrei rindo.



- Agora eu tenho certeza que meu irmão é muito burro –
Lily disse meio séria – Pra deixar a Rose escapar, tem que ser – ela completou
rindo.



- Então quer dizer que vocês já se pegaram? – Hugo disse



- Hugo! Um pouco de respeito é bom - o repreendi



- Não te entendo, Al! Você é super contra eu e a Lily,
mas já ficou com minha irmã – ele disse numa mistura de raiva e riso.



- É diferente – Al disse sem poder se defender



- Verdade, porque eu e Lily temos algo sério e vocês não
tiveram apenas se pegaram – Hugo disse.



- Rose não quis nada comigo porque somos primos, e agora
vejo que não seria certo – Al disse um pouco alterado.



- Al, não seja tão radical, as coisas são diferentes –
disse tentando acalma-lo.



- Cansei de jogar – ele disse levantando e saindo da
mesa, pensei em ir atrás dele, mas Hugo foi mais rápido.



(Rose Narração Off)



(Alvo Narrando On)



Sai de lá nervoso. Ouvi alguém gritando, mas segui para
meu quarto ignorando a pessoa que gritava e passando por meus pais e tios
totalmente confusos. Logo após entrar no quarto e bater a porta, me joguei na
cama exausto, mas então, Lily entrou e disse:



- Al. Preciso falar com você - ela disse séria.



- Lily, não estou quero de conversar agora - disse meio
que ignorando-a.



- você ainda gosta da rose? - não consegui e comecei a
rir.



- claro que não! Não desse jeito pelo menos, né Lily?



- al, se vocês já tiveram algo porque implica comigo e
com Hugo?



- porque eu sou ciumento e aquilo era só uma desculpa,
mas não se preocupe, eu vou pegar mais leve com vocês, ok? Só não abusem e
fiquem se agarrando, hein? - disse vendo o quanto magoei Lily.



- pode deixar maninho - ela disse e me abraçou - vem -
ela me soltou, se levantou da cama e estendeu a mão para me ajudar a levantar -
vamos lá jantar.



O jantar decorreu bem, logo depois todos foram para suas
casas, amanha jantaríamos na casa de rose com, Scorpius e todo o resto. O e
aquilo era só uma desculpa, mas não se preocupe, eu vou pegar mais leve com
vocês, ok? Só não abusem e fiquem se agarrando, hein? - disse vendo o quanto
magoei Lily.



- pode deixar maninho - ela disse e me abraçou - vem -
ela me soltou, se levantou da cama e estendeu a mão para me ajudar a levantar -
vamos lá jantar.



O jantar decorreu bem, logo depois todos foram para suas
casas, amanha jantaríamos na casa de rose com, Scorpius e todo o resto.


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Notas finais do capítulo

ta ai o cap, qualquer coisa me desculpa porque nem revisar eu revisei KKKKKK psé



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