love. escrita por Taengoo


Capítulo 16
Chapter 16: Nobody's Fault




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♫ Tell me that it's nobody's fault

Nobody's fault

    But my own    

 

“É a culpa, e não a fé, que remove montanhas. - Freud.”

— Magali. Abr09

 [...♥...]

Encontrar Do Contra no meio do caminho, com certeza teria sido melhor do que presenciar aquela cena, na opinião de Magali.

Seu espanto foi tão grande, que acaba deixando cair as sacolas com as compras, correndo rapidamente em direção ao garoto, que de tão tonto, cai no chão sem conseguir mais levantar.

Justo o seu melhor amigo naquela situação... Ela não podia acreditar.

— Cascão?! O que aconteceu?! – pergunta sem saber o que fazer primeiro.

— Ahnm... Magali... É você? – diz completamente atônito.

— Sou eu, Cascão... – ela diz tocando em rosto, que estava repleto de machucados e manchas roxas. Parecia ter levado uma surra. – Meu deus... Quem fez isso com você?  

— Isso o que? – ri ele.

— Esquece... Vem, eu vou te levar pra casa... – Magali tenta carrega-lo, colocando o braço dele em volta de seu ombro.

A comilona mesmo com muita dificuldade, consegue levar o sujinho pra casa. Ao chegar em frente a porta, toca a campainha diversas vezes, mas pelo silêncio e a escuridão vindo de dentro, tudo indicava que os pais dele tinham saído. Por um lado, ela fica até mais aliviada, pois se vissem o filho assim, com certeza iriam surtar. Ela então procura pelas chaves do sujinho no bolso de sua calça que com sorte estão lá. Abre a porta com Cascão ainda se apoiando em seu ombro, e ao entrarem, não demora muito até ele começar a derrubar milhares de coisas no chão, deixando Magali desesperada com a bagunça que estava fazendo.

— Cascão, fica quieto!

— O..Opa... Foi mal – diz após cair no chão.

— Se sua mãe te encontra assim... – passa a mão na testa, preocupada. – Por que você bebeu de novo, hein?!

— Só bebi um pouquinho assim...

— Dá pra ver – balança a cabeça. – Vem, levanta.

Sem pensar duas vezes, a comilona arrasta o garoto até o banheiro. Alguma coisa ela precisava fazer pra deixa-lo conciente antes que os pais chegassem em casa. Tinha sido realmente uma grande sorte não os terem encontrado justo naquele momento. Cascão sempre foi um menino de dar trabalho, mas chegando na adolescência as coisas começaram a melhorar ao invés de ficarem piores, pois o sujinho surpreendeu à todos com sua mudança e maturidade... Pelo menos em casa. Com os amigos o comportamento do garoto era bastante diferente.

Ele também já não sentia mais aquele medo por água, na verdade, ele até tomava mais de um banho por dia quando estava afim, então fugir da chuveirada, era a ultima coisa que ele faria, principalmente naquelas condições. Magali nem se dá ao trabalho de tirar as roupas do amigo, pois era visível a indignação que sentia em vê-lo daquele jeito. Ele tinha prometido que não iria mais beber, mas não só o fez, como também apareceu cheio de machucados.

— Olha... Tá chovendo... – diz erguendo as mãos, deixando escapar até uma risadinha da comilona.

Cascão estava quase se afogando debaixo do chuveiro, então Magali decide desligar. Deixa sua raiva pra depois e começa a cuida-lo de verdade. O leva para o quarto e o ajuda a trocar as roupas molhadas. Quando ele se deita na cama, a morena desce para preparar um forte café preto, acompanhado de uma maleta cheia de remédios e curativos que ela encontra no banheiro.

— Nossa... Isso aqui tá horrível... – diz ao dar o primeiro gole.

— Que bom, continua bebendo então.

— Você não leva muito jeito na cozinha – ri.

— Hahaha muito engraçado, mas eu quero ver esse copo vazio – Cascão a cada gole que dava, fazia uma careta.

Aproveitando que ele já estava melhor, começa a cuidar dos seus ferimentos com um algodão.

— Não vai me dizer quem fez isso em você?

— Au! – geme ele – Não me lembro direito.

— Como não?

— Não lembrando, oras.

— Cascão, seu olho está roxo. E sua boca está machucada, esta mais do que claro que você apanhou de alguém...

— Bom... – suspira. – Eu só me lembro que estava andando pela rua... Meio perdido...

— Meio bêbado você quer dizer.

— Isso também... Enfim, eu estava andando e sem querer cai em cima de uma moto... Chegou um cara e depois não me lembro de mais nada.

— Ah claro! Já está tudo explicado agora! – exclama, pressionando o algodão na ferida do sujinho que tenta conter um grito de dor. – Bêbado e inconsequente do jeito que você é, derrubou a moto de um desses motoqueiros que andam por ai, e na certa ele quebrou a sua cara!

— Mas eu pedi desculpas – se defende.

— É, com certeza deve ter ajudado bastante.

— Foi mal, Magá... Eu juro que não queria e...

— Não queria? – levanta-se da cama. – Cascão, olha só pro seu estado! Você foi atrás disso... Se embriagou, arranjou problema e agora está ai desse jeito! Você prometeu pra mim que não ia mais beber, por que fez isso de novo?!

— Sem broncas agora Magali, por favor – diz ele jogando a cabeça para trás. Ainda se sentia um pouco tonto, e enjoado depois daquele café sem açúcar.

— Olha – ela tenta se acalmar, e volta a se sentar perto dele. – Eu não tô aqui pra dizer o que você deve ou não fazer... Mas Cascão... Isso tá errado. Imagina se é a Cascuda que te encontra ao invés de mim?

O sujinho não diz nada, apenas baixa o olhar, envergonhado.

— Você disse que o namoro de vocês não ia muito bem, e pelo que eu to vendo, continua na mesma... Mas não é assim que você vai resolver as coisas, Cas. – respira fundo e fecha os olhos, como se estivesse exausta. Sabia que provavelmente ele iria esquecer daquela conversa no dia seguinte, então decide não falar mais nada. Pega os remédios e continua o que estava fazendo.

Dessa vez, mesmo sentindo dor, ele não protesta. Apenas fazia algumas caretas quando ardia demais. Magali faz tudo em completo silencio, pois estava bastante chateada com seu amigo de infância. E ele sabia perfeitamente disso. Quando ela termina de colocar o band-aid no canto da sua testa e guardar tudo na caixinha, o sujinho decide quebrar aquele clima de alguma forma.

— Ei... Não fica assim – pega em seu braço, impedindo-a de levantar. – Eu sei que eu sou um idiota... Mas... Eu prometo que essa foi a ultima vez.

— Você já me prometeu isso.

— Só que dessa vez é sério – se conserta na cama para se aproximar mais dela. – Eu juro que foi a ultima. Olha, eu só bebi porque... Me irritei bastante com a Maria e você sabe que uma coisa leva a outra e...

— Não, eu não sei Cascão – responde séria. – Isso vai acontecer toda vez que vocês tiverem uma briga?

— Não! Não! – balança a cabeça rapidamente. – É sério, Magá... Foi a ultima.

— Tudo bem... – suspira. – Eu vou confiar em você, mas dessa vez.

— Jura? – sorri, aliviado.

— Sim... E eu espero que essa briga que você arrumou tenha servido de lição. Eles poderiam ter feito coisa pior e você sabe.

— Eu sei... Promete não contar nada disso aqui pra Cascuda ou pro meus pais?

— Não sou fofoqueira... – diz e eles sorriem.

— Obrigada Magá – ela não responde, e continua sorrindo. Ele então se inclina mais um pouco e abraça. Sentia algumas dores no corpo, principalmente no estômago, mas ignora todas elas porque precisava demonstrar o quanto estava feliz por tê-la do seu lado nesse momento.

O abraço amigável é interrompido por barulhos vindo da sala.

— Parece que meus pais chegaram... – diz um pouco assustado.

— É melhor eu ir então... Minha mãe está até agora me esperando com as compras, mas eu me resolvo com ela quando chegar. Vê se descansa...

Ele assente com a cabeça e sorri mais uma vez. A comilona então deixa o quarto do sujinho, e quando passa pela sala, encontra Dona Lurdes e Seu Antenor conversando. Eles se surpreenderam com a visita da garota aquele horário, porém ela dá a desculpa que tinha ido levar uns livros que Cascão tinha lhe emprestado. Eles não entendem o motivo de ela não ter feito isso no colégio, mas não quiseram questionar, convidando-a até para jantar, que recusa, louca para chegar em casa.

Realmente, tinha sido uma noite bastante intensa...

[...♥...]

Para a surpresa de Magali, Cascão foi à escola no dia seguinte. Ela achou que depois do que aconteceu na noite passada, ele provavelmente faltaria, mas se enganou. Mesmo com um pouco de dor de cabeça, ele foi, e a primeira coisa que fez foi ir até a comilona, quando a encontrou na sala, conversando com Mônica.

— Oi meninas.

— Oi Cascão – respondem.

— Mô, tudo bem se eu roubar a Magali um minuto?

— Não. Na verdade pode ficar, vou falar com o DC – diz se levantando, e Cascão se senta no seu lugar quando a garota some.

— E aí, tá melhor? 

— Sim... Quer dizer, mais ou menos... Acordei com uma baita dor de cabeça, mas decidi vim assim mesmo.

— Seus machucados parecem ter melhorado – diz tocando de leve em seu rosto. – Mesmo assim... Deveria ter ficado em casa.

— Eu sei, mas não queria faltar. Faz parte da promessa que eu te fiz – ao ouvir aquilo, Magali abre um sorriso e aperta a mão do sujinho.

— Desculpa se eu fui um pouco autoritária... Juro, esse papel é só da Mônica – ri ela.

— É, eu tô ligado – sorri. – Mas você estava certa, mesmo. Não quero continuar nesse caminho...

— Que bom, Cas... Eu fico feliz que pense assim. Sério, você não sabe o quanto eu odiei em te ver daquele jeito.

— Eu sei... – suspira. – Também odiei saber que você me viu daquele jeito... Não vai acontecer de novo.

Do outro lado da sala, estavam Mônica e Do Contra. Ele estava sentando em cima de uma das mesas, enquanto a dentuçinha fazia carinho em seu cabelo. Ela falava várias coisas naquele momento, mas o moreno estava longe. Bem longe. Não conseguia tirar os olhos de uma certa comilona.

— E então, vamos?

— Pra onde? – pergunta finalmente olhando pra namorada.

— Como pra onde? Não estava me ouvindo esse tempo todo? Eu perguntei se você quer sair mais tarde comigo.

— Ah... Sair... Claro. Vamos sair.

— O que foi, DC? Você está estranho hoje.

— Só hoje? – brinca ele.

— É sério – bate em seu braço, de leve. –  Dês de ontem que você está assim quieto, viajando... Nunca presta atenção quando eu falo. Aliás, não só você... A Magali também está assim meio avoada. Esquisita. O que está acontecendo com as pessoas ultimamente?

Ao ouvir o nome da gulosinha, o coração de Do Contra gela. Depois de beijar Magali novamente, ele não se sentiu tão culpado até tomar conciência da traição que tinha cometido. Cebola tinha ficado com Denise na frente dela e de várias outras pessoas, justamente no seu aniversário. Aquilo tinha acabado com a dentuça, e por esse motivo acabou se aproximando ainda mais do moreno. A dor que ela provavelmente iria sentir se descobrisse o que tinha acontecido entre ele e a sua melhor amiga, seria muito maior. E tudo que Do Contra menos queria era magoa-la.

— Não sei. Enfim, me desculpa, Mô... É que eu estou com algumas coisas na cabeça.

— Não quer me contar?

— Não é nada importante... – diz acariciando suas costas. – Fica tranquila.

Mônica então abraça o namorado, que retribui. Pelo canto do olho, pôde ver que Magali estava os observando, assim como ele a observava com Cascão. Trocaram olhares sérios por alguns segundos até o sujinho tocar no ombro da comilona que volta a olhar pra ele.

— Vai me ajudar mesmo?

— Sim... Eu vou te ajudar a melhorar o namoro com a Cascuda.

— Valeu, Magá... Te devo mais essa.

— Você está me devendo bastante coisas ultimamente – ri.

— Pode crê...

O sinal bate para a primeira aula, e Cascão se despede da amiga com um beijo na bochecha. Mônica fez o mesmo com Do Contra, e cada um segue para o seu devido lugar.

[...♥...]

Devido ao plano que Magali quis bolar para melhor o namoro de Cascão com Cascuda, os dois resolveram passar o intervalo inteiro, juntos. A loira que estava ocupada demais conversando com Denise e Carmem em algum lugar da escola, nem notou. Quem sim notou foi Do Contra, que quase não conseguia disfarçar o incomodo que sentia ao verem os dois tão próximos daquele jeito.

Eles se sentam em um banco, logo após lancharem. Mônica quis ir para algum canto, assim poderiam namorar tranquilos, mas o garoto prefere se sentar no banco logo atrás deles. Ela não estranha nada. Afinal, era Do Contra. Achando que ia começar a ouvir elogios e coisas fofas do namorado, se supreende quando ele fica calado, só olhando para frente

— O que foi, DC?

— Nada...

— Tem certeza?

— Absoluta – tenta abrir um sorriso.

— Olha, eu não quero ser do tipo de namorada insistente, mas por que não me conta o que está passando nessa cabeça?

— Já disse que é bobagem, Mônica. Não se preocupa.

— Me preocupo sim, oras. Você é meu namorado. Quero saber o que você tem.

— Eu... – suspira. – Eu só estou preocupado com umas coisas lá em casa.

— Como assim? Problema com a familia?

— É, tipo isso... – mente.

— Nossa... Eu não sabia. O que aconteceu?

— Nada demais. Vai se resolver, relaxa. Podemos falar de outra coisa?

Mônica fica um pouco preocupada, pois nunca pensou que Do Contra fosse ter o tipo de família que teria problemas sérios algum dia. Sempre os via em perfeita harmonia e felizes. É certo que tinham suas questões como toda família tem, mas chegar a acontecer algo que deixasse Do Contra tão estranho e distante, era difícil de imaginar.

— Ahm... Claro.

No banco da frente, o clima estava melhor. Magali e Cascão se juntaram para conversar sobre o novo plano da garota, mas acabou que começaram a falar sobre outros assuntos sem nem perceberem.

— Sério, você tem ver esse filme.

— Eu vi o trailer, achei muito legal. Pena que eu estava viajando com meus pais quando estreou.

— Não tem problema, eu baixei no meu computador. Eu fui assistir com a Cascuda, mas ela não gostou, pra variar.

— A Cascuda não é muito ligada nesse gêneros, Cas.

— Eu sei bem disso. Toda vez que vamos ver algum filme, tem que ser sempre o que ela quer, senão não vamos nenhum.

— Aposto que não deve ser assim sempre... – sorri.

— Claro que é. Quando fomos no cinema uma vez, eu aproveitei que ela foi no banheiro e comprei o ingresso para o filme que eu estava querendo muito ver. Quando entramos na sala, e ela percebeu que filme eu tinha escolhido, foi embora e me deixou sozinho. Além de ter me feito passar a maior vergonha por ter brigado comigo na frente das pessoas.

— Sério? – pergunta ela um pouco surpresa. Magali não conhecia aquele temperamento da Cascuda. Nem Mônica que era Mônica, se comportava assim.

— Sim. Tirando outros vacilos que ela já me deu.

— Bem... Tenho certeza que isso tudo vai mudar depois que começarmos a colocar em prática o nosso plano. Você nunca fez o tipo romântico, acho que é disso que ela sente falta. 

— É... Talvez seja isso. Ela pode não ser a melhor namorada do mundo, mas eu acho que eu também não devo ser pra ela.

— Cas, vocês se gostam. Isso que importa. Não precisam ser os melhores...

— Valeu por me ajudar nisso, Magá... – diz segurando a mão da morena. – Não poderia pedir por outra melhor amiga.

Magali devolve o elogio com outro sorriso meigo, e prestes a responder algo, é interrompida por alguém que a empurra para o lado.

— Podia sim. Eu! – diz Mônica entrando na conversa dos dois. Ao lado dela estava Do Contra, que não tinha uma expressão muito boa. Ao vê-lo, a de Magali tampouco continua a mesma.

— E aí pessoal – diz Cascão.

— Do que estavam falando, posso saber?

— Coisa nossa – responde a comilona.

— Estão de segredinho agora, é?

— No momento é – diz o sujinho. – Mas não é nada de tão interessante assim, relaxa.

— Mas eu quero saber! – insiste a dentuça. – A Magali é sua única melhor amiga?

— Claro que não, Mônica – responde, rindo. – Só que ela tá me ajudando em uma parada.

— Que parada é essa? – pegunta olhando para a morena.

— Depois eu te conto, Mô.

O sinal bate, deixando Magali e Cascão aliviados. Finalmente se livrariam do interrogatório. Pelo menos foi o que pensaram.

— Bom, eu vou pra sala – o sujinho se levanta, mas Mônica se joga em suas costas.

— Não até você contar o que está pegando!

— Mônica, já falei que não é nada interessante!

— Se não é, me conta!

Ela então vai o caminho todo para sala insistindo que o sujinho lhe contasse o seu segredo com Magali, que nem perceberam que ela e Do Contra continuaram no mesmo lugar, parados e quietos. O moreno tinha segurado o braço da comilona no momento em que ela se levanta para acompanha-los, mas não ousou dizer uma palavra até que eles sumissem.

— O que você quer agora?

— Você contou alguma coisa pro Cascão?

— Por quê eu faria isso?

— Vocês estão cheio de segredos, e não se desgrudam dês de cedo.

— E daí? – se solta. – Eu e o Cascão estamos resolvendo um problema dele. Você acha mesmo que seria maluca de falar alguma coisa pra alguém?

 - Não sei... Me diz você.

— Não se preocupe, que se depender de mim, esse segredo morre comigo – responde séria. Quando dá o primeiro passo, ele volta a lhe segurar.

— Quer me soltar, DC? Está ficando repetitivo.

— Eu não sei se eu vou conseguir guardar isso por muito tempo, Magali.

— Como assim Do Contra? Você me prometeu que não ia contar nada!

— Sim, mas... Não está certo. Você sabe, o Cebola já fez isso com ela.

— Por isso mesmo que isso tem que ficar entre a gente. Se ela souber disso, sabe lá Deus como ela vai reagir!

— Eu achei que amigas eram sinceras umas com as outras...

— Nós somos. Mas eu não vou perder a Mônica por causa disso... Você deveria estar pensando o mesmo – diz finalmente se largando. Do Contra dessa vez não faz nada e ela volta pra sala.

Ele não sabia se a comilona estava certa ou não. O que sabia, era que ver Mônica tão carinhosa e atenciosa com ele, lhe deixava cada vez mais culpado...


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