love. escrita por Taengoo


Capítulo 15
Chapter 15: I Don’t Know Why




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♫ I don't know why
I don't want anybody else but you
No one can ever add up two
What you want ♪


“Minha mãe disse uma vez; ‘Outro amor irá bater na sua porta.’ Eu respondi que não iria abrir pra ninguém... Eu não sei porque, mas foi impossível, pois ele arrombou de qualquer maneira.”

— Magali. Abr08

[...♥...]

Magali entrou em casa batendo a porta com toda força, assustando até seus pais que estavam na cozinha, conversando. Ergueram a cabeça para ver o que tinha acontecido quando viu a comilona extremamente irritada por alguma coisa. Sem nem ao menos dar tempo de perguntarem nada, a morena subiu para o quarto em passos apressados.

Tirou os tênis e soltou o cabelo com tal braveza. Podia ver claramente que seu humor não era dos melhores. Estava inconformada, indignada, furiosa... Andava de um lado para o outro sem saber o que fazer. Contar para Mônica seria o certo a ser feito, mas não o melhor. Poderia perder sua amizade para sempre se dissesse o que aconteceu minutos atrás com seu namorado, que por acaso não parecia se sentir tão culpado diante da traição.

Na cabeça da comilona, Do Contra sempre gostou de Mônica, e mesmo depois de ter se declarado para ela alguns anos atrás, e ter sido rejeitado, não era como se estivesse a esquecido cem por cento. Algum sentimento poderia ter restado no coração dele, senão não teria aceitado namorar com ela.

Magali achava que era a única que parecia estar entrando em pânico com a situação. Já havia escondido de Mônica a primeira vez que eles se beijaram, o que não foi algo tão sério, mas agora que aconteceu de novo, ele estava comprometido com a sua amiga, então sim, dessa vez era motivo pra surtar. Começando a ficar tonta de tantos giros que deu pelo quarto, resolveu então sentar-se. Respirou fundo e fechou os olhos pedindo aos céus uma saída pra aquele problema. Se antes já estava sendo complicado... Depois disso, ela só esperava pelo pior.

[...♥...]

Era de se esperar o clima hiper estranho que ficou entre os dois amigos no dia seguinte. Tudo parecia estar acontecendo exatamente como da ultima vez. Magali tentava a todo custo não cruzar olhares com o moreno, o que era quase impossível por estudarem na mesma sala e agora ele ser o namorado da sua melhor amiga. Ou seja, evita-lo por muito tempo não ia dar certo. Ele por outro lado fingia que estava de boa, chegando até irritar a comilona durante o intervalo quando apareceu dando abraços e beijinhos em Mônica. O gelo começou a ficar meio obvio para alguns colegas, inclusive pra Marina. Até a dentuça que nunca prestou atenção na relação dos dois, também percebeu que havia algo estranho.

Aproveitando que Mônica estava conversando com as amigas no pátio, Do Contra resolve voltar pra sala. Magali infelizmente tem a mesma ideia, e acabam se esbarrando um pouco em frente à porta.

— Tá cego, garoto?

— Tá falando comigo? – perguntou ele pegando o livro da comilona que caiu no chão.

— Tem outro cego por aqui?

— Tem. Você. Eu estava parado se não notou.

— Mas não viu quando eu ia passar? Era sua obrigação me dar espaço.

— Que seja... – Do Contra entregou o livro a garota e colocou as mãos no bolso. – Escuta... Eu não acho que fingir que eu não existo, seja uma boa forma de esconder pra Mônica o que rolou.

— Quem disse que estou fazendo isso?

— Eu.

— Impressão sua – disse ela prestes a dar as costas a ele, quando ouve:

— É, imagina se não fosse.

— O que você quer DC? Que eu esqueça tudo outra vez pra voltarmos a ser melhores amigos?

— Podia ser uma boa ideia.

— Isso não vai acontecer.

— A culpa não foi só minha... Quando um não quer, dois não...

— Nem ouse continuar!

— Você sabe que é verdade.

— Não, eu não sei de nada... Agora me deixa em paz.

— Como quiser... – o garoto não insiste, o que a deixa um pouco surpresa. Ele entra na sala e vai para o seu grupinho de amigos. Ela desiste de entrar na sala, e volta pro lugar onde estava com as meninas.

[...♥...]

— Eu tô louca ou você está evitando a Mônica e o DC? – pergunta Marina no caminho para casa.

— Você também?

— Como assim eu também? Achei que eu tivesse sido a única a perceber...

— Deixa pra lá...

— Então é verdade?

— Claro que não, Marina. Eu não estou evitando ninguém.

— Então por que disse que tinha combinado de passar na minha casa quando ela perguntou se você queria ir com eles?

— P-porque é verdade, oras.

— Magali, nós não combinamos nada. O que tá pegando, hein?

— Ai Marina... Para de me questionar, por favor – diz ela em um tom cansativo.

— Não estou te questionando... Quero saber por que mentiu pra ela. Você odeia mentir.

— Ai tá bom... Ta bom. Você venceu.

— Finalmente – Marina sorri satisfeita. – Já que disse que ia na minha casa, é pra lá que você vai, e me contar tudo.

Magali faz uma cara de choro, pois sentia que aquilo não ia ser uma boa ideia. Mas pelo menos teria alguém pra dividir toda aquela sua angustia, e quem sabe até poderia receber conselhos da amiga. Já que com Mônica, com certeza, sobre esse assunto ela nunca iria falar.

Chegando ao quarto da desenhista, Magali joga sua mochila no chão, tirando os tênis em seguida. Estava tensa, sabendo que seria a primeira vez que iria compartilhar um segredo que havia guardado por dois meses. Senta-se na cama da garota e respira bem fundo antes de começar.

— Pronto, pode falar – Marina pede sorridente.

— Marina... Pelo amor que você tem ao Franja, me prometa pelo seu lápis mágico que o que eu vou te contar aqui, não vai sair daqui!

— Eu prometo – diz a desenhista beijando os dois dedos indicadores.

— Ótimo... – Magali respira fundo outra vez. – Então... Durante as férias eu e o DC ficamos mais próximos quando ele me atropelou com o skate dele. A gente acabou se esbarrando logo depois que eu saí da casa do Quim quando me pediu um tempo – a garota ouvia atentamente e balançava a cabeça. – Ele me consolou e se mostrou muito atencioso... Por causa disso, saímos outras vezes... Até o dia em que rolou um show no centro e eu acabei indo.

— Peraí... Não foi nesse show que você viu o Quim beijando outra?

— Esse mesmo... Eu vi aquela cena e senti tanta raiva por dentro... Que acabei descontando nele... E não sei o que aconteceu, Marina... Eu te juro, não sei o que aconteceu, nem porque...

— O que? O que?

— A gente se beijou.

Vocês o que?!! — Marina levanta após o choque e coloca as mãos em frente a boca.

— Senta ai! – diz Magali puxando a garota de volta pra cama.

— Como assim vocês se beijaram?!

— Sim... M-mas como eu disse, não sei porque... Então nem me pergunte. Talvez tenha sido por causa da bebida, ou por eu estar com tanta raiva do Quim, sei lá...

— Você que beijou ele, então?

— Não! Eu não beijei ele!

— Ele te beijou?!

— Ah Marina! Que importa quem beijou quem... O problema é que nós nos beijamos.

— Ai meu deus... – diz ela ainda meio incrédula. – Tipo... Eu cheguei a desconfiar que algo aconteceu, mas nunca imaginei que fosse ser exatamente isso.

— Pois é, se você desconfiou, fiquei com medo de que outras pessoas pudessem desconfiar.

— Então é por isso que você está se afastando dele?

— Bem... – Magali levanta os ombros, e Marina toma aquilo como um não, deixando-a ainda mais assustada.

— Não é?!

— Marina... Eu não te contei tudo.

— Ai meu deus... – diz ela tapando a boca. – Tem mais?

— Infelizmente.

— Então fala criatura!

— Bom... Ontem eu... Nós... Tivemos uma pequena discussão e... – Marina faz uma cara impaciente para que ela dissesse logo de uma vez. – Aconteceu de novo.

A desenhista fica novamente em choque. Nada parecia fazer sentido.

— Marina, se eu te dissesse que eu sei o que tá de fato acontecendo comigo, eu estaria mentindo. Eu não sei porque eu estou evitando o DC, não sei o porque desse namoro com a Mônica me deixa tão incomodada. Muito menos sei porque toda vez que eu vejo ele meu coração dispara, minhas mãos tremem, e a única coisa que eu quero fazer é fugir!

Não só Marina arregala os olhos ao ouvir isso, mas Magali também faz o mesmo. Era a primeira vez que era dizia tudo em alto e claro som o que sentia de verdade.

— Magali...

— Não fala! – pede a comilona tapando os ouvidos.

— Magali, você gosta do DC! – Marina exclama ela puxando suas mãos.

— Não, não gosto! 

— É claro que gosta, amiga! – a amiga diz sorrindo de orelha a orelha, adorando tudo aquilo. – Meu deus... Isso é tão estranho... Eu nunca imaginei que você fosse ficar a fim justo dele.

— Eu não sou a fim do DC, Marina! – insiste Magali, nervosa.

— Então me explica todas essas coisas que você acabou de dizer que sentia.

— D-deve ser qualquer outra coisa, menos isso que você está pensando!

— Para de negar uma coisa que tá tão obvia, Magali. Você é afim dele sim, e ponto! Agora o que você deve fazer é contar pra ele antes que seja tarde demais.

— Que?! Ficou louca?

— Claro que você precisa contar, amiga!

— Eu não sei se você se lembra, mas o Do Contra está namorando a Mônica.

— Justamente por isso que você tem que contar... O DC e a Mônica começaram a namorar semana passada, provavelmente não deu tempo deles se apaixonarem de verdade...

— Você tá é doida se pensa que eu vou estragar o namoro dos dois por causa de um sentimento bobo meu.

— Ah então você admite!

— Tudo bem, eu admito... Pode ser, talvez, que eu esteja começando a gostar um pouco a mais do DC... Mas isso não significa nada.

— Se você acha...

— Agora Marina, pelo amor de deus... Não conta pra ninguém. Se a Mônica souber disso... Eu nem sei o que pode acontecer.

— É, agora que você falou... O DC meio que traiu ela.

— Eu sei, eu sei – diz ela e passa a mão pela testa. – Isso me tortura por dentro. Ainda mais saber que foi justo comigo.

— Eu acho que você precisa ser sincera com ela e contar tudo.

— Já disse que não vou fazer isso. A Mônica já sofreu demais por causa do Cebola.

— O que você pretende fazer então? Você e ele vão continuar fingindo que não aconteceu nada? – Magali afirma com a cabeça, e a desenhista suspira, desistindo de tentar convence-la, porém estava feliz pela comilona ter se abrido com ela. Agora finalmente ela tinha uma confidente pra falar sobre esse assunto.

[...♥...]

Após deixar Mônica em casa, Do Contra vai pra sua. Já não escondendo mais a sua raiva, fecha a porta com toda força e se joga no sofá. Nimbus que tinha chegado antes que ele, aparece na sala enquanto comia uma maçã. Franze a testa quando nota que seu irmão não estava no seu normal de sempre... Ele parecia bastante irritado com alguma coisa.

— Que foi? A Mônica não te deu um beijo de despedida?

— Não enche o saco, Nimbus! – diz o garoto fechando os olhos, suspirando alto.

— Que que tá pegando?

— Nada. Não tá pegando nada.

— E tá nervoso assim, por que?

— Eu não estou nervoso... Me deixa quieto.

— O namoro não tá tão bom como você esperava?

— Meu namoro está ótimo, obrigado.

— Não é o que parece... Vai diz ai, o que tá rolando?

— Cara... Você é insistente! Já disse que não tá rolando nada com a Magali.

— Magali?

— Ahm.. Que Magali? Eu falei Mônica – diz ele, tentando disfarçar o seu constrangimento.

— Não, eu ouvi muito bem. Você disse Magali...

— Me deixa em paz, Nimbus... Eu to cansadão – diz o moreno prestes a levantar, querendo se livrar da conversa o mais rápido possível... Porém, não é isso que consegue, afinal de contas Do Contra não era o único garoto persistente na família.

— Você não vai sair daqui até me contar o que está realmente acontecendo! – Nimbus puxa o braço do irmão pra que ele voltasse a sentar.

— Já disse que não tem nada – insiste ele.

— Não adianta mentir. Eu sou seu irmão e te conheço muito bem, DC... Desde que você começou a namorar com a Mônica que está assim estranho... Bom... Mais estranho do que você já é.

Do Contra respira profundamente, sabendo que Nimbus não ia desistir até descobrir o motivo do seu estresse. No fundo, o mágico já desconfiava à algum tempo, mas nunca quis interferir, pois seu irmão sempre foi muito fechado em relação a seus problemas pessoais. Percebendo a preocupação do garoto, Do Contra resolve se abrir.

— Tudo bem... Talvez eu esteja um pouco angustiado com algumas coisas. Mas vai passar, relaxa.

— Eu não entendo... Achei que esse namoro com a Mônica ia te deixar nas nuvens... Você sempre foi apaixonado por ela, DC.

— Não é bem assim, você sabe. E eu tô feliz...

— Não é o que tá parecendo esses dias. Vem cá... Por acaso a... Magali, tem alguma coisa a ver com isso?

— Não... – diz ele coçando o pescoço. – Por que teria?

— A aproximação de vocês dois ficou meio óbvia durante as férias... Não é atoa que eu fiquei surpreso de vê-la aqui em casa quando você se machucou. E por algum motivo... Eu sinto que você se afastou dela quando começou a namorar.

— Correção... Ela que começou a se afastar de mim.

— Abre o jogo... Rolou alguma coisa entre vocês dois?

O moreno não responde e olha para frente um pouco sem jeito. Nimbus não consegue conter um sorriso, porque aquele silêncio não só significava que sim, mas também que tinha acontecido exatamente o que ele estava pensando. Nimbus não sabia se dava risada, ou se começava a zuar o irmão. Do Contra com a Magali era a ultima coisa que ele poderia imaginar.

— Vocês ficaram! – exclama ele, deixando o moreno agoniado. – Você ficou com a Magali!

— Por que não fala mais alto? Acho que o vizinho do outro lado da rua ainda não escutou.

— Foi mal, foi mal... – responde, tentando controlar o espanto. – É sério mesmo? É sério que você ficou com ela?

— Você já sabe a resposta, Nimbus. Pra que pergunta? 

— Caraca! Como isso aconteceu?

— Não sei mano... Isso foi no show, ela estava furiosa com o Quim e de repente a gente se beijou...

— Nossa cara... Bom, pelo menos faz tempo e você ainda não estava com a Mônica. 

Do Contra volta a coçar a nuca, meio nervoso, dando a entender que não foi bem assim.

— Mais ou menos.

— Perai, perai... – o magico volta a sorrir. – Essa não foi única vez?

— Aconteceu ontem de novo... – ele responde baixando o olhar.

— Que?! Vocês ficaram de novo? Como assim? E a Mônica, DC?

— Calma cara! – Do Contra tenta tranquilizar o irmão que não sabia como reagir, mas não tirava o sorriso surpreso do rosto. – Foi um impulso, sei lá... Não vai rolar de novo.

— Como não, Do Contra? A única explicação seria se vocês estivessem bêbados... Coisa que eu sei que você não estava...– o moreno não sabia o que dizer. Seu irmão estava certo, qual seria outro motivo pra ter acontecido de novo?

— Já disse que foi impulso. Eu não sei porque rolou...

— Mas eu sei.

— Sabe?

— Não sou eu que tem que lhe dizer essas coisas... –  Nimbus se levanta. – Mas tá tão na sua cara que chega ser ridículo você ainda não ter notado.

— Fala logo, Nimbus!

— Pensa uma vez na vida, Do Contra... Será que você não tá namorando com a garota errada? – ao soltar essa pergunta, Nimbus volta pra cozinha deixando o seu irmão sozinho no sofá. Ele olha para o nada, tentando refletir sobre aquela frase. O que será que ele queria dizer com isso?

Magali era a ultima pessoa da turma que ele pensou que um dia iria se aproximar tanto. Durante as férias ele adorava sair sozinho, mas quando ela apareceu tudo mudou. Adorava tanto a sua companhia que começou a ficar dependente. Até o dia do show... Onde tudo começou. Aquele beijo, na sua cabeça, tinha sido apenas um desejo momentâneo, talvez até uma maneira pra ela se acalmar, já que se encontrava tão nervosa, mas por que raios ele continuava pensando nisso? Principalmente antes de dormir, que era quando podia lembrar-se da cena com mais clareza. 

Sua relação com a comilona mudou de tal forma que se arrependeu amargamente de ter feito o que fez. Quando a via na escola seu coração pulsava de um jeito incrivelmente estranho. Ele sentia aquela velha sensação de alguns anos atrás quando via Mônica após ter se declarado pra ela publicamente. Seu sentimento com o tempo foi mudando e a única coisa que tinha sobrado foi pura amizade pela dentuça. Seu nervosismo tinha ido embora, e podia agir normalmente com ela. Só que essas antigas sensações voltaram. E voltaram com força. Era tão forte que acabava agindo inconsciente – exemplo do dia anterior – coisa que nunca fez com Mônica, mas por alguma razão, acontecia com a amiga dela, e não sabia porque. Até hoje.

— Então é isso... – diz ele e coloca com as mãos no rosto.

Depois daquele dia, Do Contra analisou a situação e finalmente se deu conta do que estava sentindo por Magali.

[...♥...]

Magali tinha conversado com Marina por várias horas naquele dia, tirando um grande peso das suas costas. O segredo que guardava lhe torturava bastante, e contar a alguém, principalmente de confiança, foi uma das melhores coisas que ela tinha feito. Apesar do alivio, a culpa e o arrependimento ainda estava lá.

Já havia escurecido e sua mãe pediu pra que ela fosse comprar alguns ingredientes pro jantar. Não estava tão tarde, mas quis acelerar a caminhada por não ter tantas pessoas na rua, deixando-a um pouco tensa. Durante o percurso, torceu mentalmente pra não encontrar com Do Contra. Era tudo que ela menos precisava nesse dia. E bom, teve essa sorte, pois não o encontrou enquanto voltava pra casa, mas por outro lado acabou cruzando com um ser estranho, andando bastante desorientado. Percebeu na hora que só podia se tratar de um bêbado.

Ficou com medo, mas não tinha como voltar pra casa sem ter que passar por ele. Encheu o peito de ar e decidiu ir assim mesmo. O cara estava sem um dos tênis, e se arrastava com muita dificuldade, se apoiando nos postes. Magali negou com a cabeça, não entendendo como alguém conseguia chegar aquele ponto, mas acabou sentindo também um pouco de pena, pois sabia que não tinha ninguém ali para ajuda-lo.

Optou por apressar seus passos assim que estivesse perto o suficiente, para evitar que o bêbado notasse sua presença. Tentou não olhar pra ele quando passasse, mas não conseguiu... Ela olhou... E quando olhou, parou imediatamente.

Era Cascão.


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