Por Toda A Eternidade escrita por Giinossaura


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA A DEMORA PRA POSTAR. Entrei em semana de provas e fui adiantando a outra fanfic... Não me esqueci dessa. Desculpem mesmo a demora ;D



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-O que Tarant faz aqui?- Ed assumia de novo a pose de sério e rei dele.

-Explorando. Ninguém sabe que Char está aqui. Mas se ele encontrar a o coração de Nárnia, temos que fugir. -Lucia disse séria.

Todos entraram numa discussão de qual o melhor esconderijo, de convocar os outros narnianos, e eu me afastei.

Voltei pro meu quarto, tranquei a porta, me joguei na cama e chorei. Eu não queria brigas, nada. Queria que ficássemos em paz. Eu só queria Ed. E se aquele rei retardado me encontrasse, não poderia. Nessa hora, minhas lágrimas de tristeza se tranformaram de raiva. Eu não ia me separar de Ed. Esse rei me encontraria. E seria pelo simples fato que eu o expulsaria de Nárnia. 

Ed gritou pra eu abrir a porta do quarto. Sequei as lágrimas e abri. Ele entrou e eu tranquei a porta de novo. Ele me pegou no colo e me levou pra cama. Ele me colocou delicadamente na cama e se sentou ao meu lado. Eu deitei no colo dele e ele fez carinho na minha cabeça. Nenhum dos dois dizia nada, pois sabíamos que não tinha o que falar. Se ele dissesse que entraria na guerra pra me defender, ele sabe que eu entraria. Se eu dissesse que eu expulsaria Tarant de Nárnia, ele iria me perseguir por cada segundo.

Ouvimos alguém bater na porta. Ele abriu e Pedro entrou. Ed voltou a ficar sentado ao meu lado, e Pedro se sentou na ponta oposta da cama. Ninguém conseguia falar. Eu estava me sentindo mal. Sabia que aquilo não era culpa minha, mas queria que acabasse logo.

-Quem vai me ensinar a lutar? -Foi a única coisa que eu conseguia dizer.

-Ed. Ele não vai conseguir te atacar, e é ótimo na defesa. Quando você ficar invencível na defesa, te darei dicas no ataque.

-Em quanto tempo eu fico invencível?

-Na sua primeira batalha. É impossível ficar bom sem nunca ter entrado em guerra.

-Mas você não vai entrar em nenhuma guerra, porque eu não vou deixar.

-Ed... Eu te protejo e você me protege. Essa guerra se tornou nossa agora.

Ed lançou um olhar para Pedro, e ele saiu do quarto. Ed se levantou, trancou a porta e pulou em mim. Nós nos beijamos como se fosse a última vez, mas não seria. Minhas mãos continuaram na nuca dele. Mas as deles saiam das minhas costas, iam para a cintura, voltavam para as costas e de novo para a cintura. Senti que ele começou a chorar. 

-Desculpa. É que depois de tanto tempo, eu tinha a chance de ter você, e em Nárnia pode ser pra sempre, mas não vai, porque tem uma droga de guerra se aproximando.

-Não vai acontecer nada. A gente foge antes. A gente pode pedir reforços. Ir pra Ilha que vocês conquistaram...

-Nos casar. Tarant pode escolher você se você ainda estiver sozinha. Se nós nos casarmos, ele terá que cumprir o código, e não pode relar o dedo em você.

-Então nos casaremos. 

Ele ainda estava em cima de mim. Ele sorriu e nos beijamos de novo.  Eu seria definitivamente de Ed. E poderia ajudar eles nas escolhas, inclusive se eu entraria na guerra, ou não.

Ele ficou no meu quarto por horas, e ninguém nos incomodou. Ele fez massagem em mim, me contou das histórias de Nárnia, me disse que tinha feito besteiras que podiam ter destruído Nárnia. Eu contei a ele da livraria, das minhas viagens no inverno, que uma vez eu quase morri de hipotermia. 

De noite, saímos do quarto e Lucia estava dormindo na porta. Espionando-nos? Possivelmente. Peguei ela e levei-a ao quarto dela. Eu e Ed fomos até a cozinha comer alguma coisa. Tomei leite com canela e mel, ele tomou café com leite. Comemos biscoitos de chocolate. Quando os dois terminaram ele sussurrou:

-Passei um dia no teu quarto, agora você passa a noite no meu.


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Notas finais do capítulo

Desculpa se me empolguei um pouco na parte que eles ficam sozinhos. Não aconteceu nada. Nem ousem imaginar isso!