Por Toda A Eternidade escrita por Giinossaura


Capítulo 5
Capítulo 5




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E eu dormi segura nos braços de Ed. Depois de nos beijarmos, ele me levou até meu quarto. Me deitei e fiquei me lembrando do beijo por mais duas horas. A porta do meu quarto se abriu e eu fiquei imóvel. Ela se fechou e eu ainda não olhei para quem entrou. Finji que estava dormindo e senti minha coberta sendo puxada e alguém deitando ao meu lado. Senti um braço na minha cintura e Ed sussurrando: 

-Tive um pesadelo. Não vou conseguir dormir sozinho. 

Eu ri. Não consegui evitar. Eu me viro pra ele e nos beijamos de novo. Ele me abraçava de maneira forte, mas eu não me importava. De novo, o beijo não terminava porque nenhum dos dois queria. Quando nos separamos, ele mordeu minha orelha e eu me arrepiei. Conversamos bastante, ele dizendo que eu com certeza seria sua princesa. Ele disse que não iria esperar a guerra acabar. Ele queria se casar comigo antes de Tarant me descobrir. E se ele me descobrisse, teria guerra. 

Eu bocejei e Ed disse pra eu dormir. Deitei em seu peito e escutei seu coração acelerado. Ele me abraçou mais forte e dormimos. 

Acordamos com o Sol ilumindando todo o interior da árvore e nos banhando. Ele me deu um beijo de bom dia e se levantou. Ele tinha que voltar pro quarto antes que descobrissem onde ele dormiu. 

Eu sorria. Eu e Ed estávamos juntos. Ele tinha me chamado de namorada antes de dormir. Disse que me amava. Eu respondi que o amava também. Eu não sabia mais se estávamos indo rápido demais. Depois de o que eles me disseram ser 3 anos dele falando de mim, eu acho que está certo. 

Esperei na cama até ouvir alguém se levantar e saí do quarto com uma confortável roupa que achei no guarda roupas. Desci e tomei café da manhã com Pedro, que me perguntou que horas Ed me liberou. Não ia contar a ele que estávamos namorando. Eu não sabia se Edmundo iria gostar disso, então disse que após ele e Susana saírem, eu fui dormir e Ed ainda ficou lá em cima. 

Edmundo saiu do quarto usando roupas normais. Jeans, uma camisa xadrez e tinha bagunçado todo o cabelo. Ele estava perfeito. Ele me segurou pela cintura e me deu um beijo. Depois pegou uma maçã ignorando o fato de Pedro, Susana e Lúcia, que tinham acabado de sair das camas estarem surpresos. 

-Que foi?- Perguntou Ed.- Não se pode mais beijar a namorada?

-Namorada? Pedro me encarou e eu fiquei corada. Edmundo segurou minha mão e me levou da cozinha. Subimos até o terceiro andar e ele me levou até um dos galhos grossos da árvore. Ele foi na frente, para me guiar. Sentamos numa parte, que se olhássemos para trás, as folhas nos encobriam, e para baixo também. Eu estava com as pernas em cima das suas, e ele me abraçava. Nos beijamos e ele me contou que não queria nunca mais voltar para a Terra. 

Eu entendia. Ali ele era querido pelos narnianos escondidos que sobraram. Mas ele me disse que não era só isso que ele tinha. Ele tinha reconhecimento, as riquezas que estavam escondidas no subterrâneo do castelo, e me tinha. 

Ouvimos Lucia nos chamar e saímos do que se tornou o nosso cantinho. Lucia me disse que teria hoje minha primeira aula de luta com espadas. Que Pedro e Edmundo seriam meus professores e que eu tinha que me tornar boa o mais rápido o possível, pela questão que o exército de Tarant tinha encontrado a entrada norte de Nárnia.


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