-Você está á espera que eu, Parvati, entre nesse tanque com tubarões?

- NÃO!- Justin gritou- Eu estou á espera que você vá nesse tanque de tubarões comigo- ele disse.

Ele riu, mas eu continuei séria. E ele foi parando aos poucos, quando viu que eu não estava gostando nem um pouco dessa ideia.

Ainda ontem eu estava doente e hoje ainda não me sinto completamente bem, ainda me doi um pouco a garganta, mas nada comparado a ontem , e agora eu ia nadar com uns monstros humanos que poderiam me comer a qualquer momento, eles devem pensar em mim como um lanche! Eu desajeitadamente afastei-me do tanque cheio de tubaroes e os olhos de Justin me repreenderam.

-Nem amanhã, nem agora, nem no futuro nem nunca.- Eu disse, confiante, balançando meu cabelo para trás e para frente em um movimento fascinante que me deixou um pouco tonta.
-Confiança é a base de um relacionamente, você está dizendo que não confia em mim?-Justin perguntou com um beicinho, algo que não me afectou nem um pouco, neste momento.

-SIM!- Eu gritei- É exatamente isso que eu estou dizendo!

Ele pos a palma de sua mão sobre o peito, supostamente sobre o seu coração, como se estivesse ferido.

-Você é um idota-eu disse, pegando sua mão e colocando-a no outro lado de seu peito, onde seu coração realmente era.

-E você está com medo-ele zombou.

-Eu prefiro estar com medo do que ser um idiota- retorqui.-Além disso, eu pensei que este esquema de aposta foi toda para me mostrar os melhores trinta dias da minha vida , não me matar!

- É por isso que estamos aqui, mas eu lhe mostrar os melhores trinta dias da sua vida. E se voce nao quer nem os tentar ter, então aqui a idiota da relaçao é voce- Ele argumentou.

Meu estômago se agitoudesconfortável com a maneira como ele afirmou "relacionamento". Embora eu não sabia se ela era uma agitação boa, ou ruim, eu estava realizada de uma maneira ou de outra.

-Então, os dois passarinhos amorosos estão nadando hoje ou não?- O velho rabugento nos interrompeu enquanto dando ênfase em passarinhos amorosos.

-Sim! -Justin me chamou, segurando minha mão e a entrelaçando forte com a sua.

-Não!- Eu berrei, tentando o meu melhor para que ele desisti-se dessa ideia idiota.

Algo inesperado aconteceu depois disso, algo que eu nunca realmente imaginei que iria acontecer. Senti as suas maos quentes enrolarem a minha cintura e me levantar.Ele reuniu-me para cima e eu imediatamente forçei minhas pernas em volta de sua cintura, quando precebi o que ele iria fazer.

-Por favor, por favor, por favor não!- Eu sussurrei quase fugando, estava realmente com medo.

Uma coisa que eu aprendi sobre Justin Bieber foi que quando ele tem algo em sua mente, ele tem de fazer tudo, para essa coisa realmente acontecer.

-Aperte o seu nariz, baby, você não ira querer engolir água.- ele disse de uma forma doce, mas por outro lado também um pouco venenosa. Mas, mesmo assim, meu coração acelerou com a maneira como ele disse, baby, da forma mais sexy possível, inevitavelmente.

De repente, o frio da água me envolveu em um súbito ataque cardíaco e eu sabia o que estava em torno de nós. Eu abraçei seu peito, não porque eu queria muito - mas por causa dos mais ou menos 30 animais que estavam em volta de nós.

-Por que não podemos apenas nadar com golfinhos? -Eu disse em seu ombro nu que era a única coisa que ainda estava quente.

-Porque você precisa confiar em mim-ele sussurrou de volta suavemente e eu o senti andar por aí na água lentamente.

Abra seus olhos malditos, Parvati. Apenas viva! Eu gritei para mim mesma.Os poucos argumentos que eu tinha comigo mesma para me fazer acreditar que eu era louca.

Espretei com o meu olho aberto, eu vi uma coisa cinza na água rasa rangendo, eu empurrei o meu rosto na curva do pescoço de Justin me escondendo.

Justin

Senti o corpo de Parvati puxa mais apertado com o meu e como de costume, arrepios foram se formando em meus braços, não sendo causados pela água fria que estava tomando conta de nós.

-Veja, isso não é tão ruim, é?-Eu sussurrei suavemente, esfregando as suas costas confortavelmente.

Nestes sete dias de estarmos juntos, ela nunca tinha tinha estado tao confortável em me tocar, ou o inverso. O que era bom.

Talvez eu deveria trazê-la para nadar com os tubarões mais vezes, pensei em um riso abafado.

- Acho que não.- ela concordou.

-Então você confia em mim?-Eu questionei.
          -Sim- ela murmurou baixinho.
- O que você disse? Eu não ouvi -Eu menti.
-Sim, eu confio em você! -Ela disse agora mais alto.

-Isso é tudo o que eu precisava ouvir- eu disse antes de mergulhar sob a água de forma inesperada.

Abrindo os olhos, percebi que ela tinha também tinha os seus abertos, nós rimos e bolhas foram ao topo. Parvati olhou ao seu redor e como um tubarão passou por ela, ela colocou a mão sobre ele de lado e arrastou as pontas dos seus dedos em toda a sua superfície escamosa.

Ela confiou em mim.

Parvati
No dia sete, ele me levou para um tanque de tubarões e obrigou-me a nadar lá com ele.

Resultado: acabei por confiar nele.